Uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) no Parque Nacional do Itatiaia conseguiu reencontrar duas espécies de rãs endêmicas da Serra da Mantiqueira que não eram avistadas há décadas, no local. A missão de pesquisadores na área de conservação, localizada entre o Rio de Janeiro, Minas e São Paulo, é parte do projeto “Diversidade Desaparecida – Procura de espécies de anfíbios consideradas desaparecidas no Parque Nacional do Itatiaia”.
A primeira espécie reencontrada, em janeiro deste ano, foi a Hylodes regius que só havia sido avistada no fim da década de 70, no período em que foi descrita pela primeira vez, no ribeirão Brejo da Lapa, dentro do parque, no setor localizado no município mineiro de Itamonte.
Esta semana, os pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas anunciaram que avistaram novamente no parque outra espécie, Holoaden luederwaldti, ou rãzinha-verrugosa-da-serra-de-Luerderwaldt.
A última vez que havia sido avistada no parque foi também na década de 70. A espécie é encontrada também nas florestas de altitude de Campos do Jordão, também localizado na Serra da Mantiqueira.
“O achado é o resultado parcial de uma pesquisa mais ampla, que visa a descobrir o maior número possível de espécies que sumiram do parque há mais de 30 anos”, explica o professor Paulo Garcia, que coordena o projeto.
O projeto busca reencontrar também espécies como Hylodes glaber, Crossodactylus grandis, Holoaden bradei e Paratelmatobius lutzi, todas desaparecidas da região há mais de 30 anos.
Elas amam as estrelas e estão ligadas ao universo, seja pela astronomia ou por áreas ligadas à ciência que estuda os astros – como a física, a matemática, a engenharia ou até mesmo a filosofia.
Desde que o mundo é mundo e que olhar para o céu também passou a ser um questionamento da dinâmica dos sistemas, as mulheres estão presentes nos debates e nos achados astronômicos.
Passaram, ao longo da história, por percalços que as colocaram em situação de desigualdade, como preconceitos e normas que as deixavam de fora da jogada. Caminham ainda. Mas, desbravadoras que são, enfrentaram, quebraram regras, construíram paradigmas para ter o direito de estudar, pesquisar, descobrir e grifar seus nomes nas estrelas.
Falamos aqui de Marias, Maries ou Marys, de mulheres do mundo todo. Falamos aqui de Hipátia ou Hipátia de Alexandria. Nascida no Egito, no século IV, que à frente do seu tempo se lançou aos cálculos matemáticos e pesquisas astronômicas, o que custou a sua própria vida, segundo relatos históricos.
Hipátia teve como inspiração o pai, que era diretor do Museu de Alexandria. Segundo conta a história, foi por incentivo dele que decidiu estudar e mais à frente lecionar. Deu aula em diversas áreas, como filosofia e matemática, até ocupar a direção da Academia de Alexandria, um cargo não conferido às mulheres do seu tempo.
Na astronomia, há relatos de que estudou a órbita dos planetas e até teria participado do projeto para a construção de um astrolábio, uma espécie de calculadora astronômica.
Por defender o raciocínio lógico, foi acusada de blasfêmia e, segundo historiadores, morta por extremistas.
As pesquisas atribuídas à Hipátia de Alexandria, e os principais registros da vida e obra dela se perderam com o grande incêndio da Biblioteca de Alexandria.
Hipátia é considerada a primeira matemática da humanidade e foi pelo ato de ensinar que teve seu nome ventilado ao longo dos séculos.
Séculos e milhares de quilômetros distante do Egito de Hipátia, falamos também da brasileira Patrícia Figueiró, que fez da multiplicação do saber projeto de vida, como pesquisadora em ciência e tecnologia, do Museu de Astronomia e Ciências Afins, ligado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações.
Doutora em Física, Patrícia atuou em pesquisas na área da astrofísica e em pesquisas com galáxias ativas, aquelas que hospedam um buraco negro supermassivo no centro e que estão em atividade. Também trabalhou com os aglomerados de galáxias, estudando esses objetos por meio das lentes gravitacionais. Mas hoje, o trabalho está focado na divulgação científica. ''Atualmente, no Mast, eu trabalho com divulgação científica. Mais especificamente com divulgação e popularização da astronomia. Então, no museu eu coordeno projetos que passam desde a formação inicial e continuada de professores na área da astronomia a também projetos de incentivo de jovens para as carreiras científicas que é o caso do projeto Meninas no Museu. Eu utilizo esta ciência para inspirar, motivar, esclarecer esta temática para a sociedade”, diz.
Patrícia destaca que a trajetória formativa e de pesquisa é muito solitária. Segundo ela que teve o sonho e desafio de fazer um doutorado em outro país, longe da família, este é um momento também de “se encontrar com a própria sombra. É a nossa garra e determinação que fazem a diferença neste processo que é tão solitário”, diz.
E como outras cientistas ao longo do tempo, se espelha na vivência e humanidade de outras cientistas da atualidade.
“No Instituto de Física e no Departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, temos a presença de mulheres muito fortes e muito capazes no que diz respeito à ciência. Entre elas, estão Thaisa Storchi e Miriani Pastoriza. A Thaisa Storchi foi minha orientadora, mulher incrível no sentido amplo da palavra mulher: três filhos, levando essa vida dupla de mãe e pesquisadora. E Miriani Pastoriza, que é argentina e saiu do país no período ditatorial, chegou ao Brasil em condições adversas e foi um dos grandes nomes da consolidação desta carreira da astronomia no Brasil, país que ela acabou adotando”.
Para as mulheres que amam as estrelas e para todas as outras, a cientista deixa um recado: “A astronomia é uma área para as mulheres porque somos capazes, inteligentes, dedicadas e aguerridas. Uma área ou profissão que não é para mulheres, ela não é para ninguém, não é para pessoa alguma”.
Seguindo todas as recomendações sanitárias para a realização de eventos esportivos, a Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7) realizou as finais de mais três categorias de base referente à edição de 2020 do Campeonato Maranhense de Futebol 7: Sub-9, Sub-10 e Sub-14. As decisões ocorreram no campo da A&D Eventos e coroaram as equipes do Juventude Maranhense, do Cruzeiro São Luís e do Palmeirão.
Na decisão da categoria Sub-9, Juventude Maranhense e Afasca empataram por 1 a 1 no tempo normal. A igualdade no placar levou o jogo para a disputa de shoot out, em que a garotada do Juventude foi mais eficiente e venceu por 4 a 3 para conquistar o título.
CRUZEIRO
Na final do Sub-10, a garotada do Cruzeiro São Luís se impôs e conseguiu uma grande vitória sobre o Juventude Maranhense por 4 a 2. O grande destaque do jogo foi Paulo Gustavo, autor de dois dos quatro gols do time celeste.
PALMEIRÃO
Já na disputa do Sub-14, uma partida emocionante entre Escola Inovar e Palmeirão. A equipe da Escola Inovar chegou a abrir 1 a 0 com Maxsuel Martins, mas, nos minutos finais do duelo, João Daniel deixou tudo igual e levou a definição do confronto para as disputas de shoot out. A molecada do Palmeirão fez 1 a 0 e garantiu o título estadual.
Tudo sobre o Campeonato Maranhense de Futebol 7 está disponível no site (www.fut7ma.com.br) e nas redes sociais oficiais da federação (@fmf7ma).
PREMIAÇÕES INDIVIDUAIS
SUB-9:
Artilheiro: Adalton Gabriel (Afasca)
Melhor Goleiro: Andrew Guilherme (Afasca)
Melhor Técnico: Simão Neto (Juventude Maranhense)
SUB-10:
Artilheiro: Adriano Farias (Juventude Maranhense)
Melhor Goleiro: Kauaia Silva (Juventude Maranhense)
Melhor Técnico: Everaldo Leite (Cruzeiro São Luís)
O ano era 2005. Na ocasião, a revista cultural Viva Músicapropôs a criação de um dia em homenagem à música clássica no Brasil. De acordo com a editora da publicação, Heloisa Fischer, tudo começou com uma constatação: ao contrário de outros gêneros, a música clássica não tinha um dia nacional de celebração.
“A ideia de propor esse dia nasceu de uma constatação nossa lá do Viva Música. Meu sócio, Luiz Alfredo Morais, foi quem me chamou atenção. Ele disse ‘porque não tem o dia da música clássica’, e eu falei ‘eu acho que não tem porque o pessoal ainda não pensou nisso. Vamos propor então’. E foi assim que nasceu a ideia”, relata.
Para decidir qual seria a melhor data, foi lançada uma consulta a profissionais do setor. Com o apoio de veículos, como a MEC FM e a RádioCultura FM, a consulta se expandiu a amantes do gênero. Com quase metade dos 7 mil votos totais, a data do nascimento do compositor Heitor Villa-Lobos (5 de março) foi a escolhida. A data foi incluída no calendário da cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro e, em 2009, um decreto do governo federal instituía a data nacionalmente.
Desde então, o dia 5 de março é o Dia Nacional da Música Clássica. Para Heloisa, a data ajuda na divulgação do gênero e é uma justa homenagem a Villa-Lobos. “O dia ajuda a promover a música clássica e aumenta a visibilidade nos meios de comunicação. A homenagem é justa. Villa-Lobos é o grande nome da música clássica no Brasil e um dos maiores nomes das Américas. É um gigante e representa muito bem o Brasil", diz. Confira a programação especial veiculada na Rádio MEC para marcar o dia.
A opinião de Heloísa é endossada por nomes de peso da música erudita nacional. Presidente da Academia Brasileira de Música (instituição que, por sinal, foi fundada por Villa-Lobos) e diretor da Sala Cecília Meirelles, o maestro João Guilherme Ripper destaca a importância de uma data para celebrar a música clássica brasileira e Villa-Lobos. “Villa-Lobos sintetiza a musicalidade brasileira. A obra sintetiza as vertentes europeia, africana, indígena. Isso tudo encontrou nele um gênio que colocou na pauta de uma forma realmente maravilhosa essa música que tanto nos representa”, afirma.
Ripper lembra que a influência de Villa-Lobos, que também era um “chorão” (músico de chorinho), também se estendeu à música popular do Brasil. “Ele encontrou um contraponto do violão no choro e a música de bar. A harmonia tem consequências na música popular. Quanto de Villa-Lobos nós encontramos em Tom Jobim?”, diz.
Para o compositor Henrique Machado, vencedor do Festival da Música Rádio MEC de 2017, o caráter da obra de Villa-Lobos torna mais justa ainda a homenagem: “Villa-Lobos tinha um lado nacionalista. De trazer paisagens em suas composições. Então, nada mais justo para um compositor que tinha o nacionalismo em suas obras ter o Dia Nacional da Música Clássica comemorado no dia do nascimento dele”.
Machado também relembra que a obra de Villa-Lobos ajudou no aprimoramento de sua técnica musical. “Tocar uma composição de Villa-Lobos é sinal de ter um nível mais avançado automaticamente. Porque, geralmente, não são peças fáceis de se realizar. Acaba servindo para medir o quão avançado um instrumentista é”, diz.
O músico, porém, destaca que o legado de Villa-Lobos vai muito além da técnica. “Pelo manuscrito dele, você vê o sentimento falando mais alto. Se você tem uma peça técnica, OK. Mas se tem uma peça com sentimento, é essa que toca o público. As músicas do Villa-Lobos tinham muito disso. Era um bom equilíbrio entre a parte técnica e sentimental. Até hoje eu escuto Melodia Sentimental e vou juntinho com a melodia do começo. E quando eu ouço a Valsa da Dor, eu choro. Eu sinto a dor da melodia”, relata.
Lobos/Arquivo
Homenageado no Dia Nacional da Música, Heitor Villa-Lobos nasceu em 5 de março de 1887, no Rio de Janeiro. Ele compôs, durante a vida, quase duas mil obras, dentre Bachianas Brasileiras, choros, concertos e obras para violão. Villa-Lobos morreu em 17 de novembro de 1959, também no Rio de Janeiro.
Para além de Villa-Lobos
Embora o Dia Nacional da Música Clássica homenageie o nascimento de Heitor Villa-Lobos, engana-se quem pensa que o gênero se limita ao compositor. A prova disso está em uma playlist de “clássicos da música clássica brasileira”, selecionada pela Rádio MEC. Na lista, há composições do século XIX até músicas contemporâneas.
O Brasil depositou, na Organização das Nações Unidas (ONU), a carta de ratificação do Protocolo de Nagoia, que regulamenta o acesso e a repartição de benefícios, monetários e não monetários, dos recursos genéticos da biodiversidade. De acordo com nota conjunta dos ministérios das Relações Exteriores e do Meio Ambiente, o documento assinado pelo presidente Jair Bolsonaro foi entregue, nessa quinta-feira (4), à ONU.
O protocolo é um acordo multilateral acessório à Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), elaborada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Eco-92), realizada no Rio de Janeiro em 1992. Ele foi concluído durante a 10ª Conferência das Partes da Convenção (COP-10), em 2010, em Nagoia, no Japão, e assinado pelo Brasil no ano seguinte, em Nova York.
O documento tem por objetivo viabilizar a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos da biodiversidade, como plantas, animais e micro-organismos, e dos conhecimentos tradicionais a eles associados. O tratado abrange pontos como pagamento de royalties, estabelecimento de joint ventures (associação de empresas), financiamentos de pesquisa, compartilhamento de resultados e transferência de tecnologias e capacitação.
Como é um tratado internacional, a entrada em vigor no Brasil dependia de aprovação do Congresso Nacional. Em agosto do ano passado, o documento foi então aprovado pela Câmara e pelo Senado e promulgado em decreto legislativo. “A entrega da carta de ratificação encerra um processo de debates que se estendia há anos no âmbito do governo federal e do Poder Legislativo. O engajamento do governo e o compromisso estabelecido entre representações do agronegócio e da área ambiental propiciaram a conclusão do processo de ratificação”, diz nota conjunta.
De acordo com o governo, o Brasil poderá participar das deliberações futuras no âmbito do protocolo, que ocorrerão já a partir da próxima Conferência das Partes da CDB, “na qualidade de país que dispõe de legislação avançada sobre biodiversidade e repartição de benefícios e que conta com um setor agropecuário moderno, com inestimáveis recursos genéticos derivados de seu patrimônio ambiental”.
Para os ministérios, a adesão do país ao Protocolo de Nagoia contribuirá para trazer segurança jurídica aos usuários e fornecedores de material genético e poderá desempenhar papel importante no processo de valorização dos ativos ambientais brasileiros, sobretudo no âmbito do pagamento por serviços ambientais e no desenvolvimento da bioeconomia.
“O Brasil reafirma seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e seu engajamento com o sistema multilateral, ao mesmo tempo em que persegue sua autonomia tecnológica e econômica e o fortalecimento da soberania sobre os recursos naturais em seu território”, finaliza a nota.
Cientistas encontraram um planeta que orbita uma estrela relativamente próxima ao nosso sistema solar e que pode oferecer uma grande oportunidade para estudar a atmosfera de um planeta rochoso e semelhante à Terra, o tipo de pesquisa que poderia auxiliar na busca por vida extraterrestre.
Os pesquisadores afirmaram na quinta-feira que o planeta, chamado Gliese 486 b e classificado como uma "Super-Terra" não é em si um candidato promissor como um refúgio para a vida. Imagina-se que ele seja inóspito – quente e seco como Vênus, com possíveis rios de lava fluindo em sua superfície.
Mas a proximidade com a Terra e as características físicas o tornam um bom candidato para um estudo de atmosfera com os telescópios espaciais e terrestres de nova geração, começando com o Telescópio Espacial James Webb, que a Nasa deve lançar em outubro. Esses devem fornecer aos cientistas dados para decifrar as atmosferas de outros exoplanetas – planetas que ficam além do nosso sistema solar – incluindo os que podem abrigar vida.
"Nós dizemos que o Gliese 486 b irá se tornar, instantaneamente, a Pedra de Rosetta da exoplanetologia – pelo menos para os planetas semelhantes à Terra", disse o astrofísico e coautor do estudo José Caballero, do Centro de Astrobiologia da Espanha, em referência à antiga placa de pedra que ajudou pesquisadores a decifrar os hieróglifos egípcios.
Cientistas descobriram mais de 4.300 exoplanetas. Alguns deles são gigantes de gás, similares a Júpiter. Outros são menores, rochosos, planetas mais parecidos com a Terra, o tipo que é considerado um potencial mantenedor da vida, mas os instrumentos científicos disponíveis atualmente nos dizem pouco sobre suas atmosferas.
"O exoplaneta precisa ter as configurações físicas e orbitais corretas para que seja elegível para investigação atmosférica", disse o cientista planetário Trifon Trifonov, do Instituto Max Planck para Astronomia, na Alemanha, principal autor da pesquisa publicada na revista Science.
A lista de espera do Programa Universidade para Todos (Prouni) do 1º semestre de 2021 está disponível na página do programa. Prevista para sair nesta sexta-feira (5), a divulgação da lista foi antecipada para o fim da tarde de ontem (4), segundo o Ministério da Educação (MEC).
O prazo para os pré-selecionados comprovarem as informações da inscrição continua o mesmo: de 8 a 12 de março. Os documentos para comprovação devem ser entregues na instituição para a qual o estudante foi pré-selecionado. A instituição precisa entregar ao estudante o protocolo de recebimento da documentação.
“O candidato deve ficar atento quanto à exigência de entrega de documentos adicionais, caso seja julgada necessária pelo coordenador do Prouni na instituição. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará na reprovação do candidato”, diz nota do MEC.
O Prouni é um programa de acesso ao ensino superior que oferece bolsas de estudo integrais, ou parciais, que cobrem 50% do valor da mensalidade, para estudantes de baixa renda.
O programa deste semestre utilizou as notas da edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 por causa da alteração na data do exame de 2020 em decorrência da pandemia de covid-19. A seleção do Prouni para o 2º semestre de 2021 utilizará a nota do Enem de 2020.
O Prouni recebeu 599.223 inscrições no 1º semestre deste ano, sendo que cada candidato pode escolher até duas opções de curso. Foram ofertadas bolsas para 13.117 cursos de graduação em 1.031 instituições privadas de ensino superior no país. A oferta foi de mais de 162 mil bolsas de estudo.
Um campeonato de futebol marcou o encerramento das atividades da quarta edição do Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol, iniciativa patrocinada pelas Drogarias Globo e pelo governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, que beneficiou 60 crianças carentes moradoras do Bairro da Vila Conceição, em São Luís, nos últimos seis meses. A proposta do projeto é bem simples e, ao mesmo tempo, eficiente: une educação e esporte para formar cidadãos.
A competição, realizada no último fim de semana, contou com a participação de alunos da Escolinha Algarismo Romano, que abrilhantaram o Torneio Interno de encerramento de mais uma etapa do projeto. A disputa ocorreu na Associação dos Médicos e, para a garotada do Projeto Educação e Esporte, foi uma oportunidade de colocar em prática os ensinamentos adquiridos nos treinos.
Nessa edição do torneio, os meninos do Educação e Esporte levaram a melhor e conquistaram o título do Campeonato Interno. No fim, todas as crianças foram premiadas com medalhas e troféus. Houve, ainda, premiações individuais de Melhor Jogador, Melhor Goleiro e Artilheiro.
“Ficamos felizes em concluir mais uma fase desse projeto tão importante para a comunidade da Vila Conceição. Nosso objetivo é dar uma oportunidade para que esses meninos possam conhecer o esporte e, paralelamente a isso, incentivá-los a sempre estudar. Só temos a agradecer às Drogarias Globo e ao governo do Estado por acreditarem no projeto”, explicou o coordenador do projeto, Kléber Muniz
O projeto
Em execução desde 2016, o projeto já atendeu mais de 100 crianças. Ao chegara sua quarta edição, o Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol se consolidou como referência em todo o Estado. O grande diferencial dessa iniciativa é justamente conseguir levar educação e esporte para as crianças.
Durante o período de execução do projeto, semanalmente, as crianças participam dos treinos de futebol acompanhados por profissionais de educação física. Paralelamente ao trabalho desenvolvido em campo, a garotada recebe acompanhamento educacional, com aulas que servem como uma espécie de reforço escolar.
Material individual
Cada menino participante recebeu um kit individual com todos o material que eles utilizarão durante o período de execução do projeto. Além do uniforme completo (camisa, calção, meião, caneleira e chuteira), a garotada também recebeu um caderno para utilizar durante as aulas, garrafinhas para água e máscaras de pano. Nos treinos no campo, a garotada também contou com material coletivo novo adquirido pela Lei de Incentivo ao Esporte. São bolas, cones, coletes, pratinhos e outros itens.
Vale destacar que, devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol adotou todos os protocolos sanitários necessários para a realização das atividades educacionais e esportivas ao longo do projeto.
Para o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA), a união e o diálogo são os únicos caminhos para que os brasileiros sejam vacinados mais rapidamente contra a Covid-19. A opinião foi emitida após a reunião da última terça-feira (2/3) entre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e governadores, em Brasília.
“É essencial que União, Estados e municípios trabalhem juntos para salvarmos vidas. Positiva também será a destinação de, pelo menos, R$ 14,5 bilhões do Orçamento deste ano para saúde, acertada na reunião, com a criação de um fundo emergencial de combate à pandemia. Na Câmara e no Senado, daremos prioridade a matérias nesse sentido”, afirma.
Juscelino Filho também celebrou a informação de que o governo federal vai comprar as vacinas da Pfizer e da Janssen, dada, nessa quarta-feira (3/3), pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “A decisão é fundamental. Que os contratos com esses dois laboratórios sejam assinados o quanto antes”, diz o deputado do Democratas.
Compra descentralizada
Na terça-feira, o plenário da Câmara aprovou o PL 534/21, que autoriza Estados, municípios e setor privado a comprarem vacinas contra Covid-19. No caso das doses adquiridas por empresas, todas terão de ser doadas ao Sistema Único de Saúde enquanto estiver em curso a imunização dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.
Os deputados também aprovaram a MP 1.004/20, que abre crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões para a participação do Brasil no consórcio internacional de vacinas Covax Facility. A expectativa é que o país receba, até o fim do primeiro semestre, mais 10,6 milhões de doses de vacinas por meio do consórcio.
“A aprovação das duas matérias reforça o compromisso do Congresso Nacional com a luta contra o coronavírus. Desde março do ano passado, quando iniciamos as votações pelo sistema remoto, votamos medidas de extrema importância no combate à pandemia e aos seus efeitos econômicos e sociais. E, assim, vamos seguir atuando”, garante Juscelino Filho.
Em 2020, o Brasil foi o país mais atingido por tentativas de roubo de dados pessoais ou financeiros de pessoas na internet, prática denominada em inglês de phishing. Com essas informações, golpistas prejudicam a vítima de diversas formas, seja acessando recursos ou enganando pessoas se fazendo passar por ela.
O percentual de usuários brasileiros que tentou abrir, pelo menos, uma vez links enviados para roubar dados representa 19,9% dos internautas do país. Em segundo lugar no ranking de países, vem Portugal (19,7%), seguido da França (17,9%), Tunísia (17,6%), de Camarões (17,3%) e da Venezuela (16,8%).
O levantamento foi feito pela empresa de segurança da informação Kaspersky sobre práticas de phishing e spam no mundo. De acordo com a companhia, entre fevereiro e março do ano passado, o número de ataques cresceu 120% no Brasil.
Os golpes foram aplicados por meio de links em mensagens ou sites falsos, que se passam por empreendimentos conhecidos, como grandes cadeias de varejo on-line – Amazon e outras.
Os exemplos mais comuns foram golpes em que os criminosos enviaram mensagens se passando por essas lojas e pedindo para a vítima contactar as áreas de comunicação com o cliente ou de suporte, com sistemas para roubar dados dos usuários acionados.
Aplicativos de comunicação, especialmente o WhatsApp, tornaram-se os principais canais para aplicar esses golpes. Usuários receberam mensagens com promessas de prêmios com links que levavam a sites falsos destinados a roubar informações da vítima.
Pandemia
O contexto da pandemia também levou golpistas a enviar falsas pesquisas ou mensagens anunciando prêmios ou ajuda financeira a pequenas e médias empresas.
No Brasil, as tentativas de golpe envolveram diversos aspectos relacionados à pandemia, como o requerimento do auxílio emergencial do governo federal, o cadastro para receber a vacina e o uso do recém-lançado sistema PIX.
“Apesar do alto índice, vale destacar uma queda importante em relação a 2019. Naquele ano, mais de 30% dos brasileiros haviam tentado, ao menos uma vez, abrir um link que levava a uma página de phishing, dez pontos percentuais a mais do que em 2020. Isso mostra que as campanhas e alertas sobre esse tipo de golpe têm deixado as pessoas mais atentas, mas não significa que não precisamos evoluir, pois as estatísticas permanecem muito ruins”, avalia Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil.
Outro método empregado pelos golpistas foi a chantagem contra usuários. Esta pode ocorrer com ameaças de liberação de determinados dados ou de uma suposta gravação da vítima com algum comportamento cuja revelação poderia trazer impactos a sua imagem, como assistir a vídeos com pornografia.
O relatório registrou casos de chantagem contra empresas também. Os golpistas exigiam pagamentos sob a ameaça de realizar ataques de negação de serviço (DDoS), indicando que teriam informações confidenciais ou estratégicas das empresas.
Os alvos mais frequentes dos ataques foram as lojas on-line, com 18,12%. Elas foram seguidas por portais globais de internet (15,9%), bancos (10,7%), redes sociais e blogs (10%) e sistemas de pagamento (8,4%).
Spam
O relatório também analisou a prática de envio de mensagens em massa, conhecida como spam. Em 2020, este tipo de envio representou 50% do tráfego de e-mails. O resultado, no entanto, indica queda de 6.14 pontos percentuais em relação a 2019. No total, foram enviados 183,4 milhões de anexos maliciosos no ano passado.
O país que mais enviou spams foi a Rússia, com 21,27%. Em seguida, vêm Estados Unidos (10,47%), Alemanha (10,97%) e China (6,21%). O Brasil foi responsável por 3,26% de ataques do tipo.
Cuidados
Para evitar cair nesses golpes, é importante tomar alguns cuidados. O mais importante é evitar clicar em links de mensagens de e-mail, SMS ou redes sociais de pessoas ou organizações desconhecidas.
Caso vá clicar em algum link, é importante conferir o site para onde está sendo direcionado. Caso não tenha certeza de que o site é seguro, o aconselhável é não inserir informações pessoais, especialmente financeiras - número de cartão de crédito, por exemplo.