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O Ministério da Educação (MEC) posicionou-se contrário à proposta apresentada, hoje (19), pela deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). “A gente não concorda. A gente considera uma proposta que fere o equilíbrio fiscal. Ela não é solvente no longo prazo, e a gente vai buscar outra solução”, disse o ministro da Educação, Abraham Weintraub, em coletiva de imprensa. O ministro disse também que o governo é favorável à manutenção do Fundeb.

Um dos pontos centrais da proposta apresentada pela deputada é a ampliação da participação da União até chegar a 40% do valor do fundo em 2031. Desde 2010, a União contribui com 10%, dinheiro que é destinado aos Estados que não alcançam um valor mínimo por aluno. Neste ano, essa participação representou R$ 14,3 bilhões.

De acordo com Weintraub, o governo federal defende a ampliação da participação da União para 15%. O governo propõe que a contribuição da União aumente em uma escala progressiva de 1 ponto percentual por ano até o percentual de 15%, partindo do percentual mínimo de 10% no primeiro ano de vigência do novo fundo.

Pela proposta do governo, o novo Fundeb passa a vigorar em 2021 e, em 2022, a União complementará o montante com o equivalente a 11% do fundo. O valor máximo de 15% será atingido em 2026.

De acordo com o ministro da Educação, o governo busca agora alternativas, que vão desde o diálogo com o Congresso ao envio ao Parlamento de uma proposta do Executivo. O MEC participou, no início desta tarde, de reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar da questão. “Estamos abertos ao diálogo com o parlamento, respeitamos o parlamento”, disse Weintraub.

Tramitação

A minuta apresentada, nesta quinta-feira, pela deputada federal sofrerá ajustes a partir de sugestões feitas pelos deputados. A Professora Dorinha, que é relatora da proposta na comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa a PEC 15/15, vai consolidar um substitutivo, que será votado na comissão.

Caso aprovada, a PEC segue para votação no plenário da Casa. A proposta precisa ser aprovada em dois turnos de votação. Após a tramitação na Câmara, a proposta precisa ainda ser analisada pelo Senado Federal.

Propostas com conteúdos semelhantes tramitam também no Senado (PEC 33/2019 e PEC 65/2019). O objetivo da Professora Dorinha é chegar a textos próximos, por meio de conversa com senadores, para apressar a aprovação no Congresso Nacional.

Fundeb

O Fundeb é composto por recursos arrecadados por Estados e municípios, além de uma complementação feita pela União. O fundo é hoje o principal mecanismo de financiamento da educação básica, que vai da creche ao ensino médio. Segundo o Ministério da Educação (MEC), equivale a 63% de tudo o que é investido nas escolas públicas do Brasil.

O dinheiro é usado para pagamento do salário dos professores e para ações de manutenção e desenvolvimento do ensino, como a construção de quadras de esportes, reforma de instalações físicas, aquisição de carteiras, computadores, televisores e outros equipamentos, entre outras ações.

O fundo está, no entanto, com os dias contados. Caso não seja renovado, deixa de existir no fim de 2020. Para que isso não ocorra, três propostas de emenda à Constituição (PECs) que tornam o Fundeb permanente tramitam no Congresso Nacional.

(Fonte: Agência Brasil)

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O Censo da Educação Superior divulgado, nesta quinta-feira (19), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e pelo Ministério da Educação (MEC) mostra que, pela primeira vez, a oferta de vagas nos cursos de graduação na modalidade educação a distância (EaD) é maior que a do ensino presencial.

Em 2018, foram ofertadas 7,1 milhões de vagas nos cursos de educação a distância e 6,3 milhões em cursos presenciais. O número de cursos EaD cresceu 50% em um ano, passando de 2.108 em 2017 para 3.177 em 2018.

Apesar da maior oferta de vagas em cursos a distância, os cursos presenciais ainda tiveram mais alunos novos matriculados em 2018. Houve, 2 milhões de matrículas na modalidade presencial e 1,3 milhão em cursos EaD.

O Inep destaca que o número de ingressos nos cursos de graduação a distância tem crescido significativamente nos últimos anos, dobrando sua participação no total de novos alunos, de 20% em 2008 para 40% em 2018. Nos últimos cinco anos, segundo o instituto, os ingressos nos cursos presenciais diminuíram 13%.

Para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a maior oferta de vagas no ensino a distância em relação ao presencial é uma “tendência nacional e mundial”. “Isso só tende a se consolidar”, afirmou.

Desistências

Dados do Censo da Educação Superior apontam que, dos estudantes que entraram em 2010, 56,8% desistiram do curso e, apenas, 37,9% concluíram os estudos. Outros 5,3% continuavam na graduação seis anos depois do início do curso.

“Qualquer atividade econômica – e o ensino é uma atividade econômica – tem que ter critérios de eficiência. E o Brasil é muito ineficiente. Mais da metade dos ingressantes desiste ao longo do curso, sendo também que há um elevado grau de pessoas que ficam muito mais tempo necessário para concluir o curso”, disse o ministro.

E acrescentou: "Se a gente reduzisse significativamente essa ineficiência, a gente conseguiria dobrar o número de pessoas com ensino superior completo no Brasil, utilizando os mesmos recursos atualmente disponíveis".

Segundo o MEC, o Brasil tem 8,4 milhões de estudantes de graduação matriculados em instituições de ensino superior, 20% deles em universidades públicas.

“Um total de 3,4 milhões de estudantes ingressou em cursos de graduação em 2018. No mesmo ano, 1,2 milhão de estudantes concluíram a educação superior. As informações do censo foram coletadas em 2.537 instituições, 2.238 delas privadas. Nesse grupo, estão matriculados 75% dos estudantes, cerca de 6,3 milhões de alunos”, informou o ministério.

(Fonte: Agência Brasil)

A vaquejada, o rodeio e as provas do laço agora possuem uma lei específica de regulamentação. A Lei nº 13.873, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e publicada na edição dessa quarta-feira (18) do “Diário Oficial da União”, considera essas práticas como expressões artísticas e esportivas, como manifestação cultural nacional, como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro e dispõe sobre as modalidades esportivas equestres tradicionais e sobre a proteção ao bem-estar animal. Um dos principais defensores da vaquejada e dos esportes equestres no Congresso, o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) comemorou a sanção da “Lei da Vaquejada”.

Para o parlamentar maranhense, essas manifestações culturais tradicionais são importantes para movimentar a economia e criar empregos diretos e indiretos no país.

“A regulamentação da vaquejada e dos esportes equestres era uma luta nossa há bastante tempo. A sanção dessa lei acaba com a insegurança jurídica que ainda girava em torno dessas práticas esportivas. Estamos, também, beneficiando a economia e criando empregos”, afirmou Juscelino Filho, que sempre esteve à frente do debate a respeito da regulamentação da vaquejada e dos esportes equestres.

Em julho deste ano, o deputado manifestou-se fortemente no Plenário da Câmara. Juscelino Filho chegou a discutir o tema com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e com representantes de várias entidades ligadas aos esportes equestres do Brasil e ao agronegócio, como a Associação Brasileira de Vaquejada (ABVaq), Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Crioulo (ABCCC), Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM), Sociedade Rural Brasileira e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Bem-estar animal

Uma das principais preocupações do deputado Juscelino Filho durante todo o processo de análise do Projeto de Lei 8.240/2017 – PL que deu origem à Lei nº 13.873 – foi justamente o bem-estar animal. Tanto que a nova lei estabelece regras que assegurem a proteção ao bem-estar animal e prevê, ainda, sanções para os casos de descumprimento.

Sem prejuízo de outras leis que tratem do bem-estar dos animais, deve-se, em relação à vaquejada, assegurar água e alimentação suficiente sempre à disposição, assim como um local apropriado para o descanso. Também será necessário prevenir ferimentos e doenças por meio de instalações, ferramentas e utensílios adequados, além da prestação de assistência médico-veterinária.

O projeto estabelece que os promotores de eventos utilizem protetores de cauda em todos os bois, além de garantirem uma quantidade mínima de areia lavada de 40 centímetros de profundidade na faixa em que ocorre a pontuação.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Comprar e colecionar obras de arte não são, no mundo atual, práticas de classes socioeconômicas restritas. É o que afirmam organizares, expositores, artistas e pesquisadores que participam da Feira de Arte do Rio de Janeiro (ArtRio). O evento, que chega à sua nona edição e se tornou referência do mercado de arte contemporânea da América Latina, começou nessa quarta-feira (18) e vai até domingo (22), na Marina da Glória, zona sul da capital.

"Estamos em um momento onde os grandes patrocinadores investem menos na cultura. Então, o público em geral e os colecionadores estão sendo, verdadeiramente, patrocinadores das artes visuais", diz Brenda Valansi, presidente da ArtRio. A expectativa, segundo ela, é que cerca de 50 mil pessoas transitem pela feira ao longo dos cinco dias.

Para ter acesso ao evento, o ingresso custa R$ 60, sendo R$ 30 para quem tem direito à meia-entrada, conforme a legislação. O público encontrará, em um mesmo local, obras de mestres reconhecidos e de novos artistas. Galerias já estabelecidas no circuito mercadológico da arte dividem atenção com galerias jovens.

Os preços dos trabalhos variam e podem ser consultados também pela “internet”, na plataforma artrio.com . "Às vezes você quer só fazer uma pesquisa de valores e, na feira, fica constrangido de perguntar. Na plataforma, estão todos os valores. E muitas pessoas acham que é impossível comprar arte, exatamente porque pensam que não têm condições financeiras. Mas, quando elas veem os valores, percebem que podem sim. E há, cada vez mais, jovens no mercado", destaca Brenda.

A pluralidade dos perfis de colecionadores no Brasil é atestada por Nei Vargas, pesquisador e doutorando em artes visuais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele participará de debate, nesta sexta-feira (20), sobre as práticas de colecionismo, quando apresentará análises preliminares de um estudo que está em desenvolvimento com o apoio do Instituto de Cultura Contemporânea (Icco), entidade sediada em São Paulo. Vargas já entrevistou mais de 70 colecionadores em 18 Estados. Ele pretende chegar a 90.

"Colecionismo no Brasil é muito mais expressivo do que se pode imaginar. Eu tenho entrevistado colecionadores que são assalariados e que, dentro das suas condições, têm importantes coleções. São importantes para o mercado da arte. Há, também, muitos jovens entrando para o colecionismo com novos olhares. Veem como uma construção de patrimônio, mas também como um investimento. E não acho que cabe ter preconceito. É uma tendência. As pessoas compram o que elas gostam, mas também o que elas sabem que, a longo prazo, vai se valorizar. E a arte, nos principais centros do mundo, está sendo debatida como investimento", disse.

De acordo com o pesquisador, esse olhar não é uma surpresa, já que a arte se desenvolveu atrelada ao capitalismo. "Vale destacar que continuam existindo os que compram pensando em construir patrimônio. Tem de tudo. Olhar para o colecionismo no Brasil é olhar para a diversidade social e cultural do país. Vemos, por exemplo, o empresariamento de algumas coleções. Ao mesmo tempo, o colecionismo amador se desenvolve paralelamente a uma prática mais profissionalizada".

Novos públicos

A percepção de que novos públicos estão se formando no mercado da arte também é compartilhada por Felipe Masini de Oliveira, sócio da Galeria Athena, que expõe pela oitava vez na ArtRio. "É falsa a sensação de que mercado de arte é para quem tem muito dinheiro, para quem é muito intelectual para entender os trabalhos. E não é assim. As pessoas são capazes de apreciar, de manifestar suas preferências. E comprar é uma consequência. O mais importante é estimular a formação cultural. Permitir que as pessoas frequentem esses espaços, conheçam, se interessem. E se, a partir daí, ela vai querer comprar, já é em outro momento" afirma.

Para Felipe, a arte contemporânea brasileira está mais sólida e madura, e o mercado também se desenvolve paralelamente, apostando na profissionalização. "Saímos de modelos que pareciam estabelecidos. Estamos pensando novas formas de gestão. A arte tem sido vista não apenas como produto de compra e venda, mas com potencial de causar impacto em nosso entorno", acrescenta.

Artistas acompanham essa percepção e veem as feiras como importantes vetores na atração de novos agentes para o mercado. "A feira tem importância múltipla. Além de viabilizar a possibilidade da venda de um trabalho, ela favorece a formação de novos públicos e, também, fomenta relações institucionais. A partir de uma feira, determinada instituição toma conhecimento do seu trabalho e, a partir dali, estabelece interesse por ele", avalia Vanderlei Lopes, artista paranaense radicado em São Paulo.

"Isso é importante porque a formação do mercado brasileiro é algo muito recente e, ainda, vai se desenvolver. Pelo menos um mercado mais robusto. A partir dos anos 1980, é que isso começa a se desenhar, ainda de forma tímida. Nos anos 2000, se torna mais forte. Inclusive alguns artistas que já eram conhecidos passaram a ser mais vistos e revistos como Mira Schendel, Helio Oitica, Lygia Clark e outros", diz Vanderlei.

Mineiro de Tiradentes e atualmente morador da capital alemã Berlim, o escultor Matheus Rocha Pitta alerta que “a feira não substitui o museu. A maior visibilidade do artista ocorre nos museus. Não podemos esquecer isso. E é preciso mais políticas públicas em um momento onde muitos museus estão ameaçando fechar no Brasil. Não vejo isso ocorrendo na Alemanha".

Produção nacional

Para Nei Vargas, feiras como a ArtRio são oportunidades para ver o que as galerias estão trazendo e que não é fácil de encontrar no mercado. Além disso, elas favorecem o dinamismo no mercado da arte e estão deixando, cada vez mais, de ser um ambiente estritamente comercial, para se tornar também um espaço voltado a trocas culturais e para se discutir questões da arte. De outro lado, ele avalia que a arte legitimada pelo Rio e por São Paulo, mais presente nesses espaços, muitas vezes não dialoga com a produção nacional de forma mais ampla.

“Há toda uma produção fora do eixo Rio-São Paulo que é expressiva e importante, que não chega até aqui. Fica concentrada em suas regiões. Então, por exemplo, você vai obter a compreensão da arte do Pará na casa dos colecionadores de lá. E vai muito além dos poucos artistas paraenses que são reconhecidos aqui no Rio e em São Paulo. Há muita produção. O Brasil é um país que tem uma riqueza cultural fabulosa. A gente poderia estar ganhando toneladas de dinheiro com turismo qualificado e com a nossa arte. Isso não ocorre muitas vezes devido a uma política que limita esse potencial", afirma o pesquisador.

Buscando enfrentar a questão, a ArtRio criou o programa Brasil Contemporâneo e reservou 12 estandes para galerias que trouxessem trabalhos de outras regiões do país. A Galeria Karandash, de Maceió, ocupa um desses espaços trazendo obras em madeira de um artista alagoano e dois sergipanos. "Viemos pela primeira vez. Ajuda a dar visibilidade para artistas que vivem em locais mais afastados da Região Sudeste. A iniciativa é boa, embora o custo seja alto, principalmente para pequenas galerias como a nossa", diz Dalton Costa Neves, um dos proprietários da iniciativa.

Colecionador ativo

A pesquisa de Nei Vargas revela como a coleção tem sido capaz de posicionar a pessoa socialmente. "A prática de agrupar obras resulta na ativação da pessoa dentro do seu ambiente social, da sua comunidade. O colecionador é um agente social que vai dinamizar uma gama de relações sociais, profissionais e intelectuais a partir do desejo de juntar obras. Chega um determinado momento em que não é mais possível ficar confinado dentro do seu ambiente privado".

Segundo Vargas, o colecionador é uma pessoa ativa e não só adquire obras, mas apoia artistas, frequenta espaços culturais, passa a dar entrevistas porque ganha visibilidade, participa de debates e pode assumir funções em instituições culturais. "São variadas formas de atuação social disparadas pela fato de a pessoa estar juntando obras durante sua vida"..

A pesquisa mostra ainda que a consciência de si mesmo como colecionador se constrói ao longo do tempo. "Dos mais de 70 entrevistados, houve apenas um caso em que a pessoa tomou uma decisão concreta e racional de virar colecionador e fez uma lista dos artistas que queria adquirir. É uma exceção. Em geral, a consciência do colecionador se forma aos poucos e se transforma conforme vai levando a sua vida".

(Fonte: Agência Brasil)

A bancada do Maranhão no Congresso Nacional se reuniu nessa terça-feira (17), com o presidente da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), Ronaldo Nogueira. Discutiram, entre outros temas, o andamento de obras no Estado e formas de garantir mais recursos para ações de desenvolvimento regional e saneamento. O encontro foi intermediado pelo deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA), que coordena o grupo de parlamentares maranhenses.

Ronaldo Nogueira informou que há uma carteira de projetos no órgão, num total de cerca de R$ 700 milhões para intervenções na área rural e R$ 1,5 bilhão para as cidades. “No primeiro semestre, a prioridade foi retomar as obras paralisadas. Agora, estamos tratando do orçamento para 2020 e da importância das emendas de bancada e individuais para reforçar o montante e garantirmos os avanços necessários”, disse.

Para o deputado Juscelino Filho, a reunião foi positiva. “A Funasa é essencial para combatermos problemas sérios de saneamento, esgoto, banheiros na zona rural. Foi importante ouvirmos o sentimento da bancada. Ficamos no aguardo dessa cartilha de projetos para avaliarmos os que serão executados no Maranhão e, assim, debatermos a colocação de recursos por meio das emendas impositivas”, afirmou.

Sobre o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 523/19, que contém o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) sobre o uso da Base de Alcântara, assinado entre Brasil e Estados Unidos, Juscelino Filho pediu que os colegas intensifiquem a pressão para garantir que o mérito da proposta seja apreciado na próxima semana. O PDL já tramita em regime de urgência, que foi aprovado, no dia 4 deste mês, por 330 votos a 98.

O coordenador da bancada também solicitou empenho no sentido de garantir recursos para obras nas rodovias federais. “Na reunião no Dnit, sentimos o comprometimento dos diretores e técnicos, mas os serviços estão lentos. A gente está vendo o inverno chegar e nada ser concretizado. Precisamos de empenho conjunto, atuar onde for possível, ir atrás de dinheiro para manutenção e para amenizar a situação”, destacou o deputado Juscelino Filho.

Na reunião dessa terça-feira, os parlamentares foram visitados pelo presidente da Casa do Maranhão, Luiz Gomes Neto. Inaugurada em 1979, em Brasília (DF), a associação oferece serviços à comunidade e mantém vivas as tradições e a cultura do Estado, com a realização de eventos. O espaço, localizado na Quadra 914 Sul, tem uma réplica da Igreja de São José de Ribamar. “Estamos de braços e coração abertos para receber vocês e todos os maranhenses”, garantiu o presidente.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) será o relator do Projeto de Lei (PL) nº 3267/2019, do Poder Executivo, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A Comissão Especial que vai tratar da proposta foi instalada nessa terça-feira (17), na Câmara dos Deputados. Luiz Carlos Motta (PL-SP) vai presidir o colegiado. Também foram eleitos: Leur Lomanto Júnior (DEM-BA), primeiro-vice-presidente; Hugo Leal (PSD-RJ), segundo-vice-presidente; e Lucas Gonzalez (Novo-MG), terceiro-vice-presidente.

“A iniciativa do governo de encaminhar ao parlamento sugestões de ajustes é oportuna e bem-vinda, já que nosso CTB tem mais de 20 anos. Nada mais correto do que buscarmos uma atualização devido às evoluções, inclusive tecnológicas, que tivemos nesse período. Estou convencido de que o diálogo e o debate aberto e democrático nos ajudarão a encontrar a melhor forma de aperfeiçoar o Código de Trânsito, sempre priorizando a vida e a segurança das pessoas. Questões como a econômica vêm em segundo plano”, disse Juscelino Filho.

Devido à importância do tema, a proposição foi entregue à Câmara pessoalmente pelo presidente Jair Bolsonaro. Entre as medidas contidas, estão a ampliação, de cinco para dez anos, da validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o aumento, de 20 para 40 pontos, do limite para suspensão do direito de dirigir. O projeto acaba com a exigência de exame toxicológico para motoristas profissionais e, também, com a multa para quem transporta criança de até sete anos e meio de idade sem cadeirinha.

“O PL tem pontos polêmicos e delicados, como esse da cadeirinha. É óbvio que você educa mais quando tem uma penalidade, é um problema cultural. Mas vamos enriquecer as discussões e formatar o melhor texto. A realização de audiências públicas será uma das principais estratégias que iremos adotar para conhecer a visão dos diversos grupos e segmentos que têm interesses ligados ao tema”, adiantou o relator, que pretende apresentar uma proposta de plano de trabalho na próxima reunião.

Ainda segundo Juscelino Filho, as diversas proposições legislativas já existentes e que tratam de questões de trânsito poderão ser aproveitadas durante os debates. O Projeto de Lei nº 3267/2019 tramita em caráter conclusivo na Comissão Especial. Se for aprovado, seguirá para o Senado Federal, sem precisar passar pelo plenário da Câmara dos Deputados.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

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Cerca de 24,3 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 9 e 17 anos, são usuários de “internet” no Brasil, o que corresponde a cerca de 86% do total de pessoas dessa faixa etária no país. A informação consta na pesquisa TIC Kids Online Brasil 2018, divulgada nessa terça-feira (17), pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

“Este percentual é mais alto do que a média da população em geral [conectada], que está em torno de 70%. Isso mostra que crianças e adolescentes são um público bastante conectado à rede”, disse Fabio Senne, coordenador de projetos de pesquisas do Cetic.br. Segundo ele, há três anos, o uso da “internet” por esse público era 79%. “Há um incremento constante no percentual de usuários. E isso tem a ver também com as faixas etárias. Quando se chega na faixa entre 15 e 17 anos, esse percentual é ainda maior que os 86%”.

A pesquisa apontou também que, no ano passado, 3,8 milhões de crianças e adolescentes não tinham acesso à “internet” por falta, por exemplo, de acesso à rede em casa (8%) ou pela impossibilidade de usar a “internet” na escola (5%). Segundo Fabio Senne, as regiões Norte e Nordeste são as que menos usam “internet” no país (75%), enquanto a Região Sul (95%) é o local onde crianças e adolescentes estão mais conectados.

“A pesquisa estima que cerca de 3,8 milhões de crianças e adolescentes não usaram a ‘internet’ nos últimos três meses. E elas estão concentradas nas parcelas mais vulneráveis da população, especialmente nas classes D e E e uma quantidade grande também [está] presente na Região Nordeste do país, o que mostra que é preciso políticas específicas de inclusão mais focalizadas nesses públicos”, disse.

Multimídia

Segundo a pesquisa, oito em cada dez crianças e adolescentes do país assistem a vídeos, programas, filmes ou séries na “internet”. O estudo revelou que o uso da “internet” para atividades multimídia por crianças e adolescentes (83% do total dos entrevistados) é maior que a utilização da “internet” para o envio de mensagens instantâneas (77%), que o hábito de jogar sem conexão com outros jogadores (60%) ou conectados com outros jogadores (55%) e pouco maior que o uso da “internet” para escutar música (82%).

A “internet” é mais usada por meio de telefone (93%). Desde 2014, o uso de telefone celular ultrapassou o uso de computadores, e Senne acredita que isso deve ainda aumentar. Também vem crescendo o uso de “internet” por meio da televisão (chegando a 32%, quando em 2014 era acessada por 5% dos entrevistados). A pesquisa apontou que, em setores mais vulneráveis da população, as pessoas tendem a usar a “internet” exclusivamente por celular, como no caso das classes D e E, em que esse tipo de uso exclusivo foi apontada por 71% das pessoas.

Educação

Cerca de 74% das crianças e adolescentes utilizam a “internet” para pesquisa em trabalhos escolares. Pouco mais da metade ( 53%) usa a “internet” para ler ou assistir a notícias, enquanto 66% diz que costuma fazer pesquisas na “internet” por curiosidade ou vontade própria.

No entanto, o uso de “internet” dentro das escolas atinge em torno de 40% das crianças e adolescentes do país. “Isso mostra que, apesar do uso já atingir 86% das crianças e adolescentes, quando vamos olhar para a escola, a escola não está sendo um espaço prioritário de uso da rede”, disse Senne.

Redes sociais

De acordo com a pesquisa, cerca de 82% das crianças e adolescentes usuárias de “internet” relatam usar e ter perfil nas redes sociais, o que corresponde a cerca de 22 milhões de usuários dessa faixa etária no país. “Ela [a pesquisa] traz uma tendência bastante marcante de crianças e adolescentes nesses ambientes. Se a gente olha esse dado por faixa etária, temos quase 97% de crianças e adolescentes usuários de ‘internet’, entre 15 e 17 anos, que possuem perfil na rede social, o que é bastante expressivo”, disse a coordenadora da pesquisa Luísa Adib.

Pela primeira vez na pesquisa, o número de crianças e adolescentes com contas no WhatsApp superou o número de perfis no Facebook. Também cresceu o número de usuários dessa faixa etária no Instagram, que é a terceira plataforma em número de uso entre esse público.

Apesar dos benefícios, Luísa disse que o uso da “internet” por crianças e adolescentes também envolve riscos, como o contato com estranhos, embora não necessariamente, segundo ela, isso possa incorrer em um problema. Também pode haver a exposição a conteúdos sensíveis e a própria conduta da criança e do adolescente poder ser considerada ofensiva para seus próprios pares.

Luísa alerta que atividades de mediação entre pais e seus filhos e o acompanhamento no uso da “internet” podem ajudar na prevenção desses riscos. “O que a gente observa é que as medidas mais ativas e participativas são as que tendem a trazer melhores resultados do que aquelas que são restritivas. A restrição pode inibir o uso, mas também não prepara para o uso. Então, é o acompanhamento [dos pais] que possibilita que a criança crie mecanismos e desenvolva habilidades necessárias para a presença nesse ambiente”.

(Fonte: Agência Brasil)

O prazo para escolher os livros didáticos que serão utilizados pelos estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, a partir do ano que vem, foi prorrogado até hoje (17), às 23h59, no horário de Brasília. A seleção das obras, que fazem parte do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), deve ser feita pelo sistema PDDE Interativo.
O prazo terminaria ontem (16), mas foi estendido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para garantir um tempo extra para professores, diretores e coordenadores educacionais das redes públicas de todo o país.

Para ajudar na escolha, está disponível o Guia do Livro Didático 2020, que contém resenhas e informações das coleções que podem ser escolhidas.

Nesta edição do PNLD, serão selecionadas coleções didáticas de língua portuguesa, matemática, língua inglesa, ciências, história, geografia, arte e educação física. Nos casos de língua portuguesa e arte, podem ser escolhidas coleções disciplinares separadas para cada uma das disciplinas ou coleções interdisciplinares, que englobam as duas matérias numa única coleção.

As escolas devem selecionar duas opções de coleções de cada componente curricular, de editoras diferentes. Caso não seja possível a aquisição dos livros da editora da primeira opção, o FNDE negociará as obras da segunda opção. Se a escola não quiser receber livros de algum componente, basta indicar essa intenção no sistema.

Cada escola poderá escolher também uma coleção de Projeto Integrador, ou seja, obras didáticas com propostas pedagógicas que integram no mínimo dois componentes curriculares. Trata-se, segundo o FNDE, de uma opção a mais de material para as escolas.

O registro da escolha deve ser feito pelo diretor da escola no Sistema PDDE Interativo. Caso algum diretor ainda não tenha acesso a esse sistema, deverá entrar em contato com a Secretaria de Educação para solicitá-lo. Está disponível um passo a passo para ajudar no processo de escolha.

O PNBL fornece, gratuitamente, livros didáticos, obras pedagógicas e literárias, entre outros materiais de apoio, à prática educativa às escolas.

(Fonte: Agência Brasil)

Coordenador da bancada do Maranhão no Congresso Nacional, o deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) esteve, na tarde desta segunda-feira (16), reunido com o governador Flávio Dino. Em pauta, algumas demandas importantes relacionadas às áreas de infraestrutura e segurança para beneficiar a cidade de Olho d’Água das Cunhãs e municípios vizinhos.

Na área da infraestrutura, Juscelino Filho destacou a necessidade da conclusão dos serviços de recapeamento da MA-008, que liga Olho d’Água das Cunhãs a Vitorino Freire, uma vez que a obra irá beneficiar toda a região. Em resposta ao pleito do deputado, o governador reiterou o compromisso de finalizar o recapeamento da MA-008, entre o Povoado Zé Chicão e Vitorino Freire, que está em andamento.

Dino, inclusive, disse que, em breve, irá à Região do Médio Mearim inaugurar duas obras: a estrada entre Olho d’Água das Cunhãs e Vitorino Freire e a estrada entre Paulo Ramos e Vitorino Freire.

Vale lembrar que, em seu mandato, o deputado Juscelino Filho tem se engajado para a realização dessas importantes obras de infraestrutura por parte do governo do Estado.

Segurança

O deputado Juscelino Filho aproveitou a reunião com o governador para tratar sobre a segurança pública em Olho d’Água das Cunhãs. O coordenador da bancada maranhense explicou a necessidade de investimentos na segurança pública da cidade e solicitou um veículo policial para atender o município.

A solicitação do deputado foi atendida de imediato pelo governador. “Tratei dessa demanda com o governador, e ele prontamente nos atendeu e conseguimos entregar essa viatura. É um pleito antigo da população que conseguimos atender. Amanhã mesmo, o prefeito Rodrigo Oliveira levará a nova L200 4×4 para a cidade de Olho d’Água das Cunhãs. Muito satisfeito em poder estar contribuindo para atender a esse pleito importante do município”, afirmou o deputado.

(Fonte: Assessoria de comunicação)

Três partidas movimentaram o Campeonato Maranhense Sub-15 de Futebol 7, competição promovida pela Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7), nesse domingo (15), no campo do A&D Eventos, no Bairro do Turu. A rodada foi boa para as equipes do Flamengo, Santos e Aurora, que venceram seus compromissos e subiram na tabela de classificação do Estadual.

Pelo Grupo A, o Flamengo não tomou conhecimento do Cruzeiro/Círculo Militar. Após um início de partida bastante equilibrado, a equipe rubro-negra se impôs e estreou com goleada, no Campeonato Maranhense: 4 a 0. O elástico placar, construído com gols de Jorge (2), Breno e Caleb, colocou a garotada do Flamengo na liderança da chave devido aos critérios de desempate.

O segundo jogo da rodada colocou Vasco e Santos frente a frente. Com gols de Brayan e Hugo, o time santista chegou a abrir 2 a 0 na etapa inicial. No entanto, em uma reação espetacular e contando com os gols de Sanderson e Kassio, a equipe cruz-maltina chegou ao empate no fim do jogo e levou a disputa para o “shout out”. Porém, nas penalidades, melhor para o Santos, que venceu por 2 a 1 e somou 2 pontos.

A última partida da rodada foi entre as equipes da Aurora e da Ponte Preta. Os dois times tiveram boas chances de gol, mas esbarravam nas boas atuações dos goleiros. O duelo parecia que iria para o “shout out”, mas, quase no fim do jogo, John Erick marcou o único gol do confronto e garantiu o primeiro triunfo do Aurora na competição. A vitória magra colocou o Aurora na liderança do Grupo C, com 4 pontos ganhos.

No “site” (www.fut7ma.com.br) e nas redes sociais oficiais da federação (@fmf7ma) estão disponíveis todas as informações da competição estadual. O Campeonato Maranhense Sub-15 de Futebol 7 é uma realização da Federação Maranhense de Futebol 7 (FMF7) e conta com os apoios da A&D Eventos e AP Assessoria de Imprensa.

(Fonte: Assessoria de Comunicação)