Skip to content

Goleiro Bobô

Nos últimos anos, o Maranhão tornou-se um celeiro de talentos no beach-soccer. O trabalho desenvolvido pela Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS), para fortalecer a modalidade no Estado, tem rendido muitos frutos nas areias. Prova disso é que os atletas maranhenses têm conseguido cada vez mais espaço no cenário nacional e mundial do esporte. Nesta semana, Datinha, Gerlan e Bobô – três talentosos e promissores jogadores maranhenses – foram convocados para a Seleção Brasileira para um período de treinos visando a disputa das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo da Rússia.

O trio foi destaque na última edição do Campeonato Brasileiro de Beach-Soccer, realizado no fim de 2020, na arena montada no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. Comandado por grandes atuações de Datinha, Gerlan e Bobô, o Sampaio Corrêa terminou o torneio nacional com o vice-campeonato.

“Estamos felizes com mais esta convocação dos nossos atletas. O Datinha já tem uma história vitoriosa na Seleção Brasileira, enquanto o Gerlan e o Bobô estão começando a conquistar espaço. Pode parecer que são conquistas individuais, mas, na verdade, são conquistas do beach-soccer do Maranhão. A Federação tem se dedicado a realizar diversos campeonatos, minicursos, clínicas para crianças para descobrir cada vez mais talentos. É uma satisfação muito grande ver nossos atletas ganhando destaque nacional e mundial após serem revelados nos torneios locais”, afirmou Eurico Pacífico, presidente da FMBS.

Datinha

Eleito o craque do Brasileiro 2020, Datinha é hoje referência na Seleção Brasileira e figura constante nas convocações do técnico Gilberto Costa. Já Gerlan e Bobô começam a ganhar espaço na lista e têm boas chances de defender o Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas e na Copa do Mundo, caso a Seleção Brasileira confirme sua vaga para a Rússia.

“Estamos vivendo um momento completamente diferente, com uma grave pandemia e, em razão disso, tivemos poucos treinos e jogos. O primeiro objetivo é a classificação, em nossas eliminatórias, para a Copa do Mundo. Que possamos ter uma semana de muita entrega nos treinamentos, com todas as devidas precauções de segurança”, disse Gilberto Costa.

Os 18 atletas (3 goleiros e 15 jogadores de linha) convocados para a Seleção Brasileira se apresentam na semana que vem, no Rio de Janeiro. Os treinos ocorrerão a partir do dia 3 de maio e prosseguem até o dia 9. Será a primeira vez que a seleção conseguirá treinar no ano de 2021. A última convocação ocorreu no fim de novembro do ano passado, logo após a realização da Etapa Final do Campeonato Brasileiro de Beach-Soccer.

Gerlan

A Copa do Mundo Fifa – Rússia 2021 será realizada em Moscou, de 19 a 29 de agosto.

Maranhense 2021

Datinha, Gerlan e Bobô estão agora, na Seleção Brasileira de Beach-Soccer, mas todos começaram na modalidade disputando o Campeonato Maranhense, que é a principal competição do Estado promovida pela FMBS. Em 2021, o Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções Municipais terá início no próximo dia 5 de maio, com a realização da Etapa de Humberto de Campos. O torneio conta com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Neste ano, a competição será realizada em seis etapas, sendo a última com as equipes classificadas nas fases anteriores. Cada etapa será realizada em uma região diferente. As cidades de Humberto de Campos, São Luís, Santa Inês, Lima Campos e Pinheiro receberão os jogos do estadual. De acordo com a organização do torneio, a expectativa é que a fase final ocorra somente entre os dias 9 e 13 de junho.

Além disso, cada uma das etapas seguirá todas as recomendações sanitárias para a realização de eventos esportivos, como distanciamento social, uso obrigatório de máscaras nas arenas, disponibilização de álcool em gel e sem a presença de público.

Confira a lista dos convocados:

GOLEIROS

– Bobô (Sampaio Corrêa-MA)

– Mão (Anchieta-ES)

– Rafa Padilha (Sporting Braga-POR)

DEFENSORES

– Antonio (Flamengo-RJ)

– Bruno Xavier (Anchieta-ES)

– Catarino (Vasco da Gama-RJ)

– Jordan (Vasco da Gama-RJ)

– Thanger (Flamengo-RJ)

ATACANTES

– Benjamin Jr. (Vasco da Gama-RJ)

– Bokinha (Vasco da Gama-RJ)

– Brendo (Anchieta-ES)

– Datinha (Sampaio Corrêa-MA)

– Edson Hulk (América-RN)

– Filipe (Flamengo-RJ)

– Gerlan (Sampaio Corrêa-MA)

– Lucão (Vasco da Gama-RJ)

– Mauricinho (Vasco da Gama-RJ)

– Rodrigo (Flamengo-RJ)

(Fonte: Agência Brasil)

Tudo pronto para a bola voltar a rolar dentro de quadra. Neste domingo (2/5), será dado o pontapé inicial para o Campeonato Maranhense de Futsal Adulto Masculino – Edição 2020, competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma). O torneio estava previsto para ocorrer no segundo semestre do ano passado, mas não pôde ser realizado devido às restrições ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). Dessa maneira, o Estadual de 2020 começa agora e contará com a participação de 16 clubes de sete cidades diferentes.  

Quatro partidas abrem o Campeonato Maranhense de Futsal Adulto Masculino no domingo: Atlef Futsal x Aesfa, Associação Magnólia x Juventud F.C., Titans x A.C. Viana e Associação Atlef x Brigadeiro Falcão. Os jogos ocorrerão no Ginásio da Apcef, no Bairro do Calhau, a partir das 12h45, e seguirão todas as recomendações sanitárias para a realização de eventos esportivos, como distanciamento social, uso obrigatório de máscaras, disponibilização de álcool em gel e sem a presença de público.

Na segunda-feira (3), haverá mais uma partida pelo Estadual. A partir das 19h45, Ippon Cruzeiro Apcef encara o A.C. Peniel no Ginásio da Apcef.

Eleito em março deste ano como presidente da Fefusma para o quadriênio 2021-2025, Alex Ricarte destaca a importância de seguir à risca os protocolos definidos pelas autoridades de saúde para que o campeonato possa acontecer da melhor forma possível. Segundo o dirigente, é fundamental preservar a saúde de todos neste momento delicado.

“Estamos ansiosos para o início do Campeonato Maranhense. Em 2020, não foi possível realizar a competição, mas, agora, vamos seguir à risca todos os protocolos necessários para que tenhamos um torneio de sucesso, preservando a saúde de atletas, dirigentes, árbitros e os demais envolvidos na competição. Nosso objetivo é fortalecer, cada vez mais, o futsal no Maranhão e fomentar a modalidade em mais cidades”, afirmou o presidente da Fefusma.

Estadual 2020

O Campeonato Maranhense de Futsal Adulto Masculino – Edição 2020 será disputado por 16 equipes, de sete cidades diferentes. Na primeira fase, os times foram distribuídos em quatro grupos, onde se enfrentarão entre si dentro de suas respectivas chaves. As duas melhores equipes de cada grupo avançam para as quartas de final.

Além da categoria Adulto Masculino, o Estadual 2020 contará com disputas em outras 11 categorias, incluindo as categorias Sub-14, Sub-16 e Sub-19 Feminino, novidades desta edição. A previsão é que os demais torneios sejam iniciados nas próximas semanas.

Números

Esta edição do Campeonato Maranhense será a maior de todos os tempos. Contabilizando os dados de todas as categorias, o Estadual de Futsal vai contar com a participação de 153 equipes. No total, serão 328 jogos, onde mais de 2 mil atletas estarão competindo.

“Vai ser a maior competição de futsal do Maranhão. Os números deixam claro que a modalidade tem crescido no Estado e atraído cada vez mais clubes. Não tenho dúvidas de que o Campeonato Maranhense será, mais uma vez, sucesso”, concluiu Alex Ricarte.

Grupos

Grupo A:

Associação de Futsal Shekina (Humberto de Campos), Clube Atlético Peniel (São Luís), Túnel F.C. (São Luís) e Ippon Cruzeiro Apcef (São Luís)

Grupo B:

Associação Magnólia (São Luís), Juventud F.C. (Viana), Atlef Futsal (São Luís) e Aesfa (Araioses)

Grupo C:

Brigadeiro Falcão (São Luís), Associação Balsas Santos F.C (Balsas), Associação Atlef (São Luís) e Inovar F.C. (São Luís)

Grupo D:

Palermo (Santa Inês), Titans (Itapecuru-Mirim), Atlético Clube Viana (Viana) e Villa Nova (Itapecuru-Mirim)

TABELA DE JOGOS

Domingo (2/5) // Ginásio da Apcef

12h45 – Atlef Futsal x Aesfa

14h30 – Associação Magnólia x Juventud F.C.

16h – Titans x A.C. Viana

17h30 – Associação Atlef x Brigadeiro Falcão

Segunda-feira (3/5) // Ginásio da Apcef

19h45 – Ippon Cruzeiro Apcef x A.C. Peniel

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A China lançou, hoje (29), o módulo principal da sua primeira estação espacial permanente, que visa a hospedar astronautas a longo prazo.

O módulo Tianhe, ou “Harmonia Celestial”, foi lançado ao espaço recorrendo ao foguete Longa Marcha 5B, a partir do Centro de Lançamento de Wenchang, na ilha de Hainan, extremo sul do país.

Este é o primeiro lançamento de 11 missões necessárias para construir e abastecer a estação e enviar uma tripulação de três pessoas até o fim do próximo ano.

O programa espacial da China também trouxe de volta as primeiras amostras lunares em mais de 40 anos e espera pousar uma sonda e um rover (veículo de exploração espacial) na superfície de Marte, no próximo mês.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, com outros líderes civis e militares, assistiu ao lançamento, do centro de controle, em Pequim.

O módulo central é a secção da estação, onde os astronautas podem viver por um período de até seis meses. Mais dez lançamentos vão enviar ainda dois módulos, usados pelas futuras tripulações para fazer experiências, suprimentos de carga e quatro missões com tripulação.

Pelo menos, 12 astronautas estão em treinamento para viver na estação, incluindo veteranos de missões anteriores. A primeira missão tripulada, a Shenzhou-12, está prevista para junho.

Quando concluída, no fim de 2022, a Estação Espacial Chinesa deverá pesar cerca de 66 toneladas, consideravelmente menor do que a Estação Espacial Internacional, que lançou o seu primeiro módulo em 1998 e pesará cerca de 450 toneladas.

Teoricamente, a Tianhe pode ser expandida para até seis módulos. A estação foi projetada para operar por, pelo menos, dez anos. Ela tem, aproximadamente, o tamanho da estação espacial americana Skylab, da década de 1970, e da antiga Mir, da União Soviética, que operou por mais de 14 anos, após o lançamento, em 1986.

O módulo principal vai fornecer espaço para viverem até seis astronautas, durante as trocas de tripulação, enquanto os outros dois módulos, Wentian e Mengtian, vão fornecer espaço para experiências científicas, inclusive das propriedades do ambiente no espaço sideral.

A China começou a projetar a estação em 1992, quando as ambições espaciais do país se concretizavam.

A necessidade de operar sozinha tornou-se mais urgente, depois de ter sido excluída da Estação Espacial Internacional, em grande parte devido às objeções dos Estados Unidos (EUA) sobre a natureza secreta e os laços militares do programa chinês.

A China colocou o seu primeiro astronauta no espaço em outubro de 2003, tornando-se o terceiro país a fazê-lo de forma independente, depois da antiga União Soviética e dos EUA.

Com mais missões tripuladas, a China lançou duas estações espaciais experimentais de módulo único. A tripulação Tiangong-2 permaneceu a bordo por 33 dias.

O lançamento de hoje ocorre no momento em que a China também avança em missões sem tripulação, especialmente na exploração lunar. O país pousou já um rover no lado oculto da Lua.

Em dezembro passado, a sonda Chang`e 5 trouxe rochas lunares de volta à Terra, pela primeira vez, desde as missões realizadas pelos EUA na década de 70.

Outro programa chinês visa a coletar solo de um asteroide, um dos principais focos do programa espacial japonês.

A China planeja outra missão para 2024, visando a recolher amostras lunares, e disse que quer levar pessoas e possivelmente construir uma base científica na Lua.

Nenhum cronograma foi proposto para esses projetos. Um avião espacial altamente secreto também está em desenvolvimento.

(Fonte: Agência Brasil)

A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Agência Espacial Brasileira (AEB) anunciaram, nessa quarta-feira (28), o resultado do edital de chamamento público para selecionar empresas com interesse em realizar operações de lançamentos de veículos espaciais não militares a partir do Centro Espacial de Alcântara (CEA), no Maranhão. O evento, ocorrido em Brasília, contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro, ministros e integrantes das Forças Armadas.

O presidente Jair Bolsonaro participa da divulgação das empresas selecionadas para operação do Centro Espacial de Alcântara.

São quatro as empresas selecionadas, cada uma responsável por operar uma unidade do CEA. A Hyperion, dos Estados Unidos (EUA), vai operar o sistema de plataforma VLS. A Orion Ast, também norte-americana, ficará responsável por atuar no lançador suborbital. A canadense C6 Launch foi escolhida para operar a Área do Perfilador, que também é um ponto de lançamento, e a Virgin Orbit, outra empresa dos EUA, atuará no aeroporto de Alcântara, que faz parte da base. A expectativa é que as primeiras operações de lançamento tenham início em 2022.

 Outro edital, lançado no último dia 16 de abril, vai selecionar empresas para atuar na Área 4 do Centro Espacial. 

Segundo o comandante da FAB, tenente-brigadeiro do ar Batista Júnior, a operacionalização da Base de Alcântara vai ter impactos positivos no desenvolvimento do programa espacial brasileiro.

O comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, participa da divulgação das empresas selecionadas para operação do Centro Espacial de Alcântara.

“Para o Brasil, a implantação do Centro Espacial de Alcântara implicará ainda no intercâmbio de experiências, no aperfeiçoamento técnico de recursos humanos, da nossa infraestrutura, no desenvolvimento de novos projetos e processos e no aumento do nível de prontidão operacional, advindos da cadência de lançamentos esperada”, afirmou. Ele também espera maior desenvolvimento do mercado de serviços e da indústria aeroespacial.

“Nós lançamos, desde 2019 até agora, quatro satélites. Vêm outros pela frente. Essa é a decolagem do programa espacial brasileiro”, comemorou o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, participa da divulgação das empresas selecionadas para operação do Centro Espacial de Alcântara.

Acordos de Salvaguardas

Em 2019, o Brasil e os Estados Unidos firmaram um Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST). Por meio desse acordo, o país tem a possibilidade de lançar foguetes e espaçonaves, nacionais ou estrangeiras, que contenham partes tecnológicas norte-americanas. Em contrapartida, o Brasil garante a proteção da tecnologia contida nesses equipamentos. Atualmente, aproximadamente 80% dos equipamentos espaciais do mundo possuem algum componente norte-americano.

O Centro Espacial de Alcântara está localizado em uma posição estratégica para o lançamento de satélites. A sua proximidade com a Linha do Equador pode reduzir, em cerca de 30%, o consumo de combustível. A amplitude de lançamento de mais de 100 graus permite inserir cargas úteis em órbitas polares e equatoriais. A região também apresenta condições climáticas favoráveis, com tempo estável ao longo do ano, baixa interferência de fenômenos atmosféricos e ausência de eventos como terremotos e furacões. Além disso, é uma região de baixa densidade demográfica e baixo tráfego aéreo e marítimo, também consideradas características vantajosas.  

(Fonte: Agência Brasil)

O Senado concluiu, hoje (28), a apreciação do projeto de lei que permite aos jornalistas se tornarem microempreendedores individuais (MEI). O texto-base do projeto foi aprovado no dia 14 de abril, mas faltavam os destaques. Todos os destaques acabaram sendo retirados por seus autores, abrindo caminho para mandar o projeto para a Câmara.

Os destaques pediam a inclusão de outras categorias no projeto. Senadores desejavam que produtores culturais, publicitários, professores particulares e corretores de imóveis fossem incluídos no texto, mas cederam para facilitar a aprovação do projeto pelos deputados. Essas outras categorias poderão ser beneficiadas em projetos futuros.

O relator do projeto, Carlos Viana (PSD-MG), agradeceu aos colegas que retiraram os destaques. “Nesse caso específico, precisávamos ter um foco, um direcionamento. Meu muito obrigado pela aula de democracia e política que eu, como um dos novatos dessa Casa, recebi ao poder negociar e dialogar com cada um”.

Para o autor do projeto, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), a realidade do mercado de trabalho da atividade jornalística é de abundância de atividades autônomas, chamadas de freelancers. Nesse caso, o jornalista não tem vínculo com o contratante, recebendo apenas por serviço pontual executado.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta quarta-feira (28), o Manual ABC, que reúne parte do conteúdo oferecido no curso on-line Alfabetização Baseada na Ciência (ABC). O lançamento do material marcou o Dia Mundial da Educação. 

Produzido por especialistas portugueses, o produto é dividido em duas partes, uma teórica e outra de sistematização dos programas práticos de intervenção. A primeira, Alfabetização Baseada na Ciência: Manual do Curso ABC, foi elaborada pela Universidade do Porto (Portugal), sob supervisão dos professores Rui Alves e Isabel Leite. A segunda foi coordenada pela professora Ana Sucena e produzida pelo Instituto Politécnico do Porto.

A formação é resultado da cooperação internacional entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Secretaria da Alfabetização do MEC, a Universidade do Porto, o Instituto Politécnico do Porto e a Universidade Aberta de Portugal (UAB). A capacitação integra o Programa de Intercâmbio para Formação Continuada de Professores-Alfabetizadores, chamado de Tempo de Aprender.

Destinada a profissionais que atuam na alfabetização infantil e alunos de licenciatura, a capacitação de 80 horas já conta com mais de 173 mil inscritos. Ainda restam cerca de 7 mil vagas das 180 mil que foram disponibilizadas. O conteúdo pode ser acessado no Ambiente Virtual do MEC (Avamec).

“São vídeos, entrevistas, artigos, slides, questionários, entre outros materiais, concebidos de acordo com os princípios da gameficação [uso de mecanismos de jogos na aprendizagem] e dos recursos abertos”, disse o secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, durante evento de lançamento do manual.

Inicialmente, a ideia do governo federal era enviar 150 professores brasileiros a Portugal, para que pudessem se formar e, depois, replicar os conteúdos no Brasil. No entanto, por causa da pandemia da covid-19, as instituições parceiras do projeto mudaram o escopo do programa, para a concepção de um curso de formação on-line.

(Fonte: Agência Brasil)

Especialistas selecionados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizaram, esta semana, as primeiras avaliações remotas de instituições de ensino superior.

Implementada com a justificativa de manter e melhorar o processo de avaliação dos cursos de graduação em todo o país, a nova modalidade de inspeção foi instituída por meio da Portaria nº 165, publicada no Diário Oficial da União da última terça-feira (20).

Segundo o diretor de Avaliação da Educação Superior do Inep, Luís Filipe de Miranda Grochocki, na segunda (26) e terça-feiras (27), comissões de especialistas avaliaram, por videoconferência, seis instituições de ensino privadas responsáveis por sete diferentes cursos de graduação. Por motivos legais, a autarquia ainda não divulgou o nome das instituições, mas informou à Agência Brasil que duas delas ficam no Estado de São Paulo e as demais na Bahia, no Espírito Santo, em Minas Gerais e no Paraná.

Segundo Grochocki, que acompanhou parte das avaliações, o uso de tecnologias da informação e comunicação ocorreu sem problemas. “A experiência foi excelente. Não houve dificuldades com o sistema; avaliadores e representantes das instituições ficaram à vontade, e todas as inspeções foram concluídas dentro do prazo”, comentou o diretor, acrescentando que outros quatro processos para autorização de criação de cursos serão avaliados remotamente ainda esta semana.

A meta do Inep é realizar 5 mil inspeções remotas até o fim de outubro deste ano.

As avaliações on-line duram, no mínimo, dois dias. Cumprida esta etapa, os especialistas têm cinco dias para apresentar seus relatórios. Durante a visita virtual, os avaliadores analisam documentos, entrevistam representantes institucionais e docentes, além de avaliar as instalações físicas da instituição responsável pelo pedido de credenciamento e autorização de novos cursos, cujos processos estão sendo priorizados neste primeiro momento. Tudo por meio de videochamada.

“Não houve mudanças nos procedimentos de avaliação. Mantivemos o rigor do processo, cumprindo as normas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Tudo acontece ao vivo, e o local é verificado por meio de geolocalização”, comentou Grochocki, explicando que a possibilidade de estender o modelo de avaliação virtual para os processos de recredenciamento de cursos já em funcionamento ainda será avaliada com o Ministério da Educação e com a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes).

Para o diretor, além de agilizar o processo de avaliação e otimizar o uso de recursos públicos, a análise remota pode dar mais transparência ao sistema. “Este procedimento permite que técnicos do Inep passem a acompanhar de perto [o trabalho dos especialistas selecionados], o que nem sempre tínhamos condições de fazer. Além disso, as visitas agora ficarão gravadas, permitindo, quando necessário, que tudo seja conferido”, disse Grochocki, diminuindo a possibilidade de aspectos que seriam constatados presencialmente não serem percebidos na videochamada.

“Não vejo grandes riscos. Inclusive porque estamos pedindo documentação adicional, como a planta dos prédios. Pode acontecer de, às vezes, termos uma visão melhor do todo”, acrescentou o diretor, destacando que os especialistas que prestam serviço ao Inep estão sendo capacitados a utilizar a tecnologia.

Os avaliadores são profissionais de diferentes áreas de especialização, selecionados por meio de chamada pública. Atualmente, o instituto tem mais de 8 mil interessados no trabalho inscritos em sua base de dados. “Em meio à pandemia, a avaliação remota dá mais segurança também aos avaliadores”, concluiu Grochocki.

A fim de orientar avaliadores e representantes das instituições de ensino, o Inep elaborou o Guia de Boas Práticas de Avaliação Externa Virtual in Loco, que está disponível na internet do instituto. Mais detalhes sobre a avaliação remota podem ser consultados na página do instituto.

(Fonte: Agência Brasil)

O astronauta norte-americano Michael Collins, que ficou no módulo de comando da Apollo 11, no dia 20 de julho de 1969 enquanto Neil Armstrong e Buzz Aldrin viajavam à superfície lunar para se tornarem os primeiros humanos a caminharem na Lua, morreu nesta quarta-feira (28), aos 90 anos, informou a família.

Um comunicado da família disse que Collins morreu de câncer.

Descrito muitas vezes como o terceiro astronauta “esquecido” da missão histórica, Collins ficou sozinho durante mais de 21 horas até seus dois colegas voltarem ao módulo lunar. Ele perdeu contato com o controle da missão em Houston todas as vezes em que a espaçonave circundou o lado escuro da Lua.

“Desde Adão, nenhum humano conheceu tanta solidão quanto Mike Collins”, registrou o diário da missão, referindo-se à figura bíblica.

Collins escreveu um relato de suas experiências na autobiografia de 1974 Carrying the Fire, mas praticamente evitou qualquer tipo de vida pública.

“Sei que eu seria um mentiroso ou um tolo se dissesse que tenho o melhor dos três assentos da Apollo 11, mas posso dizer com verdade e equanimidade que estou perfeitamente satisfeito com o que tenho”, disse Collins em comentários divulgados em 2009 pela Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa).

Ele evitou grande parte do frisson midiático com que os astronautas foram recebidos ao voltar à Terra, e, mais tarde, criticou, muitas vezes, o culto da celebridade.

Sua lembrança mais forte da Apollo 11 foi contemplar a Terra, que ele disse parecer “frági”".

(Fonte: Agência Brasil)

A Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS) vai realizar, nesta quinta e sexta-feira (29 e 30), dois minicursos de capacitação gratuitos como parte da programação de atividades do Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções Municipais 2021, competição que conta com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Os minicursos ocorrerão de maneira on-line e vão abordar peculiaridades da arbitragem e a parte tática do jogo.

A programação terá início na quinta-feira com o “Minicurso de Arbitragem”, que será ministrado pelo árbitro Fifa Mayron Novais, maranhense com grande destaque no beach-soccer brasileiro, sendo referência no quadro internacional da modalidade.

“A iniciativa da federação em promover esses minicursos é uma oportunidade muito boa para que as pessoas possam se qualificar cada vez mais. O Maranhão possui árbitros com grande potencial de chegarem ao quadro nacional e da Fifa, mas é necessário capacitá-los cada vez mais. E é esse o nosso objetivo com esses minicursos”, disse Mayron Novais.

Na sexta-feira, será a vez de ampliar os conhecimentos técnicos e táticos do beach-soccer com o multicampeão Chicão Castelo Branco, atual treinador da Seleção Peruana. Além de contabilizar inúmeros títulos ao longo de sua carreira, Chicão tem, na bagagem, uma experiência muito grande com passagem marcante, inclusive, pela Seleção Brasileira.

“Acredito que será uma oportunidade para dialogar com os profissionais maranhenses sobre como se joga beach-soccer no planeta. A modalidade tem evoluído bastante e é preciso levarmos esses novos conhecimentos para quem quer crescer no esporte. Tenho certeza de que o minicurso vai atender às expectativas de todos e espero que muitas pessoas participem em busca de conhecimento. Nosso objetivo é compartilhar um pouco do conhecimento que adquirimos nesses últimos anos”, afirmou Chicão Castelo Branco.

Os interessados em participar dos minicursos devem entrar em contato pelo telefone (98) 99621-1143 para realizar suas inscrições.

Maranhense 2021

O Campeonato Maranhense de Beach-Soccer de Seleções Municipais 2021 conta com os patrocínios da Equatorial Energia e do governo do Estado, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Neste ano, a competição será realizada em seis etapas, sendo a última com as equipes classificadas nas fases anteriores.

Cada etapa será realizada em uma região diferente. Em 2021, as cidades de Humberto de Campos, São Luís, Santa Inês, Lima Campos e Pinheiro receberão os jogos do estadual a partir do dia 5 de maio. De acordo com a organização do torneio, a expectativa é que a fase final ocorra somente entre os dias 9 e 13 de junho.

Além disso, todas as etapas seguirão todas as recomendações sanitárias para a realização de eventos esportivos, como distanciamento social, uso obrigatório de máscaras nas arenas, disponibilização de álcool em gel e sem a presença de público.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A Escola Estadual de Dança Maria Olenewa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro completa, hoje (27), 94 anos com o lançamento do e-book Professores que Construíram Nossa História. Com depoimentos de diversos docentes da mais antiga e tradicional escola de formação em balé clássico no Brasil, o e-book está disponível nas redes sociais do Theatro Municipal.

Também para lembrar a data, a instituição fez um evento ao vivo, na tarde de hoje, para falar sobre a trajetória da escola, a partir da pesquisa feita por Paulo Melgaço, professor de História da Dança desde 1993.

Professor da EEDMO, Paulo Melgaço Foto: Amanda Melgaço

“Para comemorarmos o aniversário de 94 anos da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, estamos homenageando todos os mestres que por aqui passaram e contribuíram para o desenvolvimento e a formação de milhares de alunos ao longo dos tempos”, reconhece Melgaço

A bailarina e também professora Liana Vasconcelos destacou três palavras fundamentais para uma escola de formação em balé clássico: memória, tradição e evolução. “Nós, professores, ensinamos aos nossos alunos, ao longo dos seus nove anos de formação, a importância da valorização da memória de nossa escola e de todos aqueles que fizeram parte dessa história”.

Disciplina

Todos os anos, de 30 a 40 novos alunos ingressam na Escola de Dança do Theatro Municipal. Entretanto, nem todos concluem os estudos. São seis anos de curso preparatório e mais três anos de curso técnico. O diretor da escola, Hélio Bejani, destaca que a jornada exige muita disciplina, treino e aptidão física. “O estudo é duro. É preciso ter aptidão física, apesar de ela ser uma escola pública. Mas por ser técnica, ela exige aptidão física”.

Com a desistência de muitos alunos, cerca de 20 se formam por ano, em média. “Nesses 94 anos, você imagina o número de bailarinos formados pela escola”, contabiliza.

Bailarinos

Bailarina e professora da EEDMO, Liana Vasconcelos Foto: Javier Gamboa

Segundo Bejani, o interesse pelo balé tem aumentado entre os rapazes. “Hoje, os meninos começam mais cedo”. Ele, ao contrário, começou o curso aos 22 anos, após se graduar em engenharia. “Tive que batalhar muito até chegar a primeiro bailarino do teatro. A condição física me ajudou também”.

Dos 270 estudantes da escola, somente 40 são rapazes. Mas, de acordo com o diretor, o preconceito hoje está menos concentrado na questão de gênero e migrou para o quesito econômico. “Dizem que é uma profissão que não dá futuro, uma profissão muito difícil”, diz Bejani que está à frente da escola há quase quatro anos.

Para os próximos anos, a ideia, segundo ele, é manter vivo o legado técnico, artístico e pedagógico deixado pela bailarina russa e fundadora da escola Maria Olenewa. “O que eu procuro fazer é isso: melhorar as condições possíveis. mas, acima de tudo, manter o que já foi conquistado até hoje. Não pode andar para trás”.

Pandemia

Durante a pandemia de covid-19, a escola procurou manter todas as disciplinas de forma remota. No último mês, as aulas presenciais começaram a ser retomadas, mas em sistema híbrido (mantendo o ensino virtual).

A infraestrutura da escola é garantida pelo governo fluminense, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, mas, para se manter, a instituição precisa de doações e conta com apoio da Associação dos Amigos do Theatro Municipal.

Diretor da EEDMO, Hélio Bejani Foto: Carlos Veras

“A escola é pública. Ninguém paga nada para estudar lá”, garante o diretor. Ela depende, entretanto, da “generosidade de pais que podem contribuir” e demais doadores.

“Mas ninguém deixa de estudar na escola de dança por não poder contribuir”, destacou Bejani, afirmando que a grande maioria dos alunos é composta de crianças sem condições financeiras. “Isso [as aulas de dança] cria para elas um sonho a mais, uma possibilidade a mais”, reflete.

Apesar de não terem que desembolsar dinheiro para cursar a escola de dança, os alunos têm que comprovar que estão matriculados e frequentando a escola regular. Segundo o diretor, a metodologia da escola consiste em usar o balé como ferramenta para educar.

“Estamos formando cidadãos. Não estamos só formando bailarinos. Precisa prepará-los emocionalmente e cognitivamente para a vida, para o futuro, para enfrentar com mais tranquilidade as impermanências da vida. Vide o que a gente está passando agora”, disse se referindo à pandemia.


Para Bejani, se os profissionais da saúde lutam para garantir a vida dos brasileiros na pandemia, os trabalhadores da cultura são os médicos da alma. “Um povo sem cultura é um povo sem alma”, destacou o diretor.

(Fonte: Agência Brasil0