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Mais de 90% do calor resultante do aumento de gases do efeito estufa foi armazenado nos oceanos, de acordo com uma das conclusões que serão debatidas na cúpula sobre mudança climática de Katowice (Polônia), e que será divulgada no relatório da ONU sobre o estado dos mares.

A informação foi confirmada nesta segunda-feira (27), em comunicado, pelo pesquisador do Instituto Espanhol de Oceanografia (IEO) Carlos García Soto, que participou da reunião da ONU para o Relatório Mundial sobre o Estado do Meio Ambiente Marinho realizada em Nova York, entre os dias 23 e 24 de agosto.

Entre as consequências de os oceanos absorvererm este calor estão os efeitos na distribuição e sobrevivência dos biomas (por exemplo, os corais), a elevação do nível do mar com consequências para as populações e o desaparecimento progressivo do gelo do Ártico.

As mudanças também afetam a salinidade, criam uma maior estratificação da coluna de água, e, associada a esta última, a desoxigenação de grandes zonas profundas e uma maior acidez provocada pelo dióxido de carbono (CO²).

É um momento "de crise oceânica global em múltiplas frentes cuja solução requer o esforço de todos", disse Soto.

Por isso, segundo o pesquisador do IEO, na reunião da ONU foi designada uma comissão de especialistas para a elaboração do novo relatório periódico do estado do meio ambiente dos oceanos, que deverá estar pronto para julho de 2019.

O relatório periódico representa o mecanismo global da ONU para a vigilância do estado dos oceanos incluindo seus aspectos socioeconômicos de uma maneira sistemática. "Os oceanos não são uma fonte inesgotável de recursos e serviços, e também não têm uma capacidade de carga ilimitada", explicou o pesquisador do IEO.

Soto disse que uma gestão sustentada é a chave para a atingir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 14, que fala da conservação e uso sustentável dos oceanos.

(Fonte: Agência Brasil)

Um estudo feito pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) divulgado este ano em um jornal científico reforçou a ligação entre o consumo de álcool e o suicídio. Foram analisados 1,7 mil casos na cidade de São Paulo entre 2011 e 2015 a partir de exames toxicológicos e mais de 30% das vítimas apresentavam diferentes concentrações de teor alcoólico no sangue. Entre os homens, essa porcentagem chegou a 34,7%. A maior parte dos analisados (49%) corresponde a adultos jovens, com idade entre 25 e 44 anos. Dentro dessa faixa etária, mais de 61% apresentavam álcool no sangue.

Desde 2012, a taxa de suicídio em brasileiros de 15 a 29 anos subiu quase 10% de acordo com a edição de 2010 do Mapa da Violência, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda causa mundial de mortes entre pessoas dessa faixa etária - mais de 90% estão ligados a distúrbios mentais.

Segundo o psiquiatra Teng Chei Tung, coordenador dos Serviços de Pronto-Socorro e Interconsultas do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, sob efeito do álcool, as pessoas podem apresentar diminuição da capacidade de julgamento, do senso crítico e do autocontrole, assim como tendem a adotar comportamentos agressivos. Esse efeito pode ser ainda maior entre os adolescentes.

“O cérebro do adolescente ainda está em desenvolvimento e os efeitos do álcool são mais nocivos nessa idade, com impacto ainda maior sobre a tomada de decisões e o autocontrole. Estamos falando de uma faixa etária em que o imediatismo é mais evidente e a exposição ao álcool pode ser mais perigosa quando pensamos no risco para o suicídio”, explicou.

De acordo com Tung, é possível desenvolver programas educativos sobre o consumo de drogas e álcool entre os jovens, mas é preciso lembrar que há outros fatores que também merecem atenção como o “bullying” e transtornos psiquiátricos, como a depressão. “É importante lembrar que um transtorno mental como a depressão pode alterar a percepção que o indivíduo tem da realidade. Por isso, os casos de suicídio não devem ser encarados como expressão do livre-arbítrio”.

Campanha digital

No próximo mês, será lançada a campanha digital #SAIADASOMBRA, para contribuir para as atividades educativas da campanha global Setembro Amarelo, que tem como foco o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, celebrado no próximo dia 10. A mensagem será lançada em forma de vídeo nas redes sociais com o objetivo de atingir os mais jovens. A campanha é feita em parceria com o Centro de Valorização à Vida (CVV) e o laboratório Pfizer.

"O objetivo, desta vez, é focar nos adolescentes e jovens que apresentam sinais de alerta em relação à depressão e à possibilidade de cometer suicídio num prazo próximo ou mediano. Nossa intenção é alertar, trazer informação e levar as pessoas a poder identificar esses sinais e, em seguida, ajudar, seja pessoalmente ou encaminhando para um profissional adequado", disse o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia.

Segundo ele, as pessoas que têm sinais ou sintomas depressivos têm um sofrimento inerente à doença e à condição clínica pela qual estão passando. "É importante lembrar que as pessoas que têm depressão, de alguma maneira, estão sofrendo e, para algumas delas, a saída para esse sofrimento é o suicídio. Vamos ter isso em mente e reconhecer que há mitos que envolvem a doença".

Correia ressaltou que é necessário ainda eliminar a ideia de que suicídio é uma consequência natural de várias situações na vida da pessoa. "Mais de 90% das pessoas que se suicidaram ou tentaram tem alguma doença envolvida. Não é questão meramente comportamental. Essa é uma das mensagens mais importantes: é uma morte evitável. Essa pessoa que tentou ou cometeu suicídio não precisava ter feito isso se a gente ouvisse, visse e desse atenção", completou.

O presidente do CVV, Robert Paris, destacou que a entidade criou um serviço via “chat” com o intuito de atrair jovens. Segundo ele, a adesão desse público foi rápida. "Um dado que nos chamou muito a atenção é que, no atendimento em geral, cerca de 5% a 10% das pessoas manifestam intenção ou planejamento para o suicídio. Parece pouco, mas se pensarmos que temos 3 milhões de contatos por ano, isso significa um número de pessoas em alto risco e que, felizmente, estão pedindo ajuda de alguma maneira".

Paris disse ainda que entre aqueles de 15 a 29 anos, a taxa dos que mostram planejamento ou intenção para suicídio é de 50%. "O jovem fala abertamente sobre isso. Ele pede ajuda e demonstra seu desespero. O problema é grave, estamos cada vez mais buscando voluntários para atender em todos os nossos meios de apoio, mas especificamente nesse. E buscamos trazer voluntários mais jovens”.

Mudanças bruscas de personalidade, alterações no desempenho escolar ou no trabalho podem ser sinais de que a pessoa sofre de algum transtorno que pode levar ao suicídio. Perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas, isolamento familiar ou social, pessimismo, perda ou ganho inesperado de peso, frequência de comentários autodepreciativos ou sobre morte, ou a doação de pertences que antes o indivíduo valorizava também são sinais que devem ser notados.

(Fonte: Agência Brasil)

Apesar de proibido na maior parte das salas de aula do país, o uso do celular em atividades pedagógicas cresce ano a ano. Mais da metade dos professores dizem que utilizam o celular para desenvolver atividades com os alunos, que podem ser desde pesquisas durante as aulas, até o atendimento aos estudantes fora da escola. O uso não se restringe aos docentes: mais da metade dos estudantes afirmam que utilizaram o celular, a pedido dos professores, para fazer atividades escolares.

A Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Brasileiras (TIC Educação 2017), divulgada esta semana, mostra que o percentual de professores que utilizam o celular para desenvolver atividades com os alunos passou de 39% em 2015 para 56% em 2017. O aumento aconteceu tanto nas escolas públicas, onde o percentual passou de 36% para 53%, quanto nas particulares, crescendo de 46% para 69%.

Entre os alunos, o uso também aumentou. Em 2016, quando a pergunta foi feita pela primeira vez, 52% disseram já ter usado o aparelho para atividades escolares, a pedido dos professores. No ano passado, esse índice passou para 54%. Entre os alunos de escolas particulares, o percentual se manteve em 60%. Entre os das escolas públicas, aumentou de 51% para 53%.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Daniela Costa, diante da falta de infraestrutura, sobretudo nas escolas públicas, o celular tem sido um importante instrumento de acesso à “internet”. Os dados mostram que 18% dos alunos usuários de “internet” utilizam apenas o celular para acessar a rede nas escolas urbanas – nas escolas públicas, esse índice é 22%, enquanto nas particulares, 2%. Metade dos estudantes de escolas particulares disse ter acesso à “internet” na escola. Entre os estudantes de escolas públicas, esse percentual é 37%.

“Mais de 90% das escolas proíbem o uso de celular na sala de aula. Mas, ainda assim, como a ‘internet’ muitas vezes não funciona, sobretudo nas escolas públicas, utiliza-se o celular”, afirma Daniela.

“Quando pensamos em crianças e adolescentes que fazem a tarefa só com celular, isso é complicado. Aqueles que têm acesso a mais dispositivos possivelmente têm mais oportunidade de conhecimento e aprendizagem”.

De acordo ainda com a pesquisa, 48% dos professores deram aulas expositivas com o auxílio de tecnologias, e 48% solicitaram a realização de trabalhos por esses meios. Outros 40% solicitaram exercícios e 40%, trabalhos em grupos pela “internet”.

Nas escolas rurais, a situação é mais complicada - 36% disseram ter acesso à “internet”, e 48% afirmaram que não há infraestrutura para acesso na região onde a escola está localizada. Em relação ao celular, 48% das escolas usam celulares em atividades administrativas, como acessar programas de gestão escolar ou mesmo para se comunicar com a Secretaria de Educação local, sendo que 42% desses aparelhos são pessoais e não custeados pelas escolas.

Na sala de aula

No Centro de Ensino Médio 01 do Paranoá, escola pública do Distrito Federal, os alunos não têm acesso à “internet” na sala de aula e, de acordo com a orientadora educacional Keila Isabel Ribeiro, a escola segue a Lei Distrital 4.131/2008, que proíbe o uso de celulares em sala tanto em escolas públicas quanto em escolas particulares.

“A escola não oferece ‘internet’ para os alunos. Tem laboratório, mas é pequeno, não atende nem à metade de uma turma nossa, que tem de 45 a 47 alunos. O laboratório acaba sendo usado pelo aluno que precisa fazer alguma pesquisa no turno contrário ao das aulas e para fazer provas de dependência”, diz.

Keila observa que o celular é proibido na sala de aula, mas que cada professor tem autonomia. "Alguns são mais benevolentes, permitem o uso desde que não estejam dando aula, por exemplo. E tem aqueles com tolerância zero". .

A professora de redação Verônica Araújo Leal, do Colégio Madre Carmen Salles, escola privada de Brasília, defende que a “internet” ajuda no aprendizado, mas é preciso ter alguns cuidados. “A gente leva à risca a proibição de uso de celular em sala de aula. Eu mesma, no entanto, abro um parêntese para fazer pesquisa. Eu aviso aos alunos para trazer os aparelhos e delimito um tempo para fazer pesquisa sobre determinada temática”.

O uso, segundo Verônica, é monitorado. “Eles são jovens, adolescentes, não podemos dar autonomia, deixá-los livres, porque ao mesmo tempo em que estão pesquisando, estão conversando na ‘internet’. Tem que verificar, passar entre as carteiras, é preciso estar atento”.

Pesquisa

A pesquisa foi feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

A coleta de dados em escolas localizadas em áreas urbanas ocorreu entre os meses de agosto e dezembro de 2017. Foram entrevistados presencialmente 957 diretores; 909 coordenadores pedagógicos; 1.810 professores de língua portuguesa, de matemática e que lecionam múltiplas disciplinas (anos iniciais do ensino fundamental); 10.866 alunos de 5º e 9º ano do ensino fundamental e 2º ano do ensino médio.

A partir de 2017, a pesquisa TIC Educação passou a coletar dados relativos a escolas localizadas em áreas rurais. Foram entrevistados pelo telefone e presencialmente 1.481 diretores ou responsáveis pela escola.

(Fonte: Agência Brasil)

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Um debate sobre temas relacionados à inclusão e à oferta de uma educação de qualidade para a comunidade surda, principalmente dentro de uma política de educação bilíngue. Este foi o tema da reunião entre o ministro da Educação, Rossieli Soares, e representantes da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), nessa quinta-feira (23), na sede do Ministério da Educação, em Brasília.

“A Feneis precisa estar junto conosco nesse debate. Nós não temos ainda a minuta pronta para a divulgação da Política e temos ouvido muito. Não só vocês desejam participar mais das discussões, mas nós precisamos que vocês participem, com muito mais voz”, afirmou Rossieli Soares.

Na avaliação do diretor de Políticas Educacionais e Linguísticas da Feneis, André Reichert, o encontro serviu para que eles tivessem um espaço democrático onde todas as questões relacionadas à educação plena e à acessibilidade das pessoas surdas pudessem ser garantidas. “A inclusão tem alguns ajustes necessários, que ainda não ratificam uma educação plena. Então, temos uma série de ações e políticas que precisam ser incluídas dentro dessa questão social e educacional”, explicou André Reichert.

As pessoas surdas usuárias da Língua Brasileira de Sinais (Libras) desejam uma educação em duas línguas, a de sinais, que é a sua primeira língua, e a língua portuguesa, como segunda opção, na modalidade escrita. “O que nós queremos construir junto com o MEC é uma escola bilíngue, priorizando essa discussão sobre o que significa realmente o bilinguismo e o acesso a uma educação plena”, reforçou André Reichert. “Se todas as pessoas que são ouvintes podem acessar a educação na sua língua, da mesma forma, nós gostaríamos que a comunidade surda tivesse a opção de não somente a inclusão, mas que elas pudessem ser educadas na sua língua de instrução”.

Para a diretora de Políticas de Educação Especial da Secadi, Patrícia Neves Raposo, o que se quer é assegurar que a educação bilíngue para surdos seja garantida. “Essa reunião é importante, especialmente para a Feneis, que reivindica ações relacionadas ao MEC e que se dirigem principalmente à educação bilíngue”, afirmou Patrícia Raposo. “Nós, aqui no MEC, entendemos que as pessoas surdas usuárias da Língua Brasileira de Sinais desejam essa educação em duas línguas, na sua língua materna, a língua dos sinais, e na língua portuguesa, como segunda língua, na modalidade escrita”, completou a diretora da Secadi, lembrando que isso vai atendê-los da maneira mais adequada ao seu desenvolvimento escolar e também pessoal e profissional.

Feneis

A federação é uma instituição fundada em 1987, no Rio de Janeiro, tendo por finalidade a defesa de políticas linguísticas, educação, cultura, saúde e assistência social em favor da comunidade surda brasileira, bem como a defesa de seus direitos. É filiada à Federação Mundial dos Surdos (WFD), conta com uma rede de seis administrações regionais, e suas atividades foram reconhecidas como de utilidade pública federal, estadual e municipal.

Uma de suas principais bandeiras é o reconhecimento da cultura surda, por meio da propagação da língua de sinais. Hoje, a federação atende surdos, pessoas com perda auditiva, professores de Libras, pesquisadores, parentes de surdos, instituições, organizações governamentais e não-governamentais, profissionais da área, entre outras.

(Fonte: MEC)

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Se em tempos atrás a matemática era o conteúdo mais temido por alunos das redes de ensino, hoje a língua portuguesa pode ser o mais novo líder do “ranking”. E isso já impacta nas grandes provas nacionais, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O “Salto para o Futuro” desta quarta-feira, 20h, aborda os desafios do aprendizado do idioma brasileiro e os motivos pelos quais ele se tornou um bicho de sete cabeças para os estudantes.

De acordo com dados do Enem 2017, dos seis milhões de candidatos, 300 mil tiraram nota zero na redação e somente 53 conquistaram a nota máxima na prova. Para um dos convidados do programa e professor de língua portuguesa da rede pública e privada Felipe Moraes, a habilidade de construir um bom texto não está atrelada apenas a interpretação de textos, mas também a outros problemas. “A ausência de leitura e o ensino descontextualizado tem dificultado a aquisição da língua. Quando o aluno aprende o conteúdo e vai para o texto, ele não consegue fazer a relação da regra com a estrutura textual”, analisa o especialista.

Outro convidado do debate é Romulo Bolivar, também professor de língua portuguesa e apresentador do programa “Como se Escreve”, da TV Escola. O especialista acredita que a tecnologia não atrapalha o aprendizado do aluno. “É um mito que a rede social emburrece o aluno”. Para ele, é preciso que os estudantes saibam separar os ambientes linguísticos, e a escola tem um papel fundamental nisso. “Essa é a reflexão que a escola tem que fazer o aluno entender: que a linguagem da escola é mais formal e ela não existe para substituir a da ‘internet’”.

Comandado por Bárbara Pereira e Murilo Ribeiro, o “Salto para o Futuro” vai ao ar todas as quartas-feiras, na TV Escola, às 20h. É possível assistir também pelo canal no YouTube da emissora, pelo portal oficial ou pelo aplicativo disponível nas lojas virtuais.

(Fonte: MEC)

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A agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, informou que foram identificados dois polos na Lua que comprovam a existência de superfícies de gelo. São áreas mais escuras, distribuídas de forma irregular e que têm características de formações antigas e distintas.

No polo sul, a maior parte do gelo se concentra em crateras lunares, enquanto, no norte, é mais distribuído, embora em menor quantidade.

O trabalho foi realizado por cientistas da Universidade do Havaí, Brown University e do Centro de Pesquisas da Nasa. A equipe é liderada pelos pesquisadores Shuai Li, da Universidade do Havaí e Brown University, e Richard Elphic, da Nasa.

Os pesquisadores utilizaram dados captados por um instrumento denominado Moon Mineralogy Mapper (M3), da Nasa, que identificou aspectos específicos sobre a existência de gelo, água e vapor.

Disposto na nave não tripulada Chandrayaan-1, lançada em 2008, o M3 foi capaz de identificar a presença de gelo sólido na Lua, coletando informações que distinguem água líquida, vapor e gelo sólido.

Segundo a Nasa, a maior parte do gelo descoberto está nas crateras, do lado norte, pois, ali, as temperaturas são baixíssimas por causa da inclinação do eixo de rotação da Lua, uma vez que a luz não chega a essa região. No caso do lado sul, a formação de gelo pode ser explicada por outros fenômenos, como o movimento do sistema solar.

(Fonte: Agência Brasil)

A partir de hoje (20), estudantes interessados em concorrer a bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni) podem fazer a inscrição pela “internet”. Ao todo, serão ofertadas 106.252 bolsas que não foram preenchidas no processo de seleção regular, das quais 18.070 são integrais e 88.182, parciais de 50%.

O Prouni oferece bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior do país. Podem concorrer brasileiros sem diploma de curso superior que tenham participado de alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010. É preciso ter obtido nota superior a 450 pontos nas provas e não ter zerado a redação.

Os interessados precisam ainda preencher um ou mais dos seguintes requisitos: ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral, ter alguma deficiência, ser professor da rede pública ou estar enquadrado no perfil de renda exigido pelo programa.

As bolsas integrais são para estudantes com renda “per capita” de até um salário mínimo e meio. Já as bolsas parciais destinam-se a candidatos que têm renda familiar “per capita” de até três salários mínimos.

O prazo para concorrer às bolsas varia. Os alunos já matriculados nas instituições de educação superior devem se inscrever até 28 de setembro. Para aqueles não matriculados, o prazo é menor e vai até 24 de agosto.

(Fonte: Agência Brasil)

Bolsas de doutorado sanduíche no exterior (quando o estudante faz parte do curso em uma instituição fora do país) deixarão de ser oferecidas por curso e passarão a ser ofertadas pela instituição de ensino superior. De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a medida deverá ser implementada em 2020, inicialmente, em 25 universidades (veja lista abaixo). A quantidade total de bolsas por universidade será mantida.

A mudança faz parte do Programa Institucional de Internacionalização (PrInt) e valerá para as instituições de ensino que fizerem adesão. Cada universidade deverá esclarecer a sua política para distribuição entre as áreas, bem como a seleção de candidatos. Com as bolsas de doutorado sanduíche, os estudantes recebem recursos para custear um período da pesquisa no exterior.

"As utilizações das cotas de doutorado sanduíche devem refletir uma política institucional clara de internacionalização, para ser um instrumento de construção de colaboração estratégica internacional, buscando a melhoria da qualidade de pesquisa e pós-graduação no Brasil", diz a Capes.

Os processos de seleção e homologação serão feitos dentro da instituição, que deve seguir as regras descritas no edital do programa. A Capes vai avaliar a utilização das bolsas por meio de um relatório institucional feito de dois em dois anos.

Internacionalização

O PrInt começará a ser implementado em novembro deste ano. Pelo programa, a Capes vai transferir, a partir de 2019, R$ 300 milhões por ano para as universidades realizarem ações de internacionalização da pós-graduação, como ofertar bolsas no exterior para brasileiros e bolsas para estrangeiros no Brasil e oferecer auxílio para missões de trabalho de pesquisadores brasileiros em outros países.

A intenção, segundo a Capes, é que as universidades brasileiras tenham um projeto claro de internacionalização e que isso leve as instituições a terem mais visibilidade no exterior, que as pesquisas sejam mais citadas e tenham mais reconhecimento.

Os recursos transferidos pela Capes poderão ser usados, dependendo do plano de cada instituição de ensino, para auxílio das missões de trabalho no exterior; manutenção de projetos; bolsas no exterior de doutorado sanduíche, professor visitante júnior e sênior e capacitação em cursos de curta duração; além de bolsas no Brasil, como Jovem Talento, professor visitante e pós-doutorado.

Instituições selecionadas

Hoje (20), a Capes anunciou o resultado preliminar da análise de mérito do PrInt. Cada instituição interessada apresentou o seu plano de internacionalização da pós-graduação, que foi submetido à análise de especialistas nacionais e internacionais.

As instituições que não foram selecionadas terão dez dias, a partir da notificação, para interpor pedido de reconsideração na Capes.

A autarquia vai oferecer consultoria para as instituições que não forem aprovadas nessa primeira edição do programa. Elas poderão participar do próximo edital do PrInt, que deverá ser lançado no início de 2019, com implementação no fim de 2020.

Recursos

Neste mês, o Conselho Superior da Capes enviou ao Ministério da Educação uma nota alertando que, se for mantido o orçamento previsto para o órgão em 2019, haverá suspensão das bolsas de pós-graduação e de programas de formação de professores.

Em reação ao alerta, o presidente Michel Temer e o ministro da Educação, Rossieli Soares, disseram que não haverá falta de recursos para as bolsas. Com a garantia, a Capes acredita na manutenção do programa de internacionalização.

Instituições pré-selecionadas:

Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)

Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/Rio)

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Universidade Federal de Lavras (Ufla)

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Universidade Federal de Pelotas (Ufpel)

Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFM)

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Universidade de Brasília (UnB)

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)

Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos)

Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM)

Universidade de São Paulo (USP)

(Fonte: Agência Brasil)

Centenas de pessoas e lideranças de Santa Luzia fizeram uma linda festa para recepcionar o deputado federal Juscelino Filho (DEM) no último sábado (18), no município. O ato, organizado pelo líder político Airton Cavalcante, contou com a participação do governador Flávio Dino, do deputado federal e candidato ao Senado Weverton Rocha, do suplente Dr. Roberth Bringel e da candidata à deputada estadual Andreia Rezende.

Ao agradecer o apoio da população de Santa Luzia em torno de sua reeleição à Câmara Federal, Juscelino Filho disse estar preparado para mais um mandato. Apoiado pela Família Cavalcante, o democrata garantiu que continuará se dedicando a levar benefícios e recursos para o município.

“Para nós, é muita responsabilidade exercer o mandato de deputado federal. Tenho me dedicado muito para fazer do meu mandato um instrumento para servir as pessoas, para levar benefícios e recursos para todos aqueles que estão ao nosso alcance porque sabemos que é lá onde as pessoas vivem, é onde estão os problemas do dia a dia. É nossa obrigação trabalhar para que as coisas cheguem aos municípios”, afirmou Juscelino.

O presidente do DEM no Maranhão destacou, ainda, a importância de dividir o palanque ao lado de pessoas como Flávio Dino, Weverton Rocha, Dr. Roberth Bringel, Andreia Rezende e Airton Cavalcante.

“Temos um palanque com homens e mulheres comprometidos com o Maranhão. Peço um voto de confiança para poder representar vocês, ainda mais, lá no Congresso Nacional, para poder continuar trabalhando, atendendo às necessidades do município, ajudando com nossas emendas e conhecendo os problemas que a cidade vive para poder estar levando para o governador”, concluiu

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A cidade de Santa Inês recebeu, de braços abertos, o deputado federal Juscelino Filho (DEM) durante uma grandiosa carreata realizada no último sábado (18), com a presença do governador Flávio Dino. Em campanha para se reeleger à Câmara Federal, o democrata agradeceu o apoio demonstrado pela população do município durante todo o percurso da carreata, que teve início em frente à sede da Maçonaria e terminou na Avenida Castelo Branco, com a abertura oficial do comitê do presidente estadual do DEM. Participaram da carreata os postulantes ao Senado, os deputados federais Weverton Rocha e Eliziane Gama, o suplente Dr. Roberth Bringel, além da prefeita Vianey Bringel e da candidata à deputada estadual Andreia Rezende.

“Fizemos uma linda e grandiosa carreata com o governador Flávio Dino pelas ruas da nossa cidade. Estamos inaugurando o nosso comitê para fazer uma campanha limpa, linda e forte. Mas, para isso, precisamos da ajuda de todos para levar a nossa mensagem à casa de cada um cidadão desse município. Não tenho dúvidas que, com a ajuda de vocês e do povo do Maranhão, nosso trabalho será reconhecido. Iremos continuar trabalhando por essa cidade”, afirmou o deputado.

Em seu discurso, Juscelino Filho reafirmou o compromisso em trabalhar ainda mais por Santa Inês, como fez durante todo o seu primeiro mandato. Foi no município onde o democrata obteve sua maior votação na eleição passada.

“Vocês sabem do nosso compromisso com esse município que me proporcionou uma grande votação com quase 18 mil votos na eleição passada. E, nada mais justo, de retribuir isso trabalhando por essa cidade, representando o município na Câmara Federal, mandando recursos para o município em todas as áreas, estando ao lado dessa prefeita lutadora, trabalhadora, de fé que é a Vianey”, concluiu.

Sim para a reeleição

Um dos principais defensores da reeleição de Juscelino Filho é o governador Flávio Dino, que declarou, abertamente, os benefícios conseguidos pelo deputado em seu primeiro mandato na Câmara Federal. Para Flávio Dino, o democrata conseguiu ser respeitado pelo excelente trabalho desenvolvido.

“Não posso esconder a minha alegria em dividir a chapa também aqui em Santa Inês com essa liderança jovem que é o meu amigo Juscelino. Ele conseguiu uma coisa muito importante: chegou em Brasília e, mesmo tão novo, conseguiu ser respeitado. Eu gosto muito de ver gente nova se mostrando para a política e mostrando talento. O Juscelino é um desses talentos da política”, afirmou o governador.

Considerada por muitos como uma das melhores prefeitas do Estado devido à sua administração em Santa Inês, Vianey Bringel aproveitou para destacar a importância de Juscelino Filho para o crescimento da cidade. “Temos que continuar com esse compromisso que assumimos, que é o de cuidar de Santa Inês. Se eu não tivesse um deputado federal como Juscelino, um estadual e um governador, estaríamos no mesmo lugar. Vamos multiplicar os votos de Juscelino”, pontuou.

Suplente de senador na chapa de Weverton Rocha e ex-prefeito de Santa Inês, o Dr. Roberth Bringel garantiu que “em time que está ganhando não se mexe”. “Aquilo que está dando certo não devemos trocar por nada. O Flávio tem se dedicado pelo Maranhão. Todos sabem das mudanças que tivemos nesses quatro anos com o governador à frente do Estado. Sem a participação do Flávio, do Juscelino Filho, Santa Inês não estaria desse jeito”, disse.

(Fonte: Assessoria de comunicação)