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Rio de Janeiro (RJ) 07/04/2025 -  fotógrafo indígena Paulo Desana - Festival Amazônico Museu do Pontal.
Foto: Paulo Desana/Festival Amazônico Museu do Pontal/Divulgação

O Museu do Pontal, que tem como característica incentivar o conhecimento e a divulgação da arte popular do Brasil, apresenta, neste mês em que se comemora o Dia dos Povos Indígenas, uma programação com duas exposições dedicadas à diversidade da região amazônica, com curadoria da diretora da instituição, Angela Mascelani, e do diretor executivo Lucas Van de Beuque. 

A sede do museu é na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio,

Uma das exposições é a individual Imagens da Intuição, que vai ocupar as duas galerias do mezanino com pinturas do artista Jair Gabriel, nascido em Porto Velho, capital de Rondônia. As obras refletem a sua vivência na floresta até os 16 anos. “Para mim, está sendo um momento muito importante. As pessoas e o museu estão reconhecendo o meu trabalho”, disse Jair à Agência Brasil.

A outra mostra é Cobra Canoa, que reúne trabalhos dos indígenas Paulo Desana e Larissa Ye’Pa. As criações dos dois artistas são inspiradas na origem da humanidade e representam diferentes povos. Nascida na região do Alto Rio Negro, Larissa Ye'padiho Mota Duarte é indígena do povo Ye'pa Mahsã (Tukano). Viveu em comunidade de base até os 15 anos, quando se mudou para São Gabriel da Cachoeira, cidade onde nasceu Paulo Desana, da etnia Desana.

“O museu preserva e educa, tem um compromisso com os temas que a gente traz. Este ano a gente quis trazer, logo no início, o tema Amazônia, por conta da COP 30, mas trazendo essa Amazônia diversa. Trazer a Amazônia, que é indígena, mas também, o indígena que é da cidade, o seringueiro, com a lógica de quem viveu na floresta”, disse Lucas Van de Beuque à Agência Brasil. Ele informou que quatro etnias estarão presentes, inclusive com peças artesanais do interior do Amazonas e que haverá contação de histórias para crianças.

“Ao mesmo tempo que será festivo e mostrar essa cultura, será também um momento de reflexão”, ressaltou.

As mostras serão abertas neste sábado (12), às 16h, durante o Festival Amazônico, que vai até domingo (13), em uma realização do Museu do Pontal, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Cultural Vale.

Toda a programação é gratuita. Para facilitar o deslocamento do público, haverá serviço de vans partindo do metrô da Barra da Tijuca e do terminal de ônibus Alvorada no fim de semana do festiva.

“Quem é do Sudeste e do Sul tem uma impressão da Amazônia muito longe, muito distante, e é muito mais perto do que imaginamos. Essa distância tem um aspecto simbólico e está colocada em algum lugar da gente como algo que não nos pertence. De certa forma, isso dificulta até o engajamento da sociedade como um todo com a pauta de proteção da floresta. Um pouco desse festival é a busca dessa conscientização da cultura dos povos e da sua maneira de viver e que as pessoas fiquem mais conectadas com a defesa da Amazônia”, disse Lucas Van de Beuque.

Segundo Angela Mascelani, o festival é muito completo, não só porque traz a arte amazônica, mas a gastronomia, shows, como o da cantora Fafá de Belém, e a discussão sobre a questão climática com o Observatório do Clima.

"É um conjunto de ações, e as exposições fazem parte disso. Escolhemos esses artistas porque são dois indígenas, o que é bem interessante, porque a arte indígena contemporânea não é muito conhecida, e os artistas estão produzindo, disse Angela, em entrevista à Agência Brasil.

A exposição Cobra Canoa parte de uma narrativa presente nas culturas de diferentes povos indígenas do Brasil. Larissa Ye’pa apresenta o ponto de vista de seu povo, o Ye’pa Mahsã, e o fotógrafo e cinegrafista Paulo Desana entra na mostra com uma projeção em grandes formatos de retratos de habitantes da Amazônia feitos por ele. A série reforça a ancestralidade e a como os conhecimentos que são passados de geração em geração permanecem vivos no presente. Fundador da Produtora Dabukuri Entretenimento, Desana trabalha na criação de conteúdo audiovisual e arte visual baseados na cultura indígena.

“Estou muito feliz porque é um evento com vários indígenas e por novamente fazer um trabalho com a Larissa, por podermos juntar a concepção, a técnica que usamos. Estou feliz por ir para o Rio, pela primeira vez, com a série completa de dez fotografias”, disse Paulo Desana (foto), ao comentar a arte que une os dois artistas.

“Apesar de eu ser urbano e ela, mais da comunidade, a gente se encontra porque é do movimento indígena e defende a mesma causa. Como fotógrafo e cineasta indígena, viajo muito para as comunidades, e a gente acaba tendo laços de amizade e de admiração pelo trabalho um do outro. Sou muito fã do trabalho dela, do conhecimento incrível da arte da cerâmica, de fazer as panelas de barro. Agora ela está aplicando nas artes visuais o conhecimento que herdou da família, da mãe, das avós”, afirmou.

Rio de Janeiro (RJ) 07/04/2025 - artista indígena Larissa Ye’Pa - Festival Amazônico Museu do Pontal.
Foto: Paulo Desana/Festival Amazônico Museu do Pontal/Divulgação
Larissa Ye'Pa

Para Larissa Ye’pa participar do Festival Amazônico com uma exposição ao lado de Paulo Desana é uma forma de dar visibilidade à arte indígena. 

“Indígena existe, sim, estou presente agora no Brasil, embora com os territórios em diversas regiões e diferentes culturas. Na visão dos não indígenas, os indígenas ficaram em 1500, lá atrás, são considerados seres do passado. Ter espaço para expor nosso trabalho, para mim, significa que estamos reafirmando nossa presença na atualidade. Convidar um indígena para esse tipo de atividade é impulsionar a voz que ele já tem. Temos nossas próprias vozes e, quando nos chamam para expor, falar sobre nossa obra, ecoa mais a nossa voz”, enfatizou Larissa.

Segundo Larissa, a Cobra Canoa traz toda uma discussão sobre ancestralidade, mas sob uma perspectiva estética que está na própria obra. "O Paulo faz fotografias com interferências de desenhos da Larissa e de outros indígenas de diferentes etnias. A ideia é mostrar como aquele conhecimento que está na ancestralidade está presente hoje”.

A floresta como tem

Rio de Janeiro (RJ) 07/04/2025 -  artista plástico Jair Gabriel - Festival Amazônico Museu do Pontal.
Foto: Tarso FigueiraFestival Amazônico Museu do Pontal/Divulgação
Jair Gabriel

A mostra Imagens da Intuição, de Jair Gabriel, apresenta 35 pinturas desenvolvidas com a técnica do pontilhismo. O artista retrata a floresta, celebra sua cultura e mostra suas vivências. Jair Gabriel viveu até os 16 anos na região entre o estado de Rondônia e a Bolívia. Depois, voltou para a capital e somente após a aposentadoria, em 1995, passou a fazer seus trabalhos. Jair Gabriel é um dos líderes da União do Vegetal, de origem espírita, fundada em 1961, que prega o desenvolvimento espiritual dos seres humanos. Essa exposição mostra também terá um vídeo.

“As primeiras pinturas, quando comecei, eram meio chapadas. E era a figura de uma ave. Como eu não tinha conhecimento da arte, não conseguia a tonalidade. Fui me lembrando da floresta, do pingo d'água que ficava na folha, ou do orvalho que eu via quando saía cedo para trabalhar no seringal, que, com o nascer do sol, dá cores”, contou, ao lembrar como aprendeu a desenvolver as cores nas suas pinturas.

Jair disse que foi o artista baiano Edson Luz, do premiado grupo de vanguarda Etsendron (Nordeste de trás para frente), que o incentivou a fazer as pinturas, durante uma viagem que fez a Salvador. Edson ofereceu a ele tintas, telas e pincéis. 

“Quando encontrei com ele, Edson estava em uma fase abstrata. Eu nunca gostei do abstrato, e aí eu comecei a fazer minhas experiências. Fiz um quarto lá em casa de ateliê e não parei mais”, relatou.

O museu

Considerado o maior e mais significativo museu dedicado à arte popular do Brasil, tem um acervo com mais de 9 mil peças de 300 artistas brasileiros e foi formado em 45 anos de pesquisas e viagens do designer francês Jacques Van de Beuque, que se impressionou com as peças de arte popular em suas andanças pelo país e passou a colecionar as obras.

Inicialmente, Van de Beuque concentrou as peças em uma casa na região do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio. Com o tempo, as inundações causadas por chuvas intensas colocaram em risco o acervo. 

Depois de mais de dez anos, finalmente, foi construída uma sede nova e moderna para o museu na Barra da Tijuca, onde funciona atualmente.

Os recursos para a construção foram obtidos com colaboração coletiva que envolveu doações de mais de mil pessoas e participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de empresas como o Instituto Cultural Vale e o Itaú Cultura. 

A iniciativa teve ainda recursos da Lei de Incentivo à Cultura do governo federal, além de apoio do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e da prefeitura do Rio de Janeiro.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF) 10/11/2024 – Segundo dia do Enem: candidatos respondem a 90 questões até 18h30
Candidatos chegaram cedo para evitar surpresas antes da prova
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou, nessa quinta-feira (10), um programa para oferecer, inicialmente, 25 mil vagas gratuitas em cursos profissionalizantes na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) em todo o país. Os cursos são para jovens entre 18 e 29 anos que precisaram abandonar a escola e não concluíram a educação básica: ensino fundamental anos finais (6º ao 9º ano) e/ou ensino médio (1ª a 3ª série).

Cerca de 10 milhões de jovens estão aptos a participar do programa. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o objetivo é aliar a elevação da escolaridade com a qualificação profissional, atendendo a demandas do setor industrial.

“Entre muitos desafios, temos o desafio de qualificar melhor o nosso mercado de trabalho. Então é preparar para o ensino médio, para o ensino profissionalizante, para a universidade e preparar o mercado de trabalho para melhor remunerar os trabalhadores e trabalhadoras, porque há uma faixa, uma camada muito mal remunerada”, disse Marinho durante o lançamento do programa na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), em Salvador.

- Quase 10 milhões de jovens sem ensino básico estão fora da escola

Realizada em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a iniciativa foi batizada como SEJA PRO+, e tem como slogan “Trabalho e Emprego”. O investimento previsto é R$ 200 milhões.

Pelas regras do programa, os cursos de formação e qualificação serão voltados para áreas que demandam mão de obra nas indústrias das localidades dessas pessoas e abordarão noções básicas de direitos dos trabalhadores.

Segundo a pasta, as primeiras 3 mil vagas estarão disponíveis nos seguintes municípios da Bahia:

  • Vitória da Conquista,
  • Feira de Santana,
  • Camaçari,
  • Salvador,
  • Juazeiro,
  • Jequié,
  • Teixeira de Freitas,
  • Luís Eduardo Magalhães,
  • Ilhéus.

De acordo com o Sesi, as inscrições começarão ainda este mês. Os interessados em acessar os cursos devem procurar a unidade do Sesi mais próxima ou acessar o portal do Sesi da Bahia.

Ao final do curso, uma lista com o nome dos alunos concluintes será encaminhada ao ministério, que repassará às agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine), para inserir esses trabalhadores no mercado de trabalho.

Isenção do IRPF

Brasília (DF), 28/03/2025 - O Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, apresenta os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) referentes ao mês de fevereiro de 2025. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Luiz Marinho

Durante o lançamento do programa de cursos profissionalizantes, o ministro Luiz Marinho defendeu a proposta do governo de isentar do pagamento do Imposto de Renda sobre a Pessoa Física (IRPF) para quem ganha até R$ 5 mil, enviado ao Congresso Nacional, em março pelo governo federal.

O projeto do governo também cria desconto parcial para aqueles que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, reduzindo o valor pago atualmente. A matéria está em tramitação na Câmara dos Deputados.

Segundo o Ministério da Fazenda, a isenção deverá gerar uma renúncia fiscal prevista em R$ 25,8 bilhões e será financiada por meio da taxação de cerca de 141,3 mil pessoas que ganham mais de R$ 50 mil por mês - ou seja, 0,13% de todos os contribuintes do país.

Marinho reafirmou que a medida não vai ter impactos para as empresas.

“É um processo de distribuição de renda, no imposto de renda da pessoa física, de quem tem uma renda pessoal de mais de R$ 1 milhão ao ano. Não tem sobretaxa nas empresas. Temos que criar condições, nesse processo de redistribuição de renda, criar condições de as empresas pagarem menos impostos. Mas, nesse processo, é preciso que as pessoas milionárias, nesse país, paguem. Estamos falando de 141 mil pessoas nesse Brasil,” defendeu.

A estimativa é que mais de 10 milhões de brasileiros deverão ser beneficiados. Caso seja aprovada pelo Congresso, a proposta valerá a partir de 2026.

(Fonte: Agência Brasil)

O dirigente maranhense Rodolfo Leite, presidente da Federação Maranhense de Judô (FMJ), foi eleito para integrar o Conselho de Administração da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) no ciclo 2025/2029, como um dos representantes das federações, em processo eleitoral concluído na noite da última quarta-feira (9). A eleição ocorreu por meio de voto direto dos presidentes de todas as federações estaduais do país.

Único candidato do Norte/Nordeste, Rodolfo Leite disputou uma vaga no Conselho de Administração da CBJ com outros três presidentes de federações e garantiu uma das duas vagas disponibilizadas no processo eleitoral. O presidente da FMJ recebeu 17 dos 54 votos possíveis (31,5%) e foi eleito junto com José Ovidio Duarte da Silva, de Mato Grosso do Sul, que teve 18 votos (33,3%).

"Me sinto muito honrado em fazer parte desse seleto grupo que estará à frente do judô nacional por quatro anos. Ao mesmo tempo que tenho consciência da responsabilidade do cargo, considero o resultado uma vitória para o nosso Estado, com uma votação muito expressiva, validando o nosso trabalho à frente da Federação Maranhense de Judô. Agradeço a todos que contribuem para o crescimento da nossa modalidade no Estado, nada disso seria possível sem vocês", destaca Rodolfo Leite.

O Conselho de Administração da CBJ é um órgão colegiado que é responsável por aconselhar e elaborar estratégias para a organização, formado por representantes da presidência, das federações e da comissão de atletas, além de representantes independentes.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Um dos nomes mais vitoriosos do esporte maranhense nas últimas temporadas, o nadador Davi Hermes está preparado para mais um grande desafio na carreira. Focado em ampliar a sua coleção de conquistas, Davi, que é atleta da Viva Água e conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, vai disputar o Campeonato Brasileiro de Natação CBDI neste sábado (12), no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

No Brasileiro CBDI 2025, que é promovido pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais e tem o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Davi Hermes vai participar de três provas, com destaque para as disputas dos 50m e 100m borboleta, onde o nadador maranhense quer conquistar o hexacampeonato nacional. Além disso, Davi vai lutar por medalha nos 200m borboleta, prova onde já faturou três ouros no Brasileiro CBDI e garantiu o bronze na edição de 2024.

Antes de viajar para o Brasileiro CBDI, Davi Hermes teve ótimos resultados nas primeiras competições da temporada de 2025. Além de conquistar cinco medalhas no Torneio Início da FMDA e no Troféu Aníbal Dias, válido como 1ª etapa do Circuito Maranhense Master de Natação, o atleta da Viva Água venceu as provas dos 50m nado livre e 100m borboleta do Troféu Beto Silva, organizado pela Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA).

Temporada 2024

Davi Hermes inicia 2025 com a confiança elevada pela sequência de títulos e pódios conquistados na última temporada. Em 2024, o nadador maranhense teve um desempenho histórico nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), realizados em Brasília, faturando três ouros e duas pratas pela Universidade Ceuma. Com esses resultados, Davi chegou a 15 medalhas em três edições dos JUBs, sendo 11 ouros, três pratas e um bronze.

Antes dos JUBs 2024, Davi Hermes brilhou no V Torneio Aquafit e na Copa Amazônia Internacional, além de se destacar no Meeting Brasileiro de Natação CBDI 2024, levando dois ouros e um bronze, e nos Jogos Universitários Maranhenses (JUMs), ajudando a Universidade Ceuma a alcançar o primeiro lugar geral na natação.

Na mesma temporada, Davi Hermes conquistou oito medalhas na Copa Brasil de Natação Paradesportivo e faturou o pentacampeonato nos 50m e 100m borboleta do Campeonato Brasileiro de Natação, além de uma prata nos 50m livre e um bronze nos 200m borboleta.

Davi Hermes também competiu no 71° Campeonato Brasileiro Masters de Natação, sendo vice-campeão nos 200m borboleta, e venceu os 50m borboleta no Troféu Viva Água - Anibal Dias. Internacionalmente, o nadador maranhense representou o Brasil no Trisome Games 2024, na Turquia, garantindo um lugar no Top 10 mundial da categoria Sênior nos 50m e 100m borboleta.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília - 27/06/2023 - O Programa Universidade Para Todos (Prouni) oferta bolsas de estudo, integrais e parciais (50% do valor da mensalidade do curso), em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições de educação superior privadas. As inscrições podem ser feitas pelo celular ou pelo computador. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O prazo para os pré-selecionados na lista de espera para bolsas do Programa Universidade para Todos (Prouni) do primeiro semestre de 2025 entregarem os documentos para a instituição de ensino superior escolhida termina nesta sexta-feira (11). Os documentos devem comprovar as informações prestadas no momento da inscrição.

A faculdade privada define se a entrega da documentação pode ser feita virtualmente ou de forma presencial na própria faculdade onde o candidato foi selecionado.

Todo o processo é gratuito e as informações oficiais são divulgadas no site e nas redes sociais do Ministério da Educação (MEC)

O ProUni oferta bolsas de estudo integrais (100%) e parciais (50%) do valor da mensalidade em cursos de graduação de instituições de educação superior privadas. O público-alvo do programa são os estudantes brasileiros sem diploma de nível superior.

Documentos

Os candidatos já podem conferir online o resultado da seleção no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, na aba do ProUni com Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha da conta da plataforma de serviços digitais do governo federal, o Gov.br.

Se o candidato tiver a documentação aprovada, poderá ingressar no ensino superior no Prouni ainda no primeiro semestre de 2025.

De acordo com o edital do Prouni 2025/1, entre os documentos exigidos dos estudantes estão o de identificação do candidato e dos membros do grupo familiar, além dos comprovantes de residência; de onde cursou o ensino médio; de rendimentos; e quando for o caso, se é professor da educação básica, se houve separação, divórcio ou óbito dos pais; ou se é pessoa com deficiência.

Para ser beneficiário das bolsas integrais, o inscrito deve ter a renda familiar bruta mensal por pessoa até um salário mínimo e meio, atualmente R$ 2.277. No caso de bolsas parciais (50%), o candidato deve comprovar que a renda familiar bruta mensal per capita não ultrapassa três salários mínimos (R$ 4.554).

As instituições de ensino ainda podem fazer exigências adicionais.

Prouni 2025/1

Nesta primeira edição do Prouni, foram ofertadas 338.444 bolsas em 403 cursos de 1.031 instituições privadas por todo o país. Dessas bolsas, 203.539 são integrais e 134.905 parciais.

A edição de 2025 do Prouni teve 1,5 milhão de inscrições, sendo que cada participante pode escolher até dois cursos para concorrer à bolsa.

Na primeira chamada do Prouni 2025/1, divulgada no início de fevereiro, 197.080 estudantes foram pré-selecionados.

Na segunda chamada, no fim de fevereiro, foram convocados 86.373 pré-selecionados.

Neste ano, o Prouni comemora 20 anos de existência, com mais de 3,4 milhões de estudantes beneficiados.

(Fonte: Agência Brasil)

Crato (CE), 12/05/2023 - Inauguração da creche em Crato/CE. Foto: Angelo Miguel/MEC

A porcentagem de crianças negras (40,2%) em creches brasileiras superou, no ano passado, a de brancas (38,3%) pela primeira vez na história. Os dados foram divulgados nessa quarta-feira (9), no Censo Escolar 2024, pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2023, por exemplo, eram 35,1% brancas e 34,7% negras.

Nas creches públicas, especialmente, houve maior elevação de crianças negras: passaram de 38% para 45%. De acordo com a especialista Mariana Luz, diretora executiva da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (entidade que atua pelos direitos da infância), trata-se de um percentual significativo e importante.

“É a primeira vez que há um aumento do número de crianças negras na série (histórica). Também é a primeira vez que o número de crianças negras ultrapassa o de brancas na creche”, afirmou. 

No entanto, a diretora da entidade alerta para o fato de que essa elevação não é suficiente e poderia ser maior em vista da necessidade de um processo histórico de reparação.

“Ao olharmos para os dados do Cadúnico, sabemos que essas crianças são, infelizmente, as mais vulnerabilizadas. E que deveriam ter prioridade para serem inseridas sobretudo nessa busca de inclusão na etapa da creche, que é voluntária”, pondera. 

Busca ativa

Segundo a especialista, torna-se necessária a busca ativa de crianças negras para garantir o direito de estarem na sala de aula. No cenário brasileiro, a maior quantidade de crianças está em creches públicas (66%).

Mariana Luz diz que há uma boa notícia de que o Brasil vem numa crescente de matrículas na educação infantil, primeiras etapas da educação básica. “Elas são fases estruturantes para o processo de desenvolvimento da criança. A da primeira infância, que compõe essas duas etapas escolares, é uma fase onde há um pico de desenvolvimento”, observa a especialista. 

“A todo o vapor

A fase da educação infantil, de acordo com Mariana Luz, é quando o cérebro está “a todo vapor” e fazendo um milhão de conexões por segundo. Até os seis anos de idade, 90% do cérebro se constituem. 

“Quando a criança recebe uma educação de qualidade na educação infantil, ela tem o maior potencial de ter uma jornada educacional ao longo de toda a sua vida, na qual vai aprender até três vezes mais”, diz.

Entre os impactos da presença das crianças na educação infantil, há, segundo Mariana Luz, o estímulo ao processo cognitivo e socioemocional e, no futuro, reflexos econômicos para as pessoas.

“Está comprovado por uma série de estudos e evidências que a educação infantil de qualidade gera retornos econômicos, como maior inserção no mercado de trabalho”.

Para ela, é necessário priorizar e considerar urgente essa fase de tendência de garantia do acesso. De forma geral, em relação à creche, o número de matrículas cresceu em 1,5% e 59% das crianças estão em tempo integral.

Estagnação

No entanto, a especialista analisa que houve, a par dos crescimentos pontuais, uma estagnação das matrículas em creche. “Embora não tenha havido retrocesso, a melhora não é significativa”. O Plano Nacional de Educação prevê uma meta de 50% das crianças em creches, mas essa porcentagem ainda está em 38,7%. 

Outro alerta trazido no censo é que em relação à pré-escola, houve queda de 0,6%.

“Quando a gente olha para as crianças que estão fora da pré-escola, notadamente são aquelas em maior vulnerabilidade socioeconômica”. São essas crianças, conforme analisa a especialista, que mais iriam se beneficiar da inserção na escola em ambiente de aprendizagem, de desenvolvimento e proteção.

A responsabilidade com a educação infantil é da gestão municipal. No entanto, Mariana Luz lembra que deve se levar em consideração o pacto federativo para que os estados e também a União possam garantir a entrega desse serviço com qualidade, infraestrutura e professores qualificados. 

“Um sistema que de fato olhe para a criança como prioridade absoluta. Que entenda essa fase da vida como a maior janela de oportunidade para quebrar os ciclos intergeracionais de pobreza e para enfrentar as tamanhas desigualdades do nosso país”, disse.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ), 09/04/2025 - Começa a Feira Rio Artes para capacitação e negócios em economia criativa, no Centro de Convenções Expomag, centro da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Em uma época de crescente preocupação com o futuro do emprego no cenário de desenvolvimento da inteligência artificial (IA), artesãos reunidos em uma feira no Rio de Janeiro apostam na criatividade humana para geração de renda e participação na economia.

“Contra a criatividade do ser humano, não tem para ninguém. Sempre estão renovando, inventando, o artesanato é tudo”, diz a artesã Andreia Pugliese, que trabalha com a fabricação de laços. Ela tinha acabado de sair de uma oficina de pintura em couro quando conversou com a Agência Brasil sobre como via o futuro do artesanato e da IA.

Andreia estava acompanhada da também artesã Cátia Benigno, que não vê a IA como uma adversária.

“A inteligência artificial veio para somar e não para tomar lugares. É o novo, assusta, mas não vai tomar o lugar da nossa inteligência, da nossa criatividade. Então, não tem que ter medo”, diz ela, que trabalha com biscuit - massa de modelar feita de porcelana fria - e pintura em tecido.

Rio de Janeiro (RJ), 09/04/2025 - A artesã Andréia Pugliese participa da Feira Rio Artes para capacitação e negócios em economia criativa, no Centro de Convenções Expomag, centro da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Artesã Andréia Pugliese

As duas participaram nesta quarta-feira (9) do primeiro dia da Feira Rio Artes 2025, que vai até domingo (13), no Centro de Convenções Expomag, região central do Rio de Janeiro.

O evento reúne expositores de várias cidades fluminenses, espaço para comercialização e oficinas voltadas à economia criativa, ramo que concentra atividades como artesanato, design, moda, artes cênicas e decoração.

7 minutos de empregos

Um levantamento feito pelo Observatório Nacional da Indústria, núcleo de inteligência e análise de dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou que a economia criativa representava 3,11% do Produto Interno Bruto (PIB) – total de produtos e serviços produzidos no país - em 2023.

Ainda de acordo com o estudo, no fim de 2022, a economia criativa empregava 7,4 milhões de pessoas e deve elevar esse contingente para 8,4 milhões até 2030. Isso representa expectativa de que um a cada quatro empregos criados nos próximos anos seja em setores e ocupações ligadas à criatividade. A pesquisa inclui nesse ramo atividades como publicidade e tecnologia da informação (TI).

O coordenador da Rio Artes, Roberto Santos, define a economia criativa como todas as pessoas que desenvolvem atividades e transformam “algum insumo em um produto comercializável, com a sua própria característica”. É uma ligação entre os valores econômico e criativo.

Rio de Janeiro (RJ), 09/04/2025 - Começa a Feira Rio Artes para capacitação e negócios em economia criativa, no Centro de Convenções Expomag, centro da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Valorizar os produtos

Para o coordenador, “é um campo muito grande a ser conquistado ainda”. Ele acredita que a feira é um espaço para circulação de conhecimento que leve à valorização do trabalho do artesão. Uma das formas é a partir do esforço de agregar valor aos produtos.

“A gente ensina procedimentos para os artesãos de como valorizar, precificar sua arte, de comprar melhor o seu insumo, de como embalar o seu trabalho. Isso tudo é um custo do artesão, e ele tem que colocar esse custo”, diz.

“Tem artesão que, às vezes, diz que vende muito, mas quando vai fechar a conta, ele pagou para vender”, constata.

Roberto Santos compartilha da ideia de que a IA não é uma ameaça para o setor de economia criativa. “A produção acontece através das mãos das pessoas”, afirma.

“Eu não vou ter um robô fazendo artesanato. Eu acho que as ferramentas da inteligência artificial podem agregar a impulsionar a economia criativa, mas não ser fator decisivo dentro da economia criativa”.

A feira conta com a participação da Secretaria estadual de Cultura e Economia Criativa, Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Meio ambiente

Um dos espaços de exposição e comercialização era ocupado pela Federação do Artesanato do Rio de Janeiro (Faerj), que reúne 1,5 mil artesãos de associações espalhadas por quase todo o estado.

Além de tesoureira da federação, a artesã Cintia Miller vendia itens de crochê, bolsas, peças de vestuário, adereços, itens de decoração e bijuterias. A Faerj se dedica a articular com autoridades políticas públicas voltadas à profissão de artesão.

“A nossa luta é justamente por isso, valorizar o trabalhador manual”, conta. “Com essa questão da inteligência artificial, eu acho que muita gente vai perder o emprego em outros setores, mas eu acredito que no artesanato ela não afete tanto”, prevê.

Rio de Janeiro (RJ), 09/04/2025 - Cintia Miller, artesã e representante da FAERJ - Federação do Artesanato do Estado do Rio de Janeiro, participa da Feira Rio Artes para capacitação e negócios em economia criativa, no Centro de Convenções Expomag, centro da cidade. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Cintia Miller

Em um mundo com grande preocupação com a conservação do meio ambiente, ela destaca o papel do artesanato como atividade econômica que preserva o planeta.

“Temos pessoas que fazem seu trabalho artesanal, fazem escultura com aquilo que vai para o lixo. Para a gente, é tudo matéria-prima”, diz, enquanto aponta no estande a miniatura de um barco feito com madeira descartada e uma bolsa confeccionada a partir do que um dia foi câmara de ar de pneus.

Projeto de lei

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 2.732/2022, apresentado em novembro de 2022. O texto institui a Política Nacional de Desenvolvimento da Economia Criativa (PNDEC).

A matéria prevê incentivos ao setor, como parcerias entre empresas e universidades para qualificação profissional e desenvolvimento de infraestrutura para os setores criativos.

Com base em dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o texto de justificativa do PL destaca a crescente relevância do setor para a economia, saltando de 2,09% do PIB em 2004 para 2,91% em 2020.

O PL já passou pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e agora está na Comissão de Cultura.

(Fonte: Agência Brasil)

Nome de destaque do automobilismo maranhense, Ciro Sobral está confirmado em mais uma temporada da Fórmula 4 Brasil, principal categoria-escola em monopostos do automobilismo nacional. De contrato renovado com a TMG Racing, atual campeã por equipes da F4 Brasil, o jovem piloto do Maranhão vai disputar a categoria-escola pelo segundo ano consecutivo, depois de muito aprendizado e bons resultados em 2024, onde se consolidou como uma das revelações da modalidade no país.

Único piloto do Norte/Nordeste a participar da Fórmula 4 Brasil em 2024, Ciro Sobral teve uma temporada de estreia com oito etapas, cada uma com três corridas, e subiu ao pódio três vezes, com destaque para o segundo lugar na abertura da competição, ocorrida no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu. O piloto maranhense também garantiu o terceiro lugar na quarta etapa, que foi disputada em Goiânia, e na quinta etapa, em Buenos Aires, faturando o seu primeiro pódio internacional justamente na estreia da F4 Brasil no exterior.

Em processo de adaptação à Fórmula 4 Brasil e de evolução a cada corrida, Ciro Sobral encerrou a temporada de 2024 com ótimos resultados. Além de ficar em 4º lugar no campeonato dos novatos, com 260 pontos, Ciro esteve no primeiro pelotão da classificação geral durante toda a F4 Brasil 2024 e concluiu o ano em 9º lugar, somando 109 pontos, sendo peça importante na vitória da TMG Racing no campeonato por equipes. Agora, o objetivo do maranhense e de sua equipe é garantir o título na disputa dos pilotos.

"Estou muito animado para mais uma temporada na Fórmula 4 Brasil e confiante na conquista de grandes resultados durante todo o ano. Minha expectativa para 2025 é utilizar da minha experiência adquirida no ano passado para buscar meu primeiro título em monopostos, além de buscar o segundo título consecutivo por equipes para a TMG Racing", declara Ciro Sobral.

Treinos e corridas na Itália

Em meio à temporada 2024 da Fórmula 4 Brasil, Ciro Sobral teve uma experiência internacional de destaque no fim de outubro, participando de treinos e disputando três corridas da sétima e última etapa da Fórmula 4 Italiana no Autódromo de Monza, um dos circuitos mais famosos do automobilismo mundial e conhecido como o "Templo da Velocidade".

Único piloto do Norte/Nordeste a disputar a F4 Italiana 2024 e representante do Brasil na última etapa da competição, Ciro Sobral correu pela escuderia Jenzer Motorsport e teve um desempenho regular na categoria mais competitiva do mundo para jovens pilotos, com destaque para o Top 20 na primeira corrida em Monza.

Fórmula 4 Brasil 2025

Com Ciro Sobral entre os candidatos ao título, a Fórmula 4 Brasil terá sete etapas na temporada de 2025. As primeiras corridas serão realizadas nos dias 3 e 4 de maio, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, circuito que também receberá a quinta etapa da categoria-escola, em novembro, como parte do cronograma oficial do GP de São Paulo de Fórmula 1, e a etapa final, marcada para dezembro.

CALENDÁRIO DA F4 BRASIL 2025

1ª etapa: 4 de maio, Interlagos (SP)

2ª etapa: 29 de junho, Velocitta (SP)

3ª etapa: 20 de julho, Velocitta (SP)

4ª etapa: 5 de outubro, Velocitta (SP)

5ª etapa: 9 de novembro, Interlagos (SP) – Preliminar do GP de São Paulo de Fórmula 1

6ª etapa: 30 de novembro, Brasília (DF) – ou alternativa

7ª etapa: 14 de dezembro, Interlagos (SP)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Fórum Jaracaty, que há mais de duas décadas tem transformado as vidas de crianças e jovens da região do Jaracaty e bairros adjacentes por meio do esporte e ações sociais, teve um excelente desempenho na disputa do Campeonato Brasileiro Regional I, competição nacional realizada no fim de março, em Manaus. O Fórum, que é patrocinado pela Equatorial Maranhão e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, faturou cinco medalhas na competição, sendo uma de ouro, uma de prata e três de bronze, resultados que consolidam o projeto social como uma referência no judô maranhense.

Nesta edição do Brasileiro Regional I, o Fórum Jaracaty ganhou a medalha de ouro com Maria Luiza Birino, que competiu na categoria Júnior/+78kg, enquanto Jardiene Corrêa Sá faturou a prata na disputa da categoria Júnior/-78kg. Além disso, o projeto social levou três medalhas de bronze, conquistadas por Stephanie Azevedo Corrêa, Davi Lucas Lima e Luís Gustavo Caxias. Com esse desempenho, o Fórum foi peça importante na grande campanha do Time Maranhão de Judô, que encerrou a competição em Manaus com 12 ouros, 16 pratas e 22 bronzes.

O Fórum Jaracaty teve sete convocados para o Brasileiro Regional I após ótimo desempenho na seletiva estadual, que foi organizada pela Federação Maranhense de Judô (FMJ) e ocorreu no dia 22 de fevereiro, no Ginásio Paulo Leite, em São Luís. Confirmando a sua condição de potência estadual no judô, o projeto social garantiu os seguintes atletas no Time Maranhão: Davi Lucas Lima, Luís Gustavo Caxias, Stephanie Azevedo Corrêa, Marlon Silva Vieira, Marvin Silva Vieira, Jardiene Corrêa Sá e Maria Luiza Birino.

Em 2025, o Fórum Jaracaty voltou a emplacar atletas no Time Maranhão de Judô após desempenho de destaque no Brasileiro Regional I de 2024, realizado no Ginásio Verdão, em Teresina. Na última temporada, os judocas do projeto brilharam ao conquistar seis medalhas, sendo um ouro, quatro pratas e um bronze, resultados que ajudaram a delegação maranhense a terminar o evento na quarta colocação geral, com 53 medalhas (14 ouros, 13 pratas e 26 bronzes).

Também em 2024, os atletas do Fórum Jaracaty representaram o Maranhão na Copa Cidade Fortaleza de Judô. Mostrando a sua força na modalidade, o projeto social conquistou oito medalhas no evento em Fortaleza, sendo um ouro, três pratas e quatro bronzes.

Fórum Jaracaty

O Fórum Jaracaty conta com o patrocínio do governo do Estado e da Equatorial Maranhão via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte para desenvolver atividades nas áreas esportiva, de informática e brinquedoteca. O projeto existe há mais de duas décadas no Jaracaty, ajudando crianças e jovens da região e bairros adjacentes a terem um futuro digno por meio do esporte e demais atividades. 

Para a comunidade, o Fórum Jaracaty oferece cursos, palestras e demais atendimentos, com apoio dos patrocinadores e parceiros. Todas as atividades do projeto são gratuitas.

Medalhas do Fórum Jaracaty no Brasileiro Regional I 2025:

Ouro

Maria Luiza Birino (Júnior / +78kg)

Prata

Jardiene Corrêa Sá (Júnior / -78kg)

Bronze

Stephanie Azevedo Corrêa (Júnior / -63kg)

Davi Lucas Lima (Sub-13 / -31kg)

Luís Gustavo Caxias (Sub-15 / +81kg)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília (DF), 09/04/2025 - O ministro da Educação, Camilo Santana, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep Manuel Fernando Palacios da Cunha e Melo e o Diretor de Estatísticas Educacionais (Deed) do Inep Carlos Eduardo Moreno Sampaio, durante coletiva de imprensa para divulgação dos destaques do Censo Escolar 2024. Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Censo Escolar 2024 revelou que as matrículas em escolas de tempo integral da rede pública passaram de 18,2%, em 2022, para 22,9% em 2024, totalizando 965 mil inscrições.

Os resultados foram apresentados, nesta quarta-feira (9), pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em Brasília. O ministro da Educação, Camilo Santana, comentou os dados:

“Praticamente, atingimos já a meta do PNE [Programa Nacional de Educação] até 2024. E nós temos um novo PNE, com metas mais ousadas, que foram apresentadas ao Congresso [Nacional] para os próximos dez anos. Já chegamos próximo de 23% [22,9%], quando a meta é de 25% [das matrículas do ensino integral na rede pública de ensino básico]. Isso conecta toda a política pública que o MEC tem construído, de acordo com o censo, com os indicadores, e de acordo com a estratégia que nós queremos alcançar”.

Em entrevista durante divulgação dos resultados, Santana disse que a atual gestão tem atenção especial na educação básica, que abrange desde a educação infantil até o ensino médio, nas modalidades do ensino regular, educação especial, educação de jovens e adultos (EJA) e educação profissional.

“Em relação à educação básica, nunca o Ministério da Educação teve um olhar tão forte para a educação básica nesse país. O Ministério sempre olhou muito mais para questão da educação superior, da nossa universidade, dos institutos federais, nós estamos tendo um olhar especial, mas para isso deve ser construído com os entes federados”.

O Censo Escolar é realizado anualmente.  A partir destas informações, é produzido, entre outros, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Educação básica

Ao todo, no ano passado, todas as etapas da educação básica no Brasil registraram 47,1 milhões de matrículas, distribuídas em 179,3 mil escolas em todo o país, o que corresponde a cerca de 216 mil matrículas a menos em comparação com 2023 ou queda de 0,4% no período. 

Quase metade desses estudantes (49,1%) são atendidos nas redes municipais de ensino, sendo que 31,7% dos municípios têm até cinco escolas. Se consideradas as localidades com até dez escolas, são 52,7% dos municípios brasileiros. Apenas 2,1% das cidades têm mais de cem escolas.

Durante a apresentação dos dados, o diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Eduardo Moreno, destacou a necessidade da cooperação entre o Ministério da Educação, os governos estaduais e os governos municipais. 

“É essencial para dar conta de desafio do atendimento dessa população, sobretudo porque são os municípios o elo mais fraco dessa corrente. O apoio a eles, quer seja do estado ou da União, é essencial para garantir as condições necessárias para o desenvolvimento da educação no território”.

Educação infantil

- Creches

O Censo Escolar mostrou que, em 2024, as matrículas em creches mantiveram a tendência de crescimento verificada após a pandemia de covid-19, conforme previsto no Plano Nacional de Educação, saltando de 3,41 milhões de matrículas em 2021 para 4,38 milhões no ano passado.

Brasília (DF), 09/04/2025 - O Diretor de Estatísticas Educacionais (Deed) do Inep, Carlos Eduardo Moreno Sampaio durante coletiva de imprensa para divulgação dos destaques do Censo Escolar 2024. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Diretor de Estatísticas Educacionais do MEC

Na faixa etária adequada às creches, o atendimento escolar foi de 38,7% das crianças com até 3 anos de idade, em 2023. O percentual é 3,7% maior do que em 2019, últimos dados antes da pandemia.

Um terço destas crianças (33,1%) estão matriculadas em creches privadas, sendo que cerca de 52% destes estabelecimentos mantêm convênio com o poder público local. O que representa a etapa com a maior participação da rede privada na composição. Considerando a rede pública, 99,8% das creches são das redes municipais de ensino.

Ao todo, o Censo Escolar registrou 78,1 mil creches em funcionamento em todo o país.

- Pré-escola

Por outro lado, a pesquisa mostra uma estabilidade nas matrículas da pré-escola – tanto na rede pública, quanto na privada –, a etapa da educação infantil que a Constituição Federal determina que tenha ensino universalizado – faixa etária de 4 e 5 anos.

A estagnação das matrículas na pré-escola frustrou as expectativas do MEC, que esperava reverter o encolhimento do número de matrículas de 2019 a 2021, como afirmou o diretor Carlos Eduardo Moreno. 

“A nossa expectativa era de que essa matrícula continuasse crescendo [pós-pandemia]. Mas, ela fica estável”.

Em 2023, eram 5,31 milhões de alunos matriculados na pré-escola. Já em 2024, o censo escolar contabilizou 5,30 milhões matriculados na pré-escola. Embora tenha havido uma pequena retração, o resultado correspondente  quase totalidade da população desta faixa etária apurada no Censo Demográfico de 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): 5,4 milhões de crianças.

O técnico do Inep aponta que em algumas unidades da federação, o número de matrículas em pré-escolas caiu, como no Piauí (-3,3%), no Distrito Federal (-2,4%) e no Rio de Janeiro. Na outra ponta, houve expansão no número de matrículas na pré-escola em Roraima (4,6%), e no Amapá (4,9%).

Educação específica

No Brasil, em 2024, 294,2 mil alunos estudavam em escolas com educação indígena; outros 279 mil estudantes eram de unidades construídas em comunidades quilombolas e mais de 398,2 mil estudantes são de áreas de assentamento da reforma agrária.

“Temos comunidades que precisam de atenção específica, tendo em vista as suas características do território e é bom a gente garantir que essas comunidades tenham as mesmas condições educacionais do ponto de vista de infraestrutura”, disse Moreno.

Censo Escolar

O Censo Escolar é considerado a principal e mais abrangente pesquisa estatística da educação básica. O levantamento anual é coordenado pelo Inep e realizado, em regime de colaboração, entre as secretarias estaduais e municipais de Educação, com a participação de todas as escolas públicas e privadas do País.

As estatísticas de matrículas servem de base para o repasse de recursos do governo federal e para o planejamento e a divulgação das avaliações realizadas pelo Inep.

O censo também é adotado como ferramenta para que os atores educacionais possam compreender a situação educacional do Brasil, das unidades federativas e dos municípios, bem como das escolas, para acompanhar a efetividade das políticas públicas educacionais.

(Fonte: Agência Brasil)