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O piloto maranhense Ciro Sobral, da TMG Racing, continua com uma preparação forte para a sequência da Fórmula 4 Brasil 2025, principal categoria-escola em monopostos do automobilismo nacional. Único representante do Norte/Nordeste na F4 Brasil, Ciro projeta a conquista de vitórias, pódios e pontos importantes na terceira etapa, que terá três corridas sendo realizadas nos dias 27 e 28 de setembro, no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu.

Ciro Sobral chega à terceira etapa da Fórmula 4 Brasil 2025 entre os 10 melhores pilotos da temporada e firme na briga pelo inédito título. Após brilhar na primeira etapa da F4 Brasil, com a pole position e a vitória na corrida de abertura no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, o piloto maranhense teve algumas dificuldades na segunda etapa, realizada em Mogi Guaçu, mas somou pontos importantes para permanecer no pelotão de elite da categoria-escola. No momento, Ciro é o 8ª colocado da F4 Brasil 2025, com 38 pontos.

"Estou me preparando muito bem para a próxima etapa da F4 Brasil. Durante essas semanas sem corridas, me preocupei em realizar treinos no simulador, melhorar minhas condições físicas e correr de kart, essas atividades são muito importantes e me auxiliam nessa preparação. Isso tudo vai me ajudar a chegar mais ágil e esperto nos primeiros treinos, para que a gente possa melhorar, identificar os problemas e ver o que pode ser mantido para as próximas corridas. Estou muito confiante, acredito que posso conquistar grandes resultados nessa nova etapa no Velocitta e conto mais uma vez com a torcida de todos!", afirma Ciro Sobral.

Em sua segunda temporada consecutiva na TMG Racing, atual campeã por equipes da F4 Brasil, Ciro Sobral se consolidou como uma das revelações da modalidade e chega a esta temporada como um dos postulantes ao título. Em 2024, quando fez a sua temporada de estreia e foi o único piloto do Norte/Nordeste a participar da categoria-escola, Ciro colecionou bons resultados e garantiu o Top 5 do campeonato dos novatos, além de atingir o Top 10 da classificação geral, adquirindo um grande aprendizado para a sequência da carreira no automobilismo.

Temporada 2024

No ano passado, Ciro Sobral teve uma temporada de estreia com oito etapas, cada uma com três corridas, e subiu ao pódio três vezes, com destaque para o segundo lugar na abertura da competição, ocorrida no Autódromo Velocitta, em Mogi Guaçu. O piloto maranhense também garantiu o terceiro lugar na quarta etapa, que foi disputada em Goiânia, e na quinta etapa, em Buenos Aires, faturando o seu primeiro pódio internacional justamente na estreia da F4 Brasil no exterior. 

Em processo de adaptação à Fórmula 4 Brasil e de evolução a cada corrida, Ciro Sobral encerrou a temporada de 2024 com ótimos resultados. Além de ficar em 4º lugar no campeonato dos novatos, com 260 pontos, Ciro esteve no primeiro pelotão da classificação geral durante toda a F4 Brasil 2024 e concluiu o ano em 9º lugar, somando 109 pontos, sendo peça importante na vitória da TMG Racing no campeonato por equipes. 

Treinos e corridas na Itália

Em meio à temporada 2024 da Fórmula 4 Brasil, Ciro Sobral teve uma experiência internacional de destaque no fim de outubro, participando de treinos e disputando três corridas da sétima e última etapa da Fórmula 4 Italiana no Autódromo de Monza, um dos circuitos mais famosos do automobilismo mundial e conhecido como o "Templo da Velocidade". 

Único piloto do Norte/Nordeste a disputar a F4 Italiana 2024 e representante do Brasil na última etapa da competição, Ciro Sobral correu pela escuderia Jenzer Motorsport e teve um desempenho regular na categoria mais competitiva do mundo para jovens pilotos, com destaque para o Top 20 na primeira corrida em Monza.

CLASSIFICAÇÃO DA F4 BRASIL 2025 APÓS DUAS ETAPAS (TOP 10)

1º - Heitor Dall'Agnol, 103 pontos

2º - Murilo Rocha, 59 pontos

3º - Pietro Mesquita, 50 pontos

4º - Ethan Nobels, 47 pontos

5º - Filippo Fiorentino, 46 pontos

6º - Pedro Lins, 45 pontos

7º - Pedro Lima, 45 pontos

8º - Ciro Sobral, 38 pontos

9º - Rogério Grotta, 31 pontos

10º - Alceu Feldmann Neto, 26 pontos 

CALENDÁRIO DA F4 BRASIL 2025

1ª etapa: 3 e 4 de maio, Interlagos (SP) – já realizada

2ª etapa: 20 de julho, Velocitta (SP) - já realizada

3ª etapa: 28 de setembro, Velocitta (SP)

4ª etapa: 5 de outubro, Velocitta (SP)

5ª etapa: 9 de novembro, Interlagos (SP) – Preliminar do GP de São Paulo de Fórmula 1

6ª etapa: 30 de novembro, Brasília (DF) – ou alternativa

7ª etapa: 14 de dezembro, Interlagos (SP)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

02/04/2024 - Com menor taxa de analfabetismo do país, DF é referência em educação. Centro Educacional 2 de Taguatinga. Na foto adultos assistem aula dentro da sala da aula, Escola. Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

A educação de jovens e adultos (EJA) tem impacto positivo direto na renda, ocupação e formalização no mercado de trabalho dos estudantes que participam dessa etapa de ensino. É o que destaca um estudo inédito que mapeou qual é o retorno econômico para aqueles jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade certa, mas retornaram para a escola em turmas de EJA.

A modalidade faz parte da educação básica e possibilita àqueles que não concluíram a escola na idade esperada retomarem os estudos e obterem o diploma de ensino fundamental e médio, em cursos com duração mais rápida do que as classes regulares.

A pesquisa será lançada nesta quarta-feira (10), no Seminário Nacional de Educação de Jovens e Adultos: 1º Ano do Pacto pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA). A investigação busca “preencher uma lacuna importante na pesquisa sobre o tema” e oferecer subsídios para ampliar o investimento e o acesso da população a essa etapa de ensino. A análise foi encomendada pelo Ministério da Educação, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

O que é a EJA?

Nas últimas décadas, o país ampliou significativamente o acesso à educação formal – a taxa de atendimento entre 6 e 14 anos, que compreende todo o ensino fundamental, chegou a 96,7% em 2010, contra 75,5% em 1991. No entanto, destaca o estudo, as altas taxas de reprovação e evasão persistiram. Dessa forma, parte dos estudantes não termina os estudos na idade esperada ou abandona a escola antes da conclusão do ensino fundamental ou médio. Em 2023, por exemplo, 35 de cada 100 jovens brasileiros não haviam concluído o ensino médio até os 20 anos.

Para frequentar o EJA ensino fundamental, é preciso ter pelo menos 15 anos; para o médio, 18 anos, e para as turmas de alfabetização (AJA), a única restrição é a idade mínima é de 15 anos. O estudo também mapeou qual é o público potencial para cada uma das etapas, considerando diferenças regionais, de raça e moradia rural/urbana.

“As gerações que frequentaram, ou deveriam ter frequentado a escola, há duas décadas ou mais, vivenciaram um período de grande exclusão educacional e, por isso, grande parte não concluiu a educação básica. Apesar dos avanços, mesmo entre jovens adultos ainda há um grande contingente de pessoas que não concluíram a educação básica na idade apropriada, e também vão compor o público potencial da EJA e da AJA”, destaca o estudo.

Renda e mercado de trabalho

Em todas as etapas da modalidade, desde a alfabetização até a conclusão do ensino médio, o estudo aponta um incremento na renda dos estudantes, após frequentarem e concluírem a EJA. Esse aumento varia de acordo com a faixa etária.

Alfabetização

Para quem concluiu as classes de alfabetização, por exemplo, a renda média teve um incremento de 16,3% no grupo entre 18 e 60 anos. O impacto é ainda maior na faixa etária entre 46 e 60 anos, superando 23%.

A AJA também aumenta a probabilidade de ter uma ocupação formal em 7,7 pontos percentuais (pp) e de ter uma ocupação de qualidade em 2,3 pp, considerando todas as faixas etárias. É considerada uma ocupação de qualidade quando o trabalhador recebe pelo menos um salário mínimo e trabalha até 44 horas semanais.

Ensino fundamental

Para quem concluiu os anos finais do ensino fundamental pela EJA, a renda média tem um incremento de 4,6%. “Esse impacto é particularmente notável para o grupo de 26 a 35 anos, com um aumento de 14,9% na renda”, destaca o estudo. A conclusão da etapa também aumenta a probabilidade de ter um trabalho formal em 6,6 pp e uma ocupação de qualidade em 3,2 pp.

Ensino médio

No caso da EJA ensino médio, a conclusão eleva a renda mensal em 6%, em média, para o grupo de 18 a 60 anos em comparação com quem parou no ensino fundamental. O maior impacto foi observado na faixa de 26 a 35 anos, com um aumento de 10% na renda média. A probabilidade de ter uma ocupação formal cresce 9,4 pp e uma ocupação de qualidade em 3,3 pp, com impactos positivos em todas as faixas etárias avaliadas. 

Para a autora do estudo, Fabiana de Felicio, os resultados reforçam a importância estratégica da educação de jovens e adultos no Brasil.

“Os expressivos contingentes de pessoas aptas a cursar a alfabetização e as etapas da EJA, somados aos retornos econômicos positivos identificados, indicam um vasto potencial para a expansão dessas modalidades de ensino. Os ganhos ao longo da vida parecem ser suficientes para justificar os custos de curto prazo do retorno aos estudos, especialmente para os grupos de idade mais jovens”, indica.

Ela reforça ainda que o investimento na EJA traz, além de benefícios para os indivíduos, impactos para o desenvolvimento social e econômico locais, destacando a importância de secretários de educação e gestores olharem para a modalidade de forma estratégica.  

“O aumento da renda, da formalidade e da qualidade das ocupações não só melhora a qualidade de vida das pessoas, como também contribui para a produtividade e a redução da pobreza e desigualdade”, destaca o estudo.

Pacto EJA

Lançado no ano passado pelo MEC, o Pacto Nacional de Superação do Analfabetismo e Qualificação de Jovens e Adultos prevê a criação de 3,3 milhões de novas matrículas na EJA e a sua oferta integrada à educação profissional, com um investimento de R$ 4 bilhões em quatro anos.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há no Brasil 9,1 milhões de pessoas com 15 anos ou mais não alfabetizadas, o equivalente a 5,3% da população nessa faixa etária.

(Fonte: Agência Brasil)

DE ONDE VEM O TERMO "PETS" PARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO?

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Na minha infância, eu e outros garotos jogávamos com bolinhas de gude (que chamávamos à época "peteca"), que deveriam passar por uma fileira de buracos rasos a que chamávamos "casas". Havia até a expressão "casa ou bila".

Pois bem: nesse jogo ou em outros usando bolinhas de gude, estas tinham, em geral, um tamanho médio. A exceção era a bolinha de gude maior, grande, a que chamávamos "cocão", a bolinha pequena, a que chamávamos "mirulinha". Também nos referíamos, à bola pequena, com a locução "bem pituibinha", ou seja, bem pequenininha. Em geral, a bolinha de gude minúscula era utilizada para ficar em lugar de uma bolinha de tamanho médio, a fim de dificultar a mira ou pontaria do jogador adversário, na hora der "bilar", isto é, acertar. (As formas verbais “bilar” e “bila” ainda não consta dos dicionários que consultei.)

Essa remembrança tem a ver com a expressão "bem pituibinha". Os termos "pituibinha" e "pituíba" não estão nos dicionários mais conhecidos. E embora "pituíba" pareça palavra de origem indígena, ela pode, sim, ter etimologia latina. E isso tem a ver com o termo "pets", plural de "pet", hoje muito usado como sinônimo de animal de estimação.

Pois bem. Em Latim, mas o latim falado majoritariamente pelo povo – o denominado latim vulgar –, a palavra para "pequeno" era "*pittitus". Daí vieram palavras como "petiz" e "petizada", para se referir a uma criança, um garoto ou menino e seu coletivo, garotada, meninada.

Com o correr dos tempos, o latim "pittitus" chegou ao Francês, com a grafia muito conhecida "petit", também com o significado de "pequeno" (basta lembrar "Mon petit!...", expressão carinhosa).

Do Francês foi para o Inglês antigo "petty", com o mesmo sentido. (No Inglês há também a conhecida palavra "small" para "pequeno").

Como se vê / lê: "Eureka!" Achamos a origem da palavra "pet" (e seu plural "pets"). Ela é uma redução da antiga palavra "petty" e ambas (man)têm o significado de "pequeno".

Então, aí está. Para pequenas palavras, longas explicações...

* EDMILSON SANCHES

VOCÊ SABE POR QUE CHAMAMOS "VETERINÁRIO" O MÉDICO DE ANIMAIS?

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Em latim, língua de onde veio o Português, "veter" significa "antigo", "velho" (veja, por exemplo, "veterano", que também significa "experiente", "tarimbado").

Quando os animais – como cavalos e bestas – ficavam velhos e não serviam mais para corridas e ações de guerra, eles eram utilizados como animais de carga ou de tração. Era um animal "veterinus".

O adjetivo relacionado a "veterinus" era "veterinarius".

Os cuidados com esses animais envelhecidos recebiam o nome de "veterinaria ars" (arte veterinária). Daqui para "Veterinária" foi um pulo. E a Medicina Veterinária (ou, pouco comum, Zooiatria) cuida hoje não apenas de equinos e asininos mas também de toda a diversidade de animais.

Hoje, 9 de setembro, é o Dia do Veterinário. Nesta data, em 1933, era assinado o Decreto nº 23.133, que regulamentava a atuação do médico-veterinário e o ensino dessa profissão. Mas as escolas de veterinária já existiam no Brasil desde 1910.

Parabéns aos estudantes, professores e demais profissionais veterinários.

* EDMILSON SANCHES

Brasília (DF), 02.05.2024 - Os candidatos do Distrito Federal que farão o Concurso Público Nacional Unificado (CNU) estão aproveitando os últimos dias para revisar o conteúdo. Cerca de 160 pessoas acompanharam o último aulão preparatório promovido pela Biblioteca Nacional de Brasília (BNB). Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Começa, nesta terça-feira (9) e vai até 18 de setembro, o prazo para os candidatos aprovados em lista de espera na primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU 1) 2025 manifestem interesse em continuar concorrendo às vagas para as quais estão habilitados.

A confirmação deve ser feita no site ou aplicativo SOUGOV.BR, conforme Edital Específico nº 3, publicado hoje no Diário Oficial da União pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

De acordo com as regras, esta etapa é “obrigatória e essencial” para que os candidatos permaneçam na lista de espera. “Aqueles que não manifestarem interesse no prazo serão retirados da lista de espera e deixam de concorrer a futuras convocações”, explicou o ministério.

“A saída da lista de espera de candidatos que já passaram em outros concursos, por exemplo, vai ajudar quem ainda está buscando uma oportunidade no serviço público e acelerar futuros procedimentos de nomeação e posse”, acrescentou.

O resultado das novas listas de espera, com base nas respostas das manifestações de interesse, será divulgado até 10 de outubro de 2025. Os aprovados serão informados por e-mail e receberão aviso por meio da Caixa Postal do GOV.BR. O passo a passo para fazer a manifestação de interesse está detalhado no site do MGI

Como proceder:

  • Quem deseja continuar disputando a vaga ou ainda está em dúvida deve marcar “Tenho interesse”.
  • Quem já tem certeza que não vai assumir a vaga deve marcar “Sem interesse”.

“O que não pode acontecer: deixar de responder. Nesse caso, o candidato será retirado da lista de espera e deixará de concorrer a futuras chamadas do CNU 1”, alertam os organizadores.

Convocação, reserva, cursos: tire as principais dúvidas sobre CNU

SOUGOV.BR

A confirmação deve ser feita no site ou aplicativo SOUGOV.BR, plataforma do governo federal que centraliza serviços de gestão de pessoas para servidores públicos, aposentados e pensionistas do Executivo Federal.

O candidato deverá ter a conta GOV.BR de nível Prata ou Ouro e, dentro do SOUGOV.BR, precisa confirmar o interesse separadamente em cada cargo que aparece na lista de espera. Durante o prazo previsto no edital, é possível mudar a escolha quantas vezes quiser.

“Se o candidato marcar que não tem interesse em determinado cargo, ele será eliminado da lista de espera desse cargo, inclusive para possíveis contratações temporárias. Já quem confirmar que tem interesse, continuará na lista de espera daquele cargo e poderá ser chamado para nomeação e posse, caso surjam vagas dentro da sua classificação”, explica o MGI.

(Fonte: Agência Brasil)

Salvador - 18/07/2025  -  Colégio estadual Pedro Paulo marques e Marques, em Salvador. Foto:  Instituto Natura

O Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Cultura (MinC), firmaram nessa segunda-feira (8), em Brasília, uma parceria para levar projetos de arte e cultura aos estudantes de escolas públicas de tempo integral, em todas as unidades da federação.

Durante o evento de lançamento da iniciativa federal, o ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu a universalização do ensino integral em todos os níveis na educação básica no Brasil com "os alunos passando o dia na escola", o que pode, segundo ele, reduzir os índices de violência no país e a evasão escolar.

“A escola em tempo integral olha o projeto de vida do aluno como um todo, que precisa ter cultura, esporte, curso de línguas e precisar ter uma coordenação pedagógica que olha para o projeto de vida de cada aluno. Portanto, esse é o mais importante modelo de escola da educação básica desse país”, disse.

Ao assinar a portaria interministerial (6/2025) que regulamenta a ação nas escolas de tempo integral, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou que a arte e a cultura são ligadas por um laço forte à educação. “São irmãs”.

A ministra entende que os financiamentos públicos nestas áreas são investimentos no futuro da nação e que servem para o Brasil ser um país mais justo e igualitário. 

“Vamos trabalhar juntos com paixão, com amor, com determinação para que o direito à arte e à cultura seja uma realidade para cada brasileiro e brasileira, diante dos desafios que se apresentam”, projeta a ministra.

A reitora da Universidade de Brasília (UnB) e anfitriã do encontro, Rozana Reigota Naves, aponta a cultura e a arte como grandes expressões de diversidade e da cidadania de um povo. “[Cultura e arte] são um importante mecanismo de reafirmação da soberania de um povo”.

Conheça modelo na Bahia de escola em tempo integral

Adesões estaduais

De acordo com Camilo Santana, em breve, o MEC e o Minc lançarão um edital de chamada pública que abrirá o período de adesão voluntária das secretarias estaduais de educação e de cultura interessadas em receber financiamento federal para projetos artísticos-culturais incluídos nos currículos escolares da educação em tempo integral.

“A comunidade escolar define o currículo dela e diz quais são as aptidões que aquela comunidade quer: se na área da cultura, do esporte, da tecnologia, das artes, do cinema. Enfim, esse edital vai permitir que a gente possa estimulá-los”, detalhou.

O ministro explicou que, inicialmente, mesmo não conseguindo abarcar todas as escolas de tempo integral, o governo federal financiará ações em todos os estados da federação. “Para que a gente possa iniciar essa parceria importante do Ministério da Cultura com o Ministério da Educação, no olhar da garantia de que crianças e jovens brasileiros possam ter direito a uma escola completa e integral para sua formação do dia-a-dia”, garantiu Camilo. 

Representando o Conselho Nacional de Secretários de Educação, a secretária de Educação do Rio Grande do Sul, a professora Raquel Figueiredo, celebrou a medida federal. “O Ministério da Educação e o Ministério da Cultura estão nos dizendo que o corpo e alma da nação brasileira precisam passar por esses dois Ministérios e que induzir e financiar políticas públicas é a única saída para, de fato, mudarmos a qualidade [do ensino]. As escolas de tempo integral propiciam essa oportunidade.”

Benefícios

A jornada de tempo integral nas escolas deve ser igual ou superior a sete horas diárias ou 35 horas semanais, de acordo com resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE).

A secretária de Educação Básica (SEB) do MEC, Kátia Schweickardt, afirmou que a estratégia de ampliação do número de matrículas no ensino integral, desde 2023, precisa ser acompanhada de ferramentas que contribuam para o desenvolvimento integral dos alunos, como arte, cultura e esporte, neste tempo adicional que os estudantes permanecem nas escolas. Por isso, o governo federal apoiará financeiramente e tecnicamente os projetos que levem cultura para dentro das escolas de tempo integral no Brasil.

“A gente quer, agora, induzir um processo mais significativo e que tenha de fato uma conexão com os currículos [escolares]. Para a gente só interessa aquilo que leve à educação de verdade, com qualidade.  Todas essas iniciativas vão estar articuladas ao que a gente vem tentando fomentar para [aumentar] a qualidade da educação básica no Brasil”.

Para o secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piuba, a educação em tempo integral colabora para o desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade.

Porém, na visão dele, não há investimentos robustos ao longo da história por parte dos governos em programas voltados para a formação de repertórios artísticos e culturais nos processos de ensino-aprendizagem. “Uma escola que não tem um ensino das artes e a experiência da formação artística e cultural, em seu ambiente, em sua estrutura de ensino-aprendizagem, é uma escola limitada e opressora. Ainda mais em um país onde nem todas as pessoas têm acesso aos bens e serviços culturais”, desvenda.

“Uma educação bancária, meramente funcional e instrumental, que leva nossos jovens às melhores universidades não é motivo, por si só, de celebração. Por exemplo, de que adianta celebrarmos centenas de milhares de jovens chegando a faculdades de medicina e, por ausência de formação crítica, criativa e cidadã, ser mais um médico fascista, negacionista, do tipo doutor Cloroquina?”, indagou o secretário de Formação, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piuba.

(Fonte: Agência Brasil)

Referência no kitesurf feminino do Brasil, a maranhense Socorro Reis continua se preparando para a competição mais importante da modalidade na temporada de 2025. Socorro, que é patrocinada pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Brasilcap e do programa Bolsa Atleta, está confirmada na disputa do Campeonato Mundial de Fórmula Kite, cujas regatas serão realizadas entre os dias 28 de setembro e 5 de outubro, na Praia de Poetto, em Cagliari, na Itália.

Em busca de resultados expressivos no Campeonato Mundial de Fórmula Kite, Socorro Reis intensificou os treinamentos nas últimas semanas, realizando atividades em São Luís e em Vitória, no Espírito Santo, com o objetivo de se adaptar às diversas condições de ventos. A kitesurfista do Maranhão está trabalhando firme para garantir presença na flotilha de ouro do Mundial e lutar pela classificação para as quartas de final.

"O Mundial é mais um desafio muito importante em busca do meu principal objetivo, que é a classificação para os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028. Teremos muitos eventos e treinamentos nesse ciclo, então é importante essa luta por evolução e por bons resultados contra as melhores kitesurfistas do mundo. A expectativa é a melhor possível, acredito no meu potencial e vou fazer cada gota de suor valer a pena. Agradeço a todos os meus patrocinadores, a Audiolar, ao governo do Estado, ao Brasilcap e ao Bolsa Atleta, pois a minha jornada seria impossível sem eles, e a todos que torcem por mim. Com muita determinação, foco e fé, vou lutar para representar o Maranhão e o Brasil da melhor maneira possível no Mundial", afirma Socorro Reis.

Antes do Mundial, Socorro Reis garantiu o 17° lugar no Campeonato Europeu de Fórmula Kite, que reuniu destaques mundiais da modalidade e ocorreu em maio, em Urla, na Turquia. Esse foi o primeiro grande evento preparatório em busca da tão sonhada vaga para os Jogos Olímpicos de 2028.

Maior campeã da história do Brasileiro de Fórmula Kite, Socorro Reis garantiu o vice-campeonato do Sertões Kitesurf e participou do Mundial de Fórmula Kite durante a temporada de 2024. Com larga experiência em competições nacionais e internacionais, a kitesurfista maranhense também já foi campeã do Pan-Americano de Fórmula Kite, terceira colocada no Mundial Master e medalhista de bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago, no Chile.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Ensino superior

No Brasil, ter um diploma de ensino superior faz diferença: aumenta as chances de ter um emprego e melhores salários, que chegam a mais que o dobro daqueles que têm formação até o ensino médio. Mesmo assim, um em cada quatro estudantes abandona os estudos depois de cursar apenas um ano.

As informações estão no relatório Education at a Glance (EaG2025, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne as principais e mais ricas economias do mundo.

O documento traz dados educacionais como desempenho dos estudantes, taxas de matrícula e organização dos sistemas educacionais dos 38 países-membros da organização, além de Argentina, Bulgária, China, Croácia, Índia, Indonésia, Peru, Romênia, Arábia Saudita, África do Sul e Brasil – que é parceiro-chave da OCDE.

Neste ano, o relatório tem como foco principal o ensino superior. Os dados mostram que brasileiros de 25 a 64 anos que concluem o ensino superior ganham, em média, 148% a mais do que aqueles que têm ensino médio. Essa diferença é maior do que a média dos países da OCDE, que é de um salário médio 54% maior. 

O Brasil fica atrás apenas da Colômbia, onde concluir o ensino superior proporciona, em média, um salário 150% maior do que ter apenas o ensino médio, e África do Sul, onde esse percentual é 251%. 

Mas, essa etapa de ensino não chega a todos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas um a cada cinco, ou seja, 20,5% dos brasileiros de 25 anos ou mais têm ensino superior, conforme dados de 2024.

O relatório da OCDE traz outra preocupação. Quase um quarto (24%) dos jovens de 18 a 24 anos no Brasil, não estão empregados nem em educação ou treinamento (NEET na sigla em inglês). Essa taxa é maior que a média da OCDE, de 14%. Além disso, há uma diferença entre homens e mulheres, com 29% das mulheres e 19% dos homens sendo NEET em 2024 no Brasil. As taxas de NEET para homens e mulheres tendem a ser semelhantes na maioria dos outros países da organização.

Abandono dos estudos

Entre aqueles que entram no ensino superior, no Brasil, 25% abandonam os estudos após o primeiro ano do bacharelado. Entre os países da OCDE, a média é 13%. Mesmo após três anos do fim do período esperado para a conclusão do curso, menos da metade, 49%, dos ingressantes conclui os estudos. Entre os países da OCDE, essa média é 70%.

Diante desse cenário, no Brasil, apenas 24% de todos os jovens de 25 a 34 anos de fato concluem o ensino superior, o que representa pouco menos da metade da média da OCDE de 49%.

Segundo o relatório, as altas taxas de evasão no primeiro ano “podem sinalizar um descompasso entre as expectativas dos alunos e o conteúdo ou as exigências de seus programas, possivelmente refletindo a falta de orientação profissional para futuros alunos ou apoio insuficiente para novos ingressantes”, diz o texto.

O relatório mostra ainda que, em todos os países, as mulheres que iniciam o bacharelado têm maior probabilidade do que os homens de concluir os estudos ou no tempo esperado ou em até três anos após esse período. No Brasil, a diferença de gênero é de 9 pontos percentuais, 53% para mulheres em comparação com 43% para homens. Essa diferença é menor do que a média da OCDE, de 12 pontos percentuais.

Estudar em outros países

Segundo o EaG, entre os países da OCDE, a mobilidade internacional de estudantes no ensino superior aumentou. Em média, 6% de todos os estudantes do ensino superior na OCDE eram estudantes internacionais ou estrangeiros em 2018. Esse percentual passou para 7,4% em 2023. O Brasil foi um dos poucos países sem aumento, com a proporção permanecendo constante em apenas 0,2%.

Investimentos

Em relação aos investimentos do país em ensino superior, no Brasil os gastos governamentais chegam a US$ 3.765 por aluno, em valores de 2022, o que equivale a cerca de R$ 20 mil. Já a média da OCDE é de US$ 15.102, ou cerca de R$ 80 mil. Embora, em valores, o investimento seja inferior, quando comparado ao Produto Interno Bruto (PIB) – que é a soma de todas as riquezas produzidas pelo país -, o investimento governamental no Brasil é semelhante ao da média da OCDE, 0,9% do PIB- Produto Interno Bruto - no ensino superior, incluindo os investimentos em pesquisa e inovação.  

Para a OCDE, é preciso melhorar os indicadores não apenas no Brasil, mas em todo o conjunto de países, para que tanto a formação seja melhor, quanto para que os investimentos tenham mais retorno. Na publicação, o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, diz que as baixas taxas de conclusão do ensino superior são "desafio que prejudica o retorno do investimento público, agrava a escassez de competências e limita o acesso a oportunidades”.

Entre as ações possíveis destacadas por ele estão o fortalecimento da preparação acadêmica e da orientação profissional no ensino médio, bem como a concepção de programas de ensino superior com sequências de cursos claramente definidas e medidas de apoio para aqueles em risco de atraso.

“Também são necessárias opções de ensino superior mais inclusivas e flexíveis. Estas devem incluir programas personalizados para estudantes do ensino profissional, processos de admissão que reconheçam melhor os diversos perfis de alunos e ofertas mais curtas e direcionadas”, defende.

A OCDE também chama a atenção para a qualidade dos cursos de ensino superior. Outra pesquisa conduzida pela organização mostra que mesmo entre aqueles com diploma, há dificuldades até mesmo para ler textos complexos. A Pesquisa de Competências de Adultos 2023 mostra que nos 29 países e economias da OCDE participantes, em média 13% dos adultos com ensino superior não atingiram sequer o nível básico de proficiência em alfabetização, o que significa que conseguiam compreender apenas textos curtos sobre temas familiares.

“Isso ilustra a necessidade de os países expandirem o acesso ao ensino superior e aumentarem a qualidade e a relevância da educação oferecida”, diz Cormann.

(Fonte: Agência Brasil)

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Brasília (DF), 16/05/2025 - O Agente Secreto, filme de Kleber Mendonça Filho estrelado por Wagner Moura
. Foto: Victor Jucá/Divulgação

A Academia Brasileira de Cinema divulgou, nessa segunda-feira (8), a lista dos seis filmes finalistas para a vaga de representante do Brasil ao Oscar 2026. A reunião final para a escolha do filme brasileiro que vai tentar uma vaga à categoria de Melhor Filme Internacional da premiação ocorre no dia 15 de setembro.

Conheça  os finalistas:

  • Baby, de Marcelo Caetano;
  • Kasa Branca, de Luciano Vidigal;
  • Manas, de Marianna Brennand;
  • O Agente Secreto, de Kléber de Mendonça Filho;
  • O Último Azul, de Gabriel Mascaro;
  • Oeste Outra Vez, de Erico Rassi.

Ter sido escolhido como o representante brasileiro ao Oscar não significa que o filme já terá garantida uma indicação ao prêmio.

Cada país indica um filme como seu representante para a disputa. A partir dessas indicações, o Oscar faz uma seleção dos filmes que, de fato, vão concorrer ao prêmio mais famoso do cinema mundial. A cerimônia que entregará as estatuetas do Oscar está marcada para acontecer somente no dia 15 de março de 2026.

Os filmes foram escolhidos a partir de uma pré-lista de 16 filmes, que havia sido divulgada pela Academia Brasileira de Cinema há cerca de um mês.

Uma das grandes apostas está no filme O Agente Secretovencedor dos prêmios de Melhor Diretor, para Kleber Mendonça Filho, e de Melhor Ator, para Wagner Moura, no Festival de Cannes, uma das mais importantes premiações do cinema mundial.

Mas a concorrência é forte: O Último Azul, por exemplo, foi premiado com o Urso de Prata em outro importante festival, o de Berlim; Oeste Outra Vez recebeu o Kikito de melhor filme no Festival de Gramado do ano passado; enquanto Baby, Manas e Kasa Branca acumulam também uma série de premiações pelo mundo.

Brasília (DF), 23/01/2025 - Atores Rodrigo Santoro e Denise Weinberg em cena de 'O último azul'. Foto: Guilhermo Garza/Desvia

No início deste ano, o Brasil conquistou seu primeiro Oscar, com o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, na categoria de Melhor Filme Internacional.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF), 07/09/2025 - Cantora Angela Ro Ro. Foto: angela_ro_ro_oficial/Instagram

Morreu na manhã desta segunda-feira (8), no Rio de Janeiro, a cantora e compositora Angela Ro Ro. Hospitalizada desde junho, com quadro de infecção pulmonar, a artista não resistiu ao agravamento da doença.

Angela Ro Ro completaria 76 anos em dezembro. Ela deixa mais de uma centena de gravações em 14 discos próprios, além de participações em coletâneas especiais.

A carreira de artista iniciou-se na primeira metade da década de 1970, quando morou na Inglaterra, chegando a cantar em pubs e a participar de uma faixa do LP Transa, de Caetano Veloso, tocando gaita. De volta ao Brasil, participou em 1974 do Festival de Rock de Saquarema (RJ), onde também se apresentou Rita Lee.

O primeiro disco solo foi lançado em 1979 e fez sucesso com a canção Amor, meu grande amor, dela em parceria com Ana Terra. Teve o reconhecimento de público e de crítica nos discos dos anos seguintes com faixas que dão nome aos álbuns Só nos resta viver (1980), Escândalo (1981), Simples carinho  (1982), com as quais se afirmou como autora e intérprete.

Angela Ro Ro tocava piano e era apreciada pela voz rouca, adequada para cantar blues e canções como Fogueira (composição dela) e Demais (Tom Jobim e Aloysio de Oliveira).

Além do talento, Angela Ro Ro era conhecida pela ironia, humor e franqueza. Recusou intempestivamente gravar Malandragem, composta para ela por Roberto Frejat e Cazuza em 1988, por que não gostou da canção e não queria cantar “Quem sabe eu ainda sou uma garotinha”, como começa a letra da música que viria a fazer sucesso com Cássia Eller.

(Fonte: Agência Brasil)