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Copa do Mundo de 1950

O atacante Vinícius Júnior, astro do Real Madrid (Espanha) e da seleção brasileira que enfrenta Guiné neste sábado (17), a partir das 16h30 (horário de Brasília), no Estádio Cornellà-El Prat, em Barcelona (Espanha), tem reagido às ofensas racistas das quais é vítima no país europeu desde 2021, pelo menos. Contudo, não foram poucas as oportunidades nas quais o jogador foi apontado como responsável pelas manifestações a ele direcionadas, seja pelas danças ao comemorar gols ou supostamente provocar adversários em campo.

Culpar a pessoa negra, porém, não é um fenômeno inédito no futebol ou na sociedade (inclusive a brasileira). Em 1950, quando a seleção brasileira perdeu o título da Copa do Mundo, ao ser superada pelo Uruguai por 2 a 1, de virada, no Maracanã, não demorou para o goleiro Moacyr Barbosa Nascimento ser escolhido como vilão do vice-campeonato. O episódio é resgatado no livro “Desculpas, Meu Ídolo Barbosa”, de autoria do historiador e doutor em Ciências Sociais Jorge Santana, e que foi lançado em Brasília no fim de maio.

“O Barbosa foi vítima de um grande cancelamento, antes mesmo de surgir o termo, mas também vítima de racismo. Não só ele, mas o Juvenal e o Bigode, toda a parte esquerda da defesa brasileira, que era negra. O livro é um pouco da tentativa de se pedir desculpas ao Barbosa, porque ele não foi culpado pela derrota, mas sentiu na pele essa culpa, que foi muito deletéria a ele e aos goleiros negros que vieram depois”, disse Santana à Agência Brasil.

Segundo o historiador, o tratamento destinado a Barbosa pode ser considerado um marco de que, sim, havia preconceito racial no Brasil. Condição salientada com a criação da Lei Afonso Arinos, a primeira a criminalizar o racismo no Brasil, aprovada após o caso, também em 1950, envolvendo a artista norte-americana Katherine Dunham, negra, que teve a hospedagem negada em um hotel cinco estrelas de São Paulo. Na literatura, o jornalista Mário Filho (que dá nome ao Maracanã) viria a publicar, em 1964, uma segunda edição de “O Negro no Futebol Brasileiro”, livro cuja versão original é de 1947, três anos antes da fatídica decisão.

“Esse livro [do Mário Filho] traz todo o racismo no futebol brasileiro até as décadas de 1930 e 1940, quando ele fala que há uma virada, na qual, a partir de negros como Leônidas da Silva e Domingos da Guia, você teria a pacificação do racismo no futebol. Só que, quando vem a tragédia de 1950, ele tem a necessidade de fazer uma nova edição, na qual fala: há racismo aqui, de forma muito evidente”, analisa o pesquisador.

Setenta e três anos se passaram desde o Maracanazo (como ficou conhecida a derrota brasileira na Copa de 1950), mas o preconceito racial não abandonou a modalidade mais popular do país. Segundo o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, foram comprovadas 90 situações de racismo em arquibancadas e gramados brasileiros no ano passado, 40% a mais que os 64 episódios de 2021.

O caso recente mais emblemático aconteceu em 2014, quando o hoje ex-goleiro Aranha, então no Santos, foi chamado de macaco por torcedores do Grêmio na partida de ida entre as duas equipes, em Porto Alegre, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Em decisão inédita, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) excluiu o Tricolor gaúcho da competição, mesmo com o jogo de volta por fazer.

Regulamento Geral de Competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passou a indicar, para este ano, punição a casos de discriminação, que pode variar de advertência a perda de pontos. Além disso, a nova Lei Geral do Esporte, sancionada na última quarta-feira (14) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê multa de R$ 500 a R$ 2 milhões em episódios de racismo, homofobia, sexismo e xenofobia em eventos esportivos.

“O racismo é um problema contemporâneo e atual no Brasil e o futebol não é uma área isolada. Tivemos avanços importantes nos últimos anos. Primeiro, pela CBF assumir que há racismo no futebol, criar mecanismos para combatê-lo em campo. Infelizmente, o racismo é tão estrutural na sociedade que, mesmo com ações, o caso do Aranha mostra o tamanho deste desafio”, afirma Santana.

“Punição é importante, mas também a conscientização das novas gerações, de uma pedagogia que, de fato, seja antirracista, que leve informação aos jogadores da base, com palestras sobre racismo, e que os clubes atuem junto aos torcedores. Precisamos de políticas permanentes de luta contra o racismo, o machismo e a LGBTfobia”, completou o historiador.

Mas, afinal, Barbosa recebeu um pedido de desculpas? Para Santana, o reconhecimento em vida foi menor do que merecia o goleiro, ídolo do Vasco, que faleceu em 7 de abril de 2000, aos 79 anos, em Praia Grande (SP), por causa de uma parada cardiorrespiratória.

“Acredito que um dia ele teve figuras, teve pessoas, que buscaram trazer um outro olhar sobre 1950, mas acho que [ficou aquém] no sentido macro, de instituições que poderiam cumprir esse papel, e aí falo da CBF, do Governo brasileiro, de instituições que poderiam fazer ações com o Barbosa e todos os vice-campeões, de valorizar a primeira vez que o Brasil esteve perto de conquistar uma Copa do Mundo. [O Mundial de] 2014, talvez, seja o que chegou mais perto [de um pedido de desculpas]. O Diário de Pernambuco fez uma capa [com a manchete ‘Descanse em paz, Barbosa’] depois de o Brasil tomar de 7 a 1 da Alemanha”, concluiu o escritor.

(Fonte: Agência Brasil)

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, terminaram nessa sexta-feira (16). E, embora o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ainda não tenha dado detalhes sobre o número de pessoas que se inscreveram para as provas deste ano, a tendência nos últimos anos foi de redução.

O total de pessoas inscritas para o Enem vem caindo desde 2017, mas o recuo se intensificou nos últimos anos. O recorde de inscritos foi em 2014, quando mais de 8,7 milhões de pessoas se candidataram para fazer as provas. Em 2017, mais de 6,1 milhões de pessoas se inscreveram. Mas, em 2022, esse número caiu para quase a metade, com pouco mais de 3,3 milhões de candidatos.

Agravado pela pandemia do novo coronavírus, o ano de 2021 foi o que apresentou o menor interesse pelo Enem desde 2005, com apenas 3,1 milhões de inscritos. O total foi inferior até ao ano de 2009, quando o exame passou a permitir a entrada na maioria das faculdades. Antes disso, o Enem era feito apenas para testar os conhecimentos dos concluintes do ensino médio.

Afastamento

Vários fatores podem explicar o que tem afastado os jovens e adultos do Enem. Mas, com certeza, isso não se deve a um fator subjetivo, disse a professora da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ana Karina Brenner.

“É uma questão multifatorial e estrutural. Vem caindo desde 2015, mas recuou mais acentuadamente a partir de 2017, quando o Enem deixou de ter a dupla função que ele tinha: de avaliador que pontuava para dar ingresso ao ensino superior e também de certificador de conclusão do ensino médio. Tinha muita gente que se inscrevia para fazer o Enem não porque estava disputando uma vaga no ensino superior, mas porque estava tentando se certificar para o ensino médio, que era um diploma importante para abrir portas para o mercado de trabalho”, explicou Ana Karina, em entrevista à Agência Brasil.

Mas, além da perda de sua função de certificador do ensino médio, outros fatores ajudam a explicar o aumento do desinteresse dos jovens e adultos pelo Enem. E um desses fatores é a dificuldade desses jovens conseguirem concluir o ensino médio.

“Para fazer o Enem, é preciso ter concluído o ensino médio. Os dados da Pnad [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio] mostram que a gente ainda tem um problema sério na produção de conclusão do ensino médio”, afirmou ela.

Renda

Acrescentou que outro problema apresentado nos últimos anos é que muitos jovens concluem o ensino médio, porém, não fazem imediatamente o Enem: deixam para algum tempo depois.

“Alguns consideram muito difícil fazer a imediata transição entre ensino médio para a universidade. Então, deixam o Enem para mais tarde. Não se sentem preparados para enfrentar o Enem quando concluem o ensino médio. E acham que vão precisar de mais tempo com formações complementares e estudo adicional, até que consigam enfrentar essa prova”, destacou.

Essa postergação do Enem se relaciona também a outro grave problema: muitos jovens precisam abandonar os estudos para obter renda imediata para sobrevivência.

“Há questões de qualidade de formação do ensino médio, tem o fim da dupla função do Enem em não ser mais um certificador, mas também tem falta de apoio às trajetórias juvenis na produção de sucesso escolar e de conseguir transitar para a vida adulta, conseguindo se sustentar e estudar ao mesmo tempo. A dimensão de estudo e trabalho simultâneos é muito presente para os jovens”, explicou Ana Karina.

“O trabalho é tanto produtor de renda para sobreviver como também tem dimensão formativa. Então, o trabalho é desejado por muitos jovens e, um problema importante é que, para muitos, o trabalho impede o estudo. Então, a necessidade de trabalhar para ajudar no sustento da família muitas vezes acaba impedindo a continuidade dos estudos. E há falta de políticas de apoio a essas trajetórias que permitam a ele [jovem] estudar sem ser disputado integralmente pelo mundo do trabalho, o que acaba atrasando ou impedindo que ele chegue ao ensino superior”, arrematou ela.

Problema esse que tem afetado principalmente a população mais vulnerável, destacou o frei David Santos, diretor-executivo da Educafro Brasil, também em entrevista à Agência Brasil.

“Vários fatores explicam a queda nas inscrições do Enem. Mas o fator que mais me preocupa é que todos os jovens que foram motivados a entrar nas universidades por meio de cotas para negros, brancos pobres, indígenas e quilombolas, entram com grande entusiasmo. Acontece que o governo, que tinha prometido lançar programas de bolsa-moradia e de bolsa-alimentação para todos os [estudantes] pobres que ganhassem até um salário mínimo e meio por renda per capita, não cumpriu”, observou ele.

“Nas minhas andanças pelas universidades do Brasil, descobri algo espantoso: de cada 100 jovens afro-brasileiros que entraram nas universidades até 2019, 30 tinham abandonado [os estudos] por falta de bolsas-moradia e bolsa-alimentação. Com a pandemia, nossa estimativa hoje é ainda maior, de que mais de 60 deles já tenham abandonado a universidade”, lamentou o frei.

“O jovem que sai da sua casa feliz para vencer e volta arrasado, [ele] gera em todo o seu ciclo de convívio total [descrédito]. Por isso, estamos apelando ao governo federal para garantir que todo jovem [vulnerável] que entre em uma universidade federal tenha bolsa-moradia e bolsa-alimentação para dar conta de manter o estudo e de melhorar o Brasil. O Brasil não vai ser melhor se não tiver jovens se formando”, disse ele.

Pandemia

Todos esses problemas estruturais ainda foram agravados por uma pandemia do novo coronavírus. “A pandemia aprofundou a dificuldade de conclusão do ensino médio com o momento da inscrição do Enem e aprofundou dificuldades da formação”, salientou Ana Karina.

“Tem outro dado importante de ser observado que é o fato de o MEC [Ministério da Educação] ter instituído uma punição nos anos de pandemia para quem faltasse à prova. Quem faltasse ao Enem, no ano seguinte não teria direito à isenção da taxa de inscrição. Mesmo que essa punição agora não exista mais, pode estar ainda presente no imaginário dos jovens de que eles não têm direito à isenção por terem faltado e precisariam pagar pelo exame, mesmo sem ter dinheiro para pagar”, argumentou ela.

A tudo isso, destacou Ana Karina, ainda se somam uma crise econômica e uma reforma do ensino médio que foi “nefasta. O mundo de maiores incertezas vai também produzindo dificuldades nos jovens de pensar no futuro e imaginar as possibilidades de suas escolhas. Com a crise econômica, isso fica ainda mais difícil. ‘O que eu vou estudar e que vai me dar possibilidades de efetivamente ter um trabalho que me sustente?”, questionou.

Esperança

Para a educadora, mudanças são necessárias para que os jovens voltem a se interessar pelo Enem. “Precisamos oferecer esperança aos jovens. Tem muito de estrutural na impossibilidade de se inscrever no Enem. Não é subjetivo. É muito difícil enfrentar essa prova de vida”, assegurou.

“A Educafro [Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes] faz uma tremenda campanha para motivar a juventude a se inscrever no Enem. Mas o índice de retorno é muito pequeno porque eles não estão acreditando que o Enem será a porta do sucesso como é a imagem vendida para a classe média. Para a classe média, o Enem está perfeito: é realmente a porta de sucesso e dá acesso a uma universidade gratuita. Para o pobre, não está sendo. Estou em negociação com o ministério [da Educação], por exemplo, para que, este ano, seja a última vez em que o período de isenção da taxa de Enem seja diferente do período de quem pode pagar. O MEC joga o período de isenção bem mais cedo. E a imprensa faz propaganda quase zero sobre esse período de isenção”, reclamou frei David.

Para ambos, os jovens precisam ter esperanças de mudanças, esperanças na construção de um futuro melhor, para voltar a se interessar pelo Enem e pelo ensino superior.

“Os jovens precisam ter novas esperanças sobre possibilidades positivas de futuro. As escolas estaduais precisam ajudar os jovens a chegar ao Enem, a encontrar o Enem e fazer a vinculação entre a conclusão do ensino médio com a inscrição ao Enem e dar suporte para o enfrentamento dessa prova. Temos, no Brasil, uma dinâmica de pouco apoio de políticas públicas aos jovens e suas famílias e, portanto, o custo de enfrentamento aos desafios da vida é muito alto para as famílias. As famílias estão muito sozinhas na garantia das possibilidades de chegar a novas etapas da vida e de enfrentar os riscos e os custos dessas novas etapas da vida”, finalizou Ana Karina.

(Fonte: Agência Brasil)

Dar oportunidade para artistas locais e proporcionar um momento de lazer para a população em espaços públicos de São Luís. Esse é o intuito do projeto Música na Praça, patrocinado pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei de Incentivo à Cultura, que terá início neste fim de semana. Tanto no sábado (17) quanto no domingo (18), as atividades vão ocorrer de forma gratuita na Praça do Letrado, no Bairro do Vinhais, em São Luís. 

E, aproveitando o período junino, essas duas primeiras ações do Música na Praça terão como temática central o São João, uma das principais celebrações da cultura do Maranhão. Para isso, foi montada uma estrutura para promover um grande arraial no Bairro do Vinhais, repleto de atrações culturais e brincadeiras para crianças. 

No sábado, a programação do Música na Praça será aberta com uma Santa Missa a pedido da comunidade do bairro, a partir das 17h. Na sequência, começam as apresentações culturais: Forró do Tonnyy, Quadrilha Alegria Caipira, Boi da Pindoba e Companhia Encantar. 

Já no domingo, segundo dia do Música na Praça, as atividades vão começar às 18h, com a apresentação da Companhia Vem BB. Logo em seguida, apresentam-se Boi de Morros, Roberto Ricci, Cowboys de Ouro e Jeydson & Banda. 

Música na Praça

O projeto Música na Praça é uma iniciativa que realizará eventos musicais gratuitos em praças de São Luís, dando uma oportunidade para que cantores e bandas locais de diversos gêneros se apresentem ao público e ganhem visibilidade na divulgação de seus trabalhos. Os artistas contarão com toda a estrutura de palco, som e iluminação para realizarem seus shows ao público presente da melhor forma possível. 

Além das apresentações musicais de diversos gêneros, como MPB, samba, pagode, forró, sertanejo e pop rock, que prometem muita diversão e entretenimento ao público de todas as faixas etárias, o projeto Música na Praça disponibilizará ao público infantil um espaço com brinquedos infláveis, pula-pula, piscina de bolinhas, algodão-doce, pipoca, e muito mais. 

Após essas duas edições iniciais do projeto na Praça do Letrado, no Nairro do Vinhais, o Música na Praça terá continuidade nos dias 1º e 2 de julho, com uma nova série de apresentações musicais na Praça Nossa Senhora de Nazaré, no Cohatrac II. 

PROGRAMAÇÃO MÚSICA NA PRAÇA

Sábado (17/6)

17h - Santa Missa

A seguir:

- Forró do Tonnyy

- Quadrilha Alegria Caipira

- Boi da Pindoba

- Companhia Encantar 

Domingo (18/6)

18h - Companhia Vem BB

A seguir:

- Boi de Morros

- Roberto Ricci

- Cowboys de Ouro

- Jeydson & Banda 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Doze unidades do Sesc da capital paulista e uma em Guarulhos (SP) recebem, a partir de hoje (16), a sétima edição do Festival Internacional Sesc de Circo. A programação traz seis estreias mundiais em um total de 21 espetáculos, sendo dez deles internacionais. No total, ocorrerão cerca de 40 atrações, entre espetáculos, atividades formativas e encontros entre profissionais.

Obras dos países Togo, Guiné e Hungria participarão pela primeira vez do festival, que terá ainda produções da Alemanha, Argentina, Bélgica, China, Colômbia, Estados Unidos, França, do México, Peru e Uruguai, além de apresentações de artistas brasileiros.

As apresentações ocorrerão nas unidades do Sesc 24 de maio, Avenida Paulista, Belenzinho, Campo Limpo, Consolação, Centro de Pesquisa e Formação (CPF), Guarulhos, Ipiranga, Itaquera, Pinheiros, Pompeia, Santana e Vila Mariana.

A programação completa, que ocorrerá até o próximo dia 25, está disponível no site sescsp.org.br/circos.

(Fonte: Agência Brasil)

Os aspirantes a um cargo no serviço público podem começar a se preparar. O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (16), a autorização para preencher 4.436 vagas em 20 ministérios. A liberação dos postos de trabalho deve ser publicada nas próximas horas em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

Segundo a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, as contratações deverão ter impacto de R$ 735 milhões por ano no Orçamento da União.

De acordo com a ministra, os seguintes critérios foram considerados para a liberação das vagas: tempo desde o último edital de concurso público; proporção entre o número de vagas e o número de cargos aprovados no órgão; proporção de aposentadorias nos próximos cinco anos em relação ao total de vagas ocupadas; perdas em relação à ocupação máxima; mudanças relevantes na estrutura do órgão ou ampliação de atribuições; efeitos imediatos dos serviços para a população; efeitos sobre as políticas prioritárias do governo e visão de futuro. 

Confira o número de vagas por ministérios e órgãos beneficiados:

•     Ministério da Agricultura e Pecuária: 440

•     Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 80

•     Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742

•     Ministério da Educação (MEC): 220

•     Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 50

•     Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): 50

•     Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): 100

•     Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 160

•     Ministério das Relações Exteriores (MRE): 100

•     Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi): 120

•     Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): 100

•     Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit): 100

•     Agência Nacional de Mineração (ANM): 24

•     Ministério de Minas e Energia (MME): 30

•     Analista de infraestrutura: 300

•     Analista em Tecnologia da Informação: 300

•     Auditor-Fiscal do Trabalho: 900

•     Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): 50

•     Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam): 50

•     Ministério da Saúde (MS): 220

•     Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 300

Fonte:

Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos

Essas não são as primeiras vagas autorizadas pelo governo atual. Nos últimos meses, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos havia dado sinal verde para recompor o quadro de órgãos que estavam em situação crítica de falta de funcionários. Além das 4.436 vagas a serem abertas, existem quatro concursos autorizados para repor 9.585 postos. Os editais serão publicados nos próximos seis meses. 

Além disso, existem vagas autorizadas desde 2020 cujos concursos estão em andamento, como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Na última segunda-feira (12), o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos publicou a nomeação de 1.000 técnicos do Seguro Social aprovados no último concurso.

Confira os concursos em andamento 

Tabela vagas concursos públicos do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos - Fonte: MGISP

(Fonte: Agência Brasil)

Termina nesta sexta-feira (16), às 23h59, o prazo de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. O certame será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro. Interessados em participar podem fazer o cadastro na Página do Participante. A taxa de inscrição é R$ 85 e deve ser paga até 21 de junho.  

edital com o cronograma e as regras para o Enem 2023 foi publicado no início do mês. Além de apresentar as datas e os horários do exame, o texto detalha os documentos necessários e as obrigações do participante, incluindo situações em que o candidato pode ser eliminado.   

A publicação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) traz também critérios para correção das provas e procedimentos para pessoas que precisam de cuidados especiais durante o concurso.  

Os gabaritos das provas objetivas serão publicados no dia 24 de novembro no portal do Inep. Já os resultados individuais serão divulgados no dia 16 de janeiro de 2024 no mesmo site.

(Fonte: Agência Brasil)

A Cia. de Ballet Dalal Achcar apresenta a partir desta sexta-feira (16), no Teatro Riachuelo Rio, na capital fluminense, três coreografias que reúnem elementos clássicos e contemporâneos. A primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Márcia Jaqueline, assina uma das coreografias do espetáculo.

Montados pela companhia que tem o crivo de Dalal Achcar, grande dama da dança nacional, duas vezes presidente da Fundação Theatro Municipal e ex-diretora do Ballet da casa, os três espetáculos são apresentados em dois programas, em semanas consecutivas.

O primeiro espetáculo “Tal Vez”, do premiado coreógrafo Alex Neoral, ocorre nesta sexta-feira (16) e no sábado (17), às 20h, e no domingo (18), às 17h. O balé traz a proposta de encontros e desencontros, mostrando as inúmeras possibilidades de experiências que a vida apresenta.

Já os inéditos “Sem Você” e “Macabéa” farão sua estreia nesta temporada, nos dias 23, 24 e 25, nos mesmos horários. O primeiro balé foi criado pelo coreógrafo e maître de ballet Éric Frédéric, enquanto “Macabéa” é criação de Márcia Jaqueline.

Márcia morava na Europa, durante a pandemia da covid-19 e, quando veio ao Brasil de férias, recebeu o desafio de Dalal Achcar de criar uma coreografia para a companhia. Ao voltar para a Áustria, leu A Hora da Estrela, de Clarice Lispector, e já começou a ver movimentos em forma de dança no desenrolar da história. A música escolhida também foi brasileira, de Heitor Villa-Lobos.

O momento mais difícil, segundo ela, foi montar a coreografia. “Eu tinha tudo desenhado no papel, os momentos que queria que os bailarinos entrassem e saíssem. Mas os passos mesmo, não tinha nada”, disse Márcia à Agência Brasil. Ela, então, fez uma proposta para si mesma, de criar a cada dia um minuto do balé.

“Tinha dias que não vinha nada. Mas a música ajuda muito. E minha cabeça começou a borbulhar de ideias. Passei de um minuto para dois, para três”. Dois bailarinos da Companhia de Salzburgo, onde ela estava na época, a ajudaram a ver se o que imaginava funcionava. “Foi superbonito. Uma emoção”.

Márcia disse ter ficado animada em seguir a carreira de coreógrafa. Ela completa 41 anos de idade nesta sexta-feira (16) e já começou a pensar em novos caminhos da dança. “Chega um momento em que o corpo não aguenta e a coreografia é um caminho que eu penso em trilhar, a partir de agora”. Márcia já tem, inclusive, proposta para criação de uma coreografia para a Cia. Dalal Achcar.

Sobre Márcia, Dalal Achcar afirmou à Agência Brasil que ela desenvolveu um talento que desconhecia ter. “Fez um trabalho muito bom e, de certa forma, até surpreendente para uma primeira coreografia, porque é um balé com começo, meio e fim. Nos surpreendeu no sentido de amadurecimento coreográfico, além de ser uma excelente primeira bailarina”, disse.

“Fiquei muito feliz de dar essa oportunidade a ela, porque a carreira de bailarina é muito curta. Eu acho que Márcia descobriu, dentro dela, um potencial (como coreógrafa). Porque a gente tem que incentivar os nossos artistas a criarem e a ficarem aqui”, acrescentou. Márcia se tornou primeira bailarina do Theatro Municipal em 2007 e, após trilhar uma carreira internacional, ingressou, em 2021, na companhia de Dalal Achcar.

Dalal classificou o segundo balé inédito, “Sem Você”, do coreógrafo belga Éric Frédéric, como também surpreendente, talvez inspirado na pandemia, no confinamento, na perda de entes queridos. “É uma viagem em que a gente fica sem o outro, seja em relação aos amores da vida, seja ao casal, o amor maternal, seja a perda de entes queridos. É um trabalho admirável, com uma fluidez e uma sequência de movimentos e interpretações extremamente sensíveis e difíceis a serem superados pelos bailarinos”.

Dalal acredita que esse desafio amadureceu o corpo de baile da companhia. “A gente está vendo desabrochar muitos valores”. Ela confia que esses jovens não demorarão a ser conhecidos pelos nomes e pelo seu trabalho e não somente pela companhia onde atuam.

Ingressos

Os ingressos para os dois programas podem ser adquiridos no endereço https://teatroriachuelorio.com.br/ ou na plataforma Sympla (https://www.sympla.com.br). Os bailarinos da Cia. de Ballet Dalal Achcar são Beatriz Loureiro, Camila Lino, Fernando Mendonça, Gabriela Sisto, Gabriel Diniz, João da Matta, Laís Lourenço, Livia de Castro, Manuela Medeiros, Maria Osório, Marlon Sales, Matheus Brito, Monserrat Chamorro, Tatiana Bezerra, Thaís Cabral, Victoria Borges, Vinícius Vasconcelos e Wallace Guimarães. A entrada custa R$ 36 (inteira) e R$ 18 (meia-entrada).

Após a temporada no município do Rio, Dalal Achcar pretende levar os espetáculos para a capital de São Paulo e para as cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro. Serão feitas, também, apresentações em Belém (PA). “Acho que é preciso divulgar. Não podemos ficar só nas capitais”.

(Fonte: Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) iniciou, nesta quinta-feira (15), a consulta pública on line sobre a reestruturação do ensino médio. O objetivo é ouvir as contribuições do maior número possível de professores, estudantes e gestores das escolas para a melhoria desta etapa do ensino. A consulta vai até o dia 6 de julho.

Como participar

A consulta será feita pelo Pesquizap, um chatbot de de WhatsApp que irá coletar e mensurar os resultados da pesquisa. 

Os participantes poderão responder às questões da consulta por meio do celular (bit.ly/consultapublicaonlinemec), computador (bit.ly/consultapublicaonlinemec-web), um código QR ou um link disponibilizado pelas escolas. Basta entrar em contato no número (11) 97715-4092 para responder pelo celular. 

“Por intermédio dessa iniciativa, o MEC espera obter insights valiosos que contribuam para a construção de uma política educacional mais adequada às necessidades e expectativas da comunidade escolar”, diz nota do ministério.

A divulgação da consulta terá o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), por meio dos 27 secretários estaduais de educação, a partir da entrega de itens de apoio para incentivar a participação ativa do engajamento das escolas.

(Fonte: Agência Brasil)

Chegou a hora da decisão na segunda edição da Copa Golzinho de Praia, competição de futebol de travinha patrocinada pelo governo do Estado, pelo El Camiño Supermercados e pela Potiguar. As semifinais e as finais das categorias Sub-17 Masculino, Adulto Feminino e Adulto Masculino serão realizadas na manhã deste domingo (18), a partir das 9h, na Praia do Calhau, em São Luís. 

A abertura do último dia de disputas da Copa Golzinho de Praia terá os confrontos entre Trivela x Espias e Fênix x Atlético Cohab, às 9h, pelas semifinais da categoria Adulto Feminino. Pouco depois, a partir das 9h45, ocorrem as semifinais do torneio Sub-17 Masculino, entre América x Audaz e Athletico x Palmeirão. 

Os últimos jogos das semifinais da Copa Golzinho de Praia, pela categoria Adulto Masculino, terão início às 10h20: o VP Chopp enfrenta os Veteranos, enquanto Craques da Veneza e Academy Alemanha duelam pela segunda vaga na decisão. 

As finais da Copa Golzinho de Praia vão começar às 11h, com a decisão da categoria Adulto Feminino sendo realizada no Campo 1 da Praia do Calhau e a última partida do torneio Sub-17 Masculino ocorrendo no Campo 2. A final da categoria Adulto Masculino, por sua vez, terá início às 11h30, no Campo 1. 

Copa Golzinho de Praia

Sucesso em 2022 com a realização de disputas das categorias Adulto Feminino e Adulto Masculino, a Copa Golzinho de Praia cresceu neste ano. Isso porque houve a inclusão da categoria Sub-17. Ao todo, 48 times iniciaram a competição, sendo 16 por categoria. 

Vale destacar que, durante a solenidade de lançamento da Copa Golzinho de Praia, realizada no mês de março, todas as equipes participantes receberam coletes e bolsas esportivas personalizados para serem utilizados durante toda a competição. 

Quer saber mais sobre a Copa Golzinho de Praia? Nas redes sociais oficiais do torneio no Instagram e no Facebook (@copagolzinhodepraia) estão disponíveis todos os detalhes da competição. 

TABELA DE JOGOS

Domingo (18/6) / Praia do Calhau

Adulto Feminino

9h - Trivela x Espias (semifinal 1)

9h - Fênix x Atlético Cohab (semifinal 2)

11h – Final 

Sub-17 Masculino

9h45 - América x Audaz (semifinal 1)

9h45 - Athletico x Palmeirão (semifinal 2)

11h - Final 

Adulto Masculino

10h20 - VP Chopp x Veteranos (semifinal 1)

10h20 - Craques da Veneza x Academy Alemanha (semifinal 2)

11h30 – Final

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Um dos principais nomes do esporte do Maranhão, o nadador Davi Hermes teve um desempenho histórico nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que foram realizados entre segunda-feira (12) e quarta-feira (14), em Brasília. Referência na natação paralímpica brasileira, mais uma vez o atleta da Viva Água, que conta com o patrocínio do governo do Estado e da Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, mostrou todo o seu talento nas piscinas. Nesta edição dos JUBs, representando a Universidade Ceuma, Davi foi imbatível: venceu todas as cinco provas que disputou. 

Na competição de natação dos JUBs, cujas provas ocorreram na piscina da Asbac, Davi Hermes faturou a medalha de ouro nas provas dos 50m, 100m e 200m livre, além dos 50m e 100m borboleta. O nadador maranhense também registrou quatro melhores tempos da carreira em piscina de 50m. Com os títulos de Davi, a Universidade Ceuma ficou em terceiro lugar no quadro de medalhas da natação paradesportiva dos JUBs. 

“Fim de competição e mais cinco medalhas de ouro nos JUBs. Fiz meus melhores tempos pessoais em piscina de 50m em quatro provas. Tal resultado colocou a Universidade Ceuma na terceira colocação geral no quadro de medalhas na modalidade natação paradesportiva. Agradeço a Deus pela vida e a todas as graças alcançadas. Obrigado à minha família e a todos que me apoiam. Meu muito obrigado ao governo do Maranhão e à Potiguar pelo patrocínio pela Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, que foi fundamental para eu chegar a todas estas conquistas”, afirmou Davi Hermes. 

Vale destacar que o desempenho do nadador maranhense nesta edição dos JUBs já supera os resultados que ele obteve em 2022, na mesma competição. No ano passado, Davi Hermes também conquistou cinco medalhas, sendo três de ouro (50m livre, 50m borboleta e 200m livre), uma de prata (100m borboleta) e uma de bronze (100m). 

Temporada vitoriosa

Antes de fazer história nos JUBs, Davi Hermes conquistou grandes resultados no Campeonato Brasileiro de Natação CBDI 2023, competição realizada em abril, em São Paulo. Davi terminou o evento com três medalhas de ouro – com direito à conquista do tetracampeonato nas provas dos 50m e 100m borboleta e do tricampeonato nos 200m borboleta –, e uma prata nos 50m livre. 

Também na temporada de 2023, Davi Hermes conquistou três medalhas de ouro nas provas dos 50m borboleta, 200m borboleta e 400m livre no Torneio Início, competição promovida pela Federação Maranhense de Desportos Aquáticos (FMDA), e faturou três medalhas no Torneio Grão-Pará da Amizade Master de Natação, com uma prata nos 50m borboleta e dois bronzes nas disputas dos 50m livre e 100m borboleta. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)