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O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) comemorou a concretização de um importante projeto: o curso de Medicina na cidade de Santa Inês. O edital do processo seletivo foi lançado, no dia 5, pela Faculdade ITPAC, e as inscrições estão abertas. Serão 50 vagas, para o segundo semestre, a serem preenchidas de acordo com as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos anos de 2015 a 2019, devendo o candidato escolher uma delas.

“A luta é antiga. Começou há três anos, quando iniciei as conversas com o então ministro da Educação, Mendonça Filho. Desde a autorização do órgão, publicada no Diário Oficial em dezembro de 2017, trabalhamos muito para vencer cada etapa desse processo. Os detalhes que faltavam vieram depois da mais recente reunião que tive no MEC, em março deste ano. Valeu a pena todo o esforço”, relatou Juscelino Filho.

Ainda de acordo com o parlamentar do Democratas, a importância do curso vai além da formação de médicos. “Ele também vai gerar renda, empregos e desenvolvimento na cidade e em toda a região, que poderá tornar-se um polo universitário do Estado. Na pessoa da prefeita Vianey Bringel, parabenizo e agradeço a todos que contribuíram para a realização desse sonho. E aos que vão concorrer a uma vaga na histórica primeira turma, desejo boa sorte”, disse.

A prefeita Vianey Bringel também celebrou a conquista. “É de suma importância para o nosso município, tanto educacional, para a saúde e a economia, quanto historicamente. Tenho certeza de que vai ser a chave essencial para outros cursos que serão instalados futuramente, tornando Santa Inês uma cidade referência na região. Agradeço também o empenho do deputado Juscelino Filho em trazer o curso”, frisou.

Das 50 vagas ofertadas para o segundo semestre, cinco serão apresentadas com bolsa integral de estudos. O curso terá duração de 12 semestres, em tempo integral. As inscrições custam R$ 100 e devem ser feitas no “site” www.facamedicina.com.br. A Faculdade ITPAC Santa Inês é mantida pelo Instituto de Ensino Superior Presidente Tancredo de Almeida Neves (IPTAN).

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A Década dos Oceanos, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), começa hoje (8) – Dia Mundial dos Oceanos – em todo o mundo. Diplomatas, ambientalistas e cientistas esperam que, nos próximos dez anos, a humanidade aumente o conhecimento sobre as águas que cobrem 70% do planeta e proteja melhor essa imensidão, que absorve um terço do gás carbônico produzido pela atividade humana, retém o aquecimento global e serve à subsistência direta de bilhões de pessoas.

Esta segunda-feira também é o Dia Mundial dos Oceanos, instituído durante a conferência Rio-92 para promover a conservação de espécies e “habitat”, diminuir a poluição e a escassez de recursos por causa da sobrepesca.

“Fonte de bens e serviços que sustentam a humanidade, os oceanos são importantíssimos para o funcionamento do planeta e para o bem-estar. A gente precisa conhecer mais e cuidar mais”, defende Alexander Turra, professor titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) e responsável pela cátedra Unesco para Sustentabilidade dos Oceanos.

Turra, que, também, faz parte da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, alerta que, neste momento de pandemia de covid-19, “diminuiu o esforço de fiscalização nos oceanos”. Ele teme que o afrouxamento esteja sendo aproveitado para a sobrepesca e para a pirataria.

Em oito anos da década passada (2011-2018), aconteceu uma média de 257 casos de pirataria marítima por ano em todo o planeta, segundo o International Maritime Bureau (IMB).

Difícil vigilância

Crimes marítimos e acidentes nos oceanos podem ser de difícil investigação. Alexander Turra lembra que, até hoje, os brasileiros não sabem como 3.600 quilômetros do litoral, da Reserva Extrativista do Cururupu (Maranhão) até São João da Barra (Rio de Janeiro), foram atingidos por manchas de petróleo.
Por análise da composição molecular, sabe-se que o óleo foi extraído da Venezuela, mas não se sabe a causa da ocorrência da mancha, criminosa ou acidental, como vazamento de uma embarcação ou naufrágio em alto-mar.

Turra lamenta que não seja possível saber o dano total do incidente e mesmo se os efeitos já cessaram. “Visualmente, o aspecto é de melhora, porém o efeito de longo prazo ainda está sendo avaliado. A gente não sabe qual é a sua magnitude”. De acordo com dados da Marinha, foram recolhidas mais de 5 mil toneladas de óleo em 11 Estados.

O pesquisador preocupa-se com a possibilidade de que “esse tipo de sinistro possa acontecer de novo”. Como forma de prevenção e controle, ele defende a pesquisa conjunta entre as universidades federais e a Marinha. Também espera que haja melhora na fiscalização do tráfego marítimo internacional, inclusive com o monitoramento da interrupção de comunicação dos navios (transponder), que impede a rastreabilidade por embarcação.

(Fonte: Agência Brasil)

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Neste domingo, vamos tirar algumas dúvidas sobre acentos gráficos.

Dicas gramaticais

1. CAJU ou CAJÚ?

O certo é CAJU.

REGRA:
Só acentuamos as palavras oxítonas terminadas em “a”, “e” e “o”, seguidas ou não de “s”:
A(S): sofá, sabiá, atrás, aliás...
E(S): café, você, invés, chinês...
O(S): cipó, avô, avós, propôs...

OBSERVAÇÃO 1:
As formas verbais terminadas em “a”, “e” e “o”, seguidas dos pronomes LA(S) ou LO(S) devem ser acentuadas:
encontrá-lo, recebê-la, dispô-los, amá-lo-ia, vendê-la-ia...

OBSERVAÇÃO 2:
Acentuamos a palavra PORQUÊ quando está substantivada:
“Não sei o porquê de tudo isso”.

OBSERVAÇÃO 3:
Não se acentuam as oxítonas terminadas em:
I(S): aqui, Parati, anis, barris, dividi-lo, adquiri-la...
U(S): caju, bauru, Bangu, urubus, compus, Nova Iguaçu...
AZ, EZ, OZ: capaz, talvez, feroz...
OR: condor, impor, compor...
IM: ruim, assim, folhetim...

2. GRAJAU ou GRAJAÚ?

O certo é GRAJAÚ.

REGRA:
Acentuam-se as vogais “i” e “u” tônicas, quando formam hiato com a vogal anterior e ficam sozinhas na sílaba ou com “s”:
Gra-ja-ú, ba-ú, sa-ú-de, vi-ú-va, con-te-ú-do, ga-ú-cho, eu re-ú-no, ele re-ú-ne, eu sa-ú-do, eles sa-ú-dam;
I-ca-ra-í, eu ca-í, eu sa-í, eu tra-í, o pa-ís, tu ca-ís-te, nós ca-í-mos, eles ca-í-ram, eu ca-í-a, ba-í-a, ra-í-zes, ju-í-za, ju-í-zes, pre-ju-í-zo, fa-ís-ca, pro-í-bo, je-su-í-ta, dis-tri-bu-í-do, con-tri-bu-í-do, a-tra-í-do...

OBSERVAÇÃO 1:
A vogal “i” tônica antes de “NH” não recebe acento agudo:
rainha, bainha, tainha, ladainha, moinho...

OBSERVAÇÃO 2:
Não há acento agudo quando formam ditongo e não hiato:
gra-tui-to, for-tui-to, in-tui-to, cir-cui-to, mui-to, sai-a, bai-a, que eles cai-am, ele cai, ele sai, ele trai, os pais...

OBSERVAÇÃO 3:
Não há acento agudo quando as vogais “i” e “u” não estão isoladas na sílaba:
ca-iu, ca-ir-mos, sa-in-do, ra-iz, ju-iz, ru-im, pa-ul...

Teste da semana
Assinale a opção que completa, corretamente, as lacunas da frase abaixo:
"Na _________ plenária, estudou-se a __________ de direitos territoriais a __________".
(a) sessão – cessão – estrangeiros;
(b) seção – cessão – estrangeiros;
(c) secção – sessão – extrangeiros;
(d) sessão – seção – estrangeiros.

Resposta do teste: Letra (a).
SESSÃO é “qualquer tipo de reunião”: sessão de cinema, sessão espírita, sessão do júri, sessão plenária; CESSÃO é o “ato de ceder”; SEÇÃO é “divisão, departamento, setor, parte” e SECÇÃO é o “ato de seccionar”, ou seja, “corte”. ESTRANGEIRO deve ser escrito sempre com “s”.

Para promover uma corrente solidária visando a arrecadação de livros a serem doados durante a pandemia do novo coronavírus, a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) lançou o projeto Rota da Leitura.

Os doadores farão o agendamento prévio, sem necessidade de sair de casa, e um carro será disponibilizado gratuitamente para buscar os exemplares nos endereços fornecidos.

O material será utilizado para montagem de salas de leitura e libertações de livros em locais com baixos índices de leitura e pouca oferta de equipamentos culturais. Os doadores receberão um diploma de Amigo da Leitura.

A secretária de Cultura e Economia Criativa, Danielle Barros, afirmou que um dos compromissos é incentivar a leitura entre os cidadãos.

“Para isso, sempre realizamos eventos de doação de livros. Agora, estamos também pedindo a contribuição da sociedade civil. Você que tem livros e gostaria de compartilhar conhecimento, pode entrar em contato para fazer a doação. Pela cultura e literatura, vamos incentivar novos leitores para manter essa prática muito especial”, argumentou.

Traçando a rota

O carro da secretaria vai percorrer, a cada semana, uma região do município do Rio de Janeiro. A rota será traçada a partir da colaboração dos doadores.

Quem quiser doar pode entrar em contato pelo WhatsApp (21) 99906-3675 e fazer o agendamento.

Serão aceitos, no mínimo, dez livros no roteiro a ser traçado, que podem ser de qualquer estilo e não restritos a publicações didáticas, de caráter pedagógico usado nas escolas. Os livros devem estar em bom estado de conservação.

O superintendente de Leitura e Conhecimento da Sececrj, Pedro Gerolimich, disse que serão efetuadas triagens nos livros recolhidos, de modo a garantir todos os procedimentos técnicos da quarentena em um período de pandemia. “Cumpriremos todas as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, adiantou.

Libertação de livros

Durante o período de isolamento social imposto para impedir a expansão da covid-19, a secretaria não deixou de realizar os eventos de libertação de livros. Nesse período, foram doados 1.388 exemplares.

Uma das ações foi realizada no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde 52 idosos receberam 100 livros. A secretaria também levou livros para a ação do Dia das Mães da organização não governamental (ONG) Efeito Urbano, no Morro da Providência, no Bairro da Gamboa, região central do Rio.

Veja o link para inscrição no projeto Rota da Leitura.

(Fonte: Agência Brasil)

Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o Projeto Guapiaçu, iniciativa da Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), situada no município de Cachoeiras de Macacu, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, decidiu aproveitar a Semana do Meio Ambiente para lançar uma trilha virtual, dedicada a estudantes e a amantes da natureza. O passeio virtual foi a forma encontrada pelo projeto de não interromper o trabalho de educação ambiental realizado há muitos anos com alunos da rede pública de ensino da região sobre a Mata Atlântica, disse à Agência Brasil a coordenadora-executiva do projeto, Gabriela Viana. Hoje (5), é o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Com patrocínio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, e apoio das prefeituras de Cachoeiras de Macacu e Itaboraí, o projeto já atingiu mais de 26 mil pessoas com atividades de educação ambiental, incluindo visitas, seminários e cursos, sendo 10 mil estudantes, e restaurou 160 hectares de áreas degradadas, com o plantio de 300 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica.

A iniciativa da trilha virtual permite que as pessoas interessadas, sem sair de casa, aproveitem o isolamento social para percorrer a trilha Grande Vida, primeira da região com acessibilidade para cadeirantes e pessoas com deficiência visual. A trilha tem 1.400 metros e recebeu placas interpretativas com conteúdo de educação ambiental, como formação do solo, biodiversidade, espécies da Mata Atlântica, ciclo hidrológico. “A cada ano, fazemos uma melhoria, com o objetivo de oferecer aos estudantes, principalmente das redes públicas municipais e estaduais, uma vivência em uma área de Mata Atlântica”.

Educação lúdica

Gabriela destacou que, embora a maioria desses estudantes viva na área rural, não tem o hábito de fazer uma trilha e de receber esse conteúdo de forma lúdica. “Esse é o objetivo da trilha”. O projeto continua agora ampliando a ação para atender alunos do município de Itaboraí. Como a pandemia impediu os dirigentes do projeto de receber, fisicamente, esses estudantes, a opção foi criar uma trilha virtual que permita aos jovens, mesmo em casa, terem contato com a natureza.

O “tour” (visita) virtual oferece imagens de alta resolução, com narração de todo o conteúdo e sons da natureza para que os jovens tenham esse contato com a Mata Atlântica e, inclusive, se sintam estimulados a, após o retorno à normalidade, fazer a visita ao vivo, sentindo o cheiro do mato, ouvindo os pássaros e conhecendo o que existe na trilha e em toda a reserva, disse a coordenadora. Lembrou que, em momentos de isolamento, especialmente nas cidades, educadores observam que a falta de contato com a natureza pode criar mais ansiedade, principalmente entre os jovens.

Ganhos de escala

Gabriela disse que, com o patrocínio da Petrobras, o Projeto Guapiaçu ganhou escala e pôde oferecer aos alunos da rede pública de ensino oportunidade de lazer e passeios. “Em tudo que a Regua fazia em termos de restauração florestal e educação ambiental houve um ganho de escala. Nós ampliamos muitas áreas de restauração e, também, as atividades de educação ambiental. As melhorias na trilha foram decorrentes desse patrocínio”. Foi aumentada, ainda, a capacidade de receber mais alunos. Atualmente, a reserva trabalha desde a educação infantil até o ensino médio. “É um programa integrado”.

Para as crianças mais novas, a estratégia envolve trabalhar com personagens, entre eles um casal de antas, animais cuja reintrodução na natureza é feita pela reserva, em parceria com o Instituto de Educação Federal e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Gabriela afirmou que, há mais de 100 anos, não era feita reintrodução de antas na floresta. A educação para essa faixa etária é feita por meio de jogos interativos de tabuleiro que, devido à covid-19, são colocados no “site” do projeto, com contação de histórias sobre a importância da natureza para a vida das criaturas de todas as espécies.

A partir de 7 anos, as crianças são recebidas na trilha. Para os mais velhos, que estão cursando o ensino médio, foi estabelecido um programa de monitoramento dos recursos hídricos, que funciona como ferramenta de educação ambiental. Foram selecionados, agora, mais de 50 estudantes da rede pública que receberiam capacitação dentro da reserva.

Com a pandemia, foi criada uma plataforma de capacitação virtual. Durante 24 meses, eles vão acompanhar os técnicos da Regua coletando água em 12 pontos dos rios Macacu, Guapiaçu e Caceribu, que passam por análise físico-química e biológica. “É uma forma de sensibilização dos estudantes sobre a importância de cuidar dos recursos hídricos”. Gabriela lembrou que, atualmente, a equipe da reserva conta com duas educadoras ambientais que foram capacitadas pelo projeto.

Dentro da floresta

A coordenadora disse, ainda, que, quando os estudantes entram na trilha, se sentem como em uma grande floresta. Lembrou, no entanto, que a área foi reflorestada há apenas 15 anos. “É a primeira área que foi reflorestada pela Regua, justamente para dar a mensagem de que o homem não é só capaz de destruir. O homem é capaz de construir também, de recuperar o meio ambiente”.

A trilha virtual em 360 graus tem duração média de 25 minutos. Na presencial, gasta-se cerca de uma hora para percorrer toda a trilha. Para acessá-la, a pessoa deve entrar no “site” do projeto, se cadastrar e iniciar o passeio. Gabriela Viana afirmou que o cadastro é importante para que a reserva possa entrar em contato depois com as pessoas e ver se há interesse de fazer também visitas presenciais após o fim da pandemia.

Em sua terceira fase, iniciada este ano, o Projeto Guapiaçu pretende reflorestar mais 100 hectares, ou o equivalente a cerca de 100 campos de futebol, com 130 mil mudas produzidas no viveiro da reserva, em sua maioria plantadas com sementes coletadas na região. A reserva conta hoje com 32 pessoas entre veterinários, biólogos, geógrafos, guias florestais, pedagogas, historiadores e reflorestadores.

A Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua) é uma organização não governamental (ONG) com mais de 16 anos, situada na sub-bacia do Rio Guapiaçu, em Cachoeiras de Macacu. O principal objetivo é proteger a Mata Atlântica e sua biodiversidade do desmatamento, da caça e da exploração predatória de recursos naturais. A proposta inclui ainda restaurar “habitat” nativos, reintroduzir espécies extintas, inventariar a biodiversidade local e fazer um trabalho de educação ambiental com a comunidade.

(Fonte: Agência Brasil)

O Senado aprovou, nesta quinta-feira (4), o Projeto de Lei 10.75/2020, que institui um apoio financeiro para o setor cultural devido à pandemia do novo coronavírus. As atividades do setor (cinema, “shows” musicais e teatrais, entre outros) foram um dos primeiros a parar quando a epidemia se tornou uma realidade no Brasil. O projeto segue para sanção presidencial.

O projeto prevê o pagamento de auxílio emergencial mensal para os trabalhadores da área cultural, além de um subsídio mensal para manutenção de espaços artísticos e culturais, microempresas e pequenas empresas culturais. Para dar esse apoio ao setor, o projeto determina que a União repasse R$ 3 bilhões aos Estados, municípios e Distrito Federal, responsáveis pela aplicação dos recursos necessários de sustentação do setor.

Além disso, o PL prevê a realização de editais, chamadas públicas e prêmios, dentre outros artifícios, com a finalidade de desenvolver atividades de economia criativa e economia solidária no setor, além de propiciar a realização de atividades artísticas e culturais que possam ser transmitidas pela “internet”.

“Em todo o mundo, uma das primeiras medidas tomadas para diminuir os riscos de contaminação foi o fechamento de museus, salas de cinema, teatros e centros culturais, assim como o cancelamento de ‘shows’ e outros espetáculos artísticos”, disse o relator do projeto no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). O relator acrescentou a necessidade do Estado de “adotar medidas que ofereçam o apoio necessário para que o segmento cultural possa superar as árduas condições trazidas pela pandemia”.

Vários senadores, como Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Weverton Rocha (PDT-MA) e Rose de Freitas (Podemos-ES), dentre outros, decidiram retirar as emendas que tinham apresentado ao projeto, para facilitar sua aprovação sem alterações de mérito. Assim, o projeto pôde seguir para sanção presidencial, sem ter que voltar à Câmara para uma reanálise.

Lei Aldir Blanc

O PL foi batizado de Lei Aldir Blanc, em homenagem ao escritor e compositor carioca Aldir Blanc, que morreu há exatamente um mês, em decorrência de complicações causadas pela covid-19.

O nome da lei foi proposto pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), relatora da matéria na Câmara.

(Fonte: Agência Brasil)

Usando um método de medição aérea remota, cientistas descobriram a maior e mais antiga estrutura da antiga civilização maia de que se tem conhecimento: uma plataforma elevada retangular colossal construída entre 1.000 e 800 a.C. no Estado mexicano de Tabasco.

A estrutura, ao contrário das altas pirâmides maias de cidades como Tikal, na Guatemala, e Palenque, no México, erguidas cerca de 1.500 anos atrás, não foi feita de pedra, mas de argila e terra e, provavelmente, era usada para rituais em massa, disseram pesquisadores nessa quarta-feira (3).

Situada em local chamado Aguada Fênix, perto da fronteira com a Guatemala, a estrutura media quase 400 metros de largura, 1.400 metros de comprimento e entre 10 e 15 metros de altura. Seu volume total ultrapassava o da Grande Pirâmide de Gizé, no Egito, construída 1.500 anos antes.

Não havia sinais de esculturas retratando indivíduos notáveis, o que sugere que, àquela altura, a cultura maia era mais comunal (bens e modos de produção coletivos) e, só mais tarde, desenvolveu a desigualdade social e uma sociedade hierarquizada, liderada pela realeza, segundo os pesquisadores.

"Por ela ser tão larga horizontalmente, se você caminha por ela, parece uma paisagem natural", disse Takeshi Inomata, arqueólogo da Universidade do Arizona que liderou a pesquisa publicada no periódico científico “Nature”. "Mas sua forma surge belamente no 'Lidar”.

Lidar, uma abreviação de Detecção e Alcance de Luz, é uma técnica de medição remota que emprega pulsos de laser e outros dados obtidos sobrevoando um local, para produzir informações tridimensionais sobre a forma das características da superfície.

Nove estradas e vários reservatórios eram ligados à estrutura. Algumas partes rurais de Aguada Fênix estão cobertas por pastagens hoje em dia, e outras estão arborizadas.

"É provável que muitas pessoas de áreas próximas se reunissem para ocasiões especiais, possivelmente ligadas a ciclos do calendário", disse Inomata. "Os rituais provavelmente envolviam procissões ao longo das estradas e dentro da praça retangular. As pessoas também depositavam objetos simbólicos, como machados de jade, no centro do planalto".

(Fonte: Agência Brasil)

Dando continuidade ao projeto LITERATURA MARANHENSE, o BLOG DO PAUTAR apresenta, nesta quarta-feira, outro texto literário do escritor maranhense Edmilson Sanches. Aproveitem... Boa leitura!

(Prefácio** ao livro do jornalista, escritor e poeta Wybson Carvalho, da Academia Caxiense de Letras)

Isto não é um livro. É um libelo acusatório.

Um livro pequeno (“libellus”, em latim). Uma grande denúncia. Um sumário de culpa.

Este livro existe porque uma cidade deixou de existir, exilada de si mesma pelos que, loucos, locupletam-se do “locus” deslocado.

O autor, Wybson Carvalho, não economizou perplexidade, indignação e furor, a não ser pelos limites das letras e linhas de seus versos.

Essa cidade – a “pólis” do Leste maranhense (portanto “polislestiana”, no neologismo wybsoniano) – é uma cidade sem “o perfume dos jardins urbanos”, sem “a linguagem singela do cotidiano”, sem “a romântica pregação dos poetas”, mas com “a inimizade humana” que, agora, estaciona nela. É o que, logo de face, logo na cara, nos estapeia o “Canto ao Exílio”, poema-paráfrase da “Canção do Exílio”.

Resta saber que dor é mais tormento e tristeza: não rever sua terra e saber-se morrendo, ou (vi)ver sua terra e sabê-la sendo morta.

Nas duas situações, o destino do vivente é tragédia: em uma, engolido pelo oceano; na outra, esmagado por um mar de intrigas políticas, estelionatos eleitorais, incompetências administrativas, embromações burocráticas, corrupções intermináveis.

Wybson Carvalho sabe fazer crítica social e política e sabe documentar descalabros urbanos e administrativos sem renunciar à poesia. Sua poética da denúncia, por ser substantivamente poesia, sobreviverá ainda que se lhe extinguissem os motivos que a levaram a existir. Porque poética é “poiésis”, criação/reconstrução, enquanto o objeto da denúncia é “páthos”, doença/destruição.

O “páthos” do poeta não é transiente nem é d’agora. É uma dor – “Dor munícipe” – que nele se impregna e “há muito [foi] iniciada”. Pior, “sem prever o fim”. Por quê? Porque “há anos / a pólis troca-se e se veste / com a mesma roupa”. Portanto, um “Vestuário de forças” (nem precisa dizer: políticas).

Uma cidade inteira dobra o lombo àqueles aos quais ela se abriu e abrigou no coração. No dizer do poeta: “a pólis lestiana curva-se aos adotados”.

São novos-velhos maestros políticos querendo que todos dancem conforme (sua) música. Novos-velhos, gordos e (al)vadios sapos querendo que todos se acocorem em terras tidas como deles.

Quem e quantos não mais dançarão conforme a música nem se acocorarão em terras de “Bufos”, bufonídeos e bufões, que saltam e salteiam? (E, ainda assim, saltando e assaltando, “o não entregue aos carentes / não sacia a ganância dos abastados”: é como atesta o poema “Negação” reescrevendo o “quanto mais tem, mais quer”).

Das sublinhas e subleituras do poema “Valor patrimonial lestiano” pode-se inferir: Não são apenas “paralelepípedos” que estão “escondidos nas vias públicas”. Todos sabem que, sob o asfalto, jaz o... assalto. Nenhum contrato de pavimentação é inocente, embora quase todos sejam impunes.

De ganância e arrogância vai (des)vivendo a “pólis lestiana”. Wybson Carvalho poetifica e pontifica:

arroto da ganância
em estar sem ser...
insolência do indivíduo
ao revelar-se soberbo e atrevido
por benesses do poder
(“Arrogante lestiano”)

E...

o muito para poucos
e dividido aos obedientes
à atitude tabulada e cíclica.
o pouco para muitos
e esmolado à mendicância
sem compor as carências sociais lestianas.
(“Montante lestiano repartido”)

Só um poeta com qualidade literária e coragem cívica saberia enfeixar em poemas assim tanto olhar assim denunciador, tanto sentimento assim de inconformismo – em essência, tanto amor assim pela cidade, amor que o faz tirar do seu embornal de escritor as pedras-palavras a serem atiradas com fundas e baladeiras contra os Golias e Leviatãs do Poder Público.

“Necrópolis”, mais que um livro, ou libelo, poderia ser um grande necrológio. Só não o é porque nem tudo na cidade está morto. O poeta vive – e, com ele, sua poesia.

E, sabemos todos nós, enquanto há vida, esperança há.

(Re)viva a pólis!

* EDMILSON SANCHES
______
* *O livro “Necrópolis” recebeu também prefácio de Quincas Vilaneto.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ampliou, para o dia 10 deste mês, o prazo para pagamento do boleto do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020.

Os novos boletos serão disponibilizados a partir de amanhã (3). Para acessá-los, é necessário que os candidatos inscritos entrem na Página do Participante e criem um documento de pagamento.

Segundo o Inep, mais de 5,7 milhões de pessoas já tiveram suas inscrições confirmadas.

A expectativa é que cerca de 300 mil inscritos devam efetuar o pagamento para confirmar a participação no Enem 2020.

Por meio de nota, o Inep informou, ainda, que a prorrogação se deve às dificuldades decorrentes do cenário de pandemia do novo coronavírus (covid-19).

(Fonte: Agência Brasil)

3

O número de matriculados em instituições de ensino superior público na modalidade a distância aumentou 45% entre 2016 e 2018. A taxa de matrícula alcançou 173 mil estudantes, segundo informações do Censo da Educação Superior de 2018.

Os dados foram levantados pela plataforma interativa Quero Bolsa, criada para estudantes buscarem auxílio e descontos para inscrição em faculdades particulares.

Esse aumento acontece depois de anos consecutivos de queda constante. Em 2010, o número de estudantes matriculados no ensino público a distância era de 182 mil, representando queda de 34%.

São Paulo é o Estado com maior número de matriculados, com mais de 42 mil alunos. Em último lugar, aparece o Distrito Federal, com apenas 4. Veja os cinco Estados com maior número de inscritos: São Paulo – 42.787; Rio de Janeiro - 35.226; Piauí – 11.928; Paraná – 10.349 e Maranhão - 8.306.

O curso com maior número de matriculados é o de pedagogia, com 37.475 alunos. Também se destacam engenharias e cursos de formação de professores. Veja os 10 primeiros colocados: pedagogia – 37.475; formação de professor em matemática – 16.570; administração pública – 13.286; engenharia de produção – 11.582; formação de professor em letras/português – 10.014; formação de professor em biologia – 9.136; engenharia de computação – 7.599; administração – 7.469; formação de professor em geografia – 6.752; formação de professor em história – 5.037.

Sisu

A partir do segundo semestre deste ano, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) também disponibilizará vagas de cursos a distância. O Sisu oferta vagas em instituições públicas de ensino superior com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Segundo o Ministério da Educação (MEC), as instituições de ensino superior deverão oferecer um meio digital para que o estudante entregue a documentação necessária à matrícula. Além disso, as instituições devem publicar, na “internet”, a lista de espera por curso, turno e modalidade de concorrência, assim como a sistemática adotada para convocação dos candidatos.

Apesar da nova oferta no Sisu, um em cada três estudantes (33,5%) que tentaram vaga no curso superior, nos últimos cinco anos, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), não tem acesso à “internet” e a dispositivos como computador ou celular, que permitam, por exemplo, aprender por meio da educação a distância.

Conforme análise dos dados colhidos nas respostas do questionário socioeconômico aplicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na inscrição para o Enem nos últimos cinco anos, 65,9% dos egressos desse nível de ensino declararam acessar “internet” e celular; 61,9% tinham computador e celular; e 54,81% tinham os dois dispositivos e acessavam a rede mundial de computadores. Quase 98% declararam ter celular. Os dados também foram compilados pela plataforma Quero Bolsa.

(Fonte: Agência Brasil)