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Um dia de festa para a garotada do Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol, iniciativa patrocinada pelas Drogarias Globo e pelo governo do Estado. No último sábado (21), os participantes do projeto tiveram uma manhã diferente proporcionada pela realização do Torneio Interno, na Associação dos Médicos.

Em campo, os 60 meninos beneficiados pelo Educação e Esporte puderam mostrar os resultados dos treinamentos. Lances bonitos, jogadas de efeito, muita alegria e, claro, muitos gols, marcaram a competição para a felicidade dos pais que foram prestigiar os futuros craques.

Uma das crianças beneficiadas é o Vinícius Conceição, que foi um dos destaques do Torneio Interno do último fim de semana marcando gols e dando várias assistências. “É uma sensação muito boa participar do projeto. Aqui, estudamos e jogamos bola. É muito legal quando a gente participa de torneios porque vale medalha e troféu”, explicou.

Nessa edição do torneio, todas as crianças foram premiadas com medalhas e troféus. Houve, ainda, premiações individuais de Melhor Jogador, Melhor Goleiro e Artilheiro.

“É gratificante proporcionar a essas crianças momentos como este, onde elas se divertem jogando futebol. A comunidade da Vila Conceição é carente e precisa de projetos dessa natureza. Só temos a agradecer às Drogarias Globo e ao governo do Estado por acreditarem no projeto”, afirmou o coordenador do projeto, Kléber Muniz.

O projeto

Em execução desde 2016, o projeto já atendeu mais de 100 crianças. Ao chegar em sua quarta edição, o Projeto Educação e Esporte – Escolinha de Futebol se consolidou como referência em todo o Estado. O grande diferencial dessa iniciativa é justamente conseguir levar educação e esporte para as crianças.

Durante o período de execução do projeto, semanalmente, as crianças participam dos treinos de futebol acompanhados por profissionais de educação física. Paralelamente ao trabalho desenvolvido em campo, a garotada recebe acompanhamento educacional, com aulas que servem como uma espécie de reforço escolar.

Paulo de Tarso Moraes, que organiza esta página comemorativa, é filho de Paulo Augusto Nascimento Moraes. Sou amigo do pai e do filho e vejo o cuidado e o carinho com que o filho procura tratar a memória do pai. Mas, pensando bem, podemos, antes de tudo, afirmar que ambos estão vivos, pois nenhum pai morre, se fica na lembrança de um filho, nem morre na recordação ou na saudade dos amigos. A data de hoje, 23 de novembro, é a de aniversário do pai, que completa noventa e um anos de nascido. Paulo Nascimento Moraes, como se vê, já traz o nascimento no próprio nome. Mas os que gostam de assassinar as pessoas, até no campo da memória, diriam logo: completaria noventa e um anos, “se vivo fosse”. E eu gostaria de perguntar a esses o que eles entendem por “estar vivo”. Eis uma questão aparentemente banal, mas de profunda motivação para os que têm uma ideia do que seja verdadeiramente viver.

Há pouco se lia e se ouvia, repetidamente, nos meios de comunicação, quando se comemorava o centenário de nascimento de Ary Barroso, que aquele compositor faria, agora em 2003, cem anos, se vivo fosse. Não é curioso que se demonstre todo o empenho de festejar o centenário de nascimento de uma pessoa, mas esclarecendo que ela só faria os cem anos, se estivesse viva? E qual a importância que tem o tempo, nesse caso? Ninguém vive tempo. Ora, estavam falando exatamente do que ele, por sinal, tem de mais vivo, de mais evidente em sua perenidade, que é seu espírito, sua capacidade criativa, expressa nas suas obras, comprovando que sua presença espiritual está agora não só no plano sobrenatural como definitivamente entre nós. Do contrário ninguém estaria sequer tendo lembrança dele. E, a essa altura, que sentido têm para nós os seus restos mortais, já transformados em pó, se podemos contar com a totalidade de sua vivência e com todo o brilho de seu talento, para sempre? Ele está mais vivo hoje do que muitos que o festejaram e que, a rigor, nem sabiam o que estavam festejando.

Entender que alguém só está vivo enquanto fisicamente presente, isto é, em corpo, em esqueleto, ou investido de uma carcaça destinada ao apodrecimento, convenhamos em que é coisa de uma burrice mortal. Não há estupidez maior do que imaginar que a vida consiste apenas na substância palpável do lixo ou do entulho que carregamos, durante nossa passagem na Terra. A matéria existe, a matéria não vive. Há, porém, os que acham que sua vida é isso. Tanto que muitos nem percebem o paradoxo a que se expõem, sempre que falam de vida e morte. Quando empregam a expressão – se vivo fosse – em relação a uma pessoa fisicamente ausente e a quem se pretende homenagear, asseguram, com isso, que ela está morta. E o que é então que passam a homenagear? Já pensaram, por exemplo, no caso de um católico, desses bem fervorosos, dizendo, agora pelo Natal, que Cristo faria 2003 anos, se vivo fosse?

Bem, eu não estou aqui para falar de Ary Barroso nem de Cristo, mas do aniversário do meu amigo Paulo Nascimento Moraes, pai do meu também amigo Paulo de Tarso Moraes. O filho em nome do pai, o pai em nome do filho, vidas que se continuam, que se integram, que vão além da memória, com os sonhos de um a crescerem na lembrança do outro. E Paulo, o pai, é também presença em mim, como um parente legitimado pela amizade de longos anos. Um irmão de alma. Não é outra a razão por que o filho me procurou para comunicar o seu trabalho de pesquisa, no levantamento das atividades do pai, em livros, jornais, revistas e por meio de depoimentos de pessoas amigas.

Ele busca o pai professor, o pai jornalista, o pai poeta, o pai imortal, não apenas por haver pertencido à Academia de Letras, mas pela sua específica individualidade de senhor de si mesmo. Busca também o pai que figurou como um dos últimos componentes de uma geração de boêmios, mas de salutares boêmios que encheram a cidade de alegres histórias, que a povoaram de sonhos impossíveis e de uma leve poesia que estava mais nos gestos do que nas palavras. Em verdade, lembrar Paulo é lembrar muitas outras figuras de seu tempo e, por consequência, todo o patrimônio sentimental de uma São Luís, diluída já hoje na sua história e na sua geografia. Mas uma São Luís que renasce também, nesta data, por força do espírito de quem a amou, com a mais profunda ternura, e pela nossa memória estende o seu exemplo, como uma esteira de clara vivacidade humana, rastros que iluminam a caminhada do filho. Meus parabéns a ambos, tão vivo um quanto o outro.

* José Chagas, jornalista, poeta... e nosso amigo. Texto publicado no Jornal “O Imparcial” (nov. 2003).

No duelo entre as duas melhores equipes de beach-soccer do país na atualidade, Sampaio Corrêa e Vasco da Gama (RJ) realizaram uma grande final na edição deste ano do Campeonato Brasileiro de Beach-Soccer. A expectativa de uma partida equilibrada se concretizou desde os minutos iniciais. Em jogos assim, os detalhes fazem toda a diferença. Após empate por 1 a 1 no tempo normal e igualdade na prorrogação, o Vasco levou a melhor na disputa dos pênaltis, venceu por 3 a 2 e conquistou o bicampeonato brasileiro. Apesar do revés, o Sampaio, que ficou com o vice-campeonato, sai da competição ainda mais fortalecido com uma equipe aguerrida e valente, além de revelar alguns bons jogadores para as próximas temporadas.

O jogo

A final deste domingo (22/11), na arena montada no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, foi um duelo tático e de bastante equilíbrio. Com marcações bem encaixadas e com atuações incríveis dos goleiros, o 0 a 0 persistiu durante todo o primeiro tempo.

No segundo período, o Vasco esteve melhor e criou algumas chances de abrir o marcador. No entanto, o time vascaíno parou em Bobô, que segurava o empate. O Sampaio estava bem postado na defesa, e seus jogadores cumpriam, com perfeição, suas funções defensivas. Quando o empate parecia que persistiria, Datinha cobrou falta no minuto final do período. A bola tocou na areia e encobriu Rafa Padilha: 1 a 0 para o Sampaio.

Os últimos 12 minutos do tempo regulamentar foram eletrizantes. O Vasco pressionou em busca do gol e conseguiu empatar com Rafinha, aproveitando chute de Rafa Padilha: 1 a 1. O empate levou a decisão para a prorrogação.

No tempo extra, Luquinhas virou para o Vasco em uma cobrança de falta perfeita. Em desvantagem no placar, o Sampaio teve de se expor mais. Restando 17 segundos para o fim do jogo, Datinha tentou uma bicicleta e foi derrubado por Catarino perto da grande área. Com muita categoria, o camisa 10 mandou a bola no ângulo, sem chances de defesa ao goleiro vascaíno: 2 a 2 no placar e disputa de pênaltis à vista.

Como os detalhes fazem a diferença em uma partida tão equilibrada, o Vasco aproveitou tarde inspirada de seu goleiro Rafa Padilha para vencer o Sampaio. O arqueiro vascaíno defendeu a cobrança de Edinho e colocau o atual campeão nacional em vantagem. Coube, então, a Jordan deslocar Bobô, fazer 3 a 2 e confirmar título ao Vasco.

Premiações individuais

O Sampaio Corrêa ainda dominou as premiações individuais. O time maranhense conquistou três dos quatro prêmios. O craque Datinha foi eleito o melhor jogador da competição e ainda dividiu a artilharia ao lado de Lucão, do Vasco da Gama: ambos fizeram 11 gols no Campeonato Brasileiro de Beach-Soccer. Já o tricolor Gerlan foi escolhido o jogador revelação do torneio. O arqueiro do Vasco, Rafa Padilha, levou o prêmio de Melhor Goleiro.

Mais sobre o Campeonato Brasileiro de Beach-Soccer está disponível nas redes sociais da Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS): @beachsoccerma.

Fotos:
Bruno Maia/NB Photopress

(Fonte: Assessoria de comunicação)

A semana de 22 a 28 de novembro é marcada por dias de conscientização, datas históricas e pelos nascimentos e mortes de figuras notáveis no campo da cultura. O dia 23 de novembro é o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil. No ano passado, o programa “Sintonia Nacional”, da Rádio Nacional, falou sobre o assunto.

Acesse a tabela com os fatos e datas da semana.

O dia 25 é o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1999 e é mais um dia para refletirmos sobre a questão. Em 2019, o “Tarde Nacional” abordou o tema.

Datas históricas na semana

A semana também é marcada por eventos históricos no Brasil e no mundo. No dia 22, a Revolta da Chibata (motim de marinheiros a bordo de navios de guerra) completou 110 anos. Esta matéria conta a história de João Cândido, líder do movimento:

No dia 25, faz 105 anos que Albert Einstein apresentou as equações de campo da relatividade geral para a Academia de Ciências da Prússia. No dia 27, a segunda chegada do cometa Halley na Terra completa 35 anos.

Nascimentos e mortes no campo das artes

No dia 22, a morte do pianista, compositor, violinista e gaitista Newton Mendonça completa 60 anos. Ele morreu aos 33 anos, pouco tempo depois de, com nomes como Tom Jobim, ser um dos precursores da Bossa Nova. Em 2018, a EBC fez um especial contando a história do movimento.

No dia 25, o nascimento do escritor português Eça de Queiroz completa 175 anos. No dia 27, há 80 anos, nascia o lutador e ator Bruce Lee. Já no dia 28, a morte do escritor gaúcho Érico Veríssimo completa 45 anos. Em 2016, o programa “Conhecendo Museus” contou a história do escritor de “O Tempo e o Vento” e tantas outras obras notáveis.

Ainda no campo da cultura, a semana tem o Dia do Músico (22 de novembro), do Rio (24 de novembro) e da Baiana de Acarajé (25 de novembro). As baianas que preparam a comida típica da culinária afro-brasileira são consideradas patrimônio imaterial da Bahia.

Feriados (22 a 28 de novembro)

22
Morte do pianista, compositor, violinista e gaitista fluminense Newton Mendonça (60 anos) – foi um dos mais importantes letristas da bossa nova. Seu modo de escrever, usando substantivos até então raramente usados em letras de músicas brasileiras, foi fundamental para chamar a atenção das pessoas para a Bossa Nova, especialmente os jovens. Injustiçado historicamente, um dos grandes responsáveis pelo início da bossa nova

Marinheiros a bordo dos navios de guerra do Brasil, incluindo o Minas Geraes, São Paulo e Bahia, se rebelam violentamente, iniciando o movimento conhecido como Revolta da Chibata (110 anos)

Dia Internacional do Músico – comemoração internacional, que está oficializada no Brasil como Dia da Música, em louvor à Santa Cecília, que, desde o século XV, é considerada padroeira da música sacra e, consequentemente também, tida na conta de Padroeira dos músicos, pois, segundo consta, cantou para Deus quando ela estava morrendo

23
Início da Intentona Comunista no Brasil (85 anos)
Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil

24
Dia do Rio

25
Nascimento do escritor português Eça de Queiroz (175 anos)

Nascimento do general e ditador chileno Augusto Pinochet (105 anos)

Albert Einstein apresenta as equações de campo da relatividade geral para a Academia de Ciências da Prússia (105 anos)

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres – comemoração internacional que está ratificada pela ONU na sua Resolução A/RES 54/134 de 17 de dezembro de 1999

Dia Nacional da Baiana de Acarajé – comemoração criada pela Lei nº 12.206 de 19 de janeiro de 2010, pela qual se tornou nacional uma celebração inicialmente apenas da capital do Estado brasileiro da Bahia

26
Criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (90 anos)

27
Nascimento do escritor paulista Raduan Nassar (85 anos) – galardoado com o Prêmio Camões em 2016

Nascimento do lutador de artes marciais, ator e cineasta sino-americano Lee Jun-fan, o Bruce Lee (80 anos)

O cometa Halley chegou ao Planeta Terra (35 anos)

28
Morte do escritor gaúcho Érico Veríssimo (45 anos)

(Fonte: Agência Brasil)

Conceição Evaristo (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

“É muito emocionante ver uma pessoa que não tem nada e também não se contenta com esse nada. E tudo que é oferecido também não basta”. É assim que a escritora Conceição Evaristo (foto) define a resiliência de Carolina Maria de Jesus. Para o “Caminhos da Reportagem”, Conceição também conta como Carolina inspirou ela própria, e sua família, a “não aceitar a pequenez da vida”.

Escritora Carolina Maria de Jesus

Carolina nasceu em Sacramento, Minas Gerais, e, ainda jovem, migrou para São Paulo. Morou na favela do Canindé, criou sozinha três filhos catando papel. E escreveu, escreveu muito. Sua obra de maior sucesso “Quarto de Despejo”, que faz 60 anos este ano, foi traduzida para mais de uma dúzia de idiomas, trouxe fama e reconhecimento para a autora que dizia que seu sonho era escrever. Com o sucesso, um estigma: o de ser a escritora ex-favelada, só falava de pobreza e fome.

É essa imagem que pesquisadores e novos escritores negros têm tentado mudar nos últimos anos. “É sempre uma imagem marcada pela subalternidade. Carolina era vaidosa, gostava de se arrumar, usar pérolas e, quando tinha agenciamento sobre si, ela escolhia sempre pela vaidade. Hoje, a gente tem a felicidade em ver que estamos procurando outras imagens de Carolina”, diz Raquel Barreto, historiadora e curadora da exposição promovida pelo Instituto Moreira Sales com o objetivo de desconstruir o estereótipo de Carolina, favelada e sempre com o lenço na cabeça.

Também para celebrar a escritora, vamos conhecer um pouco de suas obras inéditas, que serão publicadas em edição especial pela Companhia das Letras. A doutora em letras, Fernanda Miranda, fala da importância de se ter um conselho curador composto só por mulheres negras para resgatar a essência de Carolina. Livros, peças de teatro, provérbios, e diários inéditos serão publicados sem cortes. “Nós entendemos que essa publicação estabelece um divisor de águas na obra de Carolina, porque não vamos interferir no texto dela. “Quarto de Despejo” e “Casa de Alvenaria” vão ser lidos pela primeira vez em sua totalidade”, diz Fernanda.

Carolina morreu há mais de quarenta anos e, ainda hoje, influencia escritores como Rainha do Verso, poeta, atriz e camelô no Rio de Janeiro. E é essa Carolina que você vai ver no “Caminhos da Reportagem” desta semana.

A íntegra de “Caminhos da Reportagem” fica disponível no “site” do programa.

Ficha técnica

Reportagem: Bianca Vasconcellos, Pollyane Marques

Produção: Bianca Vasconcellos, Deise Machado, Pollyane Marques, Éverton Siqueira (estagiário), Henrique Mathias (estagiário)
Apoio à produção (RJ): Aline Beckstein, Elisabete Pinto, José Victal, Felipe Messina
Imagens: João Marcos Barboza, Bianca Vasconcellos

Auxílio técnico: Caio Araujo
Edição de imagens e finalização:Maikon Matuyama
Roteiro e direção: Bianca Vasconcellos

(Fonte: Agência Brasil)

Em 2004, cientistas da agência espacial norte-americana (Nasa, na sigla em inglês) que trabalhavam com a Galaxy Evolution Explorer (Galex) – uma sonda espacial com telescópio ultravioleta cujo objetivo era medir a luz oriunda da formação de estrelas no universo desde o Big Bang – se depararam com um estranho fenômeno: uma bolha de gás que parecia ter uma estrela ao centro. Pelos registros da Galex, a bolha de gás parecia ser azul, apesar de não ser visível aos olhos humanos. Após análises detalhadas, descobriu-se a existência de dois anéis de luz no centro do astro, algo que fugia à compreensão na época.

Chamada de Nebulosa de Anel Azul, a estrutura espacial foi estudada nos últimos 16 anos, com múltiplos telescópios a partir da Terra. Mas nenhuma explicação plausível sobre a origem dos anéis ou a razão do fenômeno foi proposta.

Neste ano, um grupo de cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, finalmente foi capaz de resolver o mistério da nebulosa.

“Estávamos observando uma noite com um espectrógrafo (aparelho que analisa o comprimento de ondas de luz por meio de imagens) que havíamos acabado de construir, quando recebemos a mensagem de colegas que estavam estudando um objeto peculiar, composto de uma nebulosa gasosa em expansão rápida a partir de uma estrela central”, afirmou Guomundur Stefansson, cientista coautor do artigo científico sobre a descoberta.”Como ele se formou? Quais são as propriedades da estrela no centro? Ficamos empolgados para resolver o mistério”, afirmou.

Segundo a pesquisa, a Nebulosa de Anel Azul é uma fusão de um sistema binário (composto por apenas duas estrelas) onde um sol, de massa maior, atraiu uma estrela de massa menor para o seu interior após tornar-se um supergigante. Os anéis azuis característicos seriam o material de formação da estrela menor, sendo expelido em formato de cone, em direções opostas ao centro gravitacional, para o espaço. A força da fusão faz com que as duas extremidades dos cones flutuem ao redor do objeto central.

Veja a simulação por computador:
https://vimeo.com/480523814

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo, continuamos falando sobre...

FALSOS SINÔNIMOS

...
15 COCA/COCAÍNA
Coca é a planta; e cocaína, a droga: “Mastigava folhas de coca”; “Era viciado em cocaína”.

16 COMERCIALIZAR
É mais do que simplesmente “vender”: “A empregada doméstica resolveu vender (e não “comercializar”) o carro importado que ganhou no sorteio do supermercado”. Quem comercializa um produto pode vender, comprar, trocar, alugar, financiar…

17 CONFISCAR
Não é sinônimo de “desapropriar”: “Os judeus tiveram seus bens confiscados durante a segunda grande guerra”. Se houver “indenização”, é desapropriação, e não confisco: “Para a reforma agrária, muitas terras foram desapropriadas”.

18 CONFLITO
Usado para designar “confusão”: “Na praça, houve um conflito generalizado”.

19 CONFRONTO
Só se houver “enfrentamento”: “Após o jogo, houve um confronto entre as torcidas do Sampaio e do Moto Club”. Se houver apenas “confusão”, é melhor usar “conflito”.

20 CONTAMINADO
Contaminação é mais que poluição. Água com muita sujeira está poluída; com vírus, bactérias, agentes químicos… está contaminada.

21 DE ENCONTRO A
Significa “contra”: “O carro foi violentamente de encontro ao poste”; “A decisão do governo vai de encontro aos (= contra) anseios dos aposentados”. Não confunda com AO ENCONTRO DE, que é igual a “em apoio de”.

22 DEFICIENTE
É quando há “falta”: “Era um deficiente físico”.

23 DEFICITÁRIO
É o que sofreu “deficit”: “Foi uma campanha deficitária” (= deu prejuízo).

24 DENUNCIAR
Rigorosamente, só o Ministério Público (= um promotor) pode apresentar uma denúncia. Hoje em dia, no meio jornalístico, é aceitável o uso de denúncia como uma “revelação”: “… como foi denunciado ontem, aqui no ‘Jornal Nacional’”. Devemos, entretanto, usar com cuidado e moderação. Exemplo inaceitável: “O ‘Jornal Nacional’ denunciou (= mostrou), ontem, a última viagem de um caminhão roubado no Paraná” (= nesse caso, não há nenhuma denúncia).

25 DESCOLAMENTO
É o “ato de descolar, desgrudar”: “Sofreu o descolamento da retina”.

26 DESINFETAR
Não é sinônimo de “esterilizar”. “Desinfetar” é “limpar”; “esterilizar” é “tornar estéril, matar bactérias, vírus”: “É necessário desinfetar os banheiros e a cozinha”; “Todo dentista é obrigado a esterilizar seus instrumentos”.

27 DESLOCAMENTO
É o “ato de deslocar, mudar de lugar”: “Há a necessidade do deslocamento de todos os soldados que estão na região”.

28 DESPENCAR
No sentido de “cair, diminuir, descer”, só usar se houver ideia de “repentino ou queda muito grande”: “As bolsas europeias despencaram (= queda muito acentuada)”; “Ele despencou para o oitavo lugar (= repentinamente ele caiu, por exemplo, do segundo para o oitavo lugar)”.

29 DISPARAR
No sentido de “subir ou crescer”, apresenta uma carga muito forte. É melhor usar subir ou crescer: “Ele começa a disparar (subir ou crescer) nas pesquisas de opinião” (= há subjetividade, uma carga perigosa). Deve ser evitado no sentido de “dizer”: “Ele é covarde”, disparou a atriz.

30 DIVISA
Usamos para Estados: “Na divisa do Maranhão com o Piauí”.

31 DIZIMAR
Vem de “dízimo”, ou seja, a décima parte. Originariamente, é a matança de um soldado em cada grupo de dez. Portanto, seria incoerente dizermos que uma raça foi “totalmente dizimada”. É melhor usar o verbo “exterminar”.

32 DUBLÊ
É um “substituto”. Não devemos usar para quem exerce “dupla função”: “O baiano Lindoberto, por exemplo, é um dublê de zagueiro e pescador”. Além de ser um lugar-comum, a palavra “dublê” apresenta uma clara carga depreciativa, pejorativa.

Teste da semana
Que opção completa, corretamente, a frase a seguir?
“Os ideais __________ aspiramos são muitos, mas os recursos __________ dispomos são ínfimos”.

(a) que / dos quais;
(b) aos quais / com que;
(c) a que / que;
(d) que / que;
(e) a que / de que.

Resposta do teste: letra (e).
O verbo ASPIRAR, com o sentido de “desejar, almejar”, é transitivo indireto (aspirar A). Em razão disso, “os ideais a que (ou aos quais) aspiramos são muitos”. O verbo DISPOR também é transitivo indireto (dispor DE): “… os recursos de que (ou dos quais) dispomos são ínfimos”.

GUANABARA – 14 – Com cinco horas de voo, chegamos e, diante de nós, a cidade histórica de São Sebastião na iluminação da noite. E lá em cima, no alto do Corcovado, a imagem do Cristo Redentor. E tudo o mais tinha, para nós, a festa do encantamento do Espírito e, dentro de nós, um mundo de pensamentos que desfilavam numa sequência de recordações a fixar, para nós, todo um tempo que aqui passamos, vivendo na “terra estranha”, lutando desesperadamente para garantir a sobrevivência. Mas, para que estar recordando tantas coisas que ficaram tão distantes e que, só para nós, tem a valorização do nosso sentir e a força sentimental de recordar, de reviver tudo que vivíamos aqui no exercício da nossa profissão, dentro das redações de jornais, escrevendo notícias, comentários e redigindo reportagens? Para quê? Interessa, agora, é estarmos aqui, aqui na Guanabara, aqui neste Rio de Janeiro, olhando e sentindo este seu PRESENTE, este HOJE que tem um muito de realizações e de trabalhos edificantes. Interessa estarmos aqui vendo tudo que o Carlos Lacerda está fazendo, fazendo de verdade, fazendo de fato, embora esteja, com reprovações de muitos, dos seus adversários, utilizando uma “terrível política”, a dos impostos. Mas mesmo assim a opinião geral, do povo, é que Lacerda é “um grande administrador”. O certo é que há por toda a parte a presença de realizações que denunciam a coragem cívica do governador e o sentido profundo da sua grande capacidade de trabalho.

Em toda a cidade, há a presença de obras que marcam de maneira inconfundível esta verdadeira “batalha de realizações” comandadas que estão sendo pelo governador Carlos Lacerda. Até mesmo os seus adversários, reconhecem esta “frente de luta” do governador da Guanabara. E dentre tudo que tem feito, que está fazendo, uma obra se destaca e seria, talvez, o bastante para justificar a presença de Lacerda no Executivo do Estado da Guanabara – o problema da educação. Hoje, não há crianças sem escola. E estas se multiplicaram. Problema resolvido. Caso liquidado. Este realismo dá ao governador uma grande percentagem de “grandeza e de ação administrativa”.

E o político que há em Carlos Lacerda encontra, agora, na apreciação de muitos, discordâncias, mas estas têm o conteúdo dos interesses políticos e partidários de cada um. Ajudando a fazer a chamada “Revolução Democrática”, o líder udenista, com os seus impulsos, suas determinações, forçou uma UDN desfigurada, sem unidade partidária a oficializar a sua candidatura à Presidência da República. Essa posição lacerdista dividiu mais a UDN e deu à política nacional, ao que nos parece, novos rumos, alimentando a esperança de que haverá, em 65, a realização das eleições. Empurrando Magalhães Pinto para a cerca das “inconveniências”, deslocando o governador de Minas para uma posição incômoda, o governador Lacerda (opinião de muitos políticos das cúpulas partidárias) firmou uma posição de destaque e atraiu, para si, as atenções doutras “alas” partidárias, conseguindo uma apreciável ajuda, visando assegurar, de logo, uma melhor situação e impondo uma orientação mais definida.

Entretanto, tais aspectos sofreram modificações sensíveis, oriundas dos “atritos” que surgiram entre o governador da Guanabara e os doutros do Supremo Tribunal Federal. E, logo a seguir, os ataques dirigidos pelo líder udenista contra a política financeira do presidente Castelo Branco. Tal atitude provocou reações por parte do presidente da República e encontrou resistência do lado dos setores atingidos. E, já agora, para o ministro da Guerra, general Costa e Silva, o governador Lacerda “rompeu com a tal revolução de 1º de abril ou 31 de março”, conforme o “apetite” dos historiadores revolucionários.

De qualquer maneira, Lacerda está na luta. E nos parece que não poderia ele tomar outro caminho, defendendo esta política desastrosa do ministro da Fazenda. Nenhum candidato contará com o apoio popular, com o apoio das classes produtoras, achando que esta situação financeira que aí está é, pelo menos, ótima. Nada. Há, em progresso, o esquema inflacionário. Há, em desenvolvimento, o alto custo de vida. Há, em crescimento, todo um estado de desordem administrativa neste intricado mundo das finanças. E Lacerda, candidato, não poderia deixar de atacar esta brutal realidade que aí se depara e que está a exigir de Castelo Branco outra “ordem de serviços’ para conter a inflação e dá ao povo, sem mais demora, um padrão de vida mais recompensador. Lacerda, agora, arrefeceu a sua campanha, e seus assessores dizem que, em março de 65, ele voltará mais impetuoso. É que o momento, informam alguns de seus auxiliares, requer uma melhor prudência.

E aí temos estes aspectos da política nacional. Outros escrevendo e, em todos, procurando dar um informativo exato desta confusa política revolucionária com uma “linha dura” atuando preponderantemente e pressionando a todos e o próprio presidente da República.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 19 de dezembro de 1964 (sábado).

O Sampaio Corrêa está em mais uma final nacional. A equipe tricolor se classificou para a grande decisão da Etapa Final do Campeonato Brasileiro de Beach-Soccer ao derrotar o Anchieta (ES) por 8 a 6 no início da tarde deste sábado (21), na arena montada no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro. O resultado positivo veio com uma atuação espetacular do time boliviano, principalmente no primeiro tempo, quando chegou a abrir 4 a 0. Na final do Campeonato Brasileiro, o Sampaio terá pela frente o Vasco da Gama (RJ). A partida decisiva começa às 14h30 e terá transmissão ao vivo do SporTV.

Sampaio avassalador

Diante do Anchieta, o Sampaio Corrêa começou em um ritmo alucinante. Sem dar espaços ao rival e mortal nos ataques, o time maranhense sobrou nos primeiros 12 minutos de partida. Datinha, Gerlan, Alisson e Tony marcaram para abrir 4 a 0 no placar. O Anchieta até que tentou descontar, mas esbarrava no goleiro Bobô que, com belas defesas, segurou o resultado.

O Anchieta começou o período seguinte pressionando. Jefinho, que havia entrado no lugar de Bobô, fez grandes defesas seguidas. No entanto, Jordan e Brendo conseguiram ir às redes: 4 a 2. No fim do segundo tempo, Igor ampliou para o Sampaio: 5 a 2.

Rumo à final

O último período começou com Datinha fazendo 6 a 2 para o Sampaio. A boa vantagem tricolor foi reduzida a apenas um gol após Bruno Xavier, duas vezes, e Léo Martins marcarem para o Anchieta. A partida ficou eletrizante e com chances de gol para os dois times.

No entanto, a equipe maranhense se impôs e, com gols de Igor e Datinha, o Sampaio fez 8 a 5. No fim, ainda deu tempo para Léo Martins fazer o sexto dos capixabas.

Com a vitória por 8 a 6, o Sampaio Corrêa manteve os 100% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro e se garantiu na final do torneio. Na decisão, o time maranhense enfrentará o Vasco, que bateu o Flamengo (RJ) por 7 a 6 na outra seminal. Assim como o Tricolor, os vascaínos chegam à decisão sem perder um jogo sequer no torneio.

Mais sobre o Sampaio Corrêa na Etapa Final do Campeonato Brasileiro de Beach-Soccer está disponível nas redes sociais da Federação Maranhense de Beach-Soccer (FMBS): @beachsoccerma.

Fotos:
Bruno Maia/NB Photopress

(Fonte: Assessoria de comunicação)

No Brasil, 28% das crianças de 4 e 5 anos matriculadas na pré-escola estudam em estabelecimentos sem todos os itens de saneamento básico, ou seja, não têm acesso a, pelo menos, um desses serviços: água filtrada, esgotamento sanitário e coleta de lixo. Nas creches, 21% das crianças até os 3 anos de idade não têm acesso ao serviço básico. Os dados são do Observatório do Marco Legal da Primeira Infância (Observa).

A creche onde Lídia Rangel é diretora, em Mesquita, no Estado do Rio de Janeiro, é uma delas. “É muito difícil. Aqui na instituição, nós ficamos uma base de cinco dias sem água. Ontem que chegou a água para fazer alimentação, para poder dar banho, fazer a higiene pessoal”, disse. “As educadoras tiveram que trazer de casa a água. Eu precisei trazer o almoço já pronto para as crianças, e nós tivemos que avisar os pais que elas iam para casa sem banho”, contou.

Há duas semanas, as aulas presenciais foram retomadas na creche a pedido das famílias. Apenas os estudantes em situação mais vulnerável estão sendo atendidos, e o número de professoras também está reduzido, por causa da pandemia do novo coronavírus.

“Estamos aqui para ajudar as crianças. Elas vêm para serem alimentadas. Se eu mandar voltar por falta d'água, eu estou quebrando o serviço, e a criança fica prejudicada”, contou, ressaltando que os serviços de saneamento faltam não apenas na escola, mas em toda a comunidade e, muitas vezes, nas casas dos próprios alunos.

A falta de saneamento básico impacta diretamente a saúde e a qualidade de vida, que, pelo Marco Legal da Primeira Infância, Lei 13.257/2016, devem ser garantidas às crianças. Sem saneamento, tanto as crianças quanto o restante da população ficam mais expostas a doenças como hepatite A, verminoses, dengue e outras arboviroses e à própria covid-19, uma vez que uma das recomendações para evitar o contágio é lavar as mãos com frequência.

Se a falta de saúde, educação, saneamento básico e outros serviços tem consequências na vida de qualquer pessoa, na primeira infância, etapa que vai até os seis anos de idade, ela pode ser ainda mais grave, de acordo com a coordenadora técnica da plataforma Observa, Diana Barbosa.

“A gente está falando de uma etapa do desenvolvimento que abre uma série de possibilidades. É como se fosse uma janela de desenvolvimento para essa criança, em que ela tendo acesso aos estímulos adequados, tendo as condições econômicas adequadas, ela pode ter um avanço significativo no seu desenvolvimento”, explicou.

Desigualdade

Os dados da Observa mostram, ainda, que há desigualdades entre regiões do país, localização das escolas – se estão em áreas urbanas ou rurais –, e mesmo relativas à cor e raça dos estudantes.

A Região Norte tem a maior porcentagem de matrículas em escolas sem saneamento básico, 75% das crianças matriculadas em pré-escolas e 71% das matriculadas em creches não têm acesso a esses serviços. Na Região Sudeste, estão as menores porcentagens, apenas 6% das matrículas em pré-escolas e 5% em creches não têm acesso a saneamento básico. O levantamento considera as escolas que não têm, pelo menos, um dos itens de saneamento.

Em todo o país, 80% das matrículas em creches localizadas em áreas urbanas e 55% em creches de áreas rurais contam com todos os itens de saneamento. Entre as pré-escolas, essas porcentagens são 76% e 47%, respectivamente.

De acordo com o observatório, mais crianças negras estudam em áreas de maior vulnerabilidade do que crianças brancas. Faltam itens de saneamento básico nas creches onde estão matriculadas 27% das crianças negras e nas pré-escolas onde estão 34% delas. Entre as crianças brancas, esses percentuais são menores: 15% estão matriculadas em creches sem saneamento e 17% em pré-escolas sem esses serviços.

“O que a gente percebe hoje é que a gente ainda não consegue chegar. A gente avançou muito em vários aspectos, mas a gente não conseguiu chegar para essas múltiplas infâncias. Não existe uma primeira infância, existem várias. Uma criança negra que mora em uma região periférica vulnerabilizada socialmente vive uma realidade completamente diferente de uma criança branca em uma área mais privilegiada socioeconomicamente”, disse Diana.

As desigualdades existem também entre cidades dentro de um mesmo estado e entre bairros. De acordo com a secretária-executiva da Rede Primeira Infância de Pernambuco, Solidade Menezes Cordeiro, no Estado, a falta de saneamento básico é mais grave no interior do que na capital. Construção de cisternas, abastecimento por carro-pipa e o uso de poços artesianos fazem parte do cotidiano de parte da população de Pernambuco.

“Isso é imprescindível. Uma cidade com saneamento básico é o básico para que as crianças tenham dignidade”, opinou. “Nos bairros onde não há saneamento básico, os postos de saúde ficam superlotados de crianças alérgicas, de crianças com alta complexidade de verminoses e também com anemia, porque a alimentação não é digna”, complementou.

Em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, falta saneamento básico na escola onde Edileide de Lima é diretora. Lá, a água vem de uma cacimba, que é uma espécie de poço e, para os dejetos, é usado um sumidouro. Para beber, é preciso comprar água mineral. “Isso já é uma questão [no município] de antes da pandemia, é de anos, não é de agora. Precisa de uma pressão forte para mudar”, opinou.

Saneamento básico

A disponibilidade ou não de serviços de saneamento básico é uma questão que deverá ser levada em consideração na decisão pelo retorno ou não das aulas presenciais nas escolas, que seguem funcionando de maneira remota na maior parte do país por causa da pandemia. Principais responsáveis pela educação infantil, etapa que compreende a creche e a pré-escola, caberá aos novos gestores municipais eleitos este ano tomar essa decisão.

A eles caberá também adaptar os municípios ao novo Marco Legal do Saneamento, que prevê a universalização do acesso ao saneamento básico até 2033. Os novos prefeitos deverão atender às exigências da lei para acessar recursos para melhoria desses serviços, como participar de consórcios regionais com outras cidades na prestação dos serviços, aderir a uma agência reguladora e estabelecer novos mecanismos de cobrança.

“O desafio do saneamento é um desafio para as estruturas de educação, mas também é um desafio para além das estruturas de educação. Ao se falar de saneamento, a gente está pensando em estruturas da cidade como um todo. É essencial ter um saneamento adequado. A gente sabe que, no contexto da pandemia, o acesso ao saneamento é uma estrutura essencial para a população”, afirmou a também coordenadora técnica da Observa, Thaís Malheiros.

Na plataforma Observa, estão disponíveis também outros indicadores das áreas de educação, assistência social e saúde, além de outras informações relativas ao acompanhamento de políticas públicas voltadas a primeira infância.

A plataforma é uma realização da Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), formada por mais de 260 organizações de todas as regiões do país. A Andi – Comunicação e Direitos é responsável pela implementação do projeto, que conta também com a parceria da Fundação Bernard van Leer.

(Fonte: Agência Brasil)