Depois de muita expectativa e uma preparação intensa, o Time Maranhão inicia, nesta quarta-feira (20), a sua participação no Campeonato Brasileiro Oficial de Beach Tennis, competição organizada pela Confederação Brasileira de Beach Tennis (CBBT), que será realizada em Vitória-ES até domingo (24). De acordo com a Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), a delegação maranhense para o Brasileiro Oficial tem 59 inscritos, divididos em 24 categorias e gêneros.
A lista dos atletas do Time Maranhão para a disputa do Brasileiro Oficial de Beach Tennis foi definida após as 10 etapas do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis 2024, que distribuíram pontos para o ranking estadual da FBTM. O encerramento do Estadual foi o São Luís Open, realizado entre os dias 26 e 29 de outubro, na Arena Domingos Leal, em São Luís.
Para defender o Time Maranhão no Brasileiro Oficial de Beach Tennis, além de ter um bom desempenho nas 10 etapas do Maranhense Oficial, os atletas precisavam estar filiados na FBTM no decorrer da temporada.
"Estamos muito felizes e com uma boa expectativa para o Brasileiro Oficial de Beach Tennis. O Time Maranhão vai a Vitória com uma delegação forte em quantidade e qualidade, preparada para buscar grandes resultados diante dos melhores atletas da modalidade no país, depois de uma temporada local com várias competições de alto nível, que demonstram o quanto o beach tennis cresce a cada dia no cenário do esporte maranhense", destaca Menezes Junior, presidente da FBTM.
Outras informações sobre o Time Maranhão de Beach Tennis estão disponíveis no Instagram oficial da Federação de Beach Tennis do Maranhão (@maranhaobeachtennis).
Confira a lista de convocados da FBTM para o Brasileiro Oficial:
O Projeto Ópera para Todos é um dos semifinalistas do Prêmio LED 2025 – Luz na Educação, premiação nacional criada para valorizar iniciativas engajadas em inovar o setor educacional brasileiro promovendo transformações reais que acelerem novas formas de ensinar e aprender. Desenvolvido em escolas da rede pública de São Luís, o Ópera para Todos tem justamente uma característica bem inovadora: usar a arte como um poderoso instrumento pedagógico capaz de alfabetizar. E, ao utilizar a música, a dança e o teatro nesse processo educacional, é possível estimular a leitura e a escrita e desenvolver, também, o lado criativo e cultural das crianças.
“A grande importância do Prêmio LED é poder investir na melhoria da qualidade da educação das nossas crianças. Somos muito sensibilizados com essa causa e muito felizes em ver cada vez mais parceiros se unindo para o resgate da dívida social brasileira. Ver o Projeto Ópera para Todos entre os semifinalistas do prêmio é algo gratificante”, disse a educadora Ceres Murad, idealizadora do projeto há 27 anos.
A definição dos finalistas do Prêmio LED 2025 vai ocorrer somente no mês de dezembro. Ao todo, 2.041 projetos foram inscritos nesta edição da premiação. Além do Ópera para Todos, outras 44 iniciativas seguem na disputa. Destas, apenas 15 serão selecionadas para a fase final. O Prêmio LED – Luz na Educação é parte do Movimento LED, é uma iniciativa da Globo e da Fundação Roberto Marinho.
Vale destacar que os produtos finais do Projeto Ópera para Todos, a cada ano, são um livro de reescrita narrativa do libreto e a encenação, em que as crianças tocam, dançam e representam a ópera. No projeto, as crianças atuam não como simples espectadoras, mas como protagonistas dessas grandes obras da cultura universal.
Os pequenos leitores são guiados por personagens fascinantes, enredos envolventes e melodias encantadoras. Eles produzem textos próprios com mais significado, ampliam suas visões de mundo e culminam seu aprendizado com a encenação da ópera estudada que, em 2024, ocorrerá no dia 30 de novembro, às 19h, na Praça Maria Aragão. A apresentação é gratuita e aberta ao público em geral.
“O Ópera para Todos é voltado para crianças de 6 a 8 anos porque ele é um projeto de alfabetização. A arte é utilizada para alfabetizar, que é um dos processos mais complexos da escolaridade. A gente tem na escola, especialmente na escola pública, esse grande desafio. A coisa mais penosa durante o processo de alfabetização, é você aprender a ler e escrever com textos que não fazem sentido, textos compostos só para ensinar a escrever as sílabas, e isso desmotiva muito as crianças”, explicou Ceres Murad, idealizadora e responsável pelo projeto que, em 2024, conta com o patrocínio da Equatorial Energia por meio da Lei de Incentivo à Cultura do governo do Estado e o apoio da Prefeitura de São Luís.
Ópera para Todos
O Projeto Ópera para Todos é uma iniciativa pioneira no Brasil, que visa não só educar o público infantil para a apreciação de música erudita, como utiliza todo o potencial emocional dos grandes clássicos da cultura universal enquanto fator motivador da aprendizagem das crianças.
A ópera é, neste projeto, um instrumento para convidar as crianças a adentrarem no universo da arte, da leitura e da escrita. Enquanto recurso pedagógico, a ópera estimula as crianças das classes de alfabetização a vivenciarem sentimentos profundos, conduzidas por composições magistrais, que transmitem emoções por meio de acordes intensos e vibrantes, materializados na dramaticidade das cenas.
O projeto trabalha as diversas linguagens da ópera – música, dança, literatura, poesia e drama – para facilitar o processo da aprendizagem da leitura e escrita. Essa riqueza de estimulação emocional e intelectual se reflete na qualidade dos textos que as crianças produzem ao longo do projeto, ao mesmo tempo em que proporciona a ampliação do seu universo cultural e da sua visão de mundo.
Projeto premiado
O Projeto Ópera para Todos é uma iniciativa que já faz parte do calendário cultural da capital maranhense. O uso de uma metodologia própria e revolucionária desenvolvida pela professora Ceres Murad tem, inclusive, o reconhecimento nacional.
Em 2003, o projeto recebeu o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação – a mais importante comenda concedida pela Câmara dos Deputados na área de Educação – por despertar o interesse de crianças de baixa renda pela leitura e escrita por meio da ópera. A iniciativa foi destaque por seu trabalho pioneiro na área da alfabetização que privilegia o envolvimento da literatura desde as primeiras classes da pré-escola.
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), responsável pelo Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), divulgou, nesta terça-feira (19), os resultados dos pedidos de revisão das notas dos títulos feitos pelos participantes do certame.
O resultado está disponível no site do concurso, na área do candidato, com login e senha do portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br.
Os editais dos oito blocos temáticos do Concurso Público Nacional Unificado avisam que o recurso apresentado é a última instância de revisão da prova de títulos, que poderá ser mantida, aumentada ou até diminuída. “A banca examinadora é soberana em suas decisões, razão pela qual não caberão recursos ou revisões adicionais”, dizem os editais.
Os concorrentes que discordaram da nota atribuída pela Fundação Cesgranrio, organizadora do processo seletivo, puderam solicitar a revisão, dirigida à banca examinadora, nos dias 4 e 5 de novembro.
Pontuação atribuída
A Fundação Cesgranrio explica que a prova de títulos vale 0%, 5% e 10% do total da nota final, com base no quadro de percentuais publicado em cada um dos editais dos oito blocos temáticos do concurso.
O valor máximo, na avaliação de títulos, é de dez pontos, mesmo que a soma dos valores dos títulos apresentados exceda esse limite.
A apresentação do diploma ou declaração comprobatória da escolaridade – exigida como requisito básico para a titulação de cada cargo – é obrigatória para a análise da experiência profissional do candidato e não foi computada na avaliação dos títulos.
Por isso, somente foram considerados os títulos listados nos quadros de atribuição de pontos para a avaliação, disponíveis nos editais, entre eles diplomas de curso de pós-graduação em nível de doutorado e de mestrado, certificado de curso de especialização em nível de pós-graduação.
Já a experiência profissional foi pontuada com 0,5 ponto por ano completo, sem sobreposição de períodos de experiência.
A comprovação de títulos é apenas classificatória, portanto, a classificação do candidato pode mudar de acordo com a pontuação obtida na etapa. Os candidatos não classificados nas etapas anteriores do chamado Enem dos Concursos não tiveram seus títulos avaliados.
Aqueles candidatos que não enviaram a documentação no prazo (até 11 de outubro) receberam nota zero nessa avaliação. Entretanto, a ausência de títulos não implica a desclassificação do candidato, que manteve a pontuação obtida nas etapas anteriores do certame.
A nota zero não é eliminatória. O candidato continua na disputa, com a nota obtida na fase das provas objetivas e discursiva ou de redação.
De acordo com a Cesgranrio, ao todo, 45.082 candidatos (tanto dos blocos de nível superior, quanto do bloco 8, de nível médio) estavam habilitados a encaminhar títulos, via upload da imagem do documento original ou cópia autenticada em cartório, em outubro.
Resultado final
O resultado final do CPNU está previsto para sair quinta-feira (21).
Ao fim, o candidato que não tiver sido classificado para assumir a vaga de preenchimento imediato de nenhum cargo e especialidade dentro do bloco temático em que se inscreveu poderá constar na lista de espera de todos os cargos selecionados e ranqueados, desde que não tenha sido reprovado.
Serão considerados aptos os candidatos que, após a soma das notas nas provas objetivas, discursivas e nas provas de títulos, estiverem classificados até o limite de duas vezes o número de vagas imediatas do bloco temático, com notas mais altas, conforme o cargo e especialidade.
Estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostra que o número de empregos de profissões ligadas à tecnologia aumentou 95% em dez anos, de 2012 a 2022. A maior variação foi para engenheiro de sistemas operacionais em computação, que apresentou elevação de 741,2% na quantidade de vínculos de emprego no período.
A pesquisa foi feita com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, e analisou 30 ocupações ligadas à tecnologia que avançaram no mercado de trabalho brasileiro.
Também obtiveram crescimento expressivo as ocupações de tecnólogo em gestão de TI (450,7%), pesquisador em ciências da computação e informática (579,3%), seguidas de engenheiro de aplicativos em computação (258%) e técnico de planejamento e programação da manutenção (191,2%).
Considerando as oscilações em números absolutos, as funções ligadas à tecnologia que tiveram maior crescimento na quantidade de empregos foram: analista de desenvolvimento de sistemas (117.046 vínculos); programador de sistemas de informação (72.332); técnico de apoio ao usuário de internet (36.372); analista de suporte computacional (32.536); e instalador-reparador de redes telefônicas e de comunicação de dados (24.838).
Em 2012, o conjunto das 30 profissões ligadas à tecnologia analisadas na pesquisa tinha cerca de 445 mil vínculos de trabalho. Já em 2022, o grupo chegou a 868,1 mil postos de trabalho, representando uma alta de 95%.
“A tecnologia pode e vai gerar muito mais transformações econômicas e sociais, bem como no mercado laboral. Mas isso vai depender também dos níveis de digitalização do mercado consumidor, do rol empresarial e da força de trabalho. Isso passa pela sustentabilidade financeira de cada um desses agentes, mas também de ambientes econômico, trabalhista, tributário, social e de regulação mais favoráveis à absorção da própria inovação”, disse Jaime Vasconcellos, da FecomercioSP.
– Jornalista maranhense será homenageado na Assembleia Legislativa do Espírito Santo
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Quatro palestras – três em Fortaleza, capital do Ceará, e uma em Vitória, capital do Espírito Santo -– têm como destaque reflexões sobre o Ser Humano e a contribuição do Maranhão e do Nordeste em geral para a identidade e o desenvolvimento do Brasil. Duas dessas palestras já foram feitas, tendo como palco a Academia Cearense de Letras, no dia 15 de novembro, com a participação de outros palestrantes e de escritores, advogados, médicos, executivos, jornalistas, professores universitários, diretores de Entidades acadêmicas e culturais etc. As outras duas palestras serão ministradas em Fortaleza e em Vitória: nesta semana, dia 19, no Ideal Clube, a convite de clubes de serviço da capital cearense, entre os quais o Rotary Club Dunas, que está à frente da organização, o Rotary Club Praia e o Rotary Club Edson Queiroz; e, em dezembro, na Assembleia Legislativa do estado do Espírito Santo, em Vitória, a convite de Entidades culturais e de membro do Poder Legislativo estadual.
O palestrante convidado é o administrador, jornalista, escritor e consultor maranhense, de Caxias, Edmilson Sanches, membro da Academia Maranhense de Ciências, do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, dos Conselhos Regionais de Administração e de Contabilidade, da União Brasileira de Escritores (São Paulo), de Academias de Letras e do Instituto Histórico de Caxias, e de Entidades congêneres do Maranhão, Pará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Estados Unidos. Autor de dezenas de livros nas áreas de Administração, Biografias, Comunicação, Desenvolvimento, História e Literatura, Sanches tem sido há mais de quatro décadas requisitado palestrante, conferencista, debatedor e instrutor de cursos e outros treinamentos em 18 Estados brasileiros. A Academia Pan-americana de Letras e Artes, do Rio de Janeiro, por seus presidente e vice, Newton Nazareth e Regina Britto, enviaram carta credenciando seu associado e palestrante como representante da Entidade junto ao evento cearense.
Sobre a contribuição maranhense e nordestina, diz Edmilson Sanches:
“O Maranhão e todo o Nordeste têm de mostrar aos demais Estados e regiões brasileiros, de modo sistêmico e sistemático, orgânico e organizado, a força, o talento, as realizações e as vantagens e potenciais proporcionados por seus filhos e existentes nas riquezas naturais e culturais em geral. Há um entendimento acinzentado que quer pôr maranhenses e demais nordestinos apenas -- ou majoritariamente -- como destinatários de recursos e não como agentes geradores deles, e isso, de certo modo, ‘esconde’ uma verdade material e imaterial, que é real, histórica, científica, documentada, de uma gigantesca contribuição dada tanta pela força de trabalho quanto, de modo muitíssimo expressivo, pelas inumeráveis realizações no campo da Ciência, da Legislação, Direito e Justiça, da Administração Pública, das Artes e Cultura em geral – como na Literatura, Música, Artes Plásticas etc. Atualmente, e talvez mais que em outros tempos, comunicar, informar, divulgar é existir, é dizer que fizemos e fazemos, é (com)provar que a construção da identidade e do desenvolvimento do nosso País dependeu – e muito – do talento, esforço e outros recursos de muitos maranhenses e nordestinos ao longo da História. Imaginar o Brasil de hoje sem a concreta e diferenciada participação positiva dos brasileiros do Maranhão e de todo o Nordeste é impossível, pois, assim como os grandes feitos dos brasileiros dos demais Estados e regiões, essas contribuições migram incontrolavelmente para todos os brasileiros e a todos elas beneficiam. Exemplos? Imagine o Brasil sem os trabalhos do caxiense Aderson Ferro, um dos introdutores da anestesia odontológica e primeiro brasileiro a escrever um livro sobre Odontologia. Ou o conjunto de leis redigidas pelo maranhense Teixeira Mendes, autor das primeiras leis aprovadas no Brasil para proteção da mulher trabalhadora, do menor trabalhador, do doente mental, e para a separação Igreja-Estado e liberdade de crença e culto, a criação da Bandeira do Brasil e a inspiração para a criação do Serviço Nacional do Índio, hoje Funai. Ou a obra de Gonçalves Dias, que iniciou em 1846 a verdadeira Literatura Brasileira. Ou a inédita responsabilidade do caxiense Joaquim José de Campos da Costa Medeiros e Albuquerque, que realizou o primeiro Censo Demográfico no Brasil, em 1872, quando o País literalmente – ou numericamente – contou 9.930.478 habitantes. Ou a ação abolicionista de João Mendes de Almeida, advogado, político, jornalista e escritor nascido em Caxias e ex-presidente da Assembleia Provincial de São Paulo... Associe esses poucos mas grandes exemplos a outras centenas de contribuições de nível nacional dadas pelo Maranhão ao Brasil e adicione as milhares de contribuições científicas, culturais, educativas, administrativas, entre outras, trazidas pelos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia”.
Acerca das reflexões que envolvem a natureza humana, Sanches destaca:
“Ser humano é a razão – razão humana – de a gente ser. De a Humanidade sobreviver. ‘Humano’ é o adjetivo que dá sentido ao ‘Ser’ verbo e substantivo. E temos que ‘Humanidade’ vai muito além de apenas definir o conjunto de seres humanos: a palavra ‘humanidade’ qualifica, positivamente, o conjunto de suas características, contrárias à animalidade e à bestialidade, e plena de beleza, bondade e benevolência para com o outro, próximo ou distante, conhecido ou não. A ‘humanidade’, que é qualificada e em igual tempo é qualificadora, está em ser Bom, fazer o Bem e admirar o Belo. Este ‘BBB’ – nada a ver com ‘Big Brother Brasil’... – é o que chamo de “a ‘religião’ humana”, o melhor dos credos no mundo secular: ser BBB – Bondade, Benevolência, Beleza”.
“’Ser Bom’ – continua Sanches – é não ser mau, imprestável, doentio, ruim, malévolo, diabólico. Bondade é o que aquela pessoa, em relação aos semelhantes, desenvolve de modo sólido, um verdadeiro sentido e sentimento de colaboração e compaixão, de piedade e positividade. A Bondade é algo da pele para dentro. ‘Fazer o Bem’ é a materialização do ‘ser Bom’. O Bem é a Bondade em ação. É a forma sucessora do conteúdo. A atitude como corolário da virtude – sentimentos seguidos de provimentos, ou providências. Socorrer a velhinha que caiu é um ato de benevolência, benignidade, benquerença – ato que aconteceu, materializou-se, em razão da base de Bondade de onde se catapultou. O Bem é o foguete; a Bondade, sua ignição e rampa de lançamento. Não haverá Benignidade onde previamente não haja Bondade”.
O palestrante maranhense amplia: “Se o Bem é a explicitação do Bom, se este é interno e, por seu intermédio, externaliza aquele, o Belo é o que, dentro ou fora do Ser, é por este apreendido pela sensibilidade e aprendido como sensação, satisfação, emoção, maravilhamento... A Beleza, sem necessariamente ser sonora, é musical: tem harmonia... e toca(-nos)... Evidentemente, em termos de Bom e Bem, não se está aqui receitando, defendendo, desejando, sugerindo que os seres humanos, maciça e massivamente, sejam ou convertam-se em falsos virtuosos de um alfabeto tosco, um abecedário medíocre, um ABC, ou melhor, um ABCD, ou ainda, um ABCDZ de bizantinos e bizarros, de heréticos e não iluminados -- acólitos... beatos... carolas... devotos... zelotes”.
Como destaque final, Sanches reflete: “Não há infinito cósmico que seja tão complexo quanto os microcosmos de que é feito e que habitam o ser humano. Pela Ciência, todo ser humano, todo tipo de vida e não vida, na Terra e em qualquer lugar, inclusive os insabidos e incertos, tudo isso tem origem naquilo que explodiu e expandiu – o “Big Bang” – ou nas estrelas supernovas que igualmente deixaram de existir e, de algum modo, lançaram por todo o Universo, incluindo-se a Terra, seus restos mortais, uma variada tabela de elementos químicos que se depositaram e se depositam nos corpos celestes imensidão adentro, eternidade afora... No dizer de Carl Sagan, maior divulgador científico do mundo, somos “poeira de estrelas”... Bem antes dele, um Astrônomo incomparavelmente maior, já houvera dito: “Tu és pó...” E antecipou ou advertiu: “...e em pó te hás de tornar”, “ao pó voltarás”.
“Tudo isso é o ser humano. De belezas microscópicas. De mistérios macroscópicos” – conclui.
PALESTRAS E HOMENAGEM
As palestras já proferidas realizaram-se durante o 2º Congresso Internacional de literatura e cultura, em Fortaleza, promovido pela Academia Mundial de Letras da Humanidade, sediada em São Paulo.
As demais palestras serão feitas no Ideal Clube, em Fortaleza, a convite do Rotary Club Dunas, e na Assembleia Legislativa, em Vitória. A solenidade na capital espírito-santense será em dezembro e marcará o “Dia da Consciência Humana", projeto do deputado estadual Coronel Weliton Virgílio Pereira, sancionado pelo governador do Estado, o engenheiro e bacharel em Direito Renato Casagrande. Trata-se da Lei Estadual nº 12.106/2024, que institui o Dia Estadual da Consciência Humana.
No primeiro evento após a sanção da Lei, serão concedidas “homenagens especiais”, agraciando também o jornalista e escritor maranhense Edmilson Sanches, em reconhecimento às “ações realizadas em prol do despertamento, construção e/ou desenvolvimento da consciência humana e social”. Sanches será um dos dois palestrantes da solenidade e falará após a saudação aos convidados, feita pelo presidente da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, Clério José Borges de SantAnna, e pelo deputado proponente Coronel Weliton, e a palestra da acadêmica Maribel Barreto, que idealizou o projeto do “Dia da Consciência Humana”. A certificação da homenagem é assinada pela Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores (Espírito Santo), entidade sucessora do Clube dos Trovadores Capixabas, fundado em 1980, pela Fundação Ocidemnte, organização científica e de estudos fundada em 1984, mantenedora do Instituto Superior de Educação Ocidente, em Salvador (BA), e pelo deputado autor do projeto de lei do “Dia da Consciência Humana”, Coronel Weliton Virgílio Pereira.
BERREDO DE MENEZES
Em seu pronunciamento, Edmilson Sanches ressaltará a contribuição de maranhenses para o Brasil, com destaque para a vida, obra literária e realizações do advogado, economista, político, professor universitário e escritor Ferdinand Berredo de Menezes, nascido em Caxias (MA) e que, em Vitória (ES), foi considerado um dos melhores prefeitos da história da capital. Berredo de Menezes também foi vereador, advogado e, por 35 anos, professor da Universidade Federal do Espírito Santo. Será realizada ainda exposição de livros autografados do caxiense Berredo de Menezes, exemplares da biblioteca de Edmilson Sanches, que dispõe da maioria dos cerca de vinte títulos publicados por Menezes. Já estão sendo programadas visitas de Edmilson Sanches a diversas Instituições onde Berredo de Menezes atuou, para coleta de informações e documentos relacionados às atividades do advogado, economista, escritor e político caxiense na capital e no Estado em que foi sepultado. Berredo de Menezes nasceu em 30 de abril de 1929, em Caxias, e faleceu em Vila Velha (ES), onde residia, em 04 de setembro de 2015. Tinha 86 anos. Mudou-se em 1957 para o Espírito Santo. Era membro da Academia Espírito-santense de Letras, Cadeira número 1, e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Premiado mais de 20 vezes no Brasil e Exterior, sobre ele escreveu o poeta Carlos Nejar, da Academia Brasileira de Letras: “[...] há vocações que se nutrem, deleitosamente, da luz, como Berredo de Menezes, que se impõe como importante e nova voz da poesia contemporânea”.
Encruzilhada é o cruzamento de ruas, estradas e caminhos. Para as religiões de matriz africana, é nas encruzilhadas que os caminhos materiais e não materiais são abertos ou fechados. Onde se estabelece a comunicação entre o visível e o invisível. Usando a força desta palavra, a exposição Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira é um convite a conhecer percursos da produção de artistas negros no Brasil, mostrando que “A arte contemporânea é negra”- –como afirma a obra de Elian Almeida, que está entre os artistas da mostra.
A exposição será inaugurada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Rio de Janeiro neste sábado (16) e poderá ser conferida até 17 de fevereiro de 2025. A entrada é gratuita. A exposição é composta por mais de 140 obras de 62 artistas brasileiros. Doze deles nasceram ou vivem no Rio de Janeiro.
Encruzilhadas da Arte Afro-Brasileira já passou pelos Centros Culturais do Banco do Brasil em São Paulo e Belo Horizonte e foi vista por mais de 300 mil pessoas.
A mostra chega ao Rio durante a realização dos encontros do G20 Social e pretende proporcionar ao público nacional e internacional o contato com a arte brasileira.
“A gente teve, durante muito tempo, essa imagem da pessoa negra sendo retratada, sendo pintada, fotografada, registrada, pelo olhar, pela ótica da pessoa branca, inclusive do artista branco”, diz o curador da exposição, Deri Andrade.
A exposição vem mostrar a contribuição negra para a arte, destacando que ela vem desde a época do Império e segue até a contemporaneidade.
Andrade explica que a exposição é um desdobramento do Projeto Afro, em desenvolvimento desde 2016 e lançado em 2020, que hoje reúne cerca de 400 artistas catalogados na plataforma. São nomes que abarcam um vasto período da produção artística no Brasil, do século XIX até os contemporâneos, nascidos nos anos 2000.
Além de reunir obras tanto já conhecidas quanto raras de grandes nomes da arte, a exposição traz também obras encomendadas exclusivamente para a mostra. "A exposição, além de trazer um contexto e uma abrangência nacional dessa arte produzida por artistas negros de todas as regiões do Brasil, traz também um contexto temporal. A gente consegue perceber que esses artistas estão produzindo há muito tempo, sempre estiveram presentes. Aqui na exposição, isso fica muito marcado, nessas maneiras, nesses caminhos, nessas encruzilhadas", diz o curador.
O público terá acesso ainda a obras interativas, como a de Elidayana Alexandrino. “Ela desenvolve uma pesquisa que recolhe várias imagens de próprias referências de história da arte e aí ela propõe que o público crie suas próprias curadorias, digamos assim. Estas imagens ficam todas espalhadas pela mesa, e ela convida o público a interagir a criar aproximações entre essas imagens, a criar colagens”, diz Andrade.
A abertura, neste sábado (16), contará com uma programação especial. Às 16h, o Terreiro de Crioulo se apresenta, gratuitamente, no térreo do Centro Cultural. A entrada é livre, mas haverá emissão de ingressos, disponibilizados na bilheteria digital e no site do CCBB. Às 14h, o público poderá conferir a performance Do Que São Feitos os Muros, de Davi Cavalcante. O artista construirá um muro, com tijolos que trazem diversas palavras.
“Esse trabalho se inicia em 2020, em um momento pandêmico, pensando nesses muros dentro de casa”, conta Cavalcanti. “A gente passou por São Paulo, por Belo Horizonte e, agora, estamos no Rio, e eu acho muito simbólico, nesse momento em que muitas nações estão se encontrando aqui no Rio para pensar, falar sobre diversidade, sobre política, sobre como é que a gente pode pensar o mundo, pensar o nosso futuro. Erguer um muro aqui para falar um pouco, refletir sobre esse lugar de separação e tensionar o diálogo sobre como a gente pode se aproximar e derrubar esses muros depois”.
Hoje, a exposição estará aberta ao público já a partir das 9h, e as galerias permanecerão abertas durante todo o dia. Nos demais dias de mostra, as visitas seguem o horário de funcionamento do CCBB, de quarta a segunda, das 9h às 20h.
Nesta sexta-feira (15), poderá ser vista a última superlua cheia do ano, maior e mais brilhante, pois estará perto de seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita. O momento exato da Lua cheia vai variar conforme o fuso horário, mas, no horário de Brasília, a Lua cheia vai brilhar mais intensamente às 18h28.
Nesta sexta-feira, o satélite estará a cerca de 361.867 quilômetros (km) de distância da Terra. Em média, a Lua se encontra a, aproximadamente, 384.400km de distância do nosso planeta.
A Lua cheia ocorre quando o Sol e a Lua estão alinhados em lados opostos da Terra, iluminando 100% da face visível da Lua. Os observadores poderão notar uma Lua mais brilhante que o normal. O fenômeno será visível em todas as regiões do mundo, desde que o tempo esteja favorável, sem chuva e noite nublada.
De acordo com a astrônoma do Observatório Nacional Josina Nascimento, da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência, o termo superlua não tem uma base científica, isso porque a expressão foi criada por um astrólogo chamado Richard Nolle, que determinou que o termo "super" se aplicaria a uma Lua cheia que ocorresse quando a Lua estivesse no perigeu ou até 90% próxima dele. Contudo, o motivo para essa escolha de 90% não é claro. Por ser um termo não científico, há divergências entre as instituições astronômicas quanto à distância da Lua em relação à Terra que define uma superlua. O termo se popularizou e a comunidade científica passou a adotá-lo como forma de aproximar a ciência das pessoas.
Ainda segundo Josina Nascimento, a superlua pode ocorrer durante a fase cheia ou nova, perto do perigeu (ponto em que está mais perto da Terra), e aparece de uma a seis vezes por ano. No entanto, a distância entre a Terra e a Lua pode variar, já que a órbita lunar é elíptica, e não circular. Assim, ao longo de sua órbita, a Lua ora se aproxima, ora se afasta da Terra. Quando está no ponto mais próximo da Terra, chamamos de perigeu, e no ponto mais distante, é chamado de apogeu.
Termina às 23h59 desta sexta-feira (15), feriado da Proclamação da República, o prazo para que os inscritos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 que faltaram ao primeiro ou ao segundo dia de provas, em casos específicos, solicitem a reaplicação do exame.
O pedido para ter uma nova oportunidade para fazer as provas perdidas somente pode ser feito pelo candidato que foi afetado por problemas logísticos durante a aplicação das provas ou por ter sido infectado por uma das doenças listadas no atual edital do exame, na semana anterior a um dos dois dias de provas, 3 ou 10 de novembro.
O interessado deve fazer o pedido de reaplicação do exame na Página do Participante do Enem, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), coordenador do Enem.
As novas provas estão agendadas para os dias 10 e 11 de dezembro para os candidatos faltosos que tiverem seus pedidos deferidos pelo Inep.
Situações de reaplicação
Motivos de saúde: de acordo com o edital do Enem 2024, o participante impossibilitado de comparecer ao local da prova por estar infectado pelas seguintes doenças: tuberculose, coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenzae, doença meningocócica e outras meningites, varíola, varíola dos macacos (monkeypox), influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e covid-19, poderá solicitar a reaplicação do exame.
Problemas de infraestrutura e logística – para reaplicação do Enem, também são considerados problemas logísticos que prejudicam a aplicação do exame como:
· desastres naturais;
· comprometimento da infraestrutura do local;
· falta de energia elétrica no local de prova, que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural;
· erro de execução de procedimentos de aplicação que cause comprovado prejuízo ao participante antes ou durante a prova.
As solicitações relacionadas a problemas logísticos serão avaliadas de acordo com as possíveis ocorrências registradas em cada município.
Exclusões
Quem faltou a qualquer um dos domingos de aplicação do Enem por motivos que não se enquadram no edital do exame não tem direito à reaplicação do exame. Desta forma, o candidato será considerado ausente e, se houve provas realizadas, as notas servirão apenas para autoavaliação.
E se durante a aplicação da prova, o participante alegou indisposição ou problemas de saúde em um dos dois domingos do Enem e não concluiu as provas daquela data ou precisou se ausentar em definitivo da sala de provas, sem concluir o exame, não pode solicitar a reaplicação.
Como solicitar a reaplicação
O inscrito deverá fazer a solicitação online de reaplicação da prova na página do participante. O pedido do candidato deve corresponder somente ao dia em que faltou ao Enem e que tenha justificativa.
A ausência deverá ser justificada, por meio do envio de um documento legível, em língua portuguesa, que comprove a condição que motivou a solicitação de reaplicação. Somente a partir do envio do documento, o pedido começará a ser analisado, individualmente, pelo Inep.
Em caso de problemas de saúde, o inscrito deve inserir, obrigatoriamente, documento legível que comprove a doença citada no edital. A documentação deve ser em formato PDF, PNG ou JPG, com no máximo 2 MB, e deve constar o nome completo do participante; diagnóstico com a descrição da condição e o código correspondente à Classificação Internacional de Doenças (CID 10); assinatura e identificação do profissional competente, com o respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento.
Os dados informados ou os documentos anexados na solicitação de reaplicação não poderão ser alterados após o envio pela página do participante.
Resposta ao pedido
À Agência Brasil, o instituto informou que ainda não há previsão de data para divulgação da aprovação ou a reprovação da solicitação de reaplicação, porque dependerá da quantidade de solicitações realizadas. Quando liberada, a consulta deverá ser feita também na Página do Participante.
Conforme previsto no edital, o simples pedido do candidato prejudicado em uma das duas fases de provas do exame e o envio do documento comprobatório não garantem a reaplicação da prova. Somente a aprovação pelo Inep do documento enviado garante a participação na reaplicação do exame.
Como será a reaplicação
A reaplicação das provas do Enem 2024 também terá 180 questões objetivas de quatro áreas do conhecimento (linguagens, ciências humanas, ciências da natureza e matemática).
As provas serão divididas em dois dias, da mesma forma que ocorre na aplicação regular do exame. Porém, as datas escolhidas para reaplicação não serão em dois fins de semana, mas nos dias 10 de dezembro (uma terça-feira) e 11 de dezembro (quarta-feira).
Mesmo tendo o mesmo formato, na reaplicação, as questões e o tema da dissertação-argumentativa serão diferentes das aplicadas no período regular, para garantir a equidade na concorrência entre os candidatos.
No dia 10 de dezembro, a reaplicação será da prova de redação e das questões objetivas de Linguagens (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia).
No segundo dia de reaplicação, 11 de dezembro, serão aplicadas as provas de ciências da natureza (química, física e biologia) e matemática.
Os recursos de acessibilidade de videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e leitor de tela para inclusão digital de pessoas com deficiência visual, não serão fornecidos na reaplicação, ainda que tenham sido solicitados pelo participante no ato da inscrição. No entanto, o Inep disponibilizará tradutor-intérprete de libras e auxílio para leitura para os participantes.
As informações sobre a aprovação da solicitação de reaplicação do Enem pelo Inep, bem como o local de reaplicação da prova e horários estarão acessíveis na Página do Participante.
As notas finais do Enem 2024 serão divulgadas em 13 de janeiro de 2025, tanto da aplicação regular das provas, como da reaplicação do exame.
O mercado de tatuagem no Brasil deve movimentar cerca de R$ 2,5 bilhões em 2024, representando um crescimento de 15% em relação ao ano anterior. Com mais de 150 mil estúdios em operação no país e cerca de 30% da população brasileira com, pelo menos, uma tatuagem, o Brasil está entre os dez países mais tatuados do mundo. Os dados são da organização da 12ª edição da Tattoo Week SP, que será aberta nesta sexta-feira (15) e vai até domingo (17), no Expo Center Norte.
A Tattoo Week SP vai ocupar uma área de 20 mil metros quadrados, com mais de cinco mil profissionais e empresas de diferentes áreas, incluindo tatuagem, body piercing e produtos especializados, distribuídos em 620 estandes.
Entre os destaques internacionais do evento, está Victoria Lee, especialista em realismo e reconhecida como a melhor tatuadora do mundo, ao lado do famoso estúdio Yeyo Tattoos. A Tattoo Week 2024 também reunirá grandes talentos brasileiros, como Chico Morbene, Karlla Mendes, Bruno Moreira, Rodrigo Catuaba, Ubiratan Amorim e Debora Morrigan, entre outros.
Segundo uma pesquisa recente realizada pelo instituto alemão Dalia, aproximadamente 38% da população mundial possuem algum tipo de tatuagem. Os italianos, suecos e norte-americanos estão no topo da lista dos países com mais pessoas tatuadas, enquanto o Brasil ocupa o nono lugar, com 37% da população tatuada. “A quebra de preconceitos, a valorização da tatuagem como arte e o avanço das redes sociais contribuíram para a democratização da arte na pele, consolidando esse mercado em crescimento”, avalia a diretora-executiva da Tattoo Week, Esther Gawendo.
A Tattoo Week, em parceria com a Cufa Brasilândia, ofereceu 120 vagas gratuitas para cursos de tatuagem e piercing destinados a jovens pobres de favelas de São Paulo. O objetivo é criar oportunidades de trabalho para os participantes e incentivar o empreendedorismo, produzindo renda. Os cursos abordam teoria, prática e gestão de estúdio e começaram na segunda-feira (11) com término nessa quinta-feira (14). Os certificados de conclusão serão entregues na abertura do evento.
Entre as atrações da 12º Tattoo Week SP, estão o concurso de Miss e Mister Tattoo, com 28 misses e dez misters concorrendo aos títulos: Tattoo Week ALL Star’s”, uma batalha artística que reúne os maiores tatuadores da história do evento, disputando um cinturão e um anel de ouro; e o concurso de tatuagens, que abrange 29 estilos, que está aberto a tatuadores de todo o Brasil e do exterior.
O concurso vai proporcionar a oportunidade para os artistas exibirem sua criatividade e talento, que serão julgados por alguns dos mais respeitados profissionais do setor. Os visitantes poderão ainda aproveitar o show da banda de reggae Mato Seco, na abertura do evento; shows de rap de Djonga, Rashid e Drik Barbosa, no sábado (16); e CPM 22, Raimundos e Gloria, no domingo.
Acesso ao evento
Na abertura do 12º Tattoo Week SP, nesta sexta-feira, a entrada é gratuita mediante doação de dois quilos de alimento não perecível. Para o sábado e domingo, os ingressos estão disponíveis pelo site Sympla ou na bilheteria do evento ao preço de R$ 30, o ingresso social, e até R$ 500 para Super Fan Tattoo Week.
A atriz Fernanda Montenegro foi agraciada com o reconhecimento do Guinness Book pelo recorde mundial de leitura filosófica na apresentação de Simone de Beauvoir no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, dia 18 de agosto de 2024, quando reuniu um público de 15 mil pessoas. A homenagem ocorreu na noite da última quarta-feira (13).
Na cerimônia em que recebeu a premiação, Fernanda agradeceu pelo feito mundial reconhecido pela publicação. “Milagres acontecem. A nossa cultura é o nosso país. A cultura teatral é o homem através dos milênios. Em qualquer lugar do mundo sempre tem a presença de alguém falando para alguém, a visão de uma vivência que traz um texto, um contraste, uma variação do momento que se vive, uma transcendência do momento em que se vive, até o bom humor do momento em que se vive. Isso é do palco. Então, eu agradeço Simone de Beauvoir pelas 15 mil pessoas dentro do Ibirapuera”, disse a atriz emocionada.
Fernanda Montenegro exaltou o clima harmonioso do público que permaneceu no local durante toda a apresentação em que estava sentada diante de uma mesa e falando textos de Simone de Beauvoir.
“Isso acontece em algum lugar do mundo? Só falando para 15 mil pessoas só falando, só trazendo ideias nada fáceis de serem absorvidas e ninguém vai embora. Todo mundo aceita cada fala que se fala e termina aplaudindo e abraçando um ao outro dentro de um espaço com 15 mil pessoas. Por mais que a gente agradeça a Deus e aos deuses não é suficiente”, disse a atriz no vídeo postado em seu perfil no Instagram.
Também na rede social, em texto, a atriz dividiu “em agradecimento, este prêmio, com todo o público que esteve presente neste grande encontro entre arte e educação. Meu abraço especial ao @itau que tornou esta leitura possível”.
Nos comentários, várias pessoas elogiaram a atriz, entre elas a jornalista e apresentadora Fátima Bernardes. “Nunca vamos conseguir agradecer suficientemente # tudo o que você fez e faz pela arte e pelo nosso país. Que orgulho!”.