Morreu, no fim da tarde desta quinta-feira (27/12), a cantora e compositora Miúcha, aos 81 anos, em decorrência do tratamento de um câncer. Ela foi internada às pressas e teve uma parada respiratória.
Filha do historiador e jornalista Sérgio Buarque de Holanda e da pintora e pianista Maria Amélia Cesário Alvim, Miúcha lançou 14 álbuns ao longo de sua carreira de mais de 40 anos.
Ela é mãe da também cantora Bebel Gilberto, fruto de seu casamento com o músico João Gilberto, e irmã de Chico Buarque.
Heloísa Maria Buarque de Hollanda nasceu no Rio de Janeiro em 30 de novembro de 1937, e mudou-se para São Paulo com a família quando tinha 8 anos. Começou a cantar ainda criança, vindo a formar um grupo com seus irmãos — Chico, inclusive. Suas primeiras noções de violão foram dadas por um amigo da família, o poeta Vinicius de Moraes. "Depois, eu ensinava pro Chico o pouco de violão que tinha aprendido com Vinicius. E Chico logo começou a brincar de fazer música", contou Miúcha em entrevista ao “Globo” em 2016.
Nos anos 1960, ela estudou História da Arte em Paris, na École du Louvre. Em Roma, foi apresentada pela cantora chilena Violeta Parra a João Gilberto, com quem viria a casar, tempos depois, em Nova York.
"Não sabia nem falar inglês, mas arrumei um emprego de datilógrafa. Eu era desenhista, tinha feito publicidade. Uma das perguntas que me fizeram, na entrevista, foi se eu era boa com ‘figures’ (cálculos, números, em português). Eu disse 'oh, yes', pensando que era desenhar figuras (risos)", revelou Miúcha na entrevista ao “Globo” de 2016. "Casei com João em 1965. Na época, viajávamos muito, nos mudamos muito. Uma vez peguei um ônibus errado, fui parar em New Jersey, gostei e voltei com uma casa alugada.
Miúcha inicou a carreira artística de fato em 1975, cantando no disco "The best of two worlds", de João Gilberto e Stan Getz. Ainda naquele ano, apresentou-se no Newport Jazz Festival, fez “shows” com Stan Getz e participou da faixa "Boto", do LP "Urubu", de Tom Jobim.
Ela seguiu a parceria com o maestro no LP "Miúcha e Antônio Carlos Jobim" (de 1977), que se destacou pelas faixas "Maninha" (composta especialmente para ela por Chico), "Pela luz dos olhos teus" e "Vai levando". Ainda em 77, entrou no “show” "Tom, Vinicius, Toquinho e Miúcha", que ficou quase um ano em cartaz no Canecão antes de percorrer América do Sul e Europa. O espetáculo foi gravado ao vivo e lançado em disco. No mesmo ano, Miucha participou do musical "Os Saltimbancos", adaptado para o Brasil por Chico, interpretando a Galinha, com a filha Bebel no coro infantil.
Em 1979, a cantora gravou com Tom o LP "Miúcha & Tom Jobim", que trouxe as faixas "Triste alegria", de sua autoria, "Falando de amor" (de Tom) e "Dinheiro em penca", única parceria de Tom Jobim com o poeta Cacaso. No ano seguinte, ela lançou o disco "Miúcha", com arranjos de João Donato e com a participações da filha Bebel (cantando na faixa "Joujoux et Balangandans"), e de João Gilberto (violão em "All of me" e "O que é, o que é").
(Fonte: Portal Globo.com)


Em 24 de dezembro de 1818, o padre austríaco Joseph Mohr pediu ao amigo organista Franz Xaver Gruber que compusesse a melodia para um poema escrito por ele dois anos antes. Nascia assim “Stille Nacht, heilige Nacht”, uma das mais famosas canções natalinas, traduzida para mais de 300 idiomas e conhecida em português como “Noite Feliz”.
A propagação de “Stille Nacht” em diversos idiomas resultou em traduções nada fiéis ao texto original. Muitas delas são, na verdade, adaptações. A versão em português, por exemplo, foi intitulada “Noite Feliz”, embora o título real seja algo como "Noite Silenciosa".
Pesquisadores do Museu Nacional, que pegou fogo no dia 2 de setembro, estimam que o trabalho de reconstrução de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas, pode “renascer” já em 2020. A reconstituição de um dos itens mais preciosos da instituição bicentenária começará no segundo semestre de 2019. Não será uma tarefa simples: dividido em três etapas (diagnóstico, uma reconstituição virtual e, enfim, a remontagem física), o procedimento deverá levar cerca de um ano.
Nas eleições de outubro, o povo do Maranhão reconheceu o trabalho feito pelo deputado federal Juscelino Filho nos últimos quatro anos e o reelegeu para um novo mandato na Câmara Federal. E, para agradecer os mais de 97 mil votos obtidos no pleito deste ano, o democrata mostrou ser de palavra e cumpriu a promessa de fazer uma grande festa na cidade onde obteve o maior percentual de votação. O município de Igarapé Grande, no Médio Mearim, “ganhou” a disputa e pôde festejar, nessa quarta-feira (19), a reeleição de Juscelino ao som do cantor Mano Walter, atração escolhida pela própria população.

Passou de 64,7% para 69,8% o número de brasileiros com 10 anos ou mais (181 milhões da população) que acessaram a “internet” de 2016 para 2017. São quase 10 milhões de novos usuários na comparação entre o último trimestre de cada ano.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou, na “internet”, os dados detalhados do desempenho das escolas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2005 a 2015. Segundo o Inep, esta é a primeira vez que são divulgados os microdados do Enem por Escola.
O deputado federal reeleito Juscelino Filho (DEM) foi diplomado para cumprir o novo mandato na Câmara dos Deputado em sessão solene realizada na tarde dessa terça-feira (18), no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana de São Luís. O ato de diplomação do parlamentar democrata e de outros 97 candidatos eleitos nas eleições de 2018 (entre titulares e 1º e 2º suplentes) foi comandado pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA), desembargador Ricardo Duailibe.