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A pandemia de covid-19 fez com que a população de todo o mundo passasse por experiências de isolamento e distanciamento social. Para muitas pessoas, os grandes companheiros durante esses momentos foram os livros, que são celebrados hoje (29) – Dia Nacional do Livro – em todo o território nacional.

As livrarias, que tiveram que fechar as portas logo no início da emergência sanitária, foram altamente afetadas pela impossibilidade de vendas. Agora, registram o retorno gradual do público e o aumento significativo nas vendas de livros em geral.

“As pessoas compraram muito mais livros [na pandemia]. Passados os quatro primeiros meses, quando houve muita incerteza e muitas dificuldades até mesmo de logística e de lojas fechadas, as pessoas começaram a se reconectar e as vendas cresceram, o que observamos no mundo inteiro. Aqui no Brasil, demorou um pouco mais. Começamos a notar isso mais forte a partir de agosto. De setembro em diante, o crescimento foi tão grande que praticamente recuperou todas as perdas do período inicial da pandemia. E esse movimento permanece em 2021”, disse Marcos da Veiga Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel).

Segundo ele, neste ano de 2021, o setor está crescendo de forma robusta inclusive sobre 2019, período anterior à pandemia. “Acho que as pessoas redescobriram o prazer de ler e [isso] recolocou o livro nos hábitos diários”, disse Pereira.

Ler é um hábito para a especialista em inovação Solange Belchior, 43 anos. “Sempre foi uma das minhas atividades favoritas nas minhas horas vagas”, disse ela, que costumava ler cerca de dez livros por ano. Solange lê muito mais do que a média nacional: a quantidade média de livros consumida pelo brasileiro é de apenas 2,5 livros inteiros por ano.

Como ocorreu com muitas pessoas, ela não conseguia ler no início da pandemia. “O ano de 2020 foi muito intenso e eu não conseguia me concentrar. Li pouquíssimo, mas também não me forcei a ler. Leitura tem que ser por prazer, não por obrigação”, falou. Já neste ano de 2021, ela leu mais do que costumava: foram 26 livros lidos até agora. “Em 2021 tudo mudou. Foi o ano que mais li. Comecei a seguir no Instagram mais pessoas ligadas aos livros e essas pessoas inspiram a gente a querer ler mais, saber mais”, explicou.

Com menos deslocamentos pela cidade e menos atividades presenciais, grande parte das pessoas também teve mais tempo livre durante a pandemia. “Por conta do trabalho, estudos, distância de casa e deslocamentos, o único tempo que tinha para ler era no transporte público. Por conta da pandemia, estou em home office desde março de 2020, então tenho um pouco mais de tempo livre. Às vezes, fecho o notebook e já emendo um livro para desligar a cabeça dessa doideira corporativa”, disse Pedro Balciunas, 26 anos, escritor, roteirista e jornalista.

Nesse tempo, ele também criou um perfil no Instagram para publicar resenhas sobre livros. “Como sempre li muito, as pessoas naturalmente vinham me procurar para pedir dicas de livros, incentivos para ler mais. Então, decidi maximizar isso com a rede social, um lugar que te dá acesso a muita gente interessada no mesmo assunto que você”, contou.

Balciunas tem o hábito de ler desde criança. E assim como Solange, passou a ler mais durante a pandemia. “Em 2019, li 12 livros; em 2020 foram 14 livros. Até o momento, em 2021, já foram 24”, falou.

Aumento de vendas

O Painel do Varejo de Livros no Brasil, divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) a partir de pesquisa feita pela Nielsen BookScan, demonstrou que, entre janeiro e setembro deste ano, foram vendidos 36,1 milhões de exemplares de livros, aumento de 39% em comparação a igual período de 2020. 

Apesar da base de comparação ser baixa, já que em 2020 o setor ainda enfrentava muitos problemas relacionados à pandemia, esse aumento já é robusto em relação a 2019 também. “A gente está crescendo em 2021 em relação a 2019. A gente cresceu muito em relação a 2020, ano da pandemia. Mas se comparar com 2019, é um crescimento robusto também”, afirmou Marcos da Veiga Pereira, presidente do Snel.

Compras on-line

Em entrevista à Agência Brasil, Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), disse que a pandemia foi um momento muito difícil para o setor. Principalmente nos primeiros meses após a chegada do novo coronavírus ao Brasil, quando os governos determinaram o fechamento do comércio não essencial – caso das livrarias. “A pandemia afetou muito, não só o setor editorial, mas a economia como um todo. No começo da pandemia, ficamos muito preocupados porque as livrarias e as editoras, no mês de março, pararam. Ficamos praticamente 90 dias com o afastamento social. As livrarias físicas estavam fechadas, sem faturar nada. Todo mundo ficou muito preocupado”, disse Tavares.

“Depois, em um segundo momento, a gente percebeu que a pandemia não ia terminar assim tão rápido e começamos a nos reinventar. Os editores, por exemplo, se tinham planejamento de fazer uma certa quantidade de livros, diminuíram pela metade. As livrarias tradicionais, que já trabalhavam com vendas pela internet, tiveram um aumento muito bom, até dobraram o faturamento das vendas de livros pela internet. Foi o que de fato alavancou as vendas no ano de 2020”, falou Tavares.

Solange foi uma das pessoas que comprou livros pela internet durante a pandemia. “Comprei muito mais livros na pandemia. E o consumo foi muito maior pelo e-commerce. Mas com a volta da abertura do comércio, estou indo também em livrarias de rua pra comprá-los”, disse Solange.

Ficção

O gênero literário mais procurado durante a pandemia pelos brasileiros foi ficção. “Em 2020, as pessoas consumiram muitos clássicos. O autor mais vendido durante a pandemia foi George Orwell, com A Revolução dos Bichos”, disse o presidente do Snel.

“Achei um livro simples e atemporal, que dialoga com questões atuais, como pós-verdade, exploração, corrupção, líderes insanos e escolhas de inimigos para gerar crises”, descreveu Balciunas, um dos brasileiros que conheceu a obra do escritor indiano radicado em Londres.

Outro livro que também apareceu entre os mais vendidos nesse período foi a ficção distópica 1984, também de Orwell. “Todo brasileiro deveria ler este livro”, acrescentou Solange.

Segundo o Snel e a CBL, outros gêneros literários com alta demanda foram guias de culinária e gastronomia, livros infantis e publicações sobre negócios.

Novas perspectivas

Com o avanço da vacinação e a consequente diminuição dos casos de covid-19, as livrarias brasileiras puderam reabrir. Isso possibilitou também que novos livros fossem lançados no mercado. “Na pandemia, foi muito difícil lançar livros novos. As livrarias fechadas impediram que a gente pudesse apresentar novidades. E isso tem acontecido agora em 2021. Vamos perceber um crescimento muito forte no número de novos produtos lançados”, disse Pereira.

“As livrarias começaram a reabrir, e a gente viu que o público leitor começou a voltar a comprar livros. O brasileiro, na pandemia, não deixou de ler. Assim como os autores não deixaram de escrever. Tivemos aumento muito interessante de novos livros, novos lançamentos”, falou Tavares, citando que as inscrições para o Prêmio Jabuti, que é organizado pela Câmara, tiveram um grande aumento neste ano. Outro fenômeno ocorrendo com o avanço da vacinação é a abertura de novas livrarias físicas, principalmente na cidade de São Paulo.

Para incrementar as vendas, o setor também aposta em outras estratégias para se aproximar do leitor. “Sempre fomos muito passivos em relação ao consumidor. Mas isso passou a ser mais ativo na pandemia, na medida em que a comunicação passou a ser on-line, todos os departamentos de marketing das principais editoras passaram a centrar atividades e esforços, em construir uma base de relacionamento direto com seus leitores. O livro passa a ser muito mais presente em sua vida”, disse o presidente do sindicato.

Outra estratégia citada por Tavares foi que as livrarias, principalmente as menores, passaram também a vender pela internet, utilizando suas redes sociais. “As livrarias de bairro, as menores, foram as que mais sofreram na pandemia. Elas não têm um capital para ficar fechadas por um período muito longo. A gente viu que muitas delas tiveram que fechar ou ser vendidas. Mas também percebemos que muitas começaram a adquirir, correr atrás e vender livros pela internet, WhatsApp, por rede social, fazendo lives”.

Depois desse período mais difícil da pandemia, o setor agora se anima também com a volta dos eventos presenciais dedicados ao livro, como a Bienal do Livro de São Paulo. Em julho de 2022, ela volta a ser presencial e vai prestar uma homenagem a Portugal, como parte das celebrações pelos 200 anos da Independência do Brasil.

Apesar dessas perspectivas positivas, o setor ainda batalha para impedir que a taxação sobre os livros seja aprovada. Desde 1946, os livros são isentos de impostos, mas uma proposta de reforma tributária do governo prevê o fim dessa isenção. “Temos combatido, lutado muito, para que o livro não seja tributado e para que ele seja acessível cada vez mais para a população como um todo”, disse Tavares.

Dia do Livro

Em celebração ao Dia Nacional do Livro, Solange reforça a importância da leitura como instrumento de transformação. “Acho que é uma troca muito intensa de conhecimento entre o escritor e o leitor. Além, claro, de que quanto mais se lê, mais a gente entende as questões políticas e sociais que envolvem nosso dia a dia. Com isso, começamos a pensar e agir de forma diferente para que o cenário mude”, refletiu.

“Dica? Desligue do celular e vá ler um livro”, acrescentou. “Nada contra TV, séries, novelas, eu mesmo adoro tudo isso, mas leitura é uma forma muito mais potente e dinâmica de estimular o nosso cérebro, isso é científico. Ela te coloca em contato consigo mesmo de uma maneira muito sutil e que ativa capacidades cognitivas de atenção, foco e concentração que nenhum outro meio possibilita”.

(Fonte: Agência Brasil)

O Facebook anunciou nesta quinta-feira (28) que mudará a marca para Meta, uma mudança de nome que ocorre enquanto a empresa enfrenta críticas de legisladores e reguladores sobre seu poder de mercado, suas decisões algorítmicas e o policiamento de abusos em suas plataformas.

O presidente-executivo da companhia, Mark Zuckerberg, falando na conferência de realidade aumentada e virtual transmitida ao vivo da empresa, disse que o novo nome reflete seu foco na construção do metaverso.

“No momento, nossa marca está tão intimamente ligada a um produto que não pode representar tudo o que estamos fazendo hoje, muito menos no futuro”, disse.

A gigante da tecnologia disse que a mudança reunirá seus diferentes aplicativos e tecnologias sob uma nova marca. Informou que não mudaria sua estrutura corporativa.

O metaverso, um termo cunhado pela primeira vez em um romance distópico três décadas atrás e agora ocupando os holofotes no Vale do Silício, refere-se amplamente à ideia de um ambiente virtual compartilhado que pode ser acessado por pessoas usando dispositivos diferentes.

A empresa revelou uma nova placa em sua sede em Menlo Park, Califórnia, na quinta-feira, substituindo seu logotipo Like com o polegar para cima por uma forma azul infinita.

(Fonte: Agência Brasil)

Equipe mais vitoriosa do futsal do Maranhão nos últimos anos, o Balsas Futsal está preparado para representar o Estado na 16ª edição da Copa Nordeste de Futsal Adulto, torneio que será disputado no Recife (PE), com a participação de 14 times. Em busca do título inédito na competição regional, o Balsas Futsal contará com um novo patrocinador, o Grupo Mateus, que chega para dar total suporte à equipe maranhense na continuação da temporada.

“O patrocínio do Grupo Mateus é muito importante no fortalecimento do projeto vitorioso do Balsas Futsal e na busca de grandes resultados para o esporte maranhense. Agradecemos muito ao amigo Ilson Mateus e ao Grupo Mateus pela confiança no nosso trabalho. Destacamos, também, a parceria do deputado e secretário estadual de Desenvolvimento Social, Marcio Honaiser, do vereador de Balsas Arnaldo Gomes e do supervisor Anderson Luis, que foram fundamentais para a confirmação desse novo patrocínio. Com esses apoios, podemos competir em alto nível nas competições estaduais, regionais e nacionais, sempre projetando a conquista de títulos”, afirmou Hallyson Dias, presidente do Balsas Futsal.

O Balsas Futsal, que conta com os patrocínios do Grupo Mateus e do governo do Estado do Maranhão por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, está no Grupo 3 da Copa Nordeste de Futsal Adulto. Além do time maranhense, Palmeiras (AL), Itaporanga d'Ajuda (SE) e Caruaru (PE), equipe sediante da competição regional, estão na mesma chave.

A estreia da equipe balsense está marcada para a manhã deste sábado (30), às 11h, contra o Itaporanga d'Ajuda, no Ginásio Santos Dumont, que também receberá o segundo duelo do time maranhense na noite de domingo (31), às 20h, diante do Caruaru. Já na segunda-feira (1º), às 18h, o Balsas Futsal enfrentará o Palmeiras (AL) no Ginásio Geraldão, em seu último compromisso na fase de grupos da Copa Nordeste.

Antes da participação na Copa Nordeste de Futsal Adulto, o Balsas Futsal representou o Maranhão na disputa da Copa do Brasil de Futsal, um dos torneios mais importantes do calendário organizado pela Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). Depois da competição regional no Recife, a equipe balsense ainda terá pela frente a Taça Brasil e o Campeonato Maranhense nesta temporada.

Copa Nordeste

A 16ª edição da Copa Nordeste de Futsal Adulto será realizada entre os dias 28 de outubro e 4 de novembro, com a participação de 14 equipes de oito Estados. As partidas serão disputadas nos Ginásios Santos Dumont e Geraldão, no Recife, com transmissão ao vivo no perfil oficial da CBFS no Facebook.

Os 14 times participantes da Copa Nordeste de Futsal foram divididos em três grupos, sendo dois com cinco equipes e um com quatro clubes. Os dois primeiros colocados de cada chave e os dois terceiros colocados com melhor índice técnico avançam para as quartas de final.

Balsas Futsal

Com apenas dez anos de existência, o Balsas Futsal tornou-se o clube mais vitorioso do futsal maranhense. A equipe balsense contabiliza oito títulos estaduais e diversos resultados expressivos em sua história: 3º lugar na Copa do Brasil de Futsal 2020, 5º lugar na Taça Brasil de Clubes de Futsal Divisão Especial, vice-campeão na Liga Nordeste de Futsal e vice-campeão Brasileiro da Primeira Divisão, dentre outras conquistas e participações em relevantes competições estaduais e nacionais, também tendo destaque nas categorias de base.

Na temporada de 2020, o Balsas Futsal faturou o Troféu Olímpico de campeão geral do Campeonato Maranhense de Futsal, por ter a melhor campanha geral somando todos os resultados das 12 categorias em disputa na última edição do Estadual.

Vale destacar que o Balsas Futsal conta com os patrocínios do Grupo Mateus e do governo do Estado do Maranhão, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, e da Prefeitura de Balsas.

GRUPOS DA COPA NORDESTE DE FUTSAL:

GRUPO A:

Jijoquense (CE), Canindé de São Francisco (SE), Macau (RN), Una City (PE) e Atletas do Futuro (MA)

GRUPO B:

Campo Largo (PI), Centro Esportivo Friboi (PB), Capelle (PB), Sampaio Araioses (MA) e Lagarto (SE)

GRUPO C:

Balsas Futsal, Caruaru (PE), Palmeiras (AL) e Itaporanga d'Ajuda (SE)

TABELA DE JOGOS DO BALSAS FUTSAL:

Sábado (30/10) / Ginásio Santos Dumont

11h - Balsas Futsal x Itaporanga d'Ajuda (SE)

Domingo (31/10) / Ginásio Santos Dumont

20h - Caruaru (PE) x Balsas Futsal

Segunda-feira (1º/11) / Ginásio Geraldão

18h - Balsas Futsal x Palmeiras (AL)

Terça-feira (2/11) / Ginásio Geraldão

Quartas de final

Quarta-feira (03.11) / Ginásio Geraldão

Semifinais

Quinta-feira (04.11) / Ginásio Geraldão

20h – Final

(Fonte: Assessoria de imprensa)

A delegação do Maranhão já está na cidade do Rio de Janeiro onde, a partir desta sexta-feira (29), começa a competir na edição de 2021 dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) para estudantes entre 12 e 14 anos, evento nacional promovido pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) em parceria com o governo federal, por meio da Secretaria Especial do Esporte, órgão oficial do Ministério da Cidadania. Os atletas maranhenses, que contam com apoio da Federação Maranhenses do Desporto Escolar (Femade), desembarcaram na capital carioca nessa quarta-feira (27) e já estiveram visitando o Parque Olímpico, local dos jogos.

Nesta edição dos JEBs, o Maranhão contará com uma das maiores delegações da competição. Ao todo, a equipe maranhense contará com mais de 240 integrantes, entre atletas, técnicos, professores, coordenadores e jornalista.

Das 17 modalidades que serão disputadas, sendo cinco coletivas e 12 individuais, o Maranhão terá representantes em 15. Para o presidente da Femade e chefe dos coordenadores da delegação maranhense, Hamilton Ferro, é uma satisfação reunir uma equipe tão grande e qualificada para representar o Estado nos JEBs.

“Estamos felizes com a delegação que conseguimos trazer para os JEBs aqui no Rio de janeiro. Tenho certeza de que nossa garotada vai se empenhar ao máximo para conquistar bons resultados para o nosso Estado. Temos boas expectativas e estamos dando todo o suporte para que nossos atletas façam o melhor nesta competição nacional”, afirmou.

Disputados por estudantes entre 12 e 14 anos, os Jogos Escolares Brasileiros terão a participação de quase 7 mil crianças de escolas públicas e particulares de todos os Estados do país, que foram classificadas após a realização de seletivas locais, onde foi priorizado a igualdade de gênero, desenvolvendo, estimulando e fortalecendo o esporte nas escolas.

“Difundir a prática esportiva nas escolas é uma ferramenta importante na formação do cidadão de bem. Através das modalidades esportivas, uma criança que disputa um evento como os JEBs, por meio das nossas políticas de estímulo e fomento à base esportiva em todo o país, passa a perceber que não existem diferenças sociais ou econômicas nas piscinas, no campo ou nas quadras”, afirmou Antônio Hora Filho, presidente da CBDE.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Laboratório

O Ministério da Saúde e a Universidade de Oxford, do Reino Unido, assinaram um termo de compromisso para a instalação de uma unidade da instituição no Brasil voltada a pesquisas em saúde, desenvolvimento de vacinas e formação de pesquisadores na área.

Segundo o Ministério da Saúde, será a primeira unidade da instituição educacional nas Américas. A estrutura deverá ser instalada em 2022 e irá conduzir pesquisas sobre vacinas, doenças infecciosas, pesquisas clínicas e saúde global.

Serão ofertados cursos de mestrado, doutorado e atualização para profissionais das áreas de atuação da unidade.

A Universidade de Oxford faz parte do consórcio com a farmacêutica AstraZeneca, que, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), produz e distribui uma das principais vacinas contra a covid-19 no Brasil, conhecida como Oxford-AstraZeneca.

Conforme o Ministério da Saúde, foram distribuídas 113 milhões de doses desse imunizante até o momento pelo Programa Nacional de Imunizações.

O termo foi assinado na sede da universidade, no Reino Unido. Fazem parte do projeto outras instituições, como a Universidade de Siena e o Institute for Global Health, do Internacional Vaccines Institute.

(Fonte: Agência Brasil)

Os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) começam nesta sexta-feira (29), e a delegação maranhense prepara seu embarque para o desafio, que ocorre no Rio de Janeiro. Entre os mais de 250 atletas que vão representar o Maranhão, sete são do Fórum Jaracaty, projeto social patrocinado pelo governo do Estado e pela Equatorial Maranhão por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, que atua há quase duas décadas na transformação de vida de crianças, adolescentes e da comunidade em geral por meio do esporte e de capacitação para o mercado de trabalho.

Os atletas do projeto social seguem em busca de experiências e bons resultados nesta edição, que marca o retorno dos jogos. Nesta edição, o Fórum tem seis atletas do judô e uma atleta do tênis de mesa na delegação maranhense.

Kewelly Saraiva integra a equipe feminina do judô, ao lado de Jardiene Sá e Kailane Alves. A expectativa pela participação na primeira competição nacional fica evidente a cada conversa. “É uma experiência que estou ansiosa para ter. É a minha primeira competição fora de casa. Acho que pra gente ela significa mais do que uma disputa por medalha, ela significa, também experiência, conhecimento de novas técnicas, enfim”, ressaltou. Pela equipe masculina do judô, estão Levi Seguins, Marvin Vieira e Davi Morais, todos do projeto social.

Outro destaque do Fórum Jaracaty na delegação maranhense que segue para os JEBs é Paola Morais. Mesatenista, Paola já coleciona participações e excelentes resultados em campeonatos locais, interestaduais e até nacionais. Somente em 2021, já foram duas medalhas de ouro e uma de bronze nas etapas do campeonato estadual da modalidade, além do bronze no Challenge Plus, campeonato nacional do tênis de mesa ocorrido em São Luís, em setembro passado.

Desafios

No judô, modalidade em que os atletas do projeto participam, serão consideradas as categorias Superligeiro (até 36kg); Ligeiro (até 40kg); Meio-Leve (até 44kg); Leve (até 48kg); Meio-Médio (até 53kg); Médio (até 58kg); Meio-Pesado (até 64kg) e Pesado (acima de 64kg). Já no tênis de mesa, outra modalidade esportiva com atleta do Fórum Jaracaty, será disputado o Individual.

A volta dos Jogos Escolares Brasileiros, que não ocorriam desde 2003, deve reunir cerca de 5 mil estudantes de todos os Estados. A edição é classificatória para os Jogos Sul-Americanos Escolares, em 2022.

(Fonte: Assessoria de imprensa) 

Habituados ao contato direto com os consumidores, os artesãos de todo o país foram severamente afetados pelas restrições impostas pela pandemia da covid-19. Mesmo com o avanço da vacinação e a redução do número de mortes e de novos casos da doença, esses trabalhadores ainda enfrentam dificuldades para recuperar as perdas econômicas, conforme aponta uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada na semana passada.

Segundo a 12ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, 76% dos artesãos entrevistados declararam que seguem faturando menos que antes do novo coronavírus chegar ao Brasil. Além disso, 23% dos artesãos continuavam sem poder trabalhar integralmente.

Mesmo a pandemia tendo explicitado a importância de produtores se valerem das novas tecnologias para fazer com que seus produtos cheguem a um público mais amplo, menos da metade (49%) dos artesãos promoveram mudanças na forma como atuavam antes da pandemia.

Capacitação

Diante desse cenário e pensando em ajudar os profissionais a se adaptar para melhorar a renda, o Sebrae e a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia vão oferecer a interessados de todo o país cursos gratuitos de capacitação à distância.

As inscrições serão abertas hoje (27), após a iniciativa ser apresentada, às 19h, na abertura do 14º Salão do Artesanato, que ocorre em Brasília. De acordo com a assessoria da entidade, mais de 2,5 mil pessoas já manifestaram interesse nas oficinas. A ficha de inscrição pode ser preenchida aqui.

Apelidada de Trilha Artesão Empreendedor, a ação é fruto de um acordo de cooperação técnica assinado em 2019, para estimular o desenvolvimento do artesanato brasileiro. Além de promover a digitalização da divulgação e das vendas, as capacitações também vão tratar de planejamento e gestão do negócio; formas de obter créditos; marketing digital; atendimento aos clientes e benefícios do cadastramento no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab).

Segundo o Sebrae, mesmo que a meta não seja substituir o contato direto com os clientes por uma atuação totalmente digital, é importante que os micro e pequenos empreendedores, incluindo os do chamado setor criativo – caso dos artesãos – conheçam e estejam aptos a usar as interações digitais a seu favor.

Salão

Após um hiato de um ano, o Salão do Artesanato chega a sua 14ª edição com o tema Raízes Brasileiras. Cerca de 500 artesãos selecionados para representar os 26 Estados brasileiros mais o Distrito Federal vão expor seus trabalhos até o próximo domingo (31), no Shopping Pátio Brasil, na área central de Brasília.

Gratuita, a mostra ficará aberta à visitação do público das 10h às 22h e, segundo os organizadores, marca a retomada das atividades comerciais após o período mais severo da pandemia.

Além de estandes estaduais, com trabalhos dos artesãos selecionados por meio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), haverá shows de música e danças típicas, além de oficinas de técnicas artesanais abertas aos visitantes, que poderão percorrer a tradicional Praça dos Mestres, onde estarão expostas, com destaque, as obras de alguns dos mestres artesãos mais prestigiados do país. Além disso, haverá, também, uma inédita Rodada de Negócios que permitirá aos profissionais e lojistas negociarem, inclusive virtualmente.

“Vamos tirar o artesão do seu lugar de criação e colocá-lo frente a lojistas de grandes metrópoles que vão possibilitar ao consumidor final levar para casa uma peça desenvolvida que não tem só beleza estética, mas história e um fundamento para que ela exista”, justifica Lica Marques, responsável pela Rodada de Negócios.

Realizado pela Rome Feiras e Promoções, o evento conta com o apoio institucional do governo federal, por meio da Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, e patrocínio da Secretaria de Turismo do Distrito Federal, Sebrae e Banco de Brasília (BRB).

(Fonte: Agência Brasil)

Morreu nessa terça-feira (26), no Hospital Copa Star, na zona sul do Rio, o autor de novelas Gilberto Braga, aos 75 anos. Considerado um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira, é autor de obras clássicas da TV como Dancin' DaysVale TudoCorpo a Corpo e Paraíso Tropical, entre outras.

Ele estava internado desde a última sexta-feira (22) e já vinha enfrentando problemas de saúde há alguns anos. Foi para o hospital com um quadro de infecção generalizada, após uma perfuração no esôfago. Gilberto Braga era casado com Edgar Moura Brasil, decorador e seu companheiro por quase 50 anos.

O teledramaturgo nasceu no Rio de Janeiro, em 1º de novembro de 1945. Cursou a faculdade de Letras na Pontifícia Universidade Católica do Rio e começou a trabalhar dando aulas na Aliança Francesa.

Sucesso

A novela Dancin' Days (1978) alcançou grande sucesso e marcou a estreia de Gilberto Braga no horário nobre, como autor titular, além de ter sido a primeira novela contemporânea e adaptação de romance consagrado. A trilha sonora internacional, basicamente com canções de discoteca, foi um sucesso de vendagem, com mais de 1,5 milhão de cópias, assim como a trilha nacional, com 1 milhão de cópias, estimulando o crescimento de novas casas do gênero. A novela também lançou diversos modismos, como voos de asa delta e meias de lurex usadas com sandália.

Rede Globo informou que Gilberto chegou a cursar Direito e a prestar concurso para o Itamaraty, mas não avançou em nenhuma das duas carreiras. Atuou como professor de francês e foi crítico de teatro e cinema no jornal O Globo, entre outras funções, tudo isso antes de se dedicar exclusivamente à teledramaturgia. 

O novelista assinou – sozinho ou em parceria com renomados autores – grandes sucessos e tinha como um dos traços mais marcantes de suas obras a crítica social. Normalmente, suas histórias eram ambientadas na cidade do Rio, por onde tinha o prazer e o hábito de caminhar pelas ruas, o que fazia dele um grande entendedor da vida carioca.

Seu primeiro trabalho na Globo foi em 1972, com uma adaptação de A Dama das Camélias para o programa Caso Especial, com direção de Walter Avancini. A história foi protagonizada por Glória Menezes. Depois, vieram outros episódios para o programa. Um deles, especificamente, fez muito sucesso à época: As Praias Desertas, que tinha no elenco Dina Sfat, Yoná Magalhães e Juca de Oliveira. 

A experiência de escrever uma novela veio em 1974. Sob o título A Corrida do Ouro, Gilberto assinou a trama ao lado de Lauro César Muniz e Janete Clair. Ele tinha apenas 29 anos e sua grande fonte de inspiração e formação foi Janete, como fazia questão de dizer em entrevistas que concedeu ao longo da carreira.

Vieram, então, as adaptações Helena e Senhora, ambas exibidas em 1975. Nesse mesmo ano, assumiu o desafio de dar continuidade à novela Bravo!, de Janete Clair. A autora precisou se dedicar a um novo projeto, e Gilberto passou a assinar a autoria da trama, que foi ao ar no horário das sete.

Seu primeiro grande sucesso, no entanto, foi Escrava Isaura, exibida em 1976, um marco da teledramaturgia nacional. Gilberto assinou a adaptação que o tornou muito conhecido quando tinha apenas 31 anos. Escrava Isaura é uma das obras mais vendidas e exibidas no mercado internacional. 

Em 1977, ele escreveu Dona Xepa, que narrava a história de uma popular feirante, vivida por Yara Cortes. Exibida no horário das seis, a obra obteve o melhor desempenho de audiência da faixa até então. A estreia no chamado horário nobre, das 20h, foi em 1978, com Dancin' Days. Sonia Braga despontava no papel principal – que tinha a personagem de Joana Fomm como antagonista. Em 1980, escreveu Água Viva, que contou com a coautoria de Manoel Carlos a partir do capítulo 57. Na novela Brilhante, de 1981, Gilberto teve a contribuição de Euclydes Marinho e de Leonor Bassères. O autor repetiu a parceria com Leonor em suas duas obras seguintes: Louco Amor (1983) e Corpo a Corpo (1984). 

Gilberto escreveu em 1986 sua primeira minissérie, Anos Dourados, com direção de Roberto Talma. Tratava-se de uma história ambientada durante o governo JK. O casal protagonista foi vivido por Malu Mader e Cássio Gabus Mendes. Gilberto também assinou a produção musical da minissérie. O autor nunca escondeu a sua ligação com o universo da música. Ele escolhia grande parte das trilhas sonoras de suas novelas e os temas dos personagens.

(Fonte: Agência Brasil)

Plenário da Câmara dos Deputados

A Câmara aprovou, nessa terça-feira (26). o projeto de lei que permite que os entes federados repactuem com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) termos de compromisso relativos a obras paralisadas, principalmente escolas e creches. Texto segue para análise do Senado.

O PL abrange obras paralisadas que entraram no sistema de controle do Ministério da Educação (Simec) no período de 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2020. Pelo texto, dentro de um prazo de dois anos, a partir da publicação da futura lei, e por uma vez, será possível uma repactuação e o ente federado terá 180 dias para publicar o edital de licitação para concluir a obra ou serviços de engenharia.

O novo termo de compromisso não exime os gestores de responsabilidades penal, civil e administrativa pela contratação e acompanhamento das obras paralisadas ou mesmo as empresas contratadas.

Segundo o autor do projeto de lei, deputado Ricardo Barros (PP-PR), aproximadamente 2,5 mil obras de escolas, creches e outros equipamentos de educação conveniados com o FNDE a partir de 2009 foram paralisadas pelo não cumprimento do plano de trabalho original. “O valor destinado pelo órgão não condizia com a realidade dos preços operados pelo mercado e não foram autorizados aditivos, forçando os gestores a reduzir custos, alterar o projeto e os materiais utilizados na obra”

Pelo texto aprovado, os recursos para a conclusão das obras sairão do Orçamento da União, que deverá direcionar os valores necessários, podendo vir, inclusive, de emendas parlamentares (individuais ou de bancada) e de relator.

(Fonte: Agência Brasil)

A temporada 2021 está sendo perfeita para o nadador maranhense Frederico Castro. No fim de semana, o atleta, que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Grupo Mateus por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, brilhou na Itália ao garantir duas medalhas de ouro no 39º Troféu Internacional Enrico Meroni. Com essas conquistas, Fred já soma quatro medalhas em sua passagem pela Europa somente neste mês de outubro.

O fim de semana do nadador do Maranhão não poderia ter sido melhor. Contra rivais de alto nível, Frederico Castro dominou as provas dos 50m e dos 100m borboleta para subir ao lugar mais alto do pódio.

“Garantimos duas medalhas de ouro na Itália, fruto de muito treino e dedicação. Agradeço ao convite para participar deste tradicional evento. É gratificante ter o trabalho reconhecido também na Europa. Meu muito obrigado ao Grupo Mateus, ao governo do Estado, à Secretaria de Esporte e Lazer (Sedel) por me darem a estrutura adequada para continuar treinando em São Luís, levando o Maranhão para os pódios do mundo e incentivar atletas, em especial os alunos do Projeto Braçada Olímpica”, afirmou o campeão dos 50m e dos 100m borboleta.

Somente neste mês de outubro, Frederico foi muito bem em sua passagem pela Europa. Além dos dois ouros agora na Itália, o nadador maranhense já havia disputado o 29º Meeting Internacional de Natação, na França. Na ocasião, conquistou duas medalhas de bronze nas provas dos 50m e 100m borboleta. O desempenho de Frederico chamou a atenção no evento internacional. O nadador do Maranhão foi o único sul-americano a disputar as finais.

Vale destacar que, em setembro, o maranhense brilhou no Norte-Nordeste de Natação/Troféu Walter Figueiredo Silva, competição realizada em São Luís. Ele sagrou-se campeão dos 50m borboleta na categoria Sênior e ainda recebeu o Troféu de Melhor Índice Técnico.

(Fonte: Assessoria de imprensa)