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SUS

O Ministério da Saúde (MS) publicou nessa quinta-feira (24), no Diário Oficial da União (DOU), editalparaa seleção de médicos especialistas para o programa Agora Tem Especialistas, voltado para enfrentar a escassez de profissionais na Atenção Especializada no Sistema Único de Saúde (SUS).

A iniciativa prevê mais de 1,7 mil vagas para aprimorar o conhecimento de médicos especialistas em áreas onde há carência de profissionais.

Especialistas

Desse total, 635 vagas terão início das atividades em setembro em estados e municípios que aderiram ao Agora Tem Especialistas. As demais serão para cadastro de reserva. As inscrições serão abertas no dia 28 de julho na plataforma da Universidade Aberta do SUS 

Os médicos selecionados contarão com uma bolsa-formação de cerca de R$ 10 mil. Para participar, eles precisam ser certificados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) ou titulados pela Associação Médica Brasileira (AMB) nas áreas em que serão aprimorados.

A estratégia tem como finalidade aprimorar, em serviço, médicos especialistas que atuam em equipes de atenção especializada, por meio da integração entre ensino, serviço e comunidade em regiões prioritárias para o SUS. O foco está na redução do tempo de espera, na ampliação do diagnóstico precoce e no fortalecimento das redes de atenção especializada à saúde.

Regras e atuação

Pelas regras do programa, os profissionais especialistas deverão atuar em hospitais e policlínicas da rede pública. Eles também passarão por formação em 16 cursos de aprimoramento ministrados em hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Propadi-SUS) e da Rede Ebserh.

Serão 16 horas semanais de prática assistencial e quatro horas semanais de atividades educacionais, como mentoria remota e imersões em serviços de referência em especialidades prioritárias para o SUS como atenção e cuidado a pessoas com deficiência, oncologia e ginecologia. Os cursos terão duração de 12 meses.

Segundo o Ministério da Saúde, o programa prevê ainda a expansão de residências em áreas profissionais da saúde, com a oferta de mil novas bolsas para perfis que incluem, por exemplo, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos.

(Fonte: Agência Brasil)

Paracatu (MG), 06/02/2015 - A mineração no chamado Morro do Ouro, liderada pela empresa canadense Kinross Gold Corporation, representa a principal atividade industrial para a geração de emprego e renda na região. Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Mostra Cinema, Mineração e Meio Ambiente, no cinema Reserva Cultural, que começou nessa quinta-feira (24), em São Paulo, exibe, até domingo (27), documentários e obras ficcionais que questionam o custo humano e ecológico da extração mineral no país.

A iniciativa, que está na terceira edição, é do Instituto Camila e Luiz Taliberti, vítimas do rompimento da barragem no Córrego do Feijão, que aconteceu em janeiro de 2019, no município de Brumadinho, em Minas Gerais.

“Diferentemente de outras regiões onde a mineração é protagonista na economia e na força de trabalho, São Paulo não vive o minério. Há seis anos, quando criamos o Instituto Taliberti, tomamos a decisão de ele ser na capital paulista exatamente para ampliar os horizontes desse debate, e a Mostra de Cinema tem sido fonte importante para reconhecer seus impactos”, afirma Helena Taliberti, presidente da entidade.

A programação inclui  a exibição de O Silêncio das Ostras, que estreou em junho nos cinemas, e é sucesso de crítica.

Outros filmes incluídos na mostra são: O Monstro de Ferro Contra o Sul da Bahia (2025), O Maior Trem do Mundo (2019), Mar de Lama (2023), Ao Fundo (2023), Memorial Vivo (2023). O evento prevê ainda duas estreias: Suçuarana, filmado em 2024, e O Monstro de Ferro.

As sessões também contam com bate-papo com convidados e discussões com o público. Segundo Helena Taliberti, a ideia é permitir uma imersão para além dos filmes apresentados e conhecer a motivação das histórias, os bastidores e as temáticas envolvidas nas obras. 

“Essa mostra nasceu do desejo de dar visibilidade às histórias de pessoas e lugares ceifados pela mineração, que permanecem ignoradas ano após ano. O cinema é uma ferramenta poderosa de sensibilização. Nossa provocação é pela urgência de alternativas humanas e sustentáveis para a mineração que se pratica hoje”, acrescenta Helena.

Todas as sessões começam às 20h. A Reserva Cultural fica na Avenida Paulista, 900, no bairro da Bela Vista.

(Fonte: Agência Brasil)

A atriz, diretora e roteirista maranhense Tássia Dhur vive um grande momento da sua carreira em 2025: é um dos destaques da segunda temporada da elogiada série “DNA do Crime”, do serviço de streaming Netflix (produção ficou no Top 10 das mais vistas no Brasil e no mundo). E, no próximo dia 30 de julho, a atriz será uma das homenageadas do 48º Festival Guarnicê de Cinema, o mais longevo do Norte e Nordeste e um dos mais antigos do Brasil.

O anúncio da homenagem à atriz foi feito durante a cerimônia de lançamento da programação do festival, realizada no Cinépolis do São Luís Shopping, na capital maranhense.

Além da artista, outros grandes nomes do audiovisual também serão referenciados, como o ator e diretor Silvero Pereira e o cineasta Cacá Diegues, um dos expoentes do Cinema Novo, receberá uma homenagem póstuma, com uma mostra especial na programação on-line do evento.

“Vivemos um grande momento do cinema brasileiro. Não somente com boas produções como sempre tivemos, mas com o público nacional e internacional olhando cada vez mais para as nossas produções, como com ‘Ainda Estou Aqui’ no Oscar e ‘Agente Secreto’ em Cannes. É um público que também tem acompanhado cada vez mais o que é destaque nos festivais brasileiros e o Guarnicê de Cinema é parte essencial dessa história, ao destacar o cinema e os profissionais maranhenses como parte importante dessa jornada. Saber que vou ser homenageada nesta edição do festival tem sido uma alegria imensa”, destacou Tássia Dhur.

Para a artista, a homenagem celebra o grande momento da sua atual fase artística, que comemora o sucesso nacional (e internacional) da personagem Luana na série “DNA do Crime” – a produção atingiu o 1º lugar entre as mais assistidas do Brasil e o top 10 ao redor do mundo -, além de integrar o elenco do longa-metragem “Serra das Almas”, também da Netflix.

“Estou muito emocionada com a lembrança e o reconhecimento pelo [Festival] Guarnicê, pois é um festival com impacto e legado enormes, com alcance em todos os cantos do mundo. O que fortalece a cena audiovisual maranhense, coloca em conexão os trabalhos que fiz e faço com outros profissionais e evidencia trabalhos incríveis”, ressaltou a atriz.

Outro destaque na carreira da maranhense foi a criação, em 2019, da sua própria produtora audiovisual: a “Jaguatirica Filmes”, que lançará, ainda este ano, seu terceiro curta-metragem, intitulado “Mercado Central”. Com o projeto, Tássia Dhur investe no fomento da cena audiovisual no Maranhão, com foco em narrativas autorais e no universo fantástico.

Tássia  Dhur

Natural de São Luís (MA), Tássia Dhur vem se consolidando como uma grande voz da nova geração do audiovisual brasileiro. Antes de conquistar as telas, a atriz viveu quatro anos em Recife e, em seguida, mudou-se para São Paulo, onde estudou teatro e atuou sob a direção de nomes como Rodolfo Garcia Vázquez, Cynthia Falabella, Marcelo Flecha e outros.

Além das séries já citadas, integrou o elenco do espetáculo “Ensaio sobre a Memória”, da Ocupação Pequena Companhia de Teatro (MA), apresentado no CCBB, no Rio de Janeiro, com montagem inspirada no conto “A Outra Morte”, do escritor argentino Jorge Luis Borges.

No cinema, conquistou espaço ao interpretar Júlia no longa “Anna” (2019), de Heitor Dhalia, e conquistou o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival Guarnicê com sua entrega como Rita Hellpulsa, no filme “De Repente Drag”.

Em seu primeiro curta-metragem, intitulado “Diana”, que escreveu, dirigiu e protagonizou, recebeu o prêmio de Melhor Atriz e Melhor Direção no Festival Maranhão na Tela, além do reconhecimento no South Film and Arts Academy Festival, no Chile. A trajetória de sucesso seguiu a todo vapor também em seu segundo curta, chamado “Desejo”, que ganhou os prêmios de Melhor Atriz, Melhor Ator e Melhor Diretor (a) no Maranhão Na Tela 2023.

Já na TV, um destaque recente na carreira é a série “Aqueles Dias”, produção da TV Cultura em que Tássia Dur vive uma das protagonistas e interpreta a artista Anita Malfatti, em uma narrativa que revisita as origens do Modernismo no Brasil. A atriz integrou, também, o elenco da série “Feras”, dirigida por Teo Poppovic para o Globoplay, da Rede Globo.

Para mais informações sobre Tássia Dhur, acompanhe a atriz em seu perfil nas redes sociais, no Instagram @ tassia_dhur e/ou no link: https://www.instagram.com/tassia_dhur/.

48º Festival Guarnicê de Cinema

Realizado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) e da Diretoria de Assuntos Culturais (DAC), o 48º Festival Guarnicê de Cinema será realizado entre os dias 30 de julho e 6 de agosto, em formato híbrido (presencial e virtual), totalmente gratuito e aberto ao público.

A homenagem à atriz Tássia Dhur será realizada na cerimônia de abertura do festival, que ocorrerá no auditório Terezinha Jansen do Multicenter Sebrae, no Bairro Cohafuma, em São Luís. Ao todo, serão exibidas cerca de 230 produções, entre curtas e longas. Mais informações sobre o festival no site oficial: https://guarnice48.ufma.br/.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília (DF), 24/10/2024 - Professor do colégio Galois, Samuel Rbeiro Costa, em sala de aula com alunos na preparação nos últimos dias antes da prova do Enem 2024.  Foto: José Cruz/Agência Brasil

As inscrições para a primeira edição da Prova Nacional Docente (PND) terminam às 23h59 (horário de Brasília) desta sexta-feira (25). A solicitação deve ser feita pelo Sistema PND, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O prazo vale também para os pedidos de atendimento especializado e uso de nome social por pessoas trans.

A prova unificada, mesmo não sendo um concurso público, representa uma oportunidade para os interessados entrarem no magistério público, uma vez que estados e municípios podem adotar a nota do candidato com parte do processo seletivo de professores de suas redes de ensino. Por esse motivo, a PND vem sendo chamada de "CNU dos Professores", em alusão ao processo seletivo do Concurso Nacional Público Unificado.

Quem pode se inscrever

Os estudantes que se formam em cursos de Licenciaturas, em 2025, que estão inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) das Licenciaturas pelo coordenador de curso, dentro de suas instituições de ensino podem fazer a PND. Basta acessar o Sistema PND, preencher os dados e confirmar a participação na prova. Estes alunos têm direito à isenção de pagamento da taxa de inscrição automaticamente.

Além dos estudantes concluintes inscritos no Enade 2025, podem realizar a PND todos os professores com formação em cursos de licenciatura que tenham interesse em participar de concursos ou processos seletivos promovidos pelas redes de ensino que adotem o resultado da avaliação como etapa de admissão, em 2026. Preliminarmente, o MEC anunciou uma lista em que 1.508 redes de ensino municipais e 22 estaduais aderiram à PND.

Taxa de inscrição

Para os candidatos que não tiveram direito à gratuidade da inscrição ou tiveram o pedido de isenção reprovado, a taxa custa R$ 85 e deve ser paga até a próxima quinta-feira (31), em qualquer agência bancária, casa lotérica ou aplicativos do banco.

Conforme o edital da PND 2025, além dos concluintes inscritos no Enade das Licenciaturas, puderam solicitar a isenção os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico) e doadores de medula óssea em instituições reconhecidas pelo Ministério da Saúde. 

No momento da inscrição é gerada a Guia de Recolhimento da União (GRU Cobrança) para pagamento da taxa. Quem deseja reimprimir a GRU Cobrança deve acessar novamente o Sistema PND.

PND

As provas serão aplicadas no dia 26 de outubro pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), conforme o cronograma divulgado.

arte cnu dos professores

O Ministério da Educação (MEC) criou a PND, neste ano, para melhorar a qualidade da formação, estimular a realização de concursos públicos e induzir o aumento de professores qualificados nas redes públicas de ensino.

A iniciativa faz parte do programa Mais Professores para o Brasil, que reúne ações de qualificação do magistério da educação básica e de incentivo à docência no Brasil. A política pública pretende atender 2,3 milhões de professores em todo o país.

(Fonte: Agência Brasil)

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Brasília (DF), 27/01/2025 - Crianças com perfil aberto em redes sociais. Ian Fernandes de Alencar. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Cada vez mais o brasileiro está dando adeus à TV por assinatura e aderindo aos serviços pagos de vídeo por streaming. Dos 75,2 milhões de lares do país com aparelho de televisão, 43,4% deles têm streaming, ou seja, 32,7 milhões. Por outro lado, o número de casas com TV por assinatura ficou em 18,3 milhões, o que representa 24,3% das residências com ao menos uma TV. Moram nesses endereços 51,7 milhões de pessoas.

Os dados fazem parte de um suplemento sobre tecnologia da informação e comunicação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

TV Digital

O levantamento foi feito no último trimestre de 2024 e constatou o menor número de domicílios com TV paga desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2016. No intervalo de oito anos, o número de casas com o serviço caiu de 22,2 milhões para 18,3 milhões. Em termos proporcionais, isso significa que, em 2016, 33,9% pagavam para assistir TV. Em 2024, a marca foi reduzida para 24,3%.

Ao identificar os motivos apontados pelos brasileiros para não ter TV por assinatura, o IBGE apresenta uma inversão de tendências: não haver interesse pelo serviço passou de 39,1% em 2016, para 58,4% em 2024. Já considerar o preço alto, no mesmo período, passou de 56,1% para 31%. Ou seja, atualmente, o principal motivo é a falta de interesse e não o preço da TV por assinatura, de acordo com a Pnad.

O analista do IBGE Gustavo Geaquinto Fontes explica que a pesquisa não pergunta o motivo da falta de interesse, mas afirma que é possível inferir que o desinteresse tem a ver com outras formas de consumir entretenimento.

“Possivelmente um dos motivos dessa falta de interesse pode ser, por exemplo, o streaming, o acesso a vídeos, a filmes e séries por outros meios”, diz o analista.

Alta do streaming

Em relação ao streaming de vídeo, o número de domicílios com o serviço passou de 31 milhões em 2022 (ano em que o dado começou a ser coletado) para 32,7 milhões em 2024. Moram nesses endereços 95,1 milhões de pessoas.

Por meio de streaming, o assinante tem acesso a uma oferta de filmes, séries, desenhos infantis, programas jornalísticos e eventos esportivos, por exemplo. Com exceção de programações ao vivo, as atrações são sob demanda, ou seja, ficam disponíveis para serem vistas a qualquer momento.

Brasília (DF), 27/01/2025 - Crianças com perfil aberto em redes sociais. Ian Fernandes de Alencar. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Os pesquisadores do IBGE identificaram ainda que, nas casas onde há serviço pago de streaming, 86,9% deles tinham também acesso à TV aberta, uma redução ante os 93% de 2022.

Em 39,7% dos lares com streaming, havia acesso também a canal de TV paga. Em 2022 eram 41,5%.

Já 8,2% não tinham sequer televisão aberta ou fechada, ou seja, faziam uso exclusivo dos canais de streaming. Em 2022, essa marca era de 4,7%.

A pesquisa mostra associação entre renda e presença de streaming. Nas casas com o serviço digital, o rendimento médio mensal por pessoa é R$ 2.950. Nos domicílios sem essa modalidade paga, o rendimento médio é de R$ 1.390.

Os dados revelam também desigualdades regionais. Enquanto o Sul (50,3%), o Sudeste (48,6%) e o Centro-Oeste (49,2%) têm cerca de metade dos domicílios com streaming pago, os percentuais chegam a 30,1% no Nordeste e 38,8% no Norte.

Aparelhos de TV

O levantamento do IBGE revela que está diminuindo a proporção de casas com aparelhos de televisão. Em 2016, havia TV em 97,2% dos domicílios, superando os 93,9% de 2024. No entanto, em números absolutos houve crescimento, de 65,5 milhões em 2016 para 75,2 milhões em 2024.

A pesquisa identificou que 86,5% dos domicílios recebiam sinal analógico ou digital de TV aberta e 21,3% recebiam sinal de antena parabólica. Apenas 1,5% dos lares brasileiros dependiam exclusivamente das parabólicas para assistir TV.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 23/07/2025 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fala durante anúncio de novas medidas para expandir o provimento e a formação de médicos especialistas para atuação em áreas em que há escassez de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O Ministério da Saúde deu, nessa quarta-feira (23), o pontapé inicial para as ações do programa Agora Tem Especialistas que visa ampliar o número de médicos especialistas nas regiões mais necessitadas desses profissionais no país e reduzir o tempo de espera no atendimento especializado. Segundo a pasta, o edital para a seleção dos profissionais será publicado amanhã (24). 

As inscrições começam na próxima segunda-feira (28) e vão até o dia 10 de agosto. O programa oferecerá 1.778 vagas, sendo 635 delas para início em 15 de setembro. As inscrições podem ser feitas na plataforma da universidade aberta do Sistema Único de Saúde (SUS).

A princípio, são 239 vagas voltadas para profissionais com algum tipo de especialidade atuarem na Região Nordeste, 146 para a Região Norte, 168, para o Sudeste, e 37, no Sul. Além disso, serão ofertadas 1.143 vagas para cadastro de reserva. Segundo o Ministério da Saúde, serão disponibilizados cerca de R$ 98 milhões até 2026 para a iniciativa.

Necessidades

O programa, lançado por meio da Medida Provisória 1301/25, prevê o direcionamento de especialistas para regiões com difícil acesso a esses profissionais e também o aprimoramento de profissionais em áreas como oncologia, ginecologia, cardiologia, saúde de mulheres, crianças e adolescentes, anestesiologia atenção e cuidados com pessoas com deficiência e reabilitação.

A preocupação com a distribuição de especialistas pelo país motivou o governo a criar o programa. Dados do Ministério da Saúde mostram que a maior parte dos especialistas se concentra em apenas três unidades da federação: Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. Em todos o país, são 244.141 médicos generalistas (40,9%), enquanto os especialistas chegam a 353.287 (59,1%), mas sem atuação em regiões mais distantes dos grandes centros urbanos e ainda se concentram majoritariamente na iniciativa privada.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que a iniciativa vai ampliar o acesso e reduzir o tempo de espera da população por consultas, exames e cirurgias, acelerando o diagnóstico de doenças como o câncer.

Brasília (DF), 23/07/2025 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, fala durante anúncio de novas medidas para expandir o provimento e a formação de médicos especialistas para atuação em áreas em que há escassez de atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Alexandre Padilha

“O primeiro caminho é tentar aprimorar a capacidade de atendimento das estruturas que já existem no SUS, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em coletiva sobre o programa, em Brasília.

Outro eixo do programa se destina a qualificação de profissionais, por meio de programas de residência. A expectativa da pasta é que cerca de 3 mil profissionais sejam formados até 2028.

Segundo as regras, os especialistas contratados atuarão em equipamentos como policlínicas, laboratórios especializados, entre outros. Além disso, eles disponibilizarão quatro horas de atividades educacionais, que podem ser por mentorias ou imersões.

Padilha destacou que a medida prevê também a parceria com entidades de saúde privadas e filantrópicas para a realização de consultas, exames e cirurgias de pacientes do SUS como contrapartida para sanar dívidas junto à União. Da mesma forma, os planos de saúde poderão ressarcir os valores aos SUS através de atendimento, como consultas, exames e cirurgias.

Segundo o ministro, esse é um caminho para a formação e fixação desses profissionais em áreas que não contam com serviços especializados.

“É um caminho estruturante de formar mais médicos especialistas, com qualidade, mais profissionais da residência multiprofissional, perseguindo sempre a qualidade”, apontou.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 23/07/2025 - 18º Festival Latinidades celebra protagonismo das mulheres negras até 31 de julho
Foto: José Cruz/Agência Brasil

As mulheres negras latino-americanas e caribenhas como protagonistas de suas lutas e resistências e, ainda, como geradoras de arte, cultura e saberes ancestrais. Elas são o foco do Festival Latinidades 2025, que se iniciou nessa quarta-feira (23) e vai até o dia 31 de julho, em diversas localidades do Distrito Federal.

Brasília (DF), 23/07/2025 - A fundadora do Festival Latinidades e diretora do Instituto Afrolatinas, Jaqueline Fernandes. Foto: Ester Cruz/Divulgação
Jaqueline Fernandes

A 18ª edição tem o tema Mulheres Negras Movem o Mundo e homenageia a intelectual e ativista do movimento negro Lélia Gonzalez (1935-1994). O evento é parte das celebrações do Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, em 25 de julho 

A fundadora do Festival Latinidades e diretora do Instituto Afrolatinas, Jaqueline Fernandes, garante que, nesta semana, o público terá encontros potentes, conteúdos transformadores e muita arte negra de diferentes territórios.

“Uma celebração da maioridade do festival, mas também um marco de reinvenção, afirmação e futuro”, adiantou em entrevista à Agência Brasil.

Programação

A programação do Latinidades 2025 abrange rodas de conversa sobre diversas temáticas e conferências, atrações de artistas negros de diferentes regiões do país, como exposições, teatro, música e batalhas de rimas com convidadas, festival infantil de dança breaking, experiências imersivas; shows com artistas nacionais e internacionais. A Feira Preta de empreendedorismo com 30 marcas lideradas por mulheres negras, na loja Latinidades, está instalada na área externa do Museu Nacional da República, no centro de Brasília.

Para Jaqueline Fernandes, garantir autonomia econômica para mulheres negras é também garantir liberdade, dignidade e justiça. 

“O Latinidades investe em formação, visibilidade e oportunidades para que mulheres negras empreendam, inovem e vivam da sua arte, do seu saber e do seu trabalho”.

A deputada federal Erika Hilton (PSol-SP) também será homenageada pela organização do Latinidades pela defesa da garantia de direitos sociais de pessoas pretas e transgêneras. A parlamentar é autora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala de trabalho 6x1, entre outras iniciativas. 

O pensar negro

Um dos destaques do evento é a exposição coletiva Alumbramento, instalada no Museu Nacional. Desenvolvida especialmente para a celebração dos 18 anos do Festival Latinidades, a galeria de obras de 25 artistas negros teve a curadoria da pesquisadora de Nathalia Grilo, com assistência de Lara Godoi.

Brasília (DF), 23/07/2025 -A curadora da exposição mirasawá alumbramento, Natalia Grilo, no 18º Festival Latinidades celebra protagonismo das mulheres negras até 31 de julho
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Natalia Grilo

Durante a abertura da exposição, nesta quarta-feira (23), Nathalia Grilo explica que o alumbramento brasileiro, inspirado no surrealismo negro e no conceito do que é maravilhoso no Caribe, tem imaginações temporais próprias. 

"O alumbramento nasce do fazer cotidiano dentro do ateliê, de uma intimidade que o corpo do artista vai criando consigo mesmo e com o seu entorno, com os materiais que utiliza, com as linguagens trabalhadas. Dessa intimidade corriqueira vêm esses lapsos de tempo, que nos botam em outro estado de consciência, de comunicação, que vai preencher o ateliê de encantamento”, sintetiza.

A gestora cultural Jaqueline Fernandes explica que a exposição propõe uma travessia pelo escuro fértil da criação artística, em experiências sensoriais e imersivas, em que som, luz e temperatura acompanham o público desde a entrada no espaço. “Alumbramento é uma ode à criação que nasce fora dos centros e do mercado, mas profundamente conectada à vida”.

Organizada em quatro zonas circulares, a exposição reúne obras de 25 artistas negros e indígenas das regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil.  

Brasília (DF), 23/07/2025 - Exposição mirasawá alumbramento no 18º Festival Latinidades celebra protagonismo das mulheres negras até 31 de julho
Foto: José Cruz/Agência Brasil

No teatro, a peça “Pequeno Manual Antirracista” é baseada no livro de autoria da professora e filósofa brasileira Djamila Ribeiro, vencedor do Prêmio Jabuti em 2020. No palco, a atuação é de Luana Xavier, artista, apresentadora, roteirista e neta da atriz pioneira da teledramaturgia brasileira e mãe de santo Chica Xavier (1932-2020). O texto aborda o racismo estrutural, a resistência e a consciência crítica.

Entre as artistas que farão shows musicais no Museu Nacional, estão a atriz e cantora Zezé Motta; com a participação da artista da Cidade de Deus (RJ), Malia; as cantoras da contemporâneas  Luedji Luna, Karol Conká e Larissa Luz. Esta última canta rocks da carreira do ícone da MPB, Gilberto Gil. O festival ainda registra as apresentações da inglesa IAMDDB, de Duquesa e Isa Marques, entre outras artistas de diferentes gerações.

Ainda no campo da música, o Catálogo de Cantoras Negras Brasileiras – de autoria de Luciana Oliveira e publicado pela editora Dandara – mapeia as vozes negras da música brasileira. Um passeio pelo canto feminino e negro de diversos ritmos. De Dolores Duran, passando por Elizeth Cardoso e Dona Ivone Lara à atual Liniker.

Dentro do Cine Afrolatinas, que tem o cinema como instrumento de memória, estética e resistência negra, a sessão de curtas traz produções feitas por mulheres negras. Entre os filmes estão ‘Diaspóricas - Episódio Maximira Luciano "Ventos de Si’, de Ana Clara Gomes; ‘Super Jinga’, de Inara Régia Cardoso e Dandara Caldeira; e ‘Farinha, Festas e Memórias’, de Jackeline Silva.

A mostra audiovisual, ainda registra a estreia nacional, na noite de 30 de julho, do longa ‘Bam Bam: a história de Sister Nancy’, ícone da música jamaicana.

Na sessão literária, o festival contabiliza o lançamento da obra ‘Empoderadas Narrativas Incontidas do Audiovisual Brasileiro’, de Renata Martins. A publicação reúne ensaios, entrevistas e artigos de 35 mulheres negras profissionais do cinema.

Na estação de metrô de Ceilândia Centro, a 30 quilômetros de Brasília, a exposição Chão Ancestral divulga fotografias que celebram os 279 anos do quilombo Mesquita (Cidade Ocidental, GO) e a resistência das mulheres quilombolas brasileiras na luta por seus territórios, por memória e direitos. 

Confira a programação completa do festival 

Brasília (DF), 23/07/2025 - Exposição mirasawá alumbramento no 18º Festival Latinidades celebra protagonismo das mulheres negras até 31 de julho
Foto: José Cruz/Agência Brasil

Apoio

Nesta edição, o Festival Latinidades conta com apoio do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Lei de Incentivo à Cultura, via Lei Rouanet, que autorizou a captação de mais de R$ 3,11 milhões. De acordo com o MinC, até o momento, R$ 2 milhões foram captados.

Em nota, o Ministério da Cultura reforçou a importância do investimento público em ações de fortalecimento da diversidade cultural brasileira. “A realização do festival com apoio do Ministério da Cultura reafirma o compromisso das políticas públicas culturais com a inclusão, a democratização do acesso e o fomento à produção artística de grupos historicamente invisibilizados”.

O festival conta, ainda, com apoio da Agência Brasil, veículo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), e patrocínio da empresa multinacional de energia Shell.

Serviço

18º Festival Latinidades Mulheres Negras Movem o Mundo

Período: 23 a 31 de julho

Locais: Museu Nacional, Cine Brasília, Teatro dos Bancários e diversos pontos do Distrito Federal.

Sitehttps://www.latinidades.com.br/

(Fonte: Agência Brasil)

A terceira edição do projeto "Mais Futebol, Mais Inclusão", que tem o objetivo de incentivar a prática esportiva na Grande Ilha de São Luís e conta com os patrocínios do governo do Estado e da Potiguar, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, foi realizada no último sábado (19) e domingo (20), com mais de 250 jovens atletas de 16 escolinhas disputando minitorneios de quatro categorias: Sub-10, Sub-12, Sub-14 e Sub-16. Após grandes partidas marcadas por muitas emoções e gols, as equipes do Seve, da Alemanha, do Craques da Veneza e do 21 FC soltaram o grito de campeão na Arena Olynto, em São Luís.

As primeiras categorias a definirem seus campeões na terceira edição do "Mais Futebol, Mais Inclusão" foram a Sub-10 e a Sub-12, cujas partidas decisivas ocorreram na tarde de sábado (19), nos campos 1 e 2 da Arena Olynto. No torneio Sub-10, o Seve ficou com o título após golear o Grêmio por 6 a 0 nas semifinais e derrotar o Geração Alpha por 5 a 2 na final. Já na disputa do Sub-12, a equipe da Alemanha garantiu a taça após passar pelo Jeito Moleque nas semifinais com uma vitória por 2 a 1 e golear o Aurora por 5 a 1 na decisão.

Já na tarde de domingo (20), a Arena Olynto sediou os torneios Sub-14 e Sub-16 do "Mais Futebol, Mais Inclusão". O Craques da Veneza foi o vencedor da categoria Sub-14 após eliminar Paredão e Ego Fut nos pênaltis, enquanto o 21 FC sagrou-se campeão na disputa do Sub-16, derrotando o Canarinho por 1 a 0 nas semifinais e goleando o São Paulo por 6 a 0 na final.

Premiação

Após as finais das quatro categorias do "Mais Futebol, Mais Inclusão", foram realizadas as solenidades de premiação, com entrega de troféu e medalhas para os campeões, além da entrega de medalhas de participação para as equipes que ficaram na segunda, terceira e quarta posição de cada torneio. Vale ressaltar que as 16 escolinhas participantes foram beneficiadas com 22 conjuntos de uniformes e 20 coletes antes da competição.

Os torneios do "Mais Futebol, Mais Inclusão" também tiveram bolas de futebol como premiação, obedecendo a uma proporção de acordo com a posição do time: o campeão recebeu 20 bolas, o segundo colocado ficou com 15 bolas, o terceiro colocado ganhou 10 bolas e a equipe que ficou na quarta posição levou cinco bolas.

"A terceira edição do Mais Futebol, Mais Inclusão foi um grande sucesso, estamos muito felizes de ver a grande participação das escolinhas, dos atletas e de seus familiares nessa grande festa do esporte, que tem esse poder de inclusão social e merece todo o incentivo. Mais uma vez, agradecemos ao governo do Estado e à Potiguar por todo o suporte nessa competição tão importante", afirma Waldemir Rosa, diretor-técnico do "Mais Futebol, Mais Inclusão".

Todos os detalhes do "Mais Futebol, Mais Inclusão" estão disponíveis nas redes sociais oficiais do evento no Instagram (@maisfutebolmaisinclusao).

RESULTADOS

Sub-10

Semifinais

Grêmio 0 x 6 Seve

RAF 1 x 2 Geração Alpha

Disputa de 3° lugar

Grêmio 0 x 7 RAF

Final

Seve 5 x 2 Geração Alpha 

Sub-12

Semifinais

Aurora 2 x 1 Atalanta

Jeito Moleque 1 x 2 Alemanha

Disputa de 3° lugar

Atalanta 0 x 4 Jeito Moleque

Final

Aurora 1 x 5 Alemanha

Sub-14

Semifinais

Revelação‎ 0‎ x‎ 3‎ Ego‎ Fut

Craques‎ da‎ Veneza‎ 1‎ (1p)‎ x‎ 1‎ (0p)‎ Paredão‎ 

Disputa de 3° lugar

Paredão‎ 6‎ x‎ 0‎ Revelação‎

Final

Craques‎ da‎ Veneza‎ 1‎ (1p)‎ x‎ 1‎ (0p)‎ Ego‎ Fut

Sub-16

Semifinais

IJC‎ 1‎ x‎ 4‎ São‎ Paulo‎ 

Canarinho‎ 0‎ x‎ 1‎ 21‎ FC

Disputa de 3° lugar

Canarinho‎ 6‎ x‎ 0‎ IJC

Final

21‎ FC‎ 6‎ x‎ 0‎ São‎ Paulo‎

(Fonte: Assessoria de imprensa) 

Brasília (DF) 22/07/2025 - Montagem de estrutura para o Festival Latinidades 2025, no Museu Nacional. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A 18ª edição do Festival Latinidades começa nesta quarta-feira (23) e se estende até 31 de julho, com o tema Mulheres Negras Movem o Mundo, em diversas localidades do Distrito Federal.

Considerado o maior festival dedicado às mulheres negras da América Latina e Caribe, nesta edição, o evento homenageia a intelectual negra Lélia Gonzalez (1935-1994).

Afundadora do Festival Latinidades e diretora do Instituto Afrolatinas, Jaqueline Fernandes, justifica a escolha de Lélia Gonzalez por ter sido uma ativista à frente do seu tempo e pelos ensinamentos dela orientarem as trajetórias de outras mulheres até os dias atuais.“Ela trouxe para o centro do debate questões como racismo, sexismo, classe e cultura, criando conceitos fundamentais como “amefricanidade”.

“Suas ideias seguem atuais e urgentes. Lélia [Gonzalez] nos ensina a pensar a partir do nosso território, da nossa língua, do nosso corpo, das nossas raízes. Ensina que não existe democracia possível sem o protagonismo das mulheres negras”, disse a diretora do Instituto Afrolatinas, Jaqueline Fernandes.

História

O projeto do festival foi idealizado em 2008 pelo Instituto Afrolatinas, como parte das comemorações do Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, em 25 de julho.

A cada edição, o Latinidades aborda um tema central que reflete as discussões e desafios atuais da comunidade negra relacionados à promoção da igualdade racial, ao enfrentamento do racismo e sexismo, e à valorização da cultura negra.

Nesta trajetória de quase duas décadas, o primeiro festival de mulheres negras do Brasil registra mais de 400 apresentações artísticas de mulheres negras, com o público direto de 400 mil pessoas e mais de 2 milhões de pessoas impactadas de 70 países. Em entrevista à Agência Brasil, Jaqueline Fernandes avalia os impactos da iniciativa que chega à maioridade, em 2025.

“Ao longo desses 18 anos, o festival impulsionou políticas públicas, fortaleceu redes, emplacou espaços nos principais meios de comunicação para falar sobre a produção artística e intelectual de mulheres negras, movimentou a economia criativa e formou uma geração que se reconhece no projeto”, explicou.

Além do Distrito Federal, o Latinidades já passou por Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Londres, Cabo Verde e Colômbia. A edição comemorativa de 18 anos volta à cidade onde o festival nasceu e construiu sua trajetória. “Escolhemos celebrar aqui como forma de honrar essa história e também de fortalecer o Distrito Federal como um polo cultural relevante, diverso e afrocentrado”, afirmou.

Segundo Jaqueline, a proposta do evento é continuar “irradiando ideias, práticas e conexões a partir do nosso território. Mas seguimos com ações descentralizadas em outros Estados e países ao longo do ano.”

Programação

A programação do Latinidades 2025 abrange atrações de artistas negros de diferentes territórios, como exposições, teatro, música e batalhas de rimas com MCs [mestres de cerimônias] convidados de todo o país, rodas de conversa e conferências, festival infantil, experiências imersivas; shows com artistas nacionais e internacionais, além da Feira Preta de empreendedorismo com 30 marcas lideradas por mulheres negras, na área externa do Museu Nacional da República, no centro de Brasília.

Para a fundadora do Festival Latinidades, a economia criativa é uma ferramenta estratégica de impacto, inovação e transformação social. “Quando mulheres negras são impulsionadas, toda a sociedade avança”, frisou.

Confira a programação completa do festival.

Serviço

18º Festival Latinidades: Mulheres Negras Movem o Mundo!

Período: 23 a 31 de julho

Locais: Museu Nacional, Cine Brasília, Teatro dos

Bancários e diversos pontos do Distrito Federal.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 11/02/2025 - O Prêmio Jabuti Acadêmico. Foto: Fabio Prêmio Jabuti/Divulgação

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) anunciou, nessa terça-feira (22), os finalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico 2025. Criado em 2024, o Prêmio Jabuti Acadêmico é voltado às áreas científicas, técnicas e profissionais e tem o objetivo de reconhecer a produção acadêmica nacional e dar visibilidade às contribuições desses campos para o desenvolvimento do Brasil.

“Estamos muito entusiasmados com a proximidade da grande cerimônia de premiação. O Jabuti Acadêmico representa uma importante forma de reconhecimento das obras acadêmicas que tanto nos orgulham. A cada nova edição, reforçamos o valor da produção científica e técnica no país”, disse Sevani Matos, presidente da CBL, em nota.

As categorias estão organizadas em dois grandes eixos, chamados de Ciência e Cultura e Prêmios Especiais. No eixo de Ciência e Cultura, a Câmara reconhece 23 áreas de conhecimento como Artes, Direito, Economia e Geografia. Já em Prêmios Especiais, o eixo se divide em três áreas: divulgação científica, ilustração e tradução.

A entrega dos prêmios está marcada para o dia 5 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, na capital paulista. Os autores premiados vão receber a estatueta, além de um prêmio de R$ 5 mil. As editoras das obras premiadas também recebem uma estatueta do Jabuti Acadêmico.

Livro Acadêmico Clássico e Personalidade Acadêmica

Neste ano, o Prêmio Jabuti Acadêmico homenageou a obra Metodologia do Trabalho Científico, de Antônio Joaquim Severino, como o Livro Acadêmico Clássico, um reconhecimento às obras de referência que permanecem relevantes e impactantes ao longo do tempo. A obra tem 50 anos e, segundo o prêmio, apresenta aos universitários alguns subsídios teóricos e práticos para o enfrentamento das várias tarefas que lhes serão solicitadas ao longo de sua formação acadêmica.

Já o sociólogo José de Souza Martins foi anunciado como a Personalidade Acadêmica do prêmio, em reconhecimento ao conjunto de sua obra.

Saiba a lista completa dos finalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico.

(Fonte: Agência Brasil)