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Presidente da UBT

“Apontamentos da Trova no Brasil – dos primórdios aos dias atuais” é o tema da palestra que será proferida pelo vice-presidente da União Brasileira de Trovadores (UBT), Arlindo Tadeu Hagen, que vem, pela primeira vez, ao Maranhão.

A palestra, promovida pela Academia Maranhense de Trovas (AMT), será realizada neste sábado (2/10), às 16h, na sede provisória da AMT que funciona na Galeria do Professor Ferreira, espaço da Academia Luminense de Letras, em Paço do Lumiar (MA), no Conjunto Maiobão. Esta é a primeira atividade da academia, depois de sua reativação em agosto deste ano, com o objetivo de resgate do movimento Trovadorismo no Maranhão.

O vice-presidente da UBT falará sobre o surgimento da trova no Brasil encabeçado pelo trovador Luiz Otávio, até os passos do movimento nos dias atuais. Após a palestra, haverá também uma programação de interação recheada de música a partir de trovas e declamação de poesias.

A trova esteve ausente por três décadas no Maranhão, depois da morte do poeta, educador e jornalista Carlos Cunha e de outros fundadores da AMT. A academia foi fundada em 1968 e, com a morte prematura de Carlos Cunha, em outubro de 1990, entrou em um processo de inatividade. “Nossa proposta foi revitalizar a Academia e o movimento Trovadorismo, o que ocorreu em 28 de agosto este ano, com o objetivo de disseminar e resgatar a trova no Estado”, disse a presidente da nova academia, Wanda Cunha.

Arlindo Tadeu e Wanda Cunha

“A trova está de volta e, certamente, voltará a brilhar no Maranhão como brilhou no passado sob a batuta de Carlos Cunha. Os trovadores só não estavam reunidos e organizados, como acontece neste momento”, disse, com entusiasmo, Arlindo Tadeu Hagen, ao comemorar a reativação da Academia Maranhense de Trovas este ano, já com 30 membros, o que significa que os trovadores estavam à espera deste incentivo.

A trova, a pesar de ter nascido na Europa, na época medieval, veio para o Brasil pelas mãos dos portugueses. Com nova roupagem, o Trovadorismo é considerado um movimento genuinamente brasileiro, graças à União Brasileira de Trovadores. A UBT está presente em quase todos os Estados brasileiros, incluindo o Maranhão. No passado com Carlos Cunha e no presente, agora com a escritora, Wanda Cunha, filha de Carlos Cunha, nomeada delegada da UBT no Estado. “Acreditamos que a tendência é aumentar. O Maranhão é uma terra de poetas e não é à toa que ficou conhecida como a Atenas Brasileira”, diz Wanda Cunha.  

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Uma das instituições com melhores resultados nas últimas temporadas do futsal do Maranhão, a Associação Educacional Magnólia/Cruzeiro será a equipe sediante da 4ª edição da Taça Brasil de Futsal Masculino Sub-11 – Divisão Especial, competição nacional promovida pela Confederação Brasileira de Futsal, que contará com 12 times de 11 Estados brasileiros. O torneio será realizado a partir deste domingo (3) e prossegue até o dia 9 de outubro, com todos os jogos sendo realizados no Ginásio da Apcef, no Bairro do Calhau, em São Luís.

A estreia do Magnólia/Cruzeiro na Taça Brasil de Futsal Sub-11 está marcada para a tarde deste domingo (3), a partir das 17h, contra a Associação Pica Pau, do Amazonas. A equipe maranhense está no Grupo B da competição, que conta ainda com os Meninos da Paraíba (PB) e o Baden Futsal (SE). O líder e o vice-líder do grupo garantem classificação para as quartas de final da Taça Brasil Sub-11, enquanto o terceiro colocado dependerá dos resultados de outras chaves.

“Estamos muito felizes e honrados por receber uma edição da Taça Brasil Sub-11 em São Luís e representar o Maranhão na maior competição de futsal de base do país. A expectativa é muito boa, esperamos conseguir bons resultados e dar experiência aos nossos jovens craques. É um torneio difícil, que conta com os melhores times do Brasil, mas estamos animados e confiantes. Só temos que agradecer pelo apoio da professora Magnólia Dias, gestora do Instituto Magnólia, da Giselle Menezes, presidente da Apcef, do vereador Ribeiro Neto e da Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma), pois esses incentivos foram fundamentais para o Magnólia/Cruzeiro realizar esse sonho de sediar uma competição tão importante como é a Taça Brasil Sub-11”, afirma Pedro Brito, diretor-técnico da Associação Magnólia/Cruzeiro.

As 12 equipes participantes da 4ª edição da Taça Brasil de Futsal Masculino Sub-11 – Divisão Especial foram divididas em três grupos, com quatro times cada um, se enfrentando em turno único dentro das chaves. Os dois primeiros colocados de cada grupo avançam às quartas de final da competição nacional, além dos dois melhores terceiros colocados no geral.

GRUPOS DA TAÇA BRASIL DE FUTSAL SUB-11

Grupo A:

Balsas Futsal (MA), Tabuca Juniors (SP), Ceará (CE) e Atlético (MG)

Grupo B:

Magnólia/Cruzeiro (MA), Meninos da Paraíba (PB), Baden Futsal (SE) e Associação Pica Pau (AM)

Grupo C:

Jaraguá (SC), Bandeirantes (PE), Goiás (GO) e APFS (PR)

TABELA DE JOGOS

1ª Rodada (3/10/21 – Domingo)

15h45 - Ceará (CE) x Atlético (MG)

17h - Magnólia/Cruzeiro x Associação Pica Pau (AM)

18h15 - Goiás (GO) x APFS (PR)

2ª Rodada (4/10/21 - Segunda-feira)

13h15 - Tabuca Juniors (SP) x Atlético (MG)

14h30 - Jaraguá (SC) x Bandeirantes (PE)

15h45 - Associação Pica Pau (AM) x Meninos da Paraíba (PB)

17h - Balsas Futsal x Ceará (CE)

18h15 - Magnólia/Cruzeiro x Baden Futsal (SE)

3ª Rodada (5/10/21 - Terça-feira)

14h30 - APFS (PR) x Bandeirantes (PE)

15h45 - Jaraguá (SC) x Goiás (GO)

17h - Baden Futsal (SE) x Meninos da Paraíba (PB)

18h15 - Balsas Futsal x Tabuca Juniors (SP)

4ª Rodada (6/10/21 - Quarta-feira)

13h - Bandeirantes (PE) x Goiás (GO)

14h15 - Jaraguá (SC) x APFS (PR)

15h30 - Associação Pica Pau (AM) x Baden Futsal (SE)

16h45 - Tabuca Juniors (SP) x Ceará (CE)

18h - Balsas Futsal x Atlético (MG)

19h15 - Magnólia/Cruzeiro x Meninos da Paraíba (PB)

Quartas de finais (7/10/21 - Quinta-feira)

15h - GRUPO D - 1º Classificado Grupo A x 1º Melhor índice técnico entre os 3º classificados

16h15 - GRUPO E - 1º Classificado Grupo B x 2º Melhor índice técnico entre os 3º classificados

17h30 - GRUPO F - 1º Classificado Grupo C x 2º Classificado Grupo A

18h45 - GRUPO G - 2º Classificado Grupo B x 2º Classificado Grupo C

Semifinais (8/10/21 - Sexta-feira)

16h15 - Vencedor Grupo D x Vencedor Grupo F

17h30 - Vencedor Grupo E x Vencedor Grupo G

Final (9/10/21 - Sábado)

9h - Vencedor Semifinal 1 x Vencedor Semifinal 2

(Fonte: Assessoria de imprensa)

O fim de semana promete grandes emoções pela segunda edição da Copa Santa Inês de Futebol Amador, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pelas Drogarias Globo, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Isso porque serão realizadas mais cinco partidas válidas pelas oitavas de final do torneio. No sábado (2/10), a bola rola a partir das 15h30 e, no domingo (3/10), a rodada começa a partir das 8h30. Os jogos serão realizados no Campo do Barradiço e no Campo do São Benedito.

O primeiro time a avançar às quartas de final neste fim de semana sairá do duelo entre LL Solar e Botafogo, que se enfrentam no sábado, no Campo do Barradiço. Quem vencer, pegará o América Sabbak na próxima fase.

Já no domingo, a Copa Santa Inês terá quatro partidas. No Campo do Barradiço, enfrentam-se Amigos da Cohab x Rio Branco e Coheb x Escolinha Peniel. Já no Campo do São Benedito, tem Sesb x Fluminense e Aeroporto x Vila Juventus. Em cada um dos locais, a rodada terá início às 8h30.

Vale lembrar que três times já estão garantidos nas quartas de final da competição desde a semana passada. São eles: América Sabbak, que bateu o Rua 15 por 2 a 1, o Panelinha, que eliminou o São Caetano com uma vitória por 2 a 1, e o Jardim Brasília, que superou o São Cristóvão nos pênaltis após empate por 1 a 1 no tempo normal.

Tudo sobre a Copa Santa Inês de Futebol Amador está disponível nas redes oficiais do evento (@copasantaines).

TABELA DE JOGOS

25/9 (Sábado) / Campo do Barradiço

São Caetano 1 x 2 Panelinha (oitavas de final)

26/9 (Domingo) / Campo do Barradiço

Jardim Brasília 1 (5) x (3) 1 São Cristóvão (oitavas de final)

América Sabbak 2 x 1 Rua 15 (oitavas de final)

2/10 (Sábado) / Campo do Barradiço

15h30 – LL Solar x Botafogo (oitavas de final)

3/10 (Domingo) / Campo do São Benedito

8h30 – Sesb x Fluminense (oitavas de final)

10h – Aeroporto x Vila Juventus (oitavas de final)

3/10 (Domingo) / Campo do Barradiço

8h30 – Amigos da Cohab x Rio Branco (oitavas de final)

10h – Coheb x Escolinha Peniel (oitavas de final)

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Primeira edição em 1º de outubro de 1862 (há 159 anos)

Abolição da Escravatura (1888),  Proclamação da República (1889),  autorização para o voto feminino (1932), as constituições do país...  Das mais importantes decisões que mudaram a história do Brasil àquelas corriqueiras, tudo precisa estar publicado. Até 2017, inclusive, impresso em papel. Esses registros estão eternizados nas páginas do Diário Oficial (que ganhou o sobrenome "da União" em 2001). 

Fotos Museu da Imprensa Oficial. Abolição da Escravatura.

Quem visita a Imprensa Oficial e o Museu da Imprensa, em Brasília, faz mais do que uma viagem no tempo. Visita também as transformações épicas. Desde a primeira edição em 1º de outubro de 1862 (há 159 anos), os tipos gráficos e os papéis amarelados revelam “Brasis” diferentes e uma infinidade de aulas de história. 

A primeira edição do Diário Oficial

Aliás, a primeira edição defende o espírito apartidário do novo jornal. “Não será o Diário Official um novo combatente das lides políticas nem polemista nas questões que se discutirem (...) Outra é a missão que nos foi incumbida: o que os leitores devem esperar de nós é a revelação da marcha do Governo, para que por ella possam os competentes julgá-lo”. Vigorava, à época, o governo imperial de dom Pedro II. Nesta primeira edição, foram quatro páginas.

Entre as informações, o Ministério da Guerra avisou sobre uma vaga para ser preenchida por concurso: ajudante do guarda-mor na Alfândega da Côrte. Avisava também que alunos de botânica da Escola Central iriam até o Museu Nacional para estudar. O Ministério da Marinha ordenava que o Vapor Magé deveria estar pronto o quanto antes para levar objetos do Rio de Janeiro até Santos. A Repartição de Polícia anunciava a prisão de, pelo menos, sete escravos por motivos como embriaguez ou estar nas ruas fora do horário previsto.

Foi o mesmo veículo que registraria as transformações, pouco a pouco, desse Estado escravagista. “Considero, entre as edições mais importantes, a publicação da Lei do Sexagenário (1885) e a Lei do Ventre Livre (1871). O Diário Oficial guarda essas transformações do Brasil”, explica o historiador da Imprensa Oficial Rubens Cavalcanti Junior.

Sem parar

O atual diretor da Imprensa Oficial, Heldo Fernando de Souza, enfatiza que a publicação do jornal tem repercussão no país inteiro em uma rotina que não para. “Chegamos a publicar quatro mil materiais em um dia em uma confecção diuturna. Começamos as publicações no início da tarde e trabalhamos até umas 5h da manhã. São cerca de 40 pessoas que trabalham diretamente nessa atividade anônima, mas altamente significativa porque repercute na nação toda”, afirma. Hoje, o jornal é publicado apenas na versão on-line, o que significou mudanças de rotinas porque publicações podem ser feitas imediatamente depois de chegarem de órgãos oficiais. 

Nos tempos da impressão, as gráficas chegaram a ter mais de dois mil trabalhadores, que foram aposentando-se. “Vamos homenagear essas pessoas que são os construtores do Diário Oficial, tanto aqueles que já aposentaram, como os que ainda trabalham”.

Transições

O processo de passagem do impresso para o eletrônico começou a ser trabalhado em 1997. De acordo com o coordenador de Publicação e Divulgação, Alexandre Machado, a mudança concluída integralmente em 2017 com a exclusividade da versão digital, representou economia de recursos na ordem de R$ 10 milhões por ano (o que incluíam impressão e distribuição). “O órgão tem um orçamento geral de R$ 40 milhões. E essa economia representa 25% dos recursos, o que é muito significativo. A equipe de tecnologia de informação precisou ser reforçada para dar conta dessa missão”. Graças às inovações, há três anos, é possível acessar o Diário Oficial por aplicativo também.

Fotos Museu da Imprensa Oficial. Último Diário Oficial impresso.

“O Diário Oficial é um instrumento de Estado essencial para transparência pública e exercício da cidadania. O nosso alvo é a sociedade para que se faça o controle social. A partir da publicação tem eficácia e efeito jurídico”, afirma Machado. 

Decisões como repasses de verbas ou nomeações têm obrigatoriamente que passar pelo Diário Oficial. Por isso, no país inteiro, gestores públicos e cidadãos comuns aguardam ansiosamente as publicações. “A nossa responsabilidade é muito grande porque as decisões somente são aplicadas depois da publicação”, testemunha o coordenador de editoração e divulgação eletrônica dos jornais oficiais, Helder Oliveira. 

Economia de recursos

Antes de 1862 (desde a criação da Imprensa Régia, em 1808), as decisões eram publicadas em diferentes veículos, inclusive os privados. A Gazeta do Rio de Janeiro, de setembro de 1808, foi o primeiro jornal impresso no Brasil com quatro páginas, utilizando os equipamentos da Imprensa Nacional. “Na época, também foi uma forma de economizar recursos”, afirma o historiador Rubens Cavalcanti Junior.

“Não temos registro nenhum de interrupção de publicações desde 1862 até hoje. Passamos por adversidades como todos os lugares. Já fizemos jornal no escuro, trabalhamos com água na canela em dia de chuva muito forte e até um tremor de terra em Brasília não parou os trabalhos. Em dias de greve, foram contratados terceirizados para que o jornal nunca deixasse de publicar”. O atual prédio da Imprensa Oficial é de 1960, construção que o então presidente Juscelino Kubitschek fazia questão que fosse a sede da edição do Diário Oficial que anunciasse a nova capital.  

Fotos Museu da Imprensa Oficial. Primeiro DO impresso em Brasília

A máquina que imprimiu essa edição é de 1943 e virou escultura em frente à sede da Imprensa Oficial. O equipamento, que veio desmontado e demorou um mês para chegar a Brasília,  imprimiu edições até 1979.

Fotos Museu da Imprensa Oficial. Impressora Rotativa.

A última edição impressa, em 30 de novembro de 2017, teve tiragem de 5,5 mil exemplares. Nessa época, já existia assinatura eletrônica. Antes, chegava a ter tiragem de 50 mil jornais.

Em tamanho, foi consagrada pelo Guinness Book, em 1998, com 2.112 páginas. Em 21 de setembro de 2000, chegou a ter 5,2 mil páginas e 10,4kg. 

Fotos Museu da Imprensa Oficial. Diário Oficial no Guinness Book.

Vacina e Machado de Assis

Entre tantas decisões marcantes, Helder Oliveira recorda de um momento emocionante neste ano, em que publicaram uma edição extra (em 17 de janeiro), em que ele ficou de plantão à espera da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o uso emergencial da vacina Coronavac


Por essas páginas, histórias e nomes consagrados. Dez anos antes do Diário OficialMachado de Assis (saiba mais sobre o escritor) entrou para trabalhar na oficina que imprimia as novidades do país. “O Diário Oficial era uma oficina. Ele entrou primeiro como aprendiz de tipógrafo (que montava as palavras por meio das letras em chumbo e pintadas) em 1856 e atuou até 1858. Naquele tempo, as decisões do imperador chegavam manuscritas na Imprensa Oficial. Na década seguinte, Machado de Assis, já reconhecido como escritor de talento, voltou à antiga oficina para ser assessor do Diário Oficial de 1867 a 1874”, explica o historiador Rubens Cavalcanti Junior. 

Fotos Museu da Imprensa Oficial. Equipamento de Machado de Assis

Na primeira passagem de Machado de Assis, o diretor da Imprensa Nacional era Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um Sargento de Milícias. Em 1892, outra novidade foi que a Imprensa Nacional teve a primeira servidora pública federal, a monotipista Joana França Stockmeyer.

Adaptação

A história do lugar, de impressões e, mais recentemente, de publicações on-line, é feita de profissionais anônimos, como é o caso de José Emídio de Oliveira, de 60 anos de idade. Ele, que trabalhou nas máquinas de impressão por 20 anos (a partir de 1996, em turnos que atravessavam madrugadas e só terminavam na manhã seguinte), interessou-se por se adaptar às mudanças que os computadores trouxeram. 

 Virou paginador e depois pecista (uma função para conferir e fiscalizar se as assinaturas e sequências de informações entre as matérias divulgadas estão de acordo com o previsto). “Hoje começo às 20h e vamos normalmente até às 2h. Mas nós que trabalhamos na Imprensa Oficial sabemos que o serviço é de alta responsabilidade. Requer conhecimento e cuidado do que significa o Diário Oficial para o país”, afirma.

Ele reforça que o trabalho requer ainda sigilo absoluto antes das publicações. “Sempre achei interessante me colocar desafios. Trabalhamos com uma atividade de importância imensurável que envolve temas relacionados aos poderes da República. E a cada edição, sentimos que o dever foi cumprido”.

A caixa das letras maiúsculas e minúsculas

Oliveira entende que a cada edição, a história está sendo escrita. “Os brasileiros devem preservar a sua história. Visitar o Museu da Imprensa é manter essa memória viva”. No Museu da Imprensa, que fica no mesmo conjunto da Imprensa Oficial, é possível conhecer os esforços desses trabalhadores de hoje e do passado (saiba como visitar) .O lugar tem acervo com objetos históricos que marcam a história do país, como os prelos, equipamentos diversos e edições históricas.

“Quando dom João vem para o Brasil, em 1808, ele traz dois prelos de madeira e 28 caixas de tipos para a produção dos primeiros livros e jornais do Brasil. Nessa caixa de tipos, surgem as nomenclaturas ‘caixa-alta’ (letras maiúsculas) e ‘caixa-baixa’ (para as minúsculas). Significam a posição em que estavam para serem encontradas”, diz o historiador.

As caixas-altas e baixas estão agora nos teclados dos computadores. O barulho das máquinas diminuiu, mas o som das resoluções é decisivo como há 159 anos. “Esse local é uma memória viva do nosso país”, diz o historiador.

(Fonte: Agência Brasil)