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 Poucos instantes mais e estaremos sentados numa poltrona confortável de um avião da PNAIR DO BRASIL S.A. entre muitos outros passageiros com endereço certo: a GUANABARA, o mais novo Estado da Federação, a antiga capital da República onde vivemos 11 anos, no exercício da nossa profissão, o jornalismo.

É a segunda vez que lá voltamos, como turista, para rever a cidade encantadora, para abraçar velhos amigos, para repassar tudo que por lá deixamos, nossas recordações, nossas conquistas, nossas amargas decepções.

Mas, em tudo, prevaleceu a nossa coragem cívica, nosso fortalecimento moral, nossa capacidade de luta, vontade de não sucumbir, mas de viver, viver para nós, viver para esta herança maravilhosa que nosso PAI nos deixou: a inteligência cultivada que dele recebeu os primeiros ensinamentos e as primeiras manifestações de aplausos e de encorajamento.

Estamos voando para o RIO quando este artigo estiver diante dos olhos dos nossos leitores, dos leitores do vibrante matutino “Jornal do Dia”, deste valoroso deputado Alberto Aboud. Voando para a CIDADE MARAVILHOSA.

Há nisto uma satisfação muito íntima, muito nossa. Suas avenidas, suas ruas, seus edifícios, seus recintos, fechados, sua vida, luta e trabalho; suas noites iluminadas, sua vida noturna. Em tudo, tem ela um muito da nossa presença, da nossa boemia do espírito e um muito da nossa parcela de ajuda, de cooperação, funcionando na imprensa, repórter de muitos jornais, escrevendo reportagens, entrevistando alguns políticos da época, escrevendo comentários, ajudando o lado bom da imprensa oposicionista. Tudo isto em onze anos de atividade, de luta constante.

E sempre é bom relembrar essas coisas, os amigos, o ambiente intelectual em que vivíamos, social, jornalístico. Começamos em “O Jornal” (a menina dos olhos de Chateaubriand), o primogênito, senão nos enganamos, dos “Diários Associados”. E recebemos, com amor e bondade, a identificação de FOCA. Era o estreante! O “novíssimo” que chegava com uma recomendação de NEIVA MOREIRA. Que chegava da “província”!

Tudo tão estranho para depois tudo ficar tão íntimo, tão fraternal, tão cheio de surpresas e de emoções. Tão cheio de recordações agradabilíssimas.

E, enquanto vamos voando, o PÁSSARO METÁLICO furando o AZUL, rasgando as nuvens, vamos vivendo Copacabana, Flamengo, Botafogo, Leblon, Ipanema, Urca. Pensando na Tijuca, o Alto da Boa Vista etc. E vendo tudo duma só vez, tão rapidamente, ávido para chegar, para sentir o RIO sob o domínio das nossas impressões, nossas alegrias.

Tudo desfilando: as noites nas redações, nos “plantões”, no exercício ativo das notícias e dos “furos” de reportagem!

O RIO. A cidade, o mar rugindo lá fora; Copacabana, Botafogo, Flamengo!

O RIO. A cidade cosmopolita. A suavidade das manhãs de sol, o rugir da água caindo lá do alto, alagando tudo. E tudo nela encantamento. Tudo nela também tradição, também história. Tudo que se quer ela tem de sobra para nos dar. A beleza da paisagem agressiva. A suavidade doutros flagrantes naturais. O deslumbramento da vida farta, abundante de extravagância. E, lá em cima, nos morros, a vida miserável das “favelas”. Da gente jogada na aflição. E, nas “favelas iluminadas de sonhos”, o reduto das famosas Escolas de Samba: “Portela é a Primeira”! Tudo na lembrança do jornalista, do boêmio que vai deixando São Luís.

O RIO. A Avenida RIO BRANCO. Meu Deus(!), que coisa! A avenida está atravancada! Mas, agora, o SEU FONTENELE resolveu, em grande parte, o problema do trânsito. Já se pode morrer com mais dificuldade! Tudo assim surpreendente.

E o avião afastando-se sempre, aproximando-se do RIO, da Guanabara linda, sedutora, fecunda de emoções as mais diversas. E, dentro de nós, esta ansiedade de chegar, de abraçar os amigos, os velhos amigos, e vê, de perto, o que o Lacerda, o antigo secretário de “O Jornal”, está realizando de fato, de verdade.

Olhar as novidades, as alterações novas que surgiram, que se ergueram, que já se imortalizaram no TEMPO. Correr um pouco mais e entrar, desconfiado, na sede da Associação dos Cronistas Carnavalescos onde éramos um dos muitos dos seus associados, escrevendo todo o noticiário com o pseudônimo de BODE MALUCO.

Rever o OLHO DE VIDRO, o repórter Armando Santos, da secção esportiva dos “Diários Associados”. Agora aposentado, agora na presidência da nossa “associação carnavalesca”. Visitar a Embaixada do Silêncio de que fomos um dos seus sócios-fundadores, aproveitando uma dissidência da Embaixada do Sossego! Visitar os “Tenentes do Diabo”, “Os Democratas”.

E, mais sério, chegar à ABI e bater um “papo” com a turma da “amarra”, do “fuxico”. Avistar-nos com os poetas, com o Guimarães Moras (da Paraíba), simbolista; um Paulo PONTE, paulista, romântico, da “linha conservadora”, arengando sempre com os modernistas, brigando, mas adorando Manuel Bandeira. Abraçar tantos outros amigos, maranhenses ilustres, companheiros da boemia alegre, dos Saraus dos Poetas que realizávamos naquela época.

Ouvir o velho “cantor das multidões”, Orlando Silva. Abraçar o velho Pixinguinha que a morte andou por alguns momentos rondando a sua vida, obrigando a ficar mais de uma semana, num leito de hospital. E aí, quantas recordações.

E o avião correndo, voando, distanciando-se mais e mais se aproximando, muito mais. E, na alma, a presença de tantas coisas que ficaram tão distante e tão perto da gente.

Tão bom tudo isto. Chegar. Abraçar o Agnaldo Castro, meter o corpo debaixo de um chuveiro e ir, pressuroso, encontrar os amigos. Tantas cartas que ficaram sem respostas. Mas eles sabem que não gostamos de escrever cartas. Cartas... Não...

Mas estamos chegando à noitinha. Nos primeiros instantes da luz lá do alto, do céu, pregadas lá no Azul, nós estamos chegando. (O tempo é este). Chegando com uma porção de estrelas na mão para ofertar para alguém. Mas não se trata de um romance de amor. Uma aventura a mais na vida. Não. Este alguém representa as minhas: Teresa Regina, filha de Maria de Lourdes, e Elisabeth, filha do Carlos Emiliano, meus filhos. E a gente olhando as netas, sentindo que vai envelhecendo mais. Tudo assim. Mas, aqui, estaremos nesta coluna, dentro do possível. E... Bem, até a volta...

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 10 de dezembro de 1964 (quarta-feira).

Neste último domingo de agosto/22, continuamos com as...

Dúvidas dos leitores

1ª dúvida:

Fui eu que fez ou fiz o trabalho?

A resposta é:

Fui eu que fiz o trabalho.

Quando o sujeito for o pronome relativo QUE, o verbo deve concordar com o antecedente: “Fui eu que fiz”; “Foste tu que fizeste”; “Foi ele que fez”; “Fomos nós que fizemos”; “Fostes vós que fizestes”; “Foram eles que fizeram”; “Este é o empregado que fez o trabalho” e “Estes são os empregados que fizeram o trabalho”.

Com o pronome QUEM, a concordância deve ser feita na 3ª. pessoa do singular: “Fui eu quem fez o trabalho”, ou seja, “Quem fez o trabalho fui eu”.

Alguns autores aceitam duas opções: “Fui eu quem fiz o trabalho” ou “Fui eu quem fez o trabalho”. O verbo pode concordar com o antecedente (eu quem fiz) ou na 3ª pessoa do singular concordando com o pronome QUEM (eu quem fez).

No Brasil, a preferência é a concordância com o antecedente quando está no plural (=”Fomos nós quem fizemos o trabalho”) e na 3ª pessoa do singular quando o antecedente está no singular (= “Fui eu quem fez o trabalho”).

Estaria correto dizer “hoje quem paga é eu”? Essa não. “Hoje quem paga sou eu” e “Hoje sou eu que pago” são duas maneiras corretas de se dizer a mesma mentira…

2ª dúvida:

O diretor hesitou ou exitou, mas assinou o contrato?

A resposta é:

O diretor hesitou, mas assinou o contrato.

Diante de tanta hesitação, é possível que o diretor não alcance o êxito desejado. O verbo HESITAR (= ficar indeciso, vacilar, titubear) deve ser escrito com “h” e “s”. O substantivo ÊXITO (= resultado, efeito) não tem “h”, mas deve ser escrito com “x” e com acento circunflexo.

Pior mesmo é se, em vez de “hesitado”, o diretor tivesse ficado “excitado” na hora de assinar o contrato. Para evitar futuras confusões, anote aí: êxito (= sucesso, efeito); hesitar (= vacilar, titubear); excitar (= exaltar, estimular).

3ª dúvida:

As lentes dos seus óculos eram verde-escuras ou verdes-escuras?

A resposta é:

As lentes dos seus óculos eram verde-escuras.

Quando o adjetivo é composto, somente o último elemento se flexiona (= vai para o feminino e para o plural): “São questões técnico-científicas”; “Literatura luso-brasileira”; “Problemas sociopolítico-econômicos”;  “Candidatos social-democratas”; “Cultura greco-latina”; “Blusas azul-claras”…

As cores compostas só fazem plural quando o segundo elemento é adjetivo (“claro” ou “escuro”, por exemplo): “lentes verde-escuras” e “blusas azul-claras”, “camisas verde-amarelas”.

Quando o segundo elemento for um substantivo exercendo a função de um adjetivo, a palavra torna-se invariável, ou seja, não apresenta flexão nem de gênero nem de número: “calças verde-garrafa, verde-oliva, verde-musgo”; “camisas azul-piscina, azul-céu, azul-mar”; “blusas amarelo-ouro, vermelho-sangue, marrom-bombom”…

4ª dúvida:

Seria necessário que o Brasil mantesse ou mantivesse o empate?

A resposta é:

Seria necessário que o Brasil mantivesse o empate.

O verbo MANTER é derivado do verbo TER. O pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo TER é: se eu TIVESSE, se tu TIVESSES, se ele TIVESSE, se nós TIVÉSSEMOS, se vós TIVÉSSEIS, se eles TIVESSEM. Todos os verbos derivados – MANTER, DETER, RETER, ENTRETER, CONTER … – devem seguir a conjugação do verbo primitivo: se eu MANTIVESSE, se tu DETIVESSES, se ele CONTIVESSE, se eles RETIVESSEM …

Portanto, as formas ”mantesse, detesse, retesse, contesse simplesmente não existem.

Apareceu num bom jornal: “Policiais não deteram os criminosos”. Não existe a forma “DETERAM”.

Na verdade, “Policiais não DETIVERAM os criminosos”. A explicação é a mesma que foi dada acima: DETER é derivado do verbo TER. A 3ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo é “eles TIVERAM”. Os verbos derivados devem seguir o verbo TER: “eles DETIVERAM, MANTIVERAM, RETIVERAM…”

5ª dúvida:

Se não chovesse, eu ia ou iria ao jogo?

A resposta é:

Se não chovesse, eu iria ao jogo.

Temos, nesse caso, a troca do futuro do pretérito pelo pretérito imperfeito do indicativo. É frequente ouvirmos: “Se não chovesse, eu ia ao jogo” e “Se fosse permitido, eu fazia o trabalho.” É importante lembrar que há uma correspondência entre o pretérito imperfeito do subjuntivo (= chovesse, fosse) com o futuro do pretérito do indicativo (= iria, faria). Deveríamos, portanto, dizer: “Se não chovesse, eu iria ao jogo” e “Se fosse permitido, eu faria o trabalho”.

Não devemos reduzir o problema a uma simples discussão de certo ou errado. Na verdade, o uso do pretérito imperfeito do indicativo (= ia, fazia, devia), em substituição ao futuro do pretérito do indicativo (= iria, faria, deveria), é comum em Portugal e também é uma característica da linguagem coloquial brasileira (= linguagem informal), mas é bom evitar em textos formais.

6ª dúvida:

Os produtos provém ou provêm da China?

A resposta é:

Os produtos provêm da China.

Na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo de todos os verbos derivados do verbo VIR (= provir, intervir, advir, convir…), devemos usar o acento agudo: ele provém, intervém, advém, convém; na 3ª pessoa do plural, devemos usar o acento circunflexo: eles provêm, intervêm, advêm, convêm.

A forma provem (= sem acento gráfico) é 3ª pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo provar: “Eu quero que vocês me provem o que estão dizendo”. Existe ainda a forma proveem (= 3ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo prover): “Eles se proveem do necessário”. Prover significa “abastecer, fornecer”.

Então, não esqueça:

1) ele provém (verbo provir);

2) eles provêm (verbo provir);

3) que eles provem (verbo provar);

4) eles proveem (verbo prover).

As orquestras das três universidades públicas estaduais paulistas se reunirão para um concerto gratuito e aberto ao público, neste domingo (28), às 19h, no Auditório Simon Bolívar do Memorial da América Latina, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista. É a primeira vez que as três orquestras se apresentam juntas e o encontro, que terá como tema “A Semana de 22 revisitada”, faz parte do Festival Centenários da Unesp.

Serão cerca de 100 músicos da Orquestra Acadêmica da Unesp [Universidade Estadual Paulista], da Orquestra Sinfônica da USP [Universidade de São Paulo] e da Orquestra Sinfônica da Unicamp [Universidade Estadual de Campinas] para a execução de composições que dialogam com a história da música clássica do Brasil e a construção de seu ambiente acadêmico. Organizado pela Unesp, o festival é realizado em comemoração ao centenário da Semana de Arte Moderna e ao bicentenário da Independência do Brasil, ambos celebrados em 2022.

Na programação do concerto, estão reunidas obras de Henrique Oswald, Francisco Braga, J. Delgado de Carvalho, Paulo Costa Lima, Ernani Aguiar, Heitor Villa-Lobos e Ivenise Nitchepurenco, violinista egressa do Instituto de Artes (IA) da Unesp que hoje é integrante da Orquestra Sinfônica da Unicamp – ela é autora de um arranjo chamado “Tico Tico em Ipanema”, mistura que celebra clássicos da música brasileira.

A única composição de um estrangeiro será Abertura de um Festival Acadêmico, do alemão Johannes Brahms, escrita quando ele recebeu o título de doutor honoris causa da Universidade de Breslau – esta peça será executada conjuntamente pelas três orquestras.

Segundo o pró-reitor de Extensão Universitária e Cultura da Unesp, Raul Borges Guimarães, o concerto reveste-se de dupla significação por ser o primeiro encontro das orquestras, o que reflete importante aproximação e articulação institucional, em um momento em que questionamentos em relação ao papel e à importância do ensino superior público têm vindo à tona.

“Em outro sentido, o programa enfoca obras representativas de nossa música, de compositores que se engajaram na construção de uma tradição musical brasileira, neste momento em que as efemérides relativas à Independência e à Semana de Arte Moderna ocupam a atenção e despertam reflexões críticas para além da simples comemoração”, disse o professor.

A regente da Orquestra Sinfônica da Unicamp, Cinthia Alireti, ressaltou que um espetáculo acessível ao grande público será a oportunidade de mostrar o trabalho que está por trás do dia a dia dos músicos de uma orquestra, profissionais ou não. “É um evento de muita representatividade para as universidades e também para a música brasileira”, afirmou.

(Fonte: Agência Brasil)

Este ano, o Brasil comemora os 200 anos de independência. Para tornar a história desse período ainda mais conhecida, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo colocou à disposição de brasileiros de todas as idades a Agenda Bonifácio, uma plataforma on-line inédita, onde as pessoas podem conhecer os episódios mais marcantes que levaram à separação do Brasil de Portugal.

“Um marco tão importante para a história do país precisa ser celebrado ao longo de um período significativo, suficiente para que muitos eventos sejam comemorados. A plataforma estará disponível para consulta até dezembro de 2022 e, depois, se tornará um registro da celebração do bicentenário”, disse o secretário Sérgio Sá Leitão. “Escolhemos o nome de Bonifácio para a agenda, pois ele foi uma figura importantíssima para o desenvolvimento da independência do Brasil”, acrescentou. José Bonifácio de Andrada e Silva foi um dos personagens mais importantes da época, com atuação nos campos da arte, da ciência e da política.

Ao acessar a Agenda Bonifácio, o público tomará conhecimento, por exemplo, da série de decretos que culminou na proclamação da Independência por Dom Pedro I, em 7 de setembro de 1822. O primeiro deles, na verdade, foi assinado por Maria Leopoldina, em 13 de agosto de 1822, quando ela foi nomeada chefe de Estado e Princesa Regente interina, por motivo de viagem do príncipe para resolver pendências políticas.

Ao perceber a pressão da corte depois que o marido se recusou a voltar para o país natal, a Princesa Regente convocou o Conselho de Estado do Rio de Janeiro e assinou, em 2 de setembro, mais um decreto que declarava o Brasil oficialmente separado de Portugal. Na Agenda Bonifácio, a pessoa também pode navegar por uma linha do tempo, em uma viagem histórica desde o ano de 1500 até o tempo atual, passeando pelos fatos marcantes desse período da história.

Na seção Outros Heróis, o site leva você a ter contato com personagens pouco conhecidos no processo histórico como mulheres pioneiras que deixaram legado de resistência e bravura. Uma delas é Maria Felipa, importante nome no movimento de independência da Bahia. Nesse espaço, é também possível acompanhar entrevistas sobre o tema com historiadores como Lilia Schwarcz, Eduardo Bueno, Mary Del Priori, Isabel Lustosa, Ynaê Lopes dos Santos, entre outros.

A plataforma é gerida pela Organização Social Amigos da Arte e, além de trazer para o brasileiro os fatos históricos da Independência, possibilita compartilhar informações e divulgar eventos relacionados ao Bicentenário da Independência. Para isso, a pessoa interessada só precisa acessar o formulário ou escrever para  [email protected] .

“Queremos que a Agenda Bonifácio celebre os brasileiros independentes que assumem sua própria identidade, que tenha como principal objetivo fomentar continuamente uma programação histórica, diversa e democrática, que dialoga diretamente com os ecos desse marco na história, que segue presente até hoje em nossa cultura”, disse Danielle Nigromonte, diretora-geral da Amigos da Arte.

(Fonte: Agência Brasil)

O programa A Voz do Brasil deu início a mais um período histórico. Pela primeira vez, em 87 anos, os primeiros 25 minutos do programa dedicados ao Poder Executivo Federal são apresentados oficialmente por duas mulheres. Direto dos estúdios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Brasília, as jornalistas Gabriela Mendes e Mariana Jungmann assumiram a bancada como apresentadoras titulares daquele que é considerado um dos noticiários mais antigos do mundo.

A diretora de Jornalismo da EBC, Sirlei Batista, aponta a valorização da mulher como um dos princípios de gestão. “A maioria dos cargos de chefia da diretoria é ocupado por mulheres. São profissionais capacitadas, fortes e comprometidas com o jornalismo de qualidade”, afirma Sirlei.

Já o diretor-presidente, Glen Valente, destaca que a busca constante pela inovação e valorização das mulheres tem sido um princípio em todos os veículos da EBC. “No fim de 2021, foi a primeira vez que a icônica frase ‘Em Brasília, 19 horas’ foi proferida por uma mulher. Agora, a voz feminina ganhou ainda mais espaço com duas apresentadoras titulares. Este é um momento histórico e muito importante”, disse Valente.

Gabriela Mendes faz parte do quadro efetivo da EBC, há 17 anos. Atuou na área de clipping e como produtora, repórter, editora, apresentadora e coordenadora de reportagem, na extinta TV NBR. Em 2017, foi convidada para apresentar A Voz do Brasil. Em 16 de novembro de 2021, a jornalista também fez história. Na ocasião, a célebre frase ‘Em Brasília, 19 horas’ ganhou locução feminina, pela primeira vez.

A jornalista Mariana Jungmann está na EBC desde outubro de 2007. Durante esse período, atuou na Agência Brasil por 10 anos, a maior parte deles como setorista no Congresso Nacional. Logo após, também fez parte do quadro da TV Brasil e, desde março de 2022, integra a equipe de A Voz do Brasil como coordenadora, quando passou a apresentadora substituta, efetivada como titular do posto de apresentadora.

A Voz do Brasil divulga informações sobre as ações do governo aos cidadãos dos mais distantes pontos do país. O programa é exibido de segunda-feira a sexta-feira (com exceção dos feriados).

Ouça pelo site ou redes sociais: @avozdobrasil.

(Fonte: Agência Brasil)

O Bairro do Bom Retiro, na região central da capital paulista, recebe,  sábado (27) e domingo (28), a 15ª edição do Festival da Cultura Coreana. O evento é parte das homenagens ao Dia da Cultura Coreana e aos 59 Anos da Imigração Coreana no Brasil.

São dois dias com programação especial de shows de canto e dança, com atrações da Coreia do Sul, além de grupos brasileiros de dança, cantores e covers de K-Pop, mostras e atividades que permitem ao público conhecer um pouco mais sobre a cultura coreana por meio da arte, gastronomia, esporte e moda.

O festival é organizado pelo Centro Cultural Coreano no Brasil (CCCB), em parceria com a Associação Brasileira dos Coreanos, e contará com espaço reservado para a Feira do Bom Retiro. O evento multicultural terá diversas barracas de comida coreana, artesanato e souvenirs dos grupos de K-pop e astros do K-Drama. A feira reúne ainda produtos da cultura e gastronomia de outras comunidades que fundaram e convivem no bairro.

A entrada é gratuita, e as atrações começam às 14h, na Praça Coronel Fernando Prestes (próxima à estação do Metrô Tiradentes). 

Para conhecer a programação basta acessar o site do Centro Cultural Coreano.

(Fonte: Agência Brasil)

Exposição na Pinacoteca

No ano em que o Brasil celebra o centenário da Semana de Arte Moderna e o bicentenário de sua Independência, a Pinacoteca de São Paulo inaugura, hoje (27), uma exposição para dialogar com esses dois eventos e examinar como a ideia de modernidade foi elaborada, apresentada e discutida fora do país, especificamente nos Estados Unidos.

A exposição Pelas Ruas: vida moderna e experiências urbanas na arte dos Estados Unidos 1893-1976 é em colaboração com a organização Terra Foundation for American Art e reúne 150 obras, de 78 artistas, entre eles, nomes muito reconhecidos da arte mundial como Andy Warhol e Edward Hopper e o fotógrafo Robert Frank. Há também a obra Wanted Poster Series #14, de Charles White (1918-1979), que pela primeira vez tem um trabalho seu exposto no país. A obra questiona os resquícios de uma mentalidade escravista a partir de um pôster do século 19, onde se ofereciam recompensas por escravizados fugidos.

Exposição na Pinacoteca

“É uma exposição que a gente pensou especificamente para 2022, ano em que a gente comemora os 100 anos da Semana de Arte Moderna, que é um marco na história da arte brasileira, e também o Bicentenário da Independência do Brasil. Para nós, é um momento em que devemos pensar que história da arte brasileira nós desejamos contar com nossa coleção e que arte e que história desejamos para o nosso país?”, disse Jochen Volz, diretor geral da Pinacoteca.

Pelas Ruas é um passeio pelas cidades norte-americanas, mostrando como essa nova concepção artística vai dialogando com a transformação dessas cidades em grandes centros urbanos e com os prédios que se erguiam cada vez mais em direção ao céu. A arte que se apresenta nessa exposição mostra as cidades cada vez mais modernas e os conflitos que vão decorrendo desse crescimento: as multidões, as migrações, as reivindicações sociais, a segregação, os olhares melancólicos de passageiros no transporte público, o entretenimento, a solidão e até mesmo os encontros.

“Há esse momento da migração e da urbanização que, se por um lado, traz muitos problemas sociais e ambientais, também traz uma cultura muito rica, tais como a criação do jazz nos Estados Unidos, da cultura rock pop, dos teatros. E tudo isso está muito presente nessa exposição”, explicou o diretor da Pinacoteca.

A curadoria é de Valéria Piccoli, curadora-chefe da Pinacoteca; Fernanda Pitta, professora-assistente do MAC-USP, e Taylor L. Poulin, curadora-assistente da Terra Foundation.

“Essa exposição é uma reflexão sobre a modernidade nos Estados Unidos, sobre a arte no século XX nos Estados Unidos. E ela busca paralelos entre a produção brasileira e a produção norte-americana”, disse Valéria Piccoli, em entrevista à Agência Brasil.

Exposição na Pinacoteca

Na Pinacoteca, o percurso para ver essas obras é iniciado com uma sala dedicada à Exposição Universal de Chicago, um grande evento que foi realizado em 1893 para comemorar os 400 anos da chegada de Cristóvão Colombo à América. E o Brasil esteve presente nessa ocasião, se apresentando internacionalmente como um país republicano pela primeira vez. Um dos trabalhos que foi apresentado nessa exposição de 1893 é Leitura, de José Ferraz de Almeida Júnior, que faz parte do acervo do museu e estará em exibição nessa mostra.

A visita pelas setes salas dedicadas à exposição Pelas Ruas é encerrada em dois núcleos: Cidades reimaginadas, que trata sobre a contracultura; e Engajamento e separação, que explora o espaço urbano como palco para manifestações e reivindicações. É aqui que se encontra uma gravura feita por Andy Warhol, em 1965, de cunho político, que aborda um episódio de violência policial ocorrido no estado do Alabama.

“O bicentenário da independência americana está evocado ao final da exposição nesse momento em que as ruas dos Estados Unidos são tomadas por vários movimentos que reivindicam direitos civis. E acho que esse momento de luta e de efervescência é uma reflexão importante para a gente agora, nesse momento em que comemoramos nosso bicentenário. Momento de pensar, enfim, por que tipo de sociedade a gente quer lutar”, disse a curadora da mostra. “O final da exposição também apresenta a possibilidade de sonhar outros jeitos de se viver em comunidade. Acho que também é importante a gente pensar sobre isso”, ressaltou Valéria.

Por meio dessa mostra, as curadoras ainda destacam a arte norte-americana produzida por mulheres, tais como as fotografias de arquitetura feitas por Berenice Abbott, em Nova York. Outras imagens de cunho social, que abordam situação dos desempregados e imigrantes em São Francisco, feitas por Dorothea Lange, e os retratos de Gordon Parks sobre a cena musical do Harlem, um bairro periférico e predominantemente negro de Nova York, também estarão expostas.

Exposição na Pinacoteca

No âmbito da exposição, será organizado ainda um workshop entre pesquisadores brasileiros e norte-americanos para discutir e debater o movimento modernista americano e as intersecções com a arte brasileira.

Aos sábados, a entrada na Pinacoteca é gratuita para todas as pessoas. Às quintas-feiras, também há visitação gratuita, das 18h às 20h, por cortesia da B3 Oficial, patrocinadora do museu.

A exposição fica em cartaz até 30 de janeiro de 2023. Outras informações sobre a mostra podem ser obtidas no site da Pinacoteca.

(Fonte: Agência Brasil)

Sala de cinema

A maior parte da população brasileira (62%) ainda frequenta atividades de cultura e de lazer em uma frequência menor do que antes da pandemia da covid-19, segundo pesquisa divulgada hoje (25) pelo Itaú Cultural. De acordo com o estudo, 26% voltaram ao mesmo ritmo de antes da disseminação da doença, enquanto 12% estão realizando esse tipo de atividade em uma frequência maior.

O levantamento dos dados foi feito pelo Instituto Data Folha com 2.240 entrevistas com pessoas entre 16 e 65 anos de idade em todas as regiões Brasil. Foram ouvidos homens e mulheres de todas as classes econômicas.

O cinema é a atividade presencial mais frequentada ao longo do último ano, mencionada por 26% do público. Menos da metade dos 59% que disseram que frequentavam as exibições de filmes antes da pandemia. Foram a apresentações artísticas, de música, teatro ou dança, no último ano, 18%. Antes da disseminação da doença, o percentual era de 38%.

Atividades virtuais

A grande maioria das pessoas têm feito atividades on-line. Segundo a pesquisa, 80% ouviu música pela internet no último ano, e 70% assistiu a filmes e séries. Os podcasts fizeram parte dos hábitos de 42%. Os jogos eletrônicos foram mencionados por 39%.

Em relação ao tempo gasto em lazer e cultura pela internet, a média ficou em 2 horas e 56 minutos por dia. O gasto médio mensal com essas atividades é de R$ 128,35, sendo que 35% dos entrevistados disse não gastar nada com esse tipo de experiência.

Para o diretor do Itaú Cultural, Eduardo Saron, as atividades on-line devem seguir fazendo parte do cenário cultural mesmo com a retomada da participação presencial. “Está nítido que esse hibridismo veio para ficar”, disse sobre a coexistência das duas formas simultaneamente.

Essa nova realidade apresenta, na opinião de Saron, um desafio para as instituições culturais em manter o apelo ao público. Segundo ele, tanto o virtual como o presencial precisam se adaptar a esse momento. “Se no momento da pandemia as pessoas tinham tolerância de um som mais comprometido, uma imagem mais turva ou craquelada, hoje, naturalmente, o público pede que a gente aumente essa régua”, disse ao comentar o novo patamar de exigência para atividades on-line.

Ao mesmo tempo, ele acredita que é preciso inovação para fazer com que as pessoas voltem a ir ao teatro e espetáculos de dança. “Essa experiência presencial precisa oferecer mais do que a gente oferecia até hoje”, acrescentou.

Saúde mental

Sobre a saúde mental durante a pandemia, 49% disse ter tido algum problema nesse sentido no seu domicílio. Entre os que enfrentaram dificuldades de saúde mental ou emocional, 68% procuraram tratamento.

As atividades de cultura e lazer on-line foram apontadas como fator de melhora de qualidade de vida por 48%, sendo que 53% disseram que a interação virtual reduziu o estresse e a ansiedade. O mesmo percentual disse ter sentido redução da solidão, e 54% afirmam que as atividades on-line ajudaram com a sensação de tristeza.

(Fonte: Agência Brasil)

Está definida a grande final da primeira edição da Copa Capital do Vale de Futsal Adulto Masculino, competição que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Armazém Paraíba por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte e com o apoio da Prefeitura de Santa Inês. As equipes do Oz Acabados e do Palmeirense disputam a partida decisiva da competição na noite desta sexta-feira (26), a partir das 20h30, no Ginásio Zeca Belizário.

Realizadas na última sexta-feira (19) e segunda-feira (22), as semifinais da Copa Capital do Vale foram marcadas pela emoção e pela artilharia intensa das quatro equipes participantes. O time do Oz Acabados protagonizou duas partidas equilibradas diante do AJ Empréstimos e garantiu vaga na final da competição após duas vitórias por 5 a 4.

Na outra semifinal, Palmeirense e Flamengo da VM esbanjaram habilidade na quadra de ataque durante o jogo de ida, que terminou com empate por 4 a 4. Já no segundo confronto, o Palmeirense teve uma atuação inspirada, goleou o rival por 7 a 2 e carimbou o passaporte para a decisão da Copa Capital do Vale.

Premiação

Ao término das disputas da Copa Capital do Vale de Futsal Adulto Masculino, haverá a premiação dos times campeões e vice-campeões com troféus e medalhas. Durante a solenidade de encerramento, ocorrerá a entrega dos prêmios individuais: Melhor Jogador, Artilheiro, Goleiro Menos Vazado e Melhor Treinador.

Tudo sobre a competição está disponível no Instagram oficial do torneio (@copacapitadovale).

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Turma da Brinquedoteca

Os alunos e atletas do Fórum Jaracaty receberam equipagens e novos uniformes. A entrega ocorreu no último sábado (20), durante a manhã de atividades alusivas a mais um ano de atuação do projeto. Ao todo, 63 quimonos e cerca de 100 uniformes novos foram entregues.

A cerimônia reuniu pais, alunos, professores e funcionários. A Equatorial Maranhão, empresa que, ao lado do governo do Estado, patrocina o Fórum Jaracaty, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, esteve presente na ocasião, representada pelo executivo de Comunicação, Hubert de Oliveira, e pelo gerente de Relacionamento, Rainilton Andrade.

Futsal Masculino

Durante a apresentação, Márcia Assunção, diretora do projeto, falou sobre a exitosa parceria da Equatorial e do governo do Estado e da evolução do Fórum Jaracaty a partir do incentivo, que vem desde 2011. “Só tenho a agradecer o apoio da Equatorial por ter permitido que acolhêssemos nossos atletas de forma abrangente e também possibilitar que eles chegassem tão alto. Antes, o preconceito conosco nas competições era tremendo e, hoje, não. Agora, somos respeitados. Hoje, o Fórum Jaracaty possui alguns dos melhores atletas que o Maranhão tem na atualidade”, afirmou Márcia.

Rainilton Andrade falou sobre o investimento da Equatorial Maranhão no Fórum Jaracaty e em demais projetos apoiados pela empresa. “A gente acredita na transformação da vida das pessoas pelo esporte e, por isso, nos sentimos muito honrados em estar aqui hoje. Em 10 anos, investimos em 154 projetos, algo em torno de R$ 60 milhões. Muito nos orgulha contribuir para a mudança de vida das crianças, adolescentes e pais”, ressaltou Andrade.

Tênis de mesa

Ícaro, judoca do Fórum Jacaraty, revelou a satisfação em receber, gratuitamente, o segundo quimono. “É a segunda vez que eu ganho um quimono novinho, para treinar. Isso me deixa muito feliz porque posso vir com um para cá e deixar o outro para as competições”, disse.

A manhã de atividades contou com a apresentação dos alunos do judô no tatame, instruída pelo sensei Ítalo Nunes.

Judô

Desempenho no JEMs

O desempenho dos atletas do Fórum Jaracaty nos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs) também foi lembrado na manhã de atividades do último sábado. Em um feito inédito, os atletas que nos jogos representaram suas escolas e o projeto, trouxeram para casa 13 medalhas.

No judô, foram 5 medalhas de ouro e 3 de prata. Já no tênis de mesa, foram 3 medalhas de ouro (1 medalha no individual e 2 por equipe) e 2 medalhas de prata (por equipe).

“Tamanho resultado é fruto da dedicação e compromisso de todos aqui. Vem do acolhimento que é realizado, do monitoramento de professores e funcionários, do tempo que dedicamos a ouvir nossos alunos e da participação de grandes parceiros, como a Equatorial e o governo do Estado”, reforçou o sensei ítalo Nunes.

Sobre o Fórum Jaracaty

O Fórum Jaracaty é um projeto que atua há quase duas décadas transformando a vida de crianças e adolescentes do Jaracaty e comunidades adjacentes e, atualmente, atende cerca de 200 em sua sede, com modalidades esportivas, informática e brinquedoteca. O projeto também fomenta atividades voltadas aos pais dos alunos e à comunidade em geral, como cursos profissionalizantes e palestras.  

(Fonte: Assessoria de imprensa)