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Ser o primeiro brasileiro a registrar um raro evento astronômico – no caso, o choque de um objeto celeste com a superfície de Júpiter – requer, segundo o autor da façanha, “resistência, resiliência, vontade e determinação”. Desde 2012, o astrônomo amador José Luís Pereira vive uma rotina de 4 horas de observações diárias, sempre que o céu estava limpo ou parcialmente nublado.

Quando em boas condições climáticas, José Luís produzia cerca de 180 vídeos diários, a serem observados em uma tela. Além disso, o hobby lhe custou, por baixo, R$ 40 mil em equipamentos – boa parte encarecidos “por custos de importação altíssimos”, disse à Agência Brasil.

Engenheiro civil aposentado, o astrônomo amador tem 60 anos de idade e trabalha atualmente como pessoa jurídica, desenvolvendo projetos na área de construção civil. O encanto com os mistérios do Universo é antigo, e teve início quando tinha, ainda, 14 anos de idade.

“É uma questão filosófica, porque a astronomia nos faz pensar que todos somos estrelas, já que nossa composição química tem, como origem, explosões estelares. Estudar o Universo me dá a sensação de me estudar. Essa conexão com céu e espaço me acalma o espírito e me dá a sensação de interagir com algo maior”, explica.

Arte em constante mutação

Ao contrário do que parece, passar noites observando a superfície de um mesmo planeta está longe de ser algo entediante. Ele explica que, no caso de Júpiter, a observação é diferente da observação de outros corpos celestes como a Lua, que tem sempre a mesma imagem.

“Júpiter é uma obra de arte em constante mutação. Muda constantemente. Primeiro porque a rotação do planeta é de 9 horas 54 minutos, enquanto na Terra é de 24 horas. Em segundo lugar, porque há, em Júpiter, várias bandas equatoriais de nuvens que giram em sentidos diferentes, fazendo com que a atmosfera superior esteja em constante mudança”, detalha.

Diante de tamanha beleza, vários astrônomos profissionais e amadores se dedicam a observar esse que é o maior planeta do sistema solar. Há, segundo o astrônomo amador, várias associações dedicadas exclusivamente ao estudo de Júpiter, além de uma sonda, chamada Juno, desenvolvida pela Nasa, a agência espacial norte-americana, que orbita ao seu redor.

Primeiro telescópio

O primeiro telescópio de José Luís só veio aos 22 anos. “E foi exatamente Júpiter o primeiro objeto observado”, disse. “Foi ali que começou minha relação com esse planeta. Olho para tudo que é corpo celeste, mas a área planetária, em especial Júpiter, sempre foi a que mais me chamou a atenção”.

As “observações sistemáticas” de Júpiter, no entanto, só começaram em 2012. “E, em 2017, dei início às buscas por impactos planetários, também de forma sistemática. Eu planejei fazer essa descoberta”, disse. Desde então, basta ter um céu limpo ou parcialmente nublado para José Luís varar a madrugada na busca por testemunhar tamanho evento.

Alta probabilidade de impacto

Na madrugada de 12 para 13 de setembro, quando detectou o impacto na atmosfera jupiteriana, só foi possível gravar 25 vídeos porque havia muitas nuvens. “Só que, no dia seguinte, quando olhei o programa, vi a mensagem ‘alta probabilidade de impacto’, o coração disparou de imediato, e minhas mãos tremiam porque há muitos anos eu procuro isso. A princípio, eu não acreditei porque esse tipo de descoberta, até então, só acontecia fora do Brasil”.

A confirmação de que, de fato, havia registrado o tão desejado impacto veio de um amigo francês, também astrônomo amador, mas que tem o amparo de um astrônomo profissional espanhol. “Enfim, meu objetivo foi alcançado, e a confirmação foi oficializada mundialmente”.

Em 2017, José Luís chegou a sentir algo parecido, quando identificou um clarão nas imagens que havia gravado de Júpiter. “Só que infelizmente tratou-se apenas do chamado raio cósmico, que ocorre na alta atmosfera da Terra. O lado bom é que ganhei experiência e não confundi mais”.

Mudanças

Desde o flagrante, a vida de José Luís não é mais a mesma. “O telefone daqui não parou de tocar. Muita gente me procurou para entrevistas e para me parabenizar. Sei que em breve tudo voltará ao normal, mas tenho agora uma sensação muito agradável de que meu nome entrou para a história da astronomia mundial e, em especial, para a astronomia brasileira”.

“É uma sensação de ter concluído uma busca após muita resistência, resiliência, vontade e determinação. Estou muito feliz e satisfeito em servir de exemplo para colegas que manterão a mesma dinâmica e seguir adiante para atingir seus objetivos”, acrescentou.

José Luís comemora também o fato de ter colaborado para melhorar a imagem da comunidade astronômica brasileira no exterior, “em especial para a comunidade amadora dos Estados Unidos e da Europa, que sempre manifestaram poucas expectativas com a astronomia amadora desenvolvida no Brasil”.

Ele, no entanto, enfatiza que não se trata de uma descoberta por acaso. “Foi uma busca sistemática. Não foi fruto do acaso. Segui uma metodologia de observação buscando justamente o impacto”, explica.

Impactos

No caso do impacto flagrado pelo brasileiro, trata-se de um impacto de proporção bem menor do que o ocorrido em 1994, quando diversos observatórios e astrônomos registraram o choque entre um fragmento do Cometa Shoemaker e Júpiter.

O cometa havia sido captado pela gravidade colossal de Júpiter e se fragmentado em 22 pedaços. Ao contrário do que geralmente ocorre, nesse caso foi possível calcular o momento do impacto, o que possibilitou o acompanhamento a partir de diversas localidades.

“O que persigo são impactos bem menores. Ao que parece, o que captei foi de um objeto da ordem de 10 a 20 metros, tamanho que já é suficiente para gerar o flash observado, mas isso ainda está sob análise. O que se comenta é que tenha, no máximo 50 metros, o que deve corresponder a 500 toneladas e a um poder energético equivalente a pelo menos uma bomba nuclear”, estima Pereira.

O equipamento utilizado é bastante simples, apesar de ter um custo estimado de R$ 40 mil. “Tenho um telescópio com uma câmera dedicada, produzida para filmagens em planetas. A eles eu acoplo um equipamento chamado montagem equatorial, que possibilita a câmera ficar centralizada no planeta, compensando o movimento de rotação da Terra”.

A imagem coletada é ampliada graças a um instrumento óptico chamado Power Mate. Um programa de computador analisa os vídeos, procurando os impactos que, em muitos casos, podem ser imperceptíveis. “Esse programa procura diferenças de brilho e avisa. A gente então olha em uma tela para conferir”.

(Fonte: Agência Brasil)

Itinga

A fase de grupos da terceira etapa da Copa Maranhão do Sul de Futebol Sub-23, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo Grupo Mateus por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e pela HotBel, teve continuidade na tarde desse domingo (19), com duas partidas disputadas na cidade de Açailândia. Estreantes na competição, as equipes do Itinga e do Nova Açailândia venceram seus compromissos e estão garantidos nas semifinais, ao lado de Bom Jardim e Internacional.

O primeiro jogo da rodada foi disputado entre Itinga e Açailândia, pelo Grupo B. Derrotado em sua estreia na Copa Maranhão do Sul Sub-23, o time de Açailândia precisava da vitória para continuar na briga pela vaga nas semifinais, mas o Itinga esbanjou habilidade no ataque, venceu por 3 a 1 e está classificado com o Bom Jardim, que venceu na rodada de abertura da competição.

Em seguida, Nova Açailândia e Vila Nova fizeram um jogo equilibrado e emocionante, válido pelo Grupo A. As duas equipes fecharam bem os espaços e evitaram maiores oportunidades de gol, porém o Nova Açailândia foi oportunista em sua melhor chance e venceu por 1 a 0. Com o resultado, o Nova Açailândia está confirmado nas semifinais, ao lado do Internacional, ambos com três pontos na chave.

Com os semifinalistas já confirmados, a última rodada da fase de grupos da etapa de Açailândia da Copa Maranhão do Sul Sub-23 definirá, na noite desta segunda-feira (20), os líderes de cada chave e os confrontos do mata-mata. A partir das 18h15, Nova Açailândia e Internacional se enfrentam pelo Grupo A, enquanto Itinga e Bom Jardim decidem a primeira posição do Grupo B em duelo que começa às 20h30.

Etapa de Açailândia

Depois de etapas em Porto Franco e Balsas, a Copa Maranhão do Sul Sub-23 iniciou, no último sábado (18), a terceira etapa no município de Açailândia. As seis equipes participantes foram divididas em dois grupos, sendo que os dois melhores times de cada chave garantem vaga nas semifinais. O Grupo A é formado por Internacional, Vila Nova e Nova Açailândia, enquanto o Grupo B conta com Bom Jardim, Açailândia e Itinga.

Copa Maranhão do Sul Sub-23

As disputas desta edição da Copa Maranhão do Sul de Futebol Sub-23 começaram no dia 8 de setembro e prosseguem até o dia 26. Ao todo, a competição é composta por quatro etapas, que ocorrerão nas cidades de Porto Franco, Balsas, Açailândia e Imperatriz.

COPA MARANHÃO DO SUL SUB-23 – ETAPA DE AÇAILÂNDIA

Grupo A:

Internacional, Vila Nova e Nova Açailândia

Grupo B:

Bom Jardim, Açailândia e Itinga

TABELA DE JOGOS

Sábado (18/9)

15h30 – Internacional 1 x 0 Vila Nova

17h30 – Bom Jardim 6 x 1 Açailândia

Domingo (19/9)

16h – Açailândia 1 x 3 Itinga

18h – Vila Nova 0 x 1 Nova Açailândia

Segunda-feira (20/9)

18h15 – Nova Açailândia x Internacional

20h30 – Itinga x Bom Jardim

Terça-feira (21/9)

18h15 – Semifinal 1

20h30 – Semifinal 2

Quarta-feira (22/9)

16h – Final

ETAPAS DA COPA MARANHÃO DO SUL SUB-23

Porto Franco: 8 a 12 de setembro

Balsas: 13 a 17 de setembro

Açailândia: 18 a 22 de setembro

Imperatriz: 22 a 26 de setembro

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Neste domingo, apresentamos as...

Flexões Nominais: gênero

Quanto ao gênero, os substantivos podem ser:

- M = masculinos: o homem, o cavalo, o livro, o problema…

- F = femininos: a mulher, a égua, a mesa, a libido…

- 2g = comuns de dois gêneros: o/a jovem, o/a artista, o/a estudante…

- Sobrecomuns (um gênero para dois sexos): o ídolo, a criança…

- Epicenos (um gênero para dois sexos – animais): o jacaré, a cobra…

Exercício 1

Masculino OU feminino? Ponha O ou A:

1. ___ coma; ___ milhar; ___ milhão.

2. ___ champanhe; ___ dó; ___ êxtase.

3. ___ guaraná; ___ somatório; ___ bilhão.

4. ___ tsunami; ___ telefonema; ___ tapa.

5. ___ alface; ___ cal; ___ dengue.

6. ___ personagem; ___ cônjuge; ___sósia.

7. ___ diabete(s); ___ xerox; ___ chinelo.

8. ___ omelete; ___ fondue; ___ musse.

9. ___ toalete; ___ mascote; ___ neném.

Exercício 2

Qual é a diferença?

10. O cólera = _______________; a cólera = _______________.

11. O estepe = _______________; a estepe = _______________.

12. O grama = _______________; a grama = _______________.

13. O lotação = _______________; a lotação = _______________.

14. O moral = _______________; a moral = _______________.

Exercício 3

Qual é o feminino?

15. Anfitrião - _______________.

16. Árbitro - _______________.
17. Búfalo - _______________.

18. Chefe - _______________.

19. Elefante -_______________.

20. Embaixador - _______________.

21. Gambá - _______________.

22. Imperador - _______________.

23. Poeta - _______________.

24. Presidente - _______________.

25. Tigre - _______________.

Exercício 4

Complete as lacunas das frases abaixo:

26. Foi até ___ caixa ___ para retirar dinheiro (a…eletrônica OU o …eletrônico).

27. Ela é ___ maior ídolo (a minha OU o meu).

28. Vieram ___ soldado Helena e___ oficial Mariana (A ou O).

29. Paula e Fabi são ___ oposto e ___ líbero da seleção brasileira (A ou O).

30. ___membros daquela sociedade são apenas mulheres (As OU Os).

31. Gisele é ___maior modelo (a nossa OU o nosso).

Respostas:

Exercício 1

Masculino OU feminino? Ponha O ou A:

1. O/A coma; o milhar; o milhão.

2. O champanhe; o dó; o êxtase.

3. O guaraná; o somatório; o bilhão.

4. O tsunami; o telefonema; o/a tapa.

5. A alface; a cal; a/o dengue.

6. A/O personagem; o cônjuge; o/a sósia.

7. O/a diabete(s); o/a xerox (ou xérox); o chinelo.

8. O/a omelete; a/o fondue; a musse.

9. A/o toalete; a mascote; o neném.

Exercício 2

Qual é a diferença?

10. O cólera = doença; a cólera = raiva, ira.

11. O estepe = sobressalente; a estepe = vegetação.

12. O grama = massa (peso); a grama = relva.

13. O lotação = micro-ônibus; a lotação = capacidade de lotar.

14. O moral = ânimo; a moral = conjunto de normas, ética, conclusão.

Exercício 3

Qual é o feminino?

15. Anfitrião – anfitriã ou anfitrioa.

16. Árbitro – árbitra.

17. Búfalo – búfala.

18. Chefe – a chefe OU chefa.

19. Elefante – elefanta OU aliá.

20. Embaixador – embaixadora / embaixatriz (esposa).

21. Gambá – a gambá.

22. Imperador – imperatriz.

23. Poeta – a poeta OU poetisa.

24. Presidente – a presidente OU presidenta.

25. Tigre – tigresa.

Exercício 4

Complete as lacunas das frases abaixo:

26. Foi até o caixa eletrônico para retirar dinheiro.

27. Ela é o meu maior ídolo.

28. Vieram a soldado Helena e a oficial Mariana.

29. Paula e Fabi são a oposto e a líbero da seleção brasileira.

30. Os membros daquela sociedade são apenas mulheres.

31. Gisele é a nossa maior modelo.

A mostra Moquém_Surarî: Arte Indígena Contemporânea, segundo os organizadores, quer mostrar ao público que existem outras histórias da arte, sem tentar encaixar a arte indígena em uma narrativa já convencionada. A exposição, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) e reúne pinturas, esculturas e obras em diversos suportes de povos indígenas como Yanomami, Pataxó e Guarani Mbya.

Com curadoria de Jaider Esbell, artista macuxi, a exposição integra a rede de parcerias da 34ª Bienal de São Paulo. “Queremos reproduzir um estilhaçamento da história da arte e mostrar como esse tipo de relação temporal é cronicamente negado no Brasil, intelectuais indígenas foram rechaçados, seja na arte ou pensamento no Brasil”, disse o curador.

A mostra apresenta trabalhos de 34 artistas indígenas dos povos Baniwa, Guarani Mbya, Huni Kuin, Krenak, Karipuna, Lakota, Makuxi, Marubo, Pataxó, Patamona, Taurepang, Tapirapé, Tikmũ'ũn_Maxakali, Tukano, Wapichana, Xakriabá, Xirixana e Yanomami. 

O público terá acesso a obras em suportes diversos, desde desenhos criados por artistas como Ailton Krenak, Joseca Yanomami, Rivaldo Tapirapé e Yaka Huni Kuin; tecelagens de Bernaldina José Pedro; esculturas de Dalzira Xakriabá e Nei Xakriabá; fotografias de Sueli Maxakali e Arissana Pataxó; vídeo de Denilson Baniwa; gravura de Gustavo Caboco; e pinturas de Carmésia Emiliano, Diogo Lima e Jaider Esbell.

A organização destacou a diversidade do corpo artístico, que reúne artistas de Roraima que refletem sobre os efeitos políticos e territoriais das invasões pecuárias da região, passando por artistas indígenas contemporâneos conhecidos no circuito das artes visuais, além de artistas que não têm relação com o mercado de arte contemporânea, mas são mestres das práticas xamânicas e pajés.

A mostra, em cartaz até 28 de novembro, tem entrada gratuita, mas é necessário fazer um agendamento prévio. O MAM fica localizado no Parque Ibirapuera, na capital paulista.

(Fonte: Agência Brasil)

A exposição de pintura realizada no edifício Emílio Murad pelos artistas maranhenses Maia Ramos, Newton Pavão e A. Garcês e que contou com a presença do jovem escultor Péricles, devemos reafirmar, aqui, que alcançou o êxito previsto.

Sentíamos que haveria, para os expositores, a homenagem cativante dos aplausos, a presença da sociedade maranhense, do povo, dos nossos intelectuais. Contávamos com interesse do público para rever os quadros de Newton Pavão e mais para tomar conhecimento da revelação artística de Maia Ramos e, ao lado deste, o aparecimento de A. Garcês sem esquecermos o jovem Péricles, o “penetra”, introduzido na Exposição e que não a desmereceu recebendo de todos uma atenção toda especial. Mas estava com Maia Ramos a surpresa. É que o balconista da antiga Praia Grande, hoje um progressista no comércio local, era um desconhecido e poucos que sabiam que havia, no sobrinho do inesquecível Maia Ramos, o pintor primoroso, impressionista, dominando bem as cores, criando seus quadros com a força das suas mais íntimas emoções.

Sem estar comprometido com nenhuma escola, há, na pintura de Maia ramos, uma sequência de experiências que dá a ele, dentro das proporções, qualidades indeléveis duma arte sua, impressões pessoais, afastando-o da mecânica simples dum copista vulgar.

Há, na pintura de Maia Ramos, já disseram os entendidos, uma extraordinária concepção artística, a fulguração de um espírito criador, saindo do comum, estando presente, sua maneira própria de sentir e dar aos seus quadros uma mensagem das suas íntimas impressões. Um colorido vivo, magia de cores, noturnos num poema de sensibilidades.

Sabíamos que Maia Ramos ia surpreender. Sabíamos que conquistaria dos críticos, dos intelectuais da terra a apreciação justa, a consagração espontânea, batismo dos pronunciamentos sérios, reconhecendo, nele, o artista talentoso, marcante, uma inteligência admirável.

Leucipo Teixeira, Chagas, A. Azevedo e outros registraram seus comentários enaltecendo o mérito do artista que há em Maia Ramos. Com Leucipo Teixeira: “um pesquisador que busca em experiências que vão do surrealismo ao primitivismo a afirmação de uma forte personalidade a procura da forma pessoal”. De Chagas: “O equilíbrio, a limpeza, o colorido, a força inventiva que se nota nos quadros de Maia Ramos, em muitos dos quais transparece um clima de fantasia, quando não um toque de natureza poética, resultam de uma sensibilidade aliada a um positivo talento que não costumamos esperar de um homem entregue o dia inteiro a atividade comerciais”. De A. Azevedo: “Ramos se apresenta cromático, contrastante, envolvente e rapsódico. A sua palheta se projeta num simbolismo freudiano – cores e figuras animadíssimas”.

Com outros intelectuais, temos ouvido a apreciação animadora. Com muitos, a adjetivação que consagra.

O certo é que Maia Ramos projetou-se. Saiu do seu egoísmo e veio banhar-se de luz, luz do seu ateliê, abandonou o seu mundo fechado, o seu egoísmo e veio banhar-se de luz, luz no arrebatamento das ideias luminosas. Saiu dos seus receios. Temo-lo agora na arrancada para o melhor aperfeiçoamento. Maia Ramos é um apaixonado pela sua arte. Um conhecedor da sua técnica. Não vai fixar-se. Vai expandir-se, vai projetar-se com uma afirmativa mais sua, uma identificação inconfundível.

Há, em Maia Ramos, a imaginação farta para criar, para sentir, para informar, nos seus quadros, um mundo de efeitos, os mais diversos. Fica a exigir dos outros a meditação. A reflexão. Desperta a sensibilidade. Cores que enternecem. Cores que emocionam. Sombras que envolvem. Poesia que realenta. Uma ternura, uma carícia de briga. Uma mensagem de paz. Pensamos assim.

Hoje, na festa do encerramento, sem desmerecer dos outros, dos outros para quem já tivemos o registro das nossas referências, sentimos que deveríamos aqui estar, estar para dar ao Maia Ramos, um dos homenageados que fomos, o exato da nossa alegria, do nosso íntimo contentamento.

Não nos foi fácil convencer o artista a dos noturnos, das cores impressionantes, a necessidade que havia de expor os seus quadros. Mas, antes de nós, havia, junto dele, na tranquilidade do lar, o estímulo da esposa, da companheira amantíssima, da amiga que sempre estava a animá-lo para a realização da Exposição de seus quadros. Com a sra. Maia Ramos, uma inteligência viva, sempre esteve a animação persistente, exigindo de Maia Ramos a revelação de sua arte.

E, nesta homenagem de hoje, para o Maia Ramos, o nosso obrigado. Para todos os componentes do salão de pintura, a homenagem da cidade, do Maranhão, da sociedade maranhense, dos moços, de todos que prestigiaram com a sua presença a mais festiva amostra de arte nestes últimos tempos. O Maranhão está feliz com os seus artistas, com os seus poetas, a gente talento e cultura da terra que não se esquece, mas que se ama sempre.

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 21 de dezembro de 1966 (quarta-feira).

Meus caminhos, agora, são outros.

Não mais os sonhos

nem mais as esperanças.

Distante de ontem,

permaneço-me neste hoje

que é meu amanhã.

Afastei de mim todas as ambições

para fixar-me

na moldura da minha infância:

menino descalço, correndo pelas ruas,

subindo nos muros dos quintais floridos

colhendo frutos

na sede de matar a fone...

A fome que ficou com outros meninos,

que morreram nas estradas,

sepultados nos caminhos.

Não. Ficar só, estar só.

Como o padre histórico

das lendas longínquas,

escrever poemas na areia,

rugas na face da terra umedecida

com a tinta d’água salgada,

molhada de lágrimas.

Ficar só. Olhar a história

que ouvia em criança,

olhando outros meninos,

enxergando outros homens.

Ficar. Parar aqui. Beber vinho

das minhas emoções,

e banhar-me com a luz das estrelas.

Ficar. Ficar na terra,

devolvido para ela,

e ficar no silêncio das coisas esquecidas.

Sim, meus caminhos, agora, são outros.

* Paulo de Tarso Moraes. “Retratos do meu Eu” (inédito).

Açailândia

A terceira etapa da Copa Maranhão do Sul de Futebol Sub-23, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo Grupo Mateus por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e pela HotBel, teve início com duas partidas disputadas na tarde desse sábado (18), em Açailândia. Os destaques da rodada de abertura da competição foram as equipes do Internacional e do Bom Jardim, que estrearam com vitória e encaminharam classificação para as semifinais.

O primeiro jogo da etapa de Açailândia da Copa Maranhão do Sul Sub-23 foi disputado entre Internacional e Vila Nova, pelo Grupo A. As duas equipes batalharam muito pela vitória, mas o Internacional aproveitou a sua melhor chance de gol, venceu por 1 a 0 e conquistou seus três primeiros pontos na competição.

Bom Jardim

Na sequência, Bom Jardim e Açailândia se enfrentaram em partida válida pelo Grupo B. Com um ataque rápido e envolvente, o Bom Jardim mostrou que é um forte candidato ao título da terceira etapa da Copa Maranhão do Sul Sub-23 ao golear o adversário por 6 a 1, resultado que deixa a equipe bem perto da vaga para o mata-mata.

A segunda rodada da fase de grupos da etapa de Açailândia será realizada na tarde deste domingo (19), com mais dois jogos. Disposto a se recuperar após derrota na estreia, o time de Açailândia encara o Itinga a partir das 16h, em duelo pelo Grupo B. Pouco depois, às 18h, o Vila Nova disputa mais uma partida pelo Grupo A, desta vez contra o estreante Nova Açailândia.

Etapa de Açailândia

Depois de etapas em Porto Franco e Balsas, a Copa Maranhão do Sul Sub-23 começou, na tarde de ontem (18), a terceira etapa no município de Açailândia. As seis equipes participantes foram divididas em dois grupos, sendo que os dois melhores times de cada chave garantem vaga nas semifinais. O Grupo A é formado por Internacional, Vila Nova e Nova Açailândia, enquanto o Grupo B conta com Bom Jardim, Açailândia e Itinga.

Copa Maranhão do Sul Sub-23

As disputas desta edição da Copa Maranhão do Sul de Futebol Sub-23 começaram no dia 8 de setembro e prosseguem até o dia 26. Ao todo, a competição é composta por quatro etapas, que ocorrerão nas cidades de Porto Franco, Balsas, Açailândia e Imperatriz.

COPA MARANHÃO DO SUL SUB-23 – ETAPA DE AÇAILÂNDIA

Grupo A:

Internacional, Vila Nova e Nova Açailândia

Grupo B:

Bom Jardim, Açailândia e Itinga

TABELA DE JOGOS

Sábado (18/9)

15h30 – Internacional 1 x 0 Vila Nova

17h30 – Bom Jardim 6 x 1 Açailândia

Domingo (19/9)

16h – Açailândia x Itinga

18h – Vila Nova x Nova Açailândia

Segunda-feira (20/9)

18h15 – Nova Açailândia x Internacional

20h30 – Itinga x Bom Jardim

Terça-feira (21/9)

18h15 – Semifinal 1

20h30 – Semifinal 2

Quarta-feira (22/9)

16h – Final

ETAPAS DA COPA MARANHÃO DO SUL SUB-23

Porto Franco: 8 a 12 de setembro

Balsas: 13 a 17 de setembro

Açailândia: 18 a 22 de setembro

Imperatriz: 22 a 26 de setembro

(Fonte: Assessoria de imprensa)

AACC

A Escolinha AACC é a grande campeã da segunda etapa da Copa Maranhão do Sul de Futebol Sub-23, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo Grupo Mateus por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e pela HotBel. Em decisão realizada na tarde dessa sexta-feira (17), em Balsas, a AACC empatou por 1 a 1 com O Astro no tempo normal e conquistou o título após vitória por 2 a 0 na disputa de pênaltis.

Derrotada pelo time do O Astro na fase de grupos da etapa de Balsas da Copa Maranhão do Sul Sub-23, a AACC teve a oportunidade da revanche logo na final da competição, o que tornou a partida ainda mais emocionante. As duas equipes protagonizaram um duelo intenso, com forte marcação, que terminou com empate por 1 a 1. Na disputa de pênaltis, a AACC teve mais tranquilidade em suas cobranças, venceu por 2 a 0 e ficou com a taça da segunda etapa.

A conquista da Escolinha AACC na segunda etapa da Copa Maranhão do Sul Sub-23 veio com uma vitória, dois empates e uma derrota, com sete gols marcados e quatro sofridos. Na fase de grupos, a AACC perdeu por 1 a 0 para O Astro, mas se recuperou ao golear o Garotos do Futuro por 5 a 1. Já nas semifinais, a AACC arrancou um empate por 1 a 1 com o Balsas e venceu por 5 a 4 nos pênaltis.

Etapa Açailândia

Depois de etapas em Porto Franco e Balsas, a Copa Maranhão do Sul Sub-23 inicia, na tarde deste sábado (18), a terceira etapa no município de Açailândia. As seis equipes participantes foram divididas em dois grupos, sendo que os dois melhores times de cada chave garantem vaga nas semifinais. O Grupo A é formado por Internacional, Vila Nova e Nova Açailândia, enquanto o Grupo B conta com Bom Jardim, Açailândia e Itinga.

Copa Maranhão do Sul Sub-23

As disputas desta edição da Copa Maranhão do Sul de Futebol Sub-23 começaram no dia 8 de setembro e prosseguem até o dia 26. Ao todo, a competição é composta por quatro etapas, que ocorrerão nas cidades de Porto Franco, Balsas, Açailândia e Imperatriz.

COPA MARANHÃO DO SUL SUB-23 – ETAPA DE AÇAILÂNDIA

Grupo A:

Internacional, Vila Nova e Nova Açailândia

Grupo B:

Bom Jardim, Açailândia e Itinga

TABELA DE JOGOS

Sábado (18/9)

15h30 – Internacional x Vila Nova

17h30 – Bom Jardim x Açailândia

Domingo (19/9)

16h – Açailândia x Itinga

18h – Vila Nova x Nova Açailândia

Segunda-feira (20/9)

18h15 – Nova Açailândia x Internacional

20h30 – Itinga x Bom Jardim

Terça-feira (21/9)

18h15 – Semifinal 1

20h30 – Semifinal 2

Quarta-feira (22/9)

16h – Final

ETAPAS DA COPA MARANHÃO DO SUL SUB-23

Porto Franco: 8 a 12 de setembro

Balsas: 13 a 17 de setembro

Açailândia: 18 a 22 de setembro

Imperatriz: 22 a 26 de setembro 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O Ministério da Educação lançou, nessa sexta-feira (17), um programa de apoio financeiro para implementação do itinerário formativo, uma das etapas do novo ensino médio, que será concretizada em 2022 e vai permitir que os alunos aprofundem conhecimentos em uma ou mais áreas de seu interesse.

Segundo o ministro da pasta, Milton Ribeiro, foram repassados R$ 360 milhões para mais de 4 mil escolas selecionadas pelo projeto.

De acordo com o ministro, a nova opção curricular do ensino médio vai priorizar áreas estratégicas para o país e direcionar a jornada estudantil com destino à universidade. 

“O novo ensino médio não pode ser para poucos, e seguiremos atentos, trabalhando efetivamente para diminuição das desigualdades em nosso país”, afirmou.

Com os chamados itinerários formativos, após concluir a formação curricular básica, cada estudante vai escolher a área em que deve seguir, de acordo com os interesses e necessidades pessoais.

Os itinerários se dividem em cinco: matemáticas e suas tecnologias, linguagens e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e sociais aplicadas.

O quinto itinerário prevê a formação técnica e profissional.

(Fonte: Agência Brasil)

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) cumpriu diversos compromissos com prefeitos maranhenses, na terça e quarta-feira, em Brasília. Estiveram com o parlamentar os gestores de Imperatriz, Assis Ramos; de Altamira do Maranhão, Ileilda do Queijo; de Humberto de Campos, Luís Fernando Santos; e de Sucupira do Riachão, Walter Azevedo. Na pauta, temas de interesse dos municípios e as perspectivas para as eleições de 2022.

Em uma das principais agendas, na tarde de terça-feira, Juscelino Filho e os prefeitos foram recebidos pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA). “Tratamos de projetos e ações para melhorarmos a vida da nossa gente e para construirmos um Maranhão mais feliz. Os prefeitos sabem que podem contar conosco”, disse Juscelino. Weverton completou: “esse é nosso mandato municipalista, sempre à disposição das cidades maranhenses”. O ex-prefeito de Sítio Novo, João Piquiá, também participou do encontro.

Mais cedo, o deputado do Democratas acompanhou Ileilda do Queijo e Walter Azevedo em audiências na sede do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Trataram, respectivamente, de demandas de Altamira do Maranhão e de Sucupira do Riachão, sobretudo em relação à retomada de obras de escolas, creches e quadras de esporte. “A conclusão e a entrega desses equipamentos públicos são prioridade, e vamos seguir trabalhando para que isso ocorra logo, beneficiando a população dos dois municípios”, afirmou Juscelino.

Decocratas fortalecido

Na quarta-feira, o deputado federal Juscelino Filho e os três prefeitos do DEM (Assis Ramos, Luís Fernando e Walter Azevedo) se reuniram com o presidente nacional do Democratas, ACM Neto. Também participaram do encontro Dr. Benjamim, liderança de Açailândia, que disputou a prefeitura nas eleições do ano passado; a primeira-dama de Imperatriz, Janaína Ramos, que deve disputar uma vaga de deputada estadual em 2022; e João Piquiá.

“O presidente ACM Neto enalteceu o fortalecimento do nosso partido no Maranhão. No ano passado, conquistamos mais prefeituras e fizemos alianças vitoriosas, e hoje buscamos filiar lideranças importantes em diversas regiões do Estado. Apoiamos um projeto que é o melhor para os maranhenses, tendo à frente o senador Weverton, e trabalhamos para eleger mais nomes do DEM. A parceria com os prefeitos é essencial para avançarmos ainda mais e para conquistarmos mais benefícios para a vida das pessoas”, declarou Juscelino Filho.

(Fonte: Assessoria de imprensa)