Escritora maranhense lança livro na 17ª FeliS: “Do Brasil à Suíça?: A superação de uma mulher migrante”
Uma inspiradora obra autobiográfica de dimensão humana que nos convida a reflexões.
Enquanto muitas crianças sonham em brincar ou sentar-se a uma mesa farta de comidas e guloseimas, a imaginação de Samaritana, aos sete anos de idade, com o antebraço dobrado, a transportava a um delicioso pão francês quentinho com manteiga para saciar a fome, quando não tinha o que comer em casa. A fome na infância é uma realidade assoladora no Brasil e no mundo e quem já viveu, jamais a esquece.
Com essa lembrança, a maranhense Samaritana Pasquier, que vive há 36 anos na Suíça, inicia os primeiros relatos de sua emocionante obra autobiográfica “Do Brasil à Suíça: A superação e uma mulher migrante”. O livro será lançado no dia 9 de novembro, na 17ª Feira do Livro de São Luís (FeliS), às 19h, no espaço Casa do Escritor.
De forma delicada e elegante, a autora partilha sua história de vida com fatos marcantes desde a infância humilde em Coelho Neto, onde nasceu, o período que morou em São Luís com a mãe e os irmãos, onde vivenciou uma luta cotidiana de superação, de quem nasce numa família de muitos filhos e sem recursos. A autora relata, também, a sua experiência de imersão em uma nova cultura e uma nova sociedade, na Suíça, onde, entre outros estudos, tornou-se professora de francês para migrantes.
A obra é um convite a reflexões sobre questões como a fome e a exclusão social, temas ainda tão atuais e globais na sociedade que ferem os direitos humanos. Ao mesmo tempo, mostra como superar, evoluir e crescer frente aos desafios da vida, além de mencionar sobre o processo de convivência intercultural entre países.
Conforme escreve o embaixador da Suíça, Jean-Jacques Pierre Argeu de Dardel, no prefácio da obra, “... Samaritana é dotada de uma resiliência indomável e de uma força de caráter, aliada a uma inteligência sagaz, ela soube construir um caminho entre as armadilhas da vida e se desvencilhar de sua ingrata condição de início”. No país europeu, entre outros estudos, a autora tornou-se professora de francês para adultos migrantes.
(Fonte: Assessoria de imprensa)