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INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep. Foto: Divulgação/INEP

Os servidores públicos do Poder Executivo federal e os professores das redes públicas de ensino estaduais e municipais, efetivos e em exercício em 2025, podem se inscrever para compor a Rede Nacional de Certificadores (RNC) do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 e da Prova Nacional Docente (PND) até a próxima segunda-feira, 30 de junho.

Os interessados em ser um certificador dos procedimentos de aplicação do Enem e da PND 2025 podem se inscrever pelo Sistema RNC do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

É necessário ter formação mínima do ensino médio e não é permitida a inscrição de quem tem cônjuge, companheiro ou quaisquer parentes de até terceiro grau inscritos no Enem ou na PND 2025, também chamada de Enem dos Professores. Caso já tenha cadastro no sistema, o candidato a certificador deve conferir se os dados estão atualizados.

O que faz

O certificador voluntário é o profissional responsável por garantir a segurança, a lisura e a conformidade dos processos de aplicação do exame. Ele atua como um fiscal externo representando o Inep em cada um dos locais de prova.

Entre as atividades realizadas por um certificador estão o recebimento e abertura dos malotes de prova; identificação dos participantes; o controle dos horários de início e encerramento das provas.

O Enem 2024 foi aplicado em 1.753 municípios, com 140 mil salas de prova, em cerca de dez mil locais de prova. O Inep informa que a logística envolveu dez mil coordenações de aplicação e mais de 500 mil colaboradores neste processo.

Remuneração

Os profissionais selecionados pelo Inep poderão atuar na primeira da Prova Nacional Docente (PND), agendada para 26 de outubro, e nos dois dias de provas do Enem 2025 (9 e 16 de novembro). A remuneração diária é R$ 510. Em casos de atuação em municípios com número insuficiente de certificadores, com deslocamento superior a 150 quilômetros do município de origem, a diária passa a ser de R$ 864.

Nas cidades paraenses (Belém, Ananindeua e Marituba), o Enem será aplicado em 30 de novembro e 7 de dezembro, devido à realização na capital do Pará da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), no período de 10 a 21 de novembro.

Conforme o edital, o certificador participante poderá atuar em um ou mais dias de aplicação das provas dos dois exames (Enem e PND 2025).

Curso de capacitação

A divulgação dos inscritos confirmados e convocados para o curso de capacitação será feita em 14 de julho. Nesta data, a lista dos inscritos convocados para realizar o curso de capacitação e as demais etapas do processo seletivo poderão ser consultadas na Página de Acompanhamento dos certificadores, o Sistema RNC.

Os interessados com inscrição confirmada poderão realizar o curso de capacitação, na modalidade a distância, promovido pelo Inep, conforme o número de vagas disponíveis.

Para ser aprovado com certificador, a pessoa inscrita deve obter rendimento mínimo de 70% no curso de capacitação. A data do início da capacitação ainda será divulgada na Página de Acompanhamento.

Convocação

O Inep pode convocar para o curso de capacitação pela plataforma virtual até três vezes a quantidade estimada da demanda para cada município, usando como critério a ordem de inscrição confirmada.

Caso a quantidade de certificadores aptos a receber a demanda excepcional exceda o quantitativo necessário para preenchimento de determinado município de aplicação, a seleção do certificador ocorrerá obedecendo aos seguintes critérios de prioridade:

  1. atuação como certificador na edição do ano anterior do Enem;
  2. maior rendimento no curso de capacitação;
  3. em caso de empate nos critérios definidos, a demanda será gerada por sorteio realizado no sistema da RNC.

Confira o cronograma da seleção:

  • inscrições no Sistema RNC: 5 a 30 de junho;
  • divulgação dos inscritos confirmados e convocados para capacitação: 14 de julho;
  • período para recursos das inscrições não confirmadas: 15 a 22 de julho;
  • resultados dos recursos: 11 de agosto.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF) 14/03/2024 - Abdias Nascimento, 115 anos: a luta para unir africanos e descendentes
Foto: Acervo do Ipeafro/Divulgação

O cotidiano da preservação do acervo do poeta, dramaturgo, artista plástico e ativista pan-africano Abdias Nascimento poderá ser acompanhado, a partir desta segunda-feira (16), com o lançamento da websérie Andorinha. O trabalho guarda a memória de um dos maiores legados da cultura negra do Brasil e dos países da parte sul do planeta, com estrutura social e econômica de grandes desigualdades, chamada de sul global. Abdias Nascimento foi também deputado federal, senador e professor emérito da Universidade do Estado de Nova York, nos Estados Unidos.

O nome Andorinha foi uma escolha da equipe por simbolizar a força do coletivo. O fato de as andorinhas voarem juntas, de forma sincronizada e por longas distâncias, lutando contra grandes desafios, reflete o trabalho, em rede, do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro), fundado por Abdias Nascimento nos anos 1980, ao manter viva a memória dele.

“Ao longo de sete episódios, reunimos as vozes de pesquisadores, artistas e técnicos, destacando os desafios e as conquistas envolvidas na gestão desse valioso patrimônio”, disse o Ipeafro.

Quem assistir a websérie Andorinha poderá ver os bastidores da organização do acervo Abdias Nascimento no Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro), reconhecido internacionalmente e inscrito no Programa Memória do Mundo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Composto por documentos, obras de arte, livros e registros de toda uma trajetória negra ao longo do século 20, o trabalho passa também pelas organizações criadas pelo artista e ativista, como o Teatro Experimental do Negro (TEN), o Museu de Arte Negra e o Ipeafro. Como parlamentar, Abdias Nascimento foi autor das primeiras propostas ao governo federal para políticas públicas de combate ao racismo, em 1983.

Na websérie, depoimentos exclusivos detalham o trabalho de conservação desse patrimônio histórico e cultural que o Ipeafro abriga, incluindo o acervo documental, de aproximadamente 3.500 livros na coleção bibliográfica, 600 obras artísticas e 20 mil imagens no acervo iconográfico.

Brasília (DF) 14/03/2024 - Abdias Nascimento, 115 anos: a luta para unir africanos e descendentes
Foto: Acervo do Ipeafro/Divulgação

Além da produção do Ipeafro, a websérie tem o apoio do Instituto Ibirapitanga. O projeto está inserido na nova fase do sistema de gestão e difusão do legado de Abdias Nascimento.

“A iniciativa reafirma o compromisso do Ipeafro com a valorização e difusão da cultura afro-brasileira, celebrando a vida e a obra de seu fundador”, informou o Ipeafro.

A intenção da websérie é documentar os processos técnicos e momentos de destaque do Ipeafro, entre eles o retorno e a acomodação das obras da coleção Museu de Arte Negra, que compuseram a mostra no Museu Inhotim, em Minas Gerais. A exposição integrou, em quatro atos, o Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra, em uma parceria entre o Inhotim e o Ipeafro no período de 2021 a 2024.

A websérie traz ainda a atuação do grupo de trabalho que institui o Programa Abdias Nascimento: Memória, Patrimônio e Reparação. A iniciativa conjunta do Ipeafro e da Fundação Casa de Rui Barbosa conecta representantes de instituições públicas e da sociedade civil, que possuem acervos relacionados à cultura e à memória afrodescendente, dos povos originários e comunidades periféricas.

Outro aspecto da websérie é que ela dá continuidade à produção, pelo Ipeafro e parceiros, do registro audiovisual de memória negra dos documentários: Abdias Nascimento Memória Negra (2008), de Antonio Olavo; Abdias Nascimento (2013), de Aída Marques; Abdias Vive (2011), de Fernando Bola; 70 anos do Teatro Experimental do Negro (2014), Ipeafro/ Cultne; e Entre o Aiyê e o Orum - Abdias Nascimento (2021).

Casada com Abdias na volta dos dois ao Brasil, depois do exílio, a cofundadora e atual presidente do Ipeafro, Elisa Larkin Nascimento, revelou que no retorno ao país, Abdias veio com o compromisso de fortalecer a democracia brasileira e participar da fundação do PDT, com Leonel Brizola, que, depois do partido criado, foi eleito governador do Rio de Janeiro pela nova legenda. Nessa época, o casal chegou com muitos elementos que hoje fazem parte do acervo do Ipeafro.

Rio de Janeiro (RJ), 14/03/2024 – A diretora do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro), Elisa Larkin Nascimento durante entrevista à Agência Brasil, na sede do instituto, na zona sul do Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Elisa Nascimento

“Trouxemos muitos livros que ele havia colecionado, obras de arte que reuniu no exterior e ainda a produção pictórica, a pintura dele que, em sua grande maioria, foi produzida fora do Brasil. Ele começou em 68 a pintar, na época em que realizou a Exposição inaugural do Museu de Arte Negra, projeto que começou nos anos 50”, informou em entrevista à Agência Brasil, acrescentando que Abdias estava exilado em Nova York quando no Brasil foi promulgado o AI-5, impedindo-o de voltar ao país, mas não de continuar a interlocução do exterior com artistas brasileiros.

Cristo Negro

Elisa lembrou uma das criações de Abdias que causaram discussões à época - a proposta, em 1955, de lançar um concurso de artes sobre o tema do Cristo Negro, no momento em que o Rio de Janeiro recebia o 36º Congresso Eucarístico Mundial.

“A Igreja Católica do mundo inteiro, reunida no Rio de Janeiro, e o pessoal do Teatro Experimental do Negro propõem o concurso sobre o tema do Cristo Negro. Foi um escândalo, em 1955. Foi considerado grande blasfêmia, um atentado contra as artes e a religião. Foi descrito nos jornais como um grande problema, no entanto mais de 120 artistas fizeram a exposição e o concurso. A partir dali, o projeto do Museu de Arte Negra recebeu doações de artistas brasileiros das mais variadas origens e alguns dos mais eminentes como Alfredo Volpi, Ivan Serpa, Aldemir Martins, Augusto Rodrigues, a lista é muito grande”, disse.

A presidente do Ipeafro afirmou que o trabalho da instituição, como o próprio nome de Abdias, é pouco conhecido, mas que acredita que o audiovisual e a comunicação por meio das redes sociais vão permitir maior divulgação.

“O Abdias como ser político, como ator cultural, nunca chegava e nem se apresentava sozinho, se apresentava como uma pessoa que representa toda uma história, toda uma ancestralidade, uma luta de gerações de que ele faz parte disso. Era isso que ele queria realmente - difundir a mesma coisa com a nossa websérie. A gente considera que a websérie não fala só do Ipeafro, nem só do Abdias, mas sobretudo está na coletividade da população negra, por meio dessas histórias que incorporam tanto o Teatro Experimental do Negro, quanto o Projeto de Arte Negra. A vida e as obras do Abdias, como intelectual e ativista, representam algo maior, que é a luta coletiva pela população afro-brasileira”, afirmou.

Para a assistente de comunicação do Ipeafro, jornalista e diretora da websérie, Duda Nascimento, o projeto permite compartilhar as tecnologias de preservação que fazem o instituto resiliente.

"A minha ideia com a direção, a narrativa que eu queria comunicar, tem sido eficiente, dadas as exibições que a gente já fez no Ipeafro para a equipe. É possível identificar o compartilhamento da maneira de fazer o Ipeafro com outras organizações, para que elas possam tanto aprender como compartilhar as técnicas de preservação ou até mesmo de pessoas com acervo pessoal. Isso é um debate importante; como fazer com que a memória de personalidades e de acervos negros sejam permanentes”, observou.

Novas gerações

A doutora em história social da USP, Clícea Maria Miranda, responsável pelo acervo documental e integrante da gestão colegiada do Ipeafro, vê o trabalho também alinhado com uma preocupação constante de Abdias, que era a educação da população negra, capaz de aproximar novas gerações.

“A gente entende que o movimento negro e as ações do movimento negro também educam. Esse acervo reunido aqui também pode ser um lugar de informação e formação. Recebemos um conjunto de estudantes, alunos e alunas de pós-graduação que vêm pesquisar o acervo. Infelizmente o racismo, durante muito tempo, inviabilizou figuras como o Abdias e todo esse legado. A nossa tarefa, e uma das nossas missões, é levar todo esse conhecimento que ele produziu de forma que as novas gerações possam beber nessas fontes para atuar no futuro”.

Como o nome da websérie é Andorinha, Clícea reforçou a necessidade de a luta contra o racismo ser coletiva e, dessa forma, marcar o trabalho desenvolvido pelo Ipeafro.

"É um trabalho coletivo. Todas as áreas aqui têm a perspectiva de se comunicar para que a coisa aconteça, o que se reflete muito no que foi Abdias. A coisa só anda e acontece porque todo mundo trabalha junto e voa junto”, disse, lembrando o ditado popular “uma andorinha só não faz verão”.

A partir de hoje (16), o primeiro episódio de Andorinha ficará disponível no canal do Ipeafro no YouTube, justamente no mês em que o instituto completa 41 anos de criação. Novos episódios vão ao ar nas próximas segundas-feiras. Quem tiver interesse em buscar mais informações pode acessar o endereço: ipeafro.org.br ou então os perfis nas redes sociais @ipeafro no Instagram e no Facebook.

(Fonte: Agência Brasil)

Goiás Velho (GO), 15/06/2025 - O filme Tijolo por Tijolo da diretora, Victoria Alvares, recebeu 4 premiações, inclusive o de melhor filme na premiação do 26ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2025), com o tema “Cerrado: a savana brasileira e o equilíbrio do clima”.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

No Ibura, bairro da periferia do Recife, Cris Martins e o marido, Albert Ventura, desempregados e em meio a pandemia de covid-19, vivem uma jornada heroica para dar conta da criação de três filhos, da gravidez de mais uma criança, a busca por uma laqueadura no SUS e a luta pela reconstrução, tijolo a tijolo, da casa da família.

Em sua luta para reconstruir a vida, garantir seus direitos reprodutivos e sustentar a família, Cris também se destaca atuando como micro-influenciadora digital.

Essa história real emocionante, que tem sensibilizado plateias por onde passa, está documentada em Tijolo por Tijolo, filme dirigido por Victoria Alvares e Quentin Delaroche, consagrado neste domingo (15) com as principais premiações do 26º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica), na Cidade de Goiás.

O documentário, que exibe grande qualidade cinematográfica ao mergulhar com profundidade na vida familiar de Cris, ao mesmo tempo arranca risadas e comove o público durante a sessão.

Essa potência levou Tijolo por Tijolo a vencer o grande troféu Cora Coralina de melhor filme do festival goiano, eleito pelo júri oficial, com prêmio de R$ 35 mil.

Brasília (DF), 15/06/2025 - Cena do filme Tijilo por Tijolo.
Frame Revoada Filmes/Divulgação

A obra também faturou o prêmio de melhor direção, o troféu Imprensa, concedido por um júri de jornalistas especializados, e o troféu do júri jovem, obtendo, assim, todas as premiações possíveis.

O reconhecimento confirma o sucesso que o filme vem experimentando por onde tem circulado. Recentemente, foi destaque em premiações no festival curitibano Olhar de Cinema.

"Tijolo não é sobre um assunto só. A gente fala sobre justiça climática, sobre racismo ambiental, a gente fala sobre uma maternidade real, sobre direitos reprodutivos, a gente fala sobre afeto, sobre periferia, sobre paternidade preta, sobre redes sociais, sobre as big techs, essa pulverização dos trabalhos", afirmou Victoria Alvares à Agência Brasil, logo após a premiação no festival goiano.

"São temáticas muito globais, o que faz com que um público muito diverso consiga se sentir tocado pelo filme de formas distintas", destacou a diretora. "Então, é muito comum as pessoas saírem do filme dizendo assim: 'Meu Deus, eu estou me sentindo prima desse pessoal'", observou.

Nos cinemas

Victoria e Quentin assinam não apenas a direção, mas a fotografia, o som, a montagem e a produção do longa, uma equipe mínima. Eles passaram dois anos registrando a intimidade de Cris e de sua família, após construírem fortes relações com esses personagens reais. A expectativa, agora, está no lançamento do filme em salas comercias, viabilizada por meio de edital público. A data de estreia ainda não foi anunciada.

"Com a mudança de governo e o restabelecimento de políticas públicas de cultura, a gente conseguiu finalizar o filme e ganhamos também um edital para a distribuição do filme. Então, filme vai ser lançado em salas comerciais, o que é uma vitória muito grande, porque a gente sabe o quanto é difícil o cinema nacional ocupar esse espaço nas salas comerciais e ainda mais cinema documental", celebrou Victoria.

Mostras competitivas

Considerado o maior evento audiovisual com temática ambiental da América Latina, o Fica distribuiu, ao todo, cerca de R$ 220 mil em prêmios para quatro mostras competitivas.

Entre os filmes goianos, o documentário Entre as Cinzas, que mostra brigadistas atuando contra incêndios florestais criminosos, levou o prêmio de melhor filme goiano eleito pelo júri.

O prêmio de melhor filme de curta e média metragens ficou com a animação Marés da Noite.

O júri oficial ainda concedeu menções honrosas aos filmes Nós vivemos aqui Mãos à terra.

Confira, a seguir, todos os premiados da 26ª edição do Fica:

Mostra Internacional Washington Novaes

Prêmio Cora Coralina – melhor longa-metragem: Tijolo por Tijolo

Prêmio Carmo Bernardes - melhor direção: Tijolo por Tijolo

Prêmio Acari Passos – melhor curta ou média-metragem: Marés da Noite

Prêmio João Bennio – melhor filme goiano: Entre as Cinzas

Menções Honrosas do Júri Oficial: Nós Vivemos Aqui e Mãos à Terra

Prêmio José Petrillo – Júri da Imprensa: Tijolo por Tijolo

Prêmio Jesco Von Puttkamer – Júri Jovem: Tijolo por Tijolo

Prêmio Luiz Gonzaga Soares – Júri Popular: Encontro das Águas

Prêmio Fiocruz: Mãos à Terra

Mostra do Cinema Goiano

Melhor filme de longa metragem: Mambembe 

Melhor filme de curta metragem: Entressonho

Melhor direção de longa metragem: Fabio Meira, por Mambembe 

Melhor direção de curta metragem: Yorrana Maia, por Fidèle 

Melhor direção de fotografia: Larry Machado, por A Mulher Esqueleto

Melhor roteiro: Yorrana Maia, por Fidèle 

Melhor montagem: Afonso Uchoa, Fabio Meira e Juliano Castro, por Mambembe 

Melhor personagem: Francisca Americo dos Reis, por Planta de Raiz Profunda 

Melhor som: Theo Farah e Bruno Fiorezi, por Goiânia Rock City

Melhor trilha musical: Goiânia Rock City

Melhor direção de arte: Paulo César Alves, por A Mulher Esqueleto

Menção Honrosa: Jamming - O ano em que Junior Marvin morou em Goiânia

Mostra do Cinema Indígena e Povos Tradicionais

Melhor filme de Longa-metragem: Originárias

Melhor filme de curta ou média-metragem: Sukande Kasáká / Terra Doente

Menção Honrosa: ADOBE: Habilidades tradicionais da construção Kalunga

Mostra Becos da Minha Terra (filmes produzidos na cidade de Goiás)

Melhor filme: Atitudinal

Melhor direção: Carlos Cipriano, por Para Carlos

Melhor roteiro: Jadson Borges, por Lockdown

Melhor montagem: Helena Caetano, por Sol Noturno

Melhor som: Brisa Castro, por Tom de Ameaça

(Fonte: Agência Brasil)

Quadrilha de festa junina

As tradicionais festas juninas brasileiras nasceram na Europa católica e foram introduzidas no país pelos portugueses durante o período colonial, celebrando as solenidades católicas de Santo Antônio, São João Batista, São Pedro e São Paulo. Com fogueira, quermesse e quadrilha, as festas trazem afetividade, ensinamentos religiosos e narrativas que atravessam séculos de história popular.

Segundo a doutora em Teologia e professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Ana Beatriz Dias Pinto, no Brasil, mais do que datas litúrgicas, são experiências coletivas que misturam devoção, comida, dança e memória afetiva. 

“Cada arraial, cada fogueira acesa e cada simpatia feita com fé expressam uma catequese viva, transmitida não por livros, mas por gestos, sabores e ritmos que fazem universo de sentidos para a religiosidade popular e dizem muito sobre nossa cultura”, diz.

A professora, explica que a tradição da fogueira vem de um acordo entre Isabel e Maria, primas grávidas. Elas combinaram que, quando João nascesse, Isabel acenderia uma fogueira para avisar Maria. "Assim surgiu o sinal, que se acende até hoje em cada quermesse do Brasil para celebrar o nascimento do único santo festejado no dia em que nasceu, e não no dia da morte".

A fogueira de São João representa a luz da vida para os momentos de escuridão, a expectativa de exteriorizar e queimar pelo fogo tudo aquilo que tira a alegria da vida, explica  professora. Há ainda o ato de pular a fogueira, que representa purificação, renascimento, desejo realizado.

"No Brasil, isso se popularizou ao ponto de virar a cantiga Pula a fogueira, ioiô. Esse gesto é arquétipo de purificação, de queimar energias e experiências negativas, reduzindo a cinzas o que não é bom para a vida", .

Outro símbolo tradicional das festas juninas, o arraial é a recriação de uma aldeia temporária e sagrada, onde há sempre uma igreja, um padre, um casamento e padrinhos.

"É uma miniatura da própria organização social católica, mas numa versão colorida e brincante, homenageando o povo caipira, o povo que oferece aos centros urbanos o alimento".

Quadrilha, pau de sebo e quermesse

De acordo com Ana Beatriz, a origem da quadrilha, uma dança de casais que se abrasileirou nos nossos arraiais, tem origem nas danças de salão francesas. Aos poucos se transformou em uma dança coreografada no Brasil.

O pau de sebo também faz parta da folia junina. "Enquanto alguns o veem simbolismo fálico, como pecado, algo do demônio, outros veem só como diversão. O fato é que pela cultura popular, o pau de sebo é tão somente uma brincadeira de festa junina. Em sua ponta, sempre há uma imagem de Santo Antônio ou um prêmio cobiçado. Quem consegue apanhar é o vencedor".

O termo quermesse para denominar a festa da igreja vem do flamengo kerkmisse, palavra que nasceu da língua falada na região da Flandres (atualmente parte da Bélgica). A festa nasceu como evento beneficente e, com o tempo, incorporou forró, barracas de jogo, bingo e cachorro-quente aqui no Brasil.

"No fundo, continua sendo celebração comunitária, de agradecimento pelas colheitas e para celebrar que o povo quer missa, mas também quer festa, união, convivência e amizade. Valores presentes à formação social brasileira no campo e na cidade", explica Ana Beatriz.

Comidas e bebidas

As festas juninas no Brasil coincidem com a colheita de alguns alimentos, como o milho, amendoim, pinhão, uva. Desses produtos resultam pratos como a canjica, a pamonha, o bolo de milho, o curau, o pé-de-moleque, pinhão cozido ou assado. As bebidas, como o quentão e o vinho quente, que têm origem portuguesa, surgiram como função social de aquecer o corpo e a alma.

"Todos representam uma forma de Ação de Graças a um plantio bem-sucedido, em forma de gratidão disfarçada de quitute", explica a professora de teologia.

Papel das festas

Para Ana Beatriz, as festas juninas são ainda mais importantes no período atual, com a existência da comunicação digital e das redes sociais, como ritual coletivo, memória afetiva e expressão de uma espiritualidade popular legítima falando de pertencimento, alegria e esperança por meio das danças, das brincadeiras e da celebração da colheita dos alimentos típicos do inverno.

"As festas juninas são expressão simbólica do imaginário devocional e cultural brasileiro, com direito a muitas orações, simpatias e à consciência simbólica de que o ano chegou à sua metade, convidando cada um de nós a olhar para trás, agradecer, e reacender a fé para o que ainda está por vir".

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 14/06/2025 - Prêmio Periferia Viva 2025. IMAGEM-  Comunicação Social do Ministério das Cidades

A abertura do edital 2025 do Prêmio Periferia Viva ocorreu na tarde desse sábado (14), na Associação  dos Moradores de Heliópolis e Região (Unas). É possível inscrever os projetos participantes nos próximos dias por meio do site do Ministério das Cidades. 

Promovida pela Secretaria Nacional de Periferias, do Ministério das Cidades, a iniciativa, em sua terceira edição, vai distribuir prêmios em três eixos: iniciativas Populares, no qual 150 projetos receberão R$ 50 mil; Assessorias Técnicas com premiação de R$ 30 mil e três Iniciativas de Entes Públicos Governamentais, que receberão troféus.

O tema desta edição é “Periferia Viva é construção coletiva”. O objetivo é valorizar iniciativas nas periferias, produzidas pelos seus moradores e com recursos direcionados para coletivos dos próprios territórios. Os candidatos devem participar de projetos que  estejam em andamento e que promovam enfrentamento da desigualdade socioespacial e a potencialização e transformação dos territórios periféricos.

“O Prêmio Periferia Viva fortalece o papel ativo das comunidades em decisões significativas, destacando suas capacidades frequentemente ignoradas, e responde ao engajamento de redes e movimentos sociais que buscam melhorar a vida urbana periférica”, destacou em nota o secretário Guilherme Simões.

Museus, agroecologia e projetos culturais foram alguns dos selecionados em 2024, entre os quais a Okupação Cultural C.O.R.A.G.E.M., sediada na Cohab José Bonifácio, na Zona Leste de São Paulo. 

Para a Okupação, o prêmio foi fundamental para fortalecer a sustentabilidade e continuidade das ações. “Com o recurso, conseguimos criar um caixa emergencial, o que nos permitiu atender às principais necessidades do espaço. Realizamos pequenas reformas estruturais que melhoraram o conforto para quem frequenta nossas atividades, além de garantir mais segurança para o nosso acervo, equipamentos e materiais das coletivas que integram a Okupação. Esse apoio também nos trouxe mais fôlego para seguir desenvolvendo ações de forma autônoma”, explicou Letícia Ferreira, gestora e produtora cultural que atua na iniciativa.

O processo de seleção foi um momento importante para o grupo Okupação, que já tem 10 anos de atuação. Para Letícia, se tratou de um incentivo para manter documentos e registros atualizados, além de revisitar e reconhecer a trajetória. “Esse exercício de sistematização nos fortaleceu no que se refere à ampliacao da nossa capacidade de organizar informações, comunicar melhor e planejar projetos futuros de forma mais estruturada e estratégica. Também nos tornou mais preparados para participar de outras seleções e fortalecer nossa atuação em rede”, completou a gestora.

O espaço, que revitalizou uma área abandonada na COHAB, recebe artistas, oficineiros e produtores e mantém programação gratuita.

Além de viabilizar a ampliação de projetos, como a compra de um terreno pelo projeto Quebrada Orgânica, o reconhecimento ajuda na construção de portfólios para projetos futuros. A agricultora Joy Izauri, que é gestora do projeto na região do Jardim São Luiz, na zona sul de São Paulo, detalhou como os frutos deste reconhecimento já estão aparecendo. Chamados para oficinas em uma unidade do Sesc, ter o Periferia Viva no portfólio foi um elemento a mais na seleção. 

“[o prêmio] ajuda não só na parte financeira, mas ajuda as iniciativas a serem reconhecidas no próprio território e a mostrar para a própria comunidade, superando dificuldades de diálogo com os outros moradores do território”, contou Joy.

O Quebrada Orgânica é um projeto de agricultura familiar em contexto urbano e periférico, formado por ela, pelo marido Robert, pelo sogro Gil, e pelos filhos do casal, Leônidas, de 8, e César, de 4 anos. Além de produzirem meia tonelada de alimentos por ano, parte da qual é doada aos vizinhos, também realizam um festival de agricultura urbana, em um trabalho que não vê um fim próximo.

“A gente acredita que tem trabalho para fazer para o resto da vida, sabe? E dentro disso a gente pode se especializar e fazer mil coisas, porque a gente pensa a terra como laboratório mesmo, porque a gente não trabalha só a produção de alimento aqui. Os menus do nosso festival anual são criados a partir daquilo que a gente planta aqui. O espaço é pensado como museu a céu aberto. Então, se você vier para o nosso festival, você vai ver as obras de arte, as instalações, em meio aos canteiros de produção de alimentos. Você vai ver informação em agroecologia, em ecologia”, explica a agricultora.

Também de outra periferia, mais próxima do mar, um outro projeto premiado em 2024 mostrou o potencial deste tipo de edital na continuidade de políticas culturais. No Museu de Favela do Pavão, Pavãozinho e Cantagalo, na cidade do Rio de Janeiro, foi criado o primeiro Ponto de Memória, no Programa de Segurança Nacional, o PRONASC, com apoio de outros órgãos, como o IPHAN.

“A dinâmica do Periferias Viva em 2024 foi de muito aprendizado. Os encontros foram muito importantes, dando a dimensão do programa no território nacional”,  nos contou Sidney Silva, que também atende por Tartaruga.

Neste Museu, que nasceu como uma estratégia de valorização da comunidade e elemento de segurança comunitária e que o mestre Sidney conceitua como “museu de território”, há um circuito de arte denominado Circuito Casas-Telas. Esse circuito tem 27 obras de arte, nas fachadas das casas de moradores. “São obras de grafite que retratam a nossa memória nas fachadas da casa dos moradores”. 

Com o recurso, a instituição carioca ampliou o atendimento, criou brinquedotecas itinerantes e apoiou outras iniciativas que realizavam, já que o Museu só pode ser visitado ao se andar pelas comunidades, ampliando ações que já são apoiadas pela secretaria estadual de cultura fluminense. 

(Fonte: Agência Brasil)

UM BANHO DE MARANHENSIDADE

*

Fundada há 17 anos, em 17 de junho de 2008, e às vésperas de completar sua “maioridade” mantendo grande presença e atuação no cenário científico e intelectual do Estado, a Academia Maranhense de Ciências (AMC), uma das mais representativas Entidades do gênero no País, acaba de realizar mais dois eventos de seu Ciclo de Palestras.

Desta vez, para ministrar as duas palestras, o convidado foi o administrador, consultor, jornalista e escritor Edmilson Sanches, titular da Cadeira 38 da Academia, que tem como patrono o advogado, escritor, tradutor, cientista (etnógrafo, tupinólogo) e pesquisador Antônio Gonçalves Dias.

Pela primeira vez, a AMC realizou duas palestras consecutivas e com o mesmo palestrante, ambas trazendo um riquíssimo conjunto de informações e reflexões sobre inúmeras e importantes ações e realizações de homens e mulheres maranhenses em favor do Brasil e do mundo. As palestras foram ministradas no auditório da Livraria AMEI, da Associação Maranhense dos Escritores Independentes, no São Luís Shopping, o maior da capital maranhense.

Inicialmente prevista para se realizarem das 19h às 21h, as palestras estenderam-se até próximo às 22h. “Eu passaria horas ouvindo as palestras de Edmilson Sanches, que traz informações com seriedade e leveza, bom humor e beleza, que não deixam perceber o tempo passar” – disse a engenheira civil e empresária Maria Celeste Loureiro do Amaral, que participou das duas palestras.

Sanches apresentou nomes e realizações de maranhenses, muitos deles desconhecidos e não reconhecidos, que desenvolveram trabalhos marcantes para a evolução da Ciência e Artes no Brasil, entre estas a Educação, Medicina, Odontologia, Farmácia e Bioquímica, Agronomia e Botânica, Administração Pública e Empresarial, Literatura, Música, Cinema, Teatro, Direitos Humanos, Leis, Religião e Espiritualidade, Demografia e Etnografia, Política, Matemática, Empreendedorismo, Economia e Finanças, Esportes, Folclore, Beleza, Artes Plásticas e outros campos e ramos do Conhecimento e sua aplicação prática. Para Sanches, “se o Brasil fosse a Europa, o Maranhão seria a França e Caxias, Paris, em termos de contribuição à Ciência e Cultura”.

Professores e profissionais da Educação, da Magistratura, da Engenharia e Arquitetura, do Turismo, da História, da Computação, entre outros, estiveram nas palestras e trouxeram algumas impressões sobre as palestras "DO 'BRAIN DRAIN' AO 'BRAIN GAIN': CONTRIBUIÇÃO DO MARANHÃO AO DESENVOLVIMENTO DO BRASIL" e “CIENTISTA, ADVOGADO, ESCRITOR: OUTRAS PALAVRAS SOBRE GONÇALVES DIAS”, realizadas em 9 e 10 de junho. A impressão geral: as palestras de Edmilson Sanches foram um verdadeiro banho de imersão de maranhensidade, com  positivas surpresas ante o desfile de tantos nomes e tantas realizações de conterrâneos do Maranhão em favor do Brasil e até do mundo. Aplaudido de pé, Edmilson Sanches agradeceu a oportunidade e convite da AMC e a atenção e carinho de todos, que também adquiriram exemplares dos vários livros escritos e publicados pelo palestrante e à venda na Livraria AMEI, no São Luís Shopping – WhatsApp: (98) 9 8283 2560 – E-mail: [email protected] .

O QUE DISSERAM

“Edmilson, falar de você, de sua palestra, é não encontrar palavras que comportem o quão engrandecida fico a lhe ouvir e absorver a grandiosidade de conhecimento que derrama, que nos faça conhecer... Você nem pauseia para um gole d'água...

Tanto conhecimento acumulado, tanta facilidade em se expressar, que as palavras dançam, valseiam, sambam e, freneticamente, dizem o que você quer falar...

Meus sinceros aplausos e agradecimentos por me permitir lhe escutar!” (GRAÇA  ASSUNÇÃO, psicóloga,  assistente social, escritora)

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 “A palestra ministrada pelo Prof. Edmilson Sanches foi de grande qualidade e relevância. Com profundidade e clareza, ele abordou aspectos menos conhecidos de Gonçalves Dias, destacando não só o poeta, mas também o jurista e o intelectual. Foi uma apresentação rica, que valorizou tanto a figura histórica quanto a cidade de Caxias. Parabéns ao palestrante pela excelente condução e contribuição cultural.

Foi uma alegria encontrar esse amigo querido depois de tantos anos. E a palestra foi maravilhosa. Amei.” (FÁTIMA VIANA, São Luís. Autônoma, aposentada)

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“Saí de Caxias ainda criança, já tenho mais tempo de vida em São Luís do que vivi por lá, mas sempre digo com orgulho que sou de Caxias, mesmo o povo dizendo que já sou Ludovico ludovicense.

E ontem [10/06/2025] fiquei mais orgulhosa e apaixonada por minha cidade depois da palestra deslumbrante do prof. Edmilson.

Confesso que foi um agregado de emoções, das mais radiantes, por saber que é uma cidade de momentos históricos para o país, de pessoas ilustres conhecidas e respeitadas no mundo todo, aos mais tristes sentimentos por saber da ignorância e descaso das autoridades competentes ao legado cultural deixado por eles. O homem sem legado cultural é um homem sem passado, sem história, sem identidade.” (PAULA REGINA VIANA, arquiteta, turismóloga, artesã e fotógrafa profissional. São Luís  - MA)

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“Sou Ana Rosa, administradora e guia de Turismo. Curso de Guardiã da Memória (Instituto de Estudos Sociais e Terapias Integrativas – IESTI, São Luís). Parabéns pela palestra aula show na AMEI!!!

AMEI SUA PALESTRA NA AMEI” (ANA ROSA, administradora, guia turística).

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“A Academia Maranhense de Ciências e seus Membros Efetivos, Membros Colaboradores e o público em geral foram brindados esta semana por duas brilhantes palestras ministradas pelo Professor Edmilson Sanches, Membro Efetivo da AMC, ocupante da cadeira nº 38, patroneada por Antônio Gonçalves Dias: “Do Brain Drain ao Brain Gain: contribuição do Maranhão ao desenvolvimento do Brasil” e “Cientista, Advogado, Escritor: outras palavras sobre Antônio Gonçalves Dias”. O Caxiense e Professor Edmilson Sanches, profundo conhecedor de nossa história e de seus filhos que a fizeram e de todos que a escreveram, narrou fatos “escondidos” da História do Maranhão. De um Maranhão que teima em não reconhecer seus filhos ilustres de antanho e mesmo os de agora – citamos o exemplo do próprio professor Sanches que no Espaço Cultural AMEI, foi aplaudido de pé, por todos ali presentes que lhe escutaram". (ALAN KARDEC GOMES PACHÊCO FILHO, mestre em História do Brasil, doutor em História Social; estágio pós-doutoral na Universidade de Lisboa, de cujo Centro de História é Investigador colaborador).

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"Parabenizo o Confrade Edmilson Sanches pela brilhante PALESTRA que proferiu na AMEI, neste 09.06.25, sobre Cultura e Artes dos maranhenses, de todos os tempos. Uma demonstração da riqueza cultural de nosso Estado, especialmente de Caxias, que precisa ser valorizada pelas autoridades e torná-la vitrine que muito tem para nosso orgulho de maranhensidade. Palestra interessante e robusta". (HILMAR RIBEIRO HORTEGAL, médico, escritor, professor universitário de Medicina, ex-diretor geral hospitalar; presidente da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (Sobrames/MA), membro, entre outras, da Academia Maranhense de Medicina, União Brasileira de Escritores e Academia Maranhense de Ciências).

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"As palavras encantam; mas os exemplos arrastam”. (Alice Bianchini)

Lembrei-me dessa frase porque a paixão do amigo pelas riquezas do nosso torrão maranhense é fascinante! Exemplos como esses só de cem em cem anos! Parabéns! Palestra maravilhosa! Ganhei a noite!!” (JOÃO PEREIRA NETO, Juiz de Direito da Comarca da Ilha).

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"É muito valioso o conhecimento das origens de um povo. O conhecimento transmitido na palestra do professor Sanches é muito didático e pertinente. A história do Brasil tem valorosos atores maranhenses, em especial o meu irmão Gonçalves Dias, que foi brilhantemente lembrado por seus feitos e sua história, que por vezes está sendo esquecida a sua memória". (EDSON COSTA, oceanógrafo, marinheiro, motonauta, arraes amador, topógrafo. Bacharel em Oceanografia; pós-graduado em Gestão de Transporte Marítimo, Portos e Comércio Exterior; formação em Meio Ambiente e Carcinicultura).

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“Tanto eu quanto Celeste gostamos muito de conhecer aspectos culturais do povo caxiense e em particular de seus nobres filhos, o que nos deixa felizes por sermos descendentes desta terra maravilhosa.

Como seria útil ao Maranhão conhecer e reconhecer seus ilustres filhos! De Caxias, então, pelo volume ou quantidade de ilustres filhos, é uma Estrela que brilha no céu cultural desta nossa nação.

Tuas pesquisas sobre estes homens e seus legados nos deixaram extasiados e nos traz a responsabilidade de fazer destes teus conhecimentos um conhecimento que possa permear nossos jovens.

Parabéns, Edmilson Sanches”. (HENRIQUE MARIANO COSTA DO AMARAL, presidente da Academia Maranhense de Ciências, engenheiro civil, mestre em Engenharia de Sistemas e Computação, doutorando em Engenharia Nuclear, professor de Engenharia da Computação da Universidade Estadual do Maranhão).

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CICLO DE PALESTRAS AMC

“O Sertão do Maranhão pela Histografia Local” – Palestrante: Alan Kardec Gomes Pachêco Filho; “Pesquisas Botânicas no Maranhão: passado, presente e perspectivas futuras” (Eduardo Bezerra de Almeida Júnior); “Ciência, inovação e projetos estruturantes para o desenvolvimento sustentável no Maranhão” (Isabella Pearce de Carvalho Monteiro); “Os Impactos da TV 3.0 na Economia e na Sociedade Brasileira” (Leonardo Henrique Gonsioroski Furtado da Sila); “Inteligência Artificial e a mudança na demanda por habilidades: a nova relação de trabalho” (Luís Cláudio Vieira do Amaral e Naira Rayssa Sousa Lopes); “Inteligência financeira para todos: o primeiro Plot Twist de sua jornada” (Nilson Sá Costa Filho); “Infraestrutura Aérea e o 5G no Maranhão: impactos e perspectivas” (Rogério Moreira Lima Silva); “Monitoramento ambiental de regiões portuárias com metodologias baseadas em biomarcadores e em biossensores” (Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta); “História da Psicologia no Maranhão” (Dayse Marinho Martins); “Monumento a Gonçalves Dias: 150 anos na paisagem de São Luís” (José Marcelo do Espírito Santo); “Uma janela da ciência física nos manguezais” (José Maria Ramos dos Santos); “Transformação Digital e a Carreira de Engenheiro” (Rogério Moreira Lima Silva); “Uma história sobre os primórdios da Matemática escolar no Maranhão” (Waléria de Jesus Barbosa Soares); “Do 'Brain Drain' ao 'Brain Gain': Contribuição do Maranhão ao Desenvolvimento do Brasil" e “Cientista, Advogado, Escritor: Outras Palavras Sobre Gonçalves Dias” (Edmilson Sanches).

Fotos:

Edmilson Sanches, em São Luís: a inteligência maranhense em destaque e em favor do Brasil.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Rio de Janeiro (RJ), 04/06/2025 – A professora do Centro Integrado de Educação Pública (CIEP) 001, Maria Aparecida Castro durante aula na instituição, no Catete, na zona sul da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Os interessados em participar da Prova Nacional Docente (PND) poderão fazer a inscrição no período de 14 a 25 de julho, anunciou o ministro da Educação, Camilo Santana, em sua rede social. As provas serão realizadas no dia 26 de outubro. 

“Atenção, professores! A Prova Nacional Docente vem aí e é mais uma oportunidade de buscar uma vaga por concurso em milhares de redes de ensino pelo Brasil”, convocou o ministro Camilo Santana.

O candidato que quiser pedir a isenção da taxa de inscrição terá entre os dias 30 de junho e 4 de julho. 

O valor da taxa ainda será divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em edital próprio. As redes públicas de ensino poderão optar por usar os resultados como mecanismo único ou complementar de seleção de professores da educação básica.

A iniciativa do Ministério da Educação (MEC) pretende estimular a realização de concursos públicos e aumentar o número de professores qualificados nas redes públicas de ensino de estados e municípios.

O MEC aponta que as seleções de professores para o magistério ocorrem, em média, a cada sete anos e meio nas redes municipais e a cada cinco anos nas estaduais.

Adesão dos gestores

O prazo para redes municipais, estaduais e do Distrito Federal aderirem voluntariamente à Prova Nacional Docente terminará no domingo (15).

As redes interessadas na adesão têm até o dia 25 de junho para cadastrar seus editais próprios de seleção.

Portaria com as regras

O Inep publicou nesta sexta-feira a Portaria nº 399/2025, que define as regras para realização anual da Prova Nacional Docente.  A PND não constitui concurso público em si, e visa simplesmente subsidiar os concursos ou seleções conduzidas pelos entes federativos.

De acordo com as regras da portaria, os resultados disponibilizados pelo Inep serão entregues por meio de boletim individual com a pontuação alcançada pelo candidato e o correspondente nível de desempenho.

O edital específico para a Prova Nacional Docente de 2025 ainda será publicado pelo Inep, com os procedimentos e as datas anunciadas nesta sexta-feira pelo ministro Camilo Santana.

Enade das Licenciaturas

A prova nacional terá a mesma estrutura e o conteúdo da avaliação teórica do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) das Licenciaturas, que avalia os conhecimentos dos concluintes dos cursos de licenciatura e teve a primeira edição em 2024.

Neste ano, o Inep aplicará o Enade das Licenciaturas em 26 de outubro.

Quem pode participar

Poderão participar da PND os estudantes concluintes de cursos de formação de professores, inscritos no Enade das Licenciaturas, bem como os demais cidadãos que tenham interesse em participar de concurso ou processos seletivos de contratação de professores.

Confira o cronograma da Prova Nacional Docente anunciado pelo ministro Camilo Santana:

  • Período de adesão das secretarias de Educação: até domingo (15);
  • Pedido de isenção da taxa de inscrição: 30 de junho a 4 de julho;
  • Recurso da isenção da taxa de inscrição: de 7 a 11 de julho;
  • Resultado do recurso da isenção da taxa: 14 de julho;
  • Cadastro do edital de seleção pelos entes federativos: até 25 de junho;
  • Inscrições dos candidatos para a PND: 14 a 25 de julho de 2025;
  • Solicitação de atendimento especializado: 14 a 25 de julho de 2025;
  • Pagamento da taxa de inscrição: 14 a 31 de julho;
  • Aplicação da PND: 26 de outubro de 2025;
  • Divulgação do gabarito e do padrão de resposta da prova discursiva: 11 de novembro;
  • Divulgação do resultado final: 10 de dezembro.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 22/02/2024, Fachada do Prédio da Polícia Federal em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A Polícia Federal prorrogou para as 18 horas de terça-feira (17) o prazo de inscrições para o concurso público destinado ao preenchimento de mil vagas em cargos de delegado, perito criminal, escrivão, agente e papiloscopista. Inicialmente, o prazo terminaria nesta sexta-feira (13). 

Os interessados devem se inscrever exclusivamente no site oficial da banca organizadora, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

Taxa de inscrição

A taxa de inscrição varia conforme o cargo disputado. Para disputar as vagas de delegado e de perito criminal da Polícia Federal, o valor é de R$ 250.

Para cargos de escrivão, agente e papiloscopista a taxa é de R$ 180.

A data final para o pagamento da taxa de inscrição foi mantida em 20 de junho.

Para solicitar a inscrição, o candidato deverá informar o número do seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) e enviar, via upload, sua fotografia individual, tirada nos últimos seis meses anteriores, em que necessariamente apareça a sua cabeça descoberta e seus ombros.

Os candidatos deverão verificar, no endereço eletrônico, das 10 horas de 18 de junho às 18 horas de 19 de junho de 2025 (horário oficial de Brasília/DF), se a foto encaminhada obedeceu rigorosamente às instruções do edital.

Caso não tenha sido reconhecida, o candidato deverá fazer novo envio de uma nova foto que atenda às determinações do edital, no período acima.

Vagas

As oportunidades da Polícia Federal estão distribuídas da seguinte forma: 120 vagas para delegados, 69 para peritos criminais, 630 para agentes, 160 para escrivães e 21 para papiloscopistas.

O concurso exige dos candidatos curso superior e oferece salários iniciais que variam de R$ 14.164 a R$ 26,8 mil.

A jornada de trabalho é de 40 horas semanais para todos os cargos do certame.

Cotas

Para concorrer às vagas reservadas a pessoas negras, o candidato deverá, no ato da inscrição, optar por concorrer às vagas reservadas às pessoas negras (20% para cada cargo ou área) e se autodeclarar negro, conforme quesito cor ou raça adotado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os candidatos que se autodeclararem negros (pretos ou pardos) passarão pelo procedimento de heteroidentificação, realizado por uma comissão, para verificar a identidade racial autodeclara pelo candidato.

O edital também reserva 5% do total das vagas para cada cargo do processo seletivo a pessoas com deficiência (PCD).

Para concorrer a uma dessas vagas, o candidato deverá assinalar a opção no ato da inscrição e enviar imagem legível de laudo caracterizador de deficiência emitido por profissional de saúde que atue na área da deficiência do candidato.

O laudo deve ter sido emitido, no máximo, nos 36 meses anteriores ao último dia de inscrição (17 de junho).

O candidato com a inscrição aprovada será convocado para passar pela avaliação biopsicossocial promovida por equipe multiprofissional do Cebraspe.

O candidato com deficiência poderá requerer atendimento especializado no ato da inscrição tanto para o dia em que fará as provas, bem como para as demais fases do concurso, devendo indicar as condições que necessita.

Provas

As provas objetivas e discursivas de caráter eliminatório e classificatório estão previstas para 27 de julho e serão aplicadas em todas as capitais e no Distrito Federal.

Os detalhes completos sobre os cargos, requisitos e etapas do processo seletivo estão disponíveis no edital publicado em 20 de maio. 

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF) 10/11/2024 – Segundo dia do Enem: candidatos respondem a 90 questões até 18h30
Candidatos chegaram cedo para evitar surpresas antes da prova
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

O prazo de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 termina às 23 horas e 59 minutos (no horário de Brasília) desta sexta-feira (13), após ter sido ampliado em uma semana pelo Ministério da Educação (MEC). O encerramento original das inscrições era 6 de junho.

Este 13 de junho é o último dia, também, para quem deseja ser tratado pelo nome social em todos os documentos do exame e para as solicitações de atendimento especializado, mediante o envio da documentação comprobatória da situação apontada no momento da inscrição, situações previstas, conforme regras do edital.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela Página do Participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por todas as etapas do exame.

Taxa

Com a prorrogação do período de inscrições, o pagamento da taxa de inscrição poderá ser feito até a próxima quarta-feira.

O boleto no valor de R$ 85 ficará disponível na tela inicial da Página do Participante imediatamente após a inscrição. O pagamento poderá ser feito por Pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança.

O MEC explica que sistema não gerará boleto para duas situações:

  1. estudantes de escolas públicas concluintes do ensino médio, em 2025, matriculados em qualquer modalidade de ensino – regular ou Educação de Jovens e Adultos (EJA)
  2. quem informar na inscrição que usará os resultados do Enem 2025 para tentar conseguir o certificado de conclusão do ensino médio ou declaração parcial de proficiência e que esteja inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico).

Quem precisa fazer a inscrição

Quem teve pedido de isenção da taxa de inscrição e as justificativas de ausência em 2024 aprovados pelo Inep precisa se inscrever no exame na Página do Participante. A aprovação das duas situações pelo Inep não representa a inscrição automática.

Os estudantes do 3º ano do ensino médio em escola pública, mesmo com inscrição pré-preenchida, precisam atualizar os dados solicitados e confirmar a inscrição.

O exame ainda representa uma oportunidade para o participante treineiro testar conhecimentos. O Inep define como treineiro no Enem aquele que concluirá o ensino médio após o ano letivo de 2025; ou que não está cursando ou não concluiu o ensino médio e quer se autoavaliar.

Aqueles interessados em obter o certificado de conclusão do ensino médio ou a declaração parcial de proficiência também devem se inscrever no Enem. Esta possibilidade de certificação está disponível somente aos candidatos com mais de 18 anos que não terminaram essa etapa dos estudos; e aqueles que conquistarem a pontuação mínima (igual ou maior que 450 pontos) em cada área do conhecimento das provas do Enem; e pelo menos 500 pontos na prova de redação.

Provas

A aplicação das provas do Enem 2025 está mantida para os dias 9 e 16 de novembro nas 27 unidades da federação.

As exceções são os municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, onde os candidatos farão provas em 30 de novembro e 7 de dezembro, devido à realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), na capital paraense, no período.

Enem

O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. O exame é considerado a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).

(Fonte: Agência Brasil)

Estão abertas as inscrições para o Mandala Open, torneio que corresponde à 5ª etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis, competição chancelada pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado. O evento será realizado entre os dias 26 e 29 de junho, em São Luís, onde estarão em disputa pontos para os ranking estadual e nacional. 

Os atletas interessados em participar do Mandala Open devem se inscrever pela plataforma do LetzPlay. Ao todo, esta etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis deve distribuir mais de R$ 20 mil em premiações. 

“As disputas do Mandala Open vão marcar o retorno dos eventos de beach tennis para São Luís, já que a última etapa ocorreu na Arena Império, na cidade de Imperatriz, reunindo mais de 400 atletas. Pelo sucesso das etapas anteriores, nossa expectativa é que esta quinta etapa seja ainda mais competitiva e tenha um bom nível técnico. A cada nova competição, os atletas estão se superando, mostrando evolução, o tem engrandecido nossos eventos e fortalecendo a modalidade em todo o Estado”, afirmou Menezes Júnior, presidente da FBTM. 

Outras etapas

De acordo com o calendário divulgado pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), além do Mandala Open, que ocorrerá em São Luís agora no mês de junho, outras cidades (Bacabal, Lago da Pedra e Santo Amaro) também deverão receber etapas do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis até o fim do ano. 

Outras informações sobre Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis 2025 estão disponíveis no Instagram oficial da Federação de Beach Tennis do Maranhão (@maranhaobeachtennis). 

(Fonte: Assessoria de imprensa)