Skip to content

Excepcionalmente, a edição de 2020 dos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs) está sendo realizada inteiramente de maneira “on-line”. Paralelamente às disputas esportivas de nove modalidades (basquete, capoeira, futsal, ginástica rítmica, judô, caratê, surfe, tae-kwon-do e xadrez), os JELs deste ano contam com uma vasta programação de cursos de capacitação gratuitos na área do desporto escolar destinados a professores, gestores e acadêmicos de Educação Física. Na abertura dessas atividades, foi realizado o curso “Metodologia do Ensino dos Esportes de Invasão”, ministrado pelo professor Chicão Castelo Branco, instrutor da Conmebol de futebol de areia e futsal e atual técnico da seleção peruana de futebol de areia e futsal.

Os cursos de capacitação integram a programação dos JELs 2020, que é um evento promovido pela Prefeitura de São Luís por meio da Secretaria Municipal de Desportos e Lazer (Semdel), cuja execução é de responsabilidade da Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade). O principal objetivo dessas atividades é qualificar quem trabalha diretamente com o desporto escolar no Estado.

“Quando idealizamos os JELs deste ano, queríamos que o evento fosse além das competições e, por isso, decidimos fazer algo que alcançasse, além dos atletas, todos os profissionais envolvidos no dia a dia do desporto escolar. Com estes cursos, pretendemos levar conhecimento a quem está diretamente ligado ao esporte. Levando como base o primeiro curso que desenvolvemos com o professor Chicão, tenho certeza de que essa iniciativa será um sucesso absoluto”, disse o secretário municipal de Desportos e Lazer, Jasson Lago Junior.

Considerado um dos principais e mais vitoriosos técnicos de futebol de areia e futsal da América do Sul, o maranhense Chicão Castelo Branco levou para o curso realizado nesta semana um pouco de sua experiência adquirida fora do país, priorizando os modelos de metodologia de ensino adotados mundo a fora.

“Quis levar um pouco da minha experiência e vivência fora do país como instrutor da Conmebol e levar essa realidade para os professores de São Luís, mostrar, para eles, o que está acontecendo na América do Sul e no mundo à nível de metodologia de ensino. Por ser um curso ‘on-line’, facilita muito porque estou em outro país, minimiza custos e ainda consegue nos aproximar por meio da ‘web’. A gente conseguiu desenvolver uma forma, uma metodologia boa para esses cursos ‘on-line’, que não ficam desgastantes. Conseguimos dinamizar um pouco o processo e fazer com que todos participem das aulas de forma bem efetiva”, explicou Chicão.

 

Próximos cursos

Após a realização deste curso “Metodologia do Ensino dos Esportes de Invasão”, outros nove cursos e três oficinas estão programados para ocorrer até o mês de dezembro. De acordo com o cronograma da organização dos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs), estão abertas as inscrições para o curso “Metodologia do Ensino dos Esportes de Marca”, que será ministrado pelo professor Dr. Alex Fabiano a partir da próxima terça-feira (3 de novembro).

A atividade é destinada a professores, gestores e acadêmicos de Educação Física. Informações sobre os cursos e oficinas estão disponíveis no “site” http://femade.cbde.org.br/ e no aplicativo da Femade, disponibilizado nas lojas de aplicativos Google Play (Android) e Apple Store (iOS).

Informações sobre os Jogos Escolares Ludovicenses, assim como os detalhes de como serão realizadas as competições esportivas de forma “on-line”, estão disponíveis no “site” oficial do evento (http://femade.cbde.org.br/) e nas redes sociais (@femadeoficial). Quem preferir, pode entrar em contato com a organização dos JELs pelos telefones (98) 98895-8474 ou (98)98329-2709.

Curta e siga as redes sociais da Femade
Instagram - @femadeoficial
Facebook - Femadeoficial
Youtube - FEMADE - MA
Aplicativo - FEMADE

(Fonte: Assessoria de comunicação)

“Nenhuma bancada federal do Brasil ajudou tanto o Ministério da Infraestrutura como a do Maranhão. Foi a bancada que mais aportou recursos no ano passado. E são essas emendas que estão permitindo que a gente recupere a malha rodoviária do Maranhão, abandonada anos e anos”. Foi com essas palavras que o ministro Tarcísio Gomes de Freitas destacou, nessa quinta-feira (29), a atuação dos deputados federais e senadores do Estado.

O elogio foi feito durante a visita do presidente Jair Bolsonaro ao Maranhão durante a solenidade em que foi liberado um trecho da duplicação da BR-135. “Como disse o Tarcísio, a bancada do Maranhão é aquela que, proporcionalmente, mais tem dispensado recursos de suas emendas, quer seja de bancada, quer seja individual, para o bem do Estado”, disse Bolsonaro. As obras na rodovia, que estão em execução pelo Exército, também foram vistoriadas.

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA), que participou das agendas do presidente no Estado, lembrou que a situação destacada por Bolsonaro e Tarcísio foi construída com muito empenho. “Isso ocorreu em 2019, ano em que coordenei nossa bancada pela segunda vez. E fico muito feliz em ter contribuído com esses e outros avanços em prol dos maranhenses e, mais especificamente, para a necessária melhoria da nossa infraestrutura”, afirmou.

Os trabalhos de recuperação e duplicação da BR-135 integram um plano de ação, apresentado, em março deste ano, pelo ministro Tarcísio de Freitas. Ele promove obras em outras estradas importantes, como as BRs 010, 222, 226 e 316. Em fevereiro, um mês antes da apresentação do plano e ainda sob a coordenação de Juscelino Filho, a bancada divulgou uma nota de repúdio contra o descaso com as estradas federais maranhenses.

Panelódromo de Imperatriz

Após a vistoria às obras da BR-135 e a entrega do segmento já duplicado, a comitiva presidencial e os parlamentares se dirigiram a Imperatriz, onde visitaram o Panelódromo. O local, entregue recentemente pelo prefeito Assis Ramos, foi construído por meio de parceria entre prefeitura, Ministério do Desenvolvimento Regional e Codevasf. “A cidade tem recebido recursos para melhorias em várias áreas, graças às emendas nossas. Vamos seguir trabalhando para transformar a vida das pessoas de Imperatriz”, garantiu Juscelino Filho.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Sala de aula vazia

Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) defenderam, hoje (30), a reabertura das escolas no Estado. Em nota técnica emitida nesta sexta-feira, os participantes do Grupo de Trabalho (GT) Multidisciplinar para Enfrentamento da Covid-19 afirmam que a volta às aulas presenciais é necessária e imprescindível.

No comunicado, eles reforçam, porém, que o retorno às aulas deve ocorrer de forma a diminuir os riscos de exposição, tanto das crianças e adolescentes quanto dos professores e funcionários, aos riscos de contágio do novo coronavírus. A informação foi divulgada pela assessoria da universidade, em nota publicada na página da instituição na “internet”.

“Precisamos agir para que o retorno às aulas aconteça o mais breve e da maneira mais segura possível para alunos e profissionais envolvidos. Conclamamos as autoridades federal, estadual e municipais a efetuar os procedimentos necessários para o retorno presencial no menor prazo possível, asseguradas as condições de segurança à saúde necessárias a todos os envolvidos. A dinâmica do dia a dia da comunidade escolar precisa ser resgatada, sob pena de termos efeitos mais danosos e irreversíveis sobre as perspectivas de vida de toda uma geração, principalmente os mais vulneráveis”, destacou o grupo de pesquisadores.

Na defesa do retorno às aulas, após examinar dados existentes até o momento, os cientistas da UFRJ avaliaram que as escolas não parecem desempenhar importante papel na transmissão do novo coronavírus.

“Estudos realizados em fevereiro e março, ainda antes das medidas de isolamento social serem implementadas (portanto sem isolamento) já sinalizavam algumas lições: existem poucos relatos de transmissão a partir de crianças, levando a grandes surtos, especialmente no cenário escolar, e a transmissão na comunidade de crianças mais velhas é maior”, afirmam.

Transmissão

Os participantes do Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da Covid-19 destacaram ainda estudos segundo os quais o papel do adulto na cadeia de transmissão na escola é significativamente mais expressivo, como em Singapura, onde foram avaliados três casos que se apresentaram sintomáticos dentro da escola: duas crianças de 5 e 8 anos adoeceram sem transmissão secundária, enquanto um adulto adoeceu, transmitindo para mais 16 adultos dentro da escola, que levaram o vírus, em seguida, para 11 parentes.

“A experiência internacional nos ensina que existe um caminho para a reabertura de escolas, através da implementação de medidas para minimizar o risco de transmissão viral. Embora a faixa etária pediátrica seja menos suscetível às formas graves da Covid-19, existe risco de a criança ser infectada em qualquer idade, por isso, as medidas de mitigação não podem ser negligenciadas sob nenhuma hipótese”, salientaram os integrantes do GT.

Segundo os pesquisadores, após sete meses com as escolas fechadas, é preciso reavaliar os benefícios e os efeitos colaterais da medida, como o fato de que a evasão escolar corre o risco de aumentar de forma irreversível.

Coordenado pelo pesquisador Roberto Medronho, o GT destacou que cabe aos professores, pais e responsáveis dar o exemplo sobre o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento, além de enfatizar que "ninguém deve ir à escola ao menor sinal de doença”.

De acordo com a nota técnica, existem três níveis de proteção da comunidade escolar contra a entrada e disseminação do vírus que precisam ser considerados: minimizar a importação do vírus para dentro da escola; diminuirr a transmissão do vírus dentro da escola, e minimizar o número de contatantes de um caso positivo dentro da escola.

(Fonte: Agência Brasil)

Candidatos não matriculados em instituição de educação superior podem se inscrever até as 23h59 da próxima terça-feira (3/11), a cerca de 50 mil vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre de 2020. Já para estudantes que estão matriculados em curso, turno e instituição para o qual desejam inscrever-se, o prazo termina às 23h59 do dia 27 de novembro. As inscrições são realizadas pela “internet”, exclusivamente, na página do Fies: http://fies.mec.gov.br/ . Todos os candidatos devem ficar atentos aos prazos e lembrar que a ocupação de vagas ocorre por ordem de conclusão de inscrição.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), nesse processo de ocupação de vagas remanescentes do Fies, a oferta está distribuída em 4.213 cursos de 881 instituições privadas de educação superior do país. “Desde o início das inscrições, no dia 26 de outubro, até as 15h dessa quinta-feira (29), o sistema eletrônico de inscrição do Fies já registrava mais de 13 mil inscrições concluídas. As vagas remanescentes são aquelas não preenchidas durante os processos seletivos regulares do Fies de 2020”, informou a pasta.

Bolsistas Prouni

As vagas remanescentes do Fies, também, podem ser ocupadas por quem já estuda com bolsa parcial (50%) do Prouni e deseja financiar a outra metade da mensalidade do seu curso com subsídios do governo. Eles também terão até as 23h59 do dia 27 de novembro para disputar a vaga desejada.

Validação da inscrição

Ao ter a inscrição concluída, o candidato terá dois dias úteis para validar as informações declaradas no ato da inscrição, diretamente na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição escolhida. A documentação pode ser apresentada em formato digital, desde que a instituição ofereça essa forma de atendimento.

Cada instituição tem uma CPSA, que é responsável pelo recebimento e pela análise da documentação exigida para a emissão do Documento de Regularidade de Inscrição (DRI), necessário para formalizar a contratação do financiamento. Após a emissão do DRI, o estudante terá dez dias, contados a partir do terceiro dia útil, imediatamente, subsequente ao da emissão do referido documento, para entregar a documentação exigida para fins de contratação e validar as informações dele no banco.

(Fonte: Agência Brasil)

– 29 de outubro, Dia do Livro

Dia 29 de outubro, em 1810, marca a fundação da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

**

O livro é o mais simbólico dos elementos manuseados pelo Bibliotecário. Hoje, entretanto, esse profissional não lida propriamente com livros, mas com pessoas. É a evolução da função socioprofissional do Bibliotecário, que sai do bibliocentrismo (isto é, voltado apenas para os livros) e vai para o antropocentrismo (o ser humano como finalidade do conhecimento e do trabalho de outrem).

Para chegarmos ao livro como superproduto humano, passamos, antes, pela LITOSFERA, que é a parte da terra (a crosta terrestre) onde está a BIOSFERA, o conjunto dos seres vivos (animais, vegetais).

Na biosfera, encontra-se a ZOOSFERA, o sistema onde se desenvolve o reino animal. Neste reino, reina a ANTROPOSFERA, a parte da Terra em que o ser humano vive, também chamada IDEOSFERA.

É na antroposfera que se desenvolve a NOOSFERA, o sistema mental, cujos fenômenos, documentados de forma escrita, formam a GRAFOSFERA.

Portanto, o livro é parte da GRAFOSFERA. Para cuidar do livro – e de outros suportes de informação – existem grupos de conhecimentos próprios: as Ciências das Ciências.

Como se sabe, existem as Ciências da Natureza, como as Ciências Exatas ou Descritivas (Matemática, Física, Química, Biologia) e as Ciências Aplicadas (Medicina, Agronomia, Engenharia).

Existem as Ciências da Cultura, como as Ciências Sociais (Linguística, Antropologia Cultural, Sociologia, Economia, História, Educação, Administração) e Humanidades (Filosofia, Teologia, Psicologia, Letras, Artes Plásticas, Música).

E, por fim, existem as Ciências das Ciências, que tratam de organizar, preservar e colocar à disposição os conteúdos das demais Ciências.

As Ciências das Ciências dividem-se em Teóricas (Teoria da Informação, Teoria Geral dos Sistemas, Metodologia) e Documentológicas (Bibliografia, Bibliometria, Bibliologia, Biblioteconomia, Arquivologia ou Arquivística, Museologia, Documentação).

A evolução do conhecimento trouxe a evolução do conceito (ou seria o contrário?): seja encapsulada em disquetes, CDs, CDs-ROM, fitas e discos de cinema e vídeo (DVDs, Blu-rays, HD-DVDs); seja encasulada em livros, revistas, jornais; seja incrustada em outros suportes físicos ou fluindo no éter do mundo virtual da Informática e das Comunicações, a informação tem de ser colocada à disposição daquele que a gerou: o ser humano.

Assim é que a Biblioteca deixou de ser uma coleção de livros e outros documentos, classificados e catalogados, para ser uma assembleia de usuários da informação.

O Bibliotecário não é um alfarrabista, que só tem olhos para os livros (função bibliocêntrica), mas um profissional academicamente preparado para uma função verdadeiramente “antropobibliocêntrica”, onde ser humano e livro (i. e., documento) interagem sob sua mediação.

Existem vários tipos de biblioteca. Frances Henne, bibliotecária norte-americana (1906-1985), considerava a Biblioteca Infantil como a “mais importante de todas”. Têm ainda as Bibliotecas Escolares, com material didático para professores e alunos. As Universitárias, as Especializadas (que se voltam para um tipo de usuários ou por tipo de documentos). As Bibliotecas Nacionais reúnem a produção bibliográfica e audiovisual do próprio país e de outros. As Bibliotecas Públicas são as dos governos estaduais e municipais.

No Brasil, as primeiras bibliotecas chegaram com os jesuítas, em meados do século XVI, na Bahia. Nesse Estado, também surgiu a primeira biblioteca de um mosteiro beneditino, em 1511, e a primeira biblioteca pública, em 1811.

Em 1915, surgiu, no Brasil, o primeiro curso de Biblioteconomia da América Latina. Hoje, existem dezenas de cursos de graduação e pós-graduação.

A profissão de Bibliotecário, no Brasil, surgiu com a Lei 4.084, de 30/6/1962, regulamentada pelo Decreto 56.725, de 16/8/1965.

* EDMILSON SANCHES

Fotos:
Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro (RJ): frente e andares de estantes de livros.

As disputas da edição “on-line” dos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs) já tiveram início nas redes sociais da Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade). A ginástica rítmica foi a modalidade que deu o pontapé inicial no evento. E, neste sábado (31), serão conhecidas as campeãs das categorias Fadinha, Mirim, Pré-Infantil, Infantil e Infanto. As apresentações oficiais valendo medalhas estão marcadas para começar a partir das 9h e poderão ser acompanhadas ao vivo pelo Facebook da Femade (Femadeoficial).

Neste formato “on-line”, as disputas da ginástica rítmica tiveram início na última segunda-feira (26), com a etapa de engajamento, onde as atletas participantes são apresentadas oficialmente no Instagram oficial da Femade (@femadeoficial) e é aberta uma espécie de “votação” popular para que sejam premiadas as competidoras que obtiverem a maior quantidade de comentários em suas respectivas postagens.

No sábado, será o dia das apresentações individuais de cada atleta, em que demonstrarão suas habilidades técnicas aos jurados de acordo com as especificações de cada categoria, conforme consta no Regulamento Específico da modalidade. O documento está disponível no “site” oficial do evento (http://femade.cbde.org.br/).

Ao todo, a modalidade de ginastica rítmica conta com a participação de oito instituições de ensino. São elas: Colégio Upaon-Açu, Colégio COC São Luís, Centro de Ensino Dom Orioni, U.E.B. Drª Maria Alice Coutinho, Colégio Educallis, Escola Municipal São Francisco de Assis, Colégio Chave do Saber e Colégio São Marcos.

A competição é promovida pela Prefeitura de São Luís por meio da Secretaria Municipal de Desportos e Lazer (Semdel), enquanto a execução é de responsabilidade da Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade). Neste ano, excepcionalmente, o evento esportivo será virtual e contará com disputas de nove modalidades: basquete, capoeira, futsal, ginástica rítmica, judô, caratê, surfe, tae-kwon-do e xadrez.

Informações sobre os Jogos Escolares Ludovicenses, assim como os detalhes de como serão realizadas as competições esportivas de forma “on-line”, estão disponíveis no “site” oficial do evento (http://femade.cbde.org.br/) e nas redes sociais (@femadeoficial). Quem preferir, pode entrar em contato com a organização dos JELs pelos telefones (98) 98895-8474 ou (98)98329-2709.

Capacitação

Para este ano, a Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade) inovou e confirmou a realização de cursos e oficinas de capacitação na área do desporto escolar. As atividades são destinadas a professores, gestores e acadêmicos de Educação Física. Informações sobre os cursos e oficinas estão disponíveis no “site” http://femade.cbde.org.br/ e no aplicativo da Femade, disponibilizado as lojas de aplicativos Google Play (Android) e Apple Store (iOS).

Curta e sigam nossas redes sociais
Instagram - @femadeoficial
Facebook - Femadeoficial
YouTube - FEMADE - MA
Aplicativo - FEMADE

(Fonte: Assessoria de comunicação)

(Fundação da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, em 29/10/1810)

DO ESTÍMULO DE ESCREVER AO ESTILO DE IMPRIMIR

“O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado”.
(MÁRIO QUINTANA, poeta brasileiro)

**

O mundo ainda vai demorar bastante tempo para descobrir outro suporte tão mágico e encantador quanto o livro. Se descobrir.

Falam em livro eletrônico (“e-book”) – mas ele não substitui o prazer do toque, do tato, contato. Observe no leitor, nas livrarias e bibliotecas, bancos de praça ou escolares, os gestos comedidos ou relaxados, soltos ou estudados, ao pegar, ao abrir, ao folhear o livro. Repare o declinar dos olhos, o menear da cabeça... Bosquejo de ritual. Rascunho de rito. Esboço de liturgia.

Falam em livros na “internet”, mas isso não é o mesmo que um livro na rede – na rede de embalar, de balançar e balouçar, estirada na varanda da fazenda, pendurada próxima à janela no apartamento.

Na soleira do casebre, no jardim da mansão, uma pessoa com um livro é quase igual àquela outra pessoa com um livro: ambos frequentam o mesmo mundo – o mundo da leitura, onde se dá a leitura do mundo e, quem sabe, sua (re)construção. Literária/mente e, vezes muitas, literal/mente.

Todos escrevem. Se não com a pena no papel, com os olhos, com o coração, imprimindo na infinita tela da mente o que foi gravado no imensurável da imaginação.

Todos escrevemos. O estudante que escreve é também um escritor – ou escrevente – que estuda.

Parabéns a todos que, do estímulo de escrever ao estilo de imprimir, pilotam voos de imaginação e andam pelos caminhos da realização.

* EDMILSON SANCHES

Do Bairro Alto Fernando Pessoa tantas vezes saía do “Cortiço da Ritinha”, em rumo de “A Brasileira”, ali pertinho, no Chiado, separado apenas pela estátua de Camões, o maior dos lusíadas, para com os amigos Mário de Sá-Carneiro e José Almada Negreiros, vivificarem a alma com aquele café da manhã, acompanhado da prosa do velho Adriano, proprietário da cafeteria.

Fora ali também, no Bairro Alto, na clássica “Severa”, requintada e querida “Casa de fado”, onde nascera “murmúrios cantados / dentre estreitas mesas / à luz de guitarras portuguesas [...] Cantigas das promessas / de um amor perdido / entre as ruas de Lisboa...” Solfas divagadas pelo poeta Daniel Blume neste seu livro “Delações”, cujo enfeixe, dizem os editores da “Helvetia”, serem “versos calibrados, curtos e contundentes, que não apenas delata, mas surpreende, a cada página, quando nos faz naturalmente refletir, sorrir, viajar e trançar com a poesia”.

Se não soubesse tratar-se de um livro de poemas do mais fino apuro semântico e da mais bem trabalhada ourivesaria poética, que me chegou oferecido com uma letra de bem-criado calígrafo, pensaria, de logo, tratar-se de algum volume contendo aquele mecanismo judicial, pelo qual um acusado colabora com as investigações, revelando detalhes de crimes ou minúcias que ajudam a recuperar o que a Justiça procura. Felizmente, as “Delações” aqui contidas não são do advogado, mas do poeta, e são outras, bem outras, a conter alimentos do espírito dimanados dos parreirais dos anjos.

A folhear “Delações”, encontrei expandidos, por muitas páginas, poemas sobre coisas e costumes portugueses, o que me levou ater-me a este ângulo poético de Blume, já que lá ele concluiu, na Universidade Autônoma de Lisboa, estudos acadêmicos relativos à sua formação, o que justifica a naturalidade de seu apego e de seu direcionamento àquela vivência, o que tocou, profundamente, o meu lado ibérico provindo da velha Talábriga lusitana, sob o timbre de minha dupla nacionalidade que se aviva todas as vezes que atravesso as pesadas e distantes águas que nos separam, mesmo sob as bênçãos de outra ode marítima, ressonantes das cantigas de Portugal e das toadas do Maranhão...

Antes, comentei dois dos livros do poeta Daniel Blume: “Penal” e “Resposta ao terno”. Sobre o primeiro, disse que “de cujo labor jurídico remanejou, para seu intimismo poético, as nuances práticas e imagísticas, a nos revelar, como se num tríptico, a misteriosa ciência plena e pânica do Conde de Beccaria”. E sobre o segundo, dizia que “os poemas deste livro são curtos, como se fossem haicais, mas extensos pelo foco semântico que irradiam, a guardarem, em seus núcleos, uma força explosiva muito forte...”

Poderia reacender tais anotações agora, já que a forma poética do haicai, cuja estrutura poemática é feita por versos de cinco e sete sílabas em estrofes diminutas, curtas e breves, continuam aqui nestas “Delações”, com aquela mesma força que impulsionava o paranaense Paulo Leminski, um mestre entre nós nessa arte, a dizer ainda que “as ideias que exaltam uma tendência atual ou uma atitude emocional chegassem mais longe... e outras seriam destorcidas a fim de se adaptarem ao que já é aceito”, a repetir “Notas para uma definição de Cultura”, como escrevera T.S. Eliot, o genial autor de “Terra Desolada”, imbicado no chão londrino para testemunhar, nestas anotações, as chalaças ibéricas do poeta Daniel Blume...

Vejamos o poeta neste haicai “Portuguesa”, a cantar o famosíssimo pastelzinho mundialmente conhecido: “Ao nosso fado, / pedra salgada / depois do pastel / com a nata de Belém, / antes do Porto de seus lábios”.

Ou ainda numa fugida a “Évora”, a culta e medieval capital do Alentejo: “Fria noite entre muros, / onde a capela de ossos grita / a efeméride da carne quente”.

Ou quem sabe, mais adiante, em “Belmonte”, uma pitoresca vila portuguesa do Distrito de Castelo Branco, na Província da Beira Baixa: “Um templo lento / divaga na aldeia / do vale sem pressa / das trutas d’águas nevadas / dos abrigos rochosos, / com o vinho branco dos chãos de Cabral”.

E “Sob a ponte”, o poeta canta: “O Tejo risca negro à esquerda / na maré incandescente / dos sons da ribeira”. Se em vez do Tejo fosse o Douro, diria que Daniel teria se amesendado à Ribeira do Porto, a “comer uma francesa” [sanduíche com queijo e ovo] e a degustar um fino “Dão”, colhido dos vinhedos estendidos em arroios pertinho desse cenário...

De aqui, ele vai ao “Algarve”, no extremo sul de Portugal, entre Lagos e Faro, onde se estende uma pintura de praias, cheias de casas caiadas em despenhadeiros baixos, a revelar todo o azul da Península Ibérica. Ouçamo-lo: “Quando extensos dias / comprimem exíguas noites, / a Lua espelha águas mediterrâneas / na Rua da Bateria, / quando o Sol grita / pelo mar das falésias / da praia de São Rafael, / é verão em Portugal”.

E volta, e vê-se “insone” em Lisboa, em cuja “Revelação”, pleno no Terreiro dos Paços, nos diz: “No Sol das vinte horas, / as marolas do Tejo / tem o dom de ler almas / na Praça do Comércio, / através do arco da Rua Augusta”.

E no veio de tudo oculta-se um poema, de onde dele se retira o pão e o vinho para a sagrada comunhão da vida; e quase sempre, o subjetivismo da dor que nos faz sofrer, o mais que suficiente para que o poeta trabalhe a palavra e esprema o verbo. E é neste “Oculto” que Blume nos diz: “Há um poema que nunca se deu. / Um poema intocado quase impossível. / Há um poema que jamais escrevi. / Um poema sem página como pintura sem tela. /Talvez haja um rosto / na nuvem do poema oculto”.

E em “Distância”, o poeta nos brinda com mais este haicai: “Com taças de ilusão / brindemos a um amor mirífico”.

Eis aí o poeta Daniel Blume a aportar os umbrais do nosso Panteão com mais estas “Delações”, seu quarto livro de poemas, a nos trazer uma poesia de corte moderno e participativa, a nos cantar tudo que sabe, sem, no entanto, nos mostrar quem é, como na magia deste poema, no qual, como um prestidigitador, retira uma “Carta na manga” para nos dizer por fim: “Sabem tudo o que revelei / não tudo o que sou”.

Um poeta, com certeza, digo eu sem titubear!

* Fernando Braga, in "Conversas Vadias", antologia de textos do autor.

Biblioteca do Trinity College, em Dublin, Irlanda.

(Inauguração da Biblioteca Nacional, em 29/10/1810, no Rio de Janeiro)

VOCÊ QUE LÊ LIVROS, JÁ HAVIA LIDO ESTAS PALAVRAS SOBRE ELES?
QUAL A QUE LHE PARECEU MAIS ESTRANHA OU MAIS LHE CHAMOU A ATENÇÃO?

**

“BIBLIOTERMOS”
(alguns termos relacionados ao livro)

**

ARISTOBIBLIOFILIA – sentimento de amor aos livros de luxo.

BIBLIOCIMELIOFILIA – sentimento de amor aos livros raros.

BIBLIOCIRURGIA – técnica que salva do deterioramento a parte ainda sã do livro.

BIBLIOCLEPTOMANIA – subtração de livros, por furto, roubo ou não restituição.

BIBLIOFILIA – atribuição de valor ao livro, pela mensagem, pelo material, pela importância histórica.

BIBLIOFOBIA – indevida incompreensão do valor dos livros.

BIBLIOFOTOGRAFIA – técnica da reprodução fotográfica de livros, preservando-o em seu feiçoamento original.

BIBLIOGNOSIA – conhecimento dos livros.

BIBLIOGRAFIA – disciplina que agrupa os livros segundo critérios sistemáticos vários.

BIBLIO-HISTORIOGRAFIA – história do livro.

BIBLIOLATRIA – adoração ao livro, sem excluir seu uso, gozo e proveito.

BIBLIOLOGIA – examina o livro do ponto de vista de sua sistematização.

BIBLIOMANIA – preocupação obsessiva com os livros e a vontade de possuí-los.

BIBLIOMÁTICA – aplicação de processos informatizados na produção e difusão dos livros.

BIBLIOMETRIA – aplicação da análise estatística à bibliografia geral (MACROBIBLIOGRAFIA) e específica (MICROBIBLIOGRAFIA).

BIBLIOPATOLOGIA – disciplina aplicada (química / física / parasitologia) que estuda o deperecimento (desaparecimento gradativo) material do livro sob a influência do meio, do tempo, de ações parasitárias.

BIBLIOPROFILAXIA – técnica de proteção do livro contra as influências/ações de deterioração.

BIBLIOSOFIA – conjunto dos saberes relacionados ao livro.

BIBLIOTAFIA – amor exagerado aos próprios livros (lidos ou apenas possuídos), a ponto de ocultá-los ou torná-los inacessíveis para outrem.

BIBLIOTECNIA ou BIBLIOTÉCNICA – corpo de técnicas relacionadas à produção do livro, do ponto de vista de seus elementos materiais.

BIBLIOTECNOGRAFIA – exposição sistemática dos princípios e normas de bibliotecnologia.

BIBLIOTECNOLOGIA – sistematiza o corpo de técnicas da bibliotecnia.

BIBLIOTECOCIRURGIA – técnica que salva do deterioramento progressivo coleções e bibliotecas.

BIBLIOTECOGRAFIA – cuida da disposição sistemática das coleções de livros.

BIBLIOTECOLOGIA – disciplina dos livros como coleções agrupadas.

BIBLIOTECONOMIA – armazenagem, acesso e circulação dos livros.

BIBLIOTECOPATOLOGIA – disciplina aplicada (arquitetura / administração) que estuda o deperecimento e a deterioração das coleções e bibliotecas.

BIBLIOTECOPROFILAXIA – técnica de proteção às coleções e bibliotecas.

BIBLIOTECOTECNIA ou BIBLIOTECOTÉCNICA – técnicas relacionadas à criação de bibliotecas.

BIBLIOTECOTECNOGRAFIA – exposição sistemática dos princípios da Bibliotecotecnologia.

BIBLIOTECOTECNOLOGIA – sistematiza técnicas / conhecimentos da Bibliotecotecnografia.

BIBLIOTECOTERAPIA – técnica de restaurar coleções e bibliotecas.

BIBLIOTERAPIA – técnica de recuperação/restauração de livros materialmente deteriorados.

ECDÓTICA – arte de descobrir e corrigir erros de um texto e, a partir daí, estabelecer uma edição o mais perfeita possível (“edição crítica” ou “edição exegética”).

EDITORAÇÃO – preparação técnica de originais de um livro para publicação, envolvendo revisão de forma e de conteúdo e, em outra fase, a organização para a edição impressa.

**

Se já não bastassem essas "palavronas", que são próprias da Biblioteconomia / Bibliologia, criei algumas palavras relacionadas aos livros. Consultei o Google e o “Dicionário Houaiss” e não há menção aos termos nem a seus significados, com essa formação léxica / lexical:

BIBLIOSMIOFILIA – Gosto do cheiro de livros.

BIBLIOSMIÓFILO – Aquele que gosta do cheiro de livros.

NEOBIBLIOSMIOFILIA - Gosto do cheiro de livros novos.

NEOBIBLIOSMIÓFILO - Aquele que gosta do cheiro de livros novos.

As palavras são formadas a partir dos elementos de composição para “novo” (NÉOS-), “livro” (BIBLION), “cheiro” / “odor” (OSMÓS) e “amigo”, aquele que deseja, quer ou gosta (-PHILOS).

* EDMILSON SANCHES

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) enalteceu a criação da Frente Parlamentar Mista pelo Fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele foi um dos mais de 190 deputados e 20 senadores que apoiaram a criação do colegiado. Entre os objetivos, estão o de ampliar os recursos orçamentários e garantir a qualidade dos serviços prestados à população, sobretudo no período pós-pandemia.

“O nosso SUS tem reforçado, durante a luta contra a Covid-19, toda a sua importância para os brasileiros. Sem ele, teríamos milhares de mortes a mais pelo coronavírus. Por isso, é muito importante discutirmos formas de garantir mais verbas, aprimorar a gestão, ampliar e melhorar o atendimento. Apoiei a criação da Frente e participarei dos trabalhos, pois garantir uma saúde de qualidade para todos é prioridade”, afirma Juscelino Filho.

Criado pelos constituintes de 1988, o Sistema Único de Saúde proporciona a todo cidadão brasileiro acesso integral, universal e gratuito aos serviços. É considerado um dos maiores e melhores sistemas públicos do mundo. Segundo a Fiocruz, o SUS beneficia cerca de 180 milhões de brasileiros e realiza cerca de 2,8 bilhões de atendimentos por ano, desde procedimentos ambulatoriais simples a atendimentos de alta complexidade

“O SUS é atenção primária nos bairros, pré-natal, Samu, vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental, remédio de graça, tratamento contra o câncer, transplante de órgãos. É tanta coisa que, conforme apontam as pesquisas, muita gente nem imagina que usa o sistema público. Claro que existem gargalos, problemas, mas vamos atuar para resolvê-los, com modernização e mais recursos, para contemplar mais brasileiros”, diz Juscelino.

O texto de instalação da Frente Parlamentar destaca: “A bandeira do SUS precisa ganhar uma nova dimensão e muito maior espaço na agenda do Congresso Nacional e da sociedade para que seja fortalecido com impacto imediato nos Estados e municípios”. O grupo será presidido pelo deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA) e terá como vice-presidente o senador Weverton Rocha (PDT-MA).

(Fonte: Assessoria de comunicação)