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O primeiro relatório sobre inteligência artificial (IA), produzido por um grupo de 16 cientistas de diferentes áreas e de várias instituições a pedido da Academia Brasileira de Ciências (ABC), alerta sobre os principais riscos e benefícios que essa tecnologia avançada pode trazer ao país. O relatório Recomendações para o avanço da inteligência artificial no Brasil está sendo lançado nesta quinta-feira (9), na sede da ABC, no Rio de Janeiro, e será encaminhado ao governo federal.

“A tecnologia está avançando muito rápido e o que está ocorrendo no momento é uma tecnologia disruptiva, ou seja, você dá um passo bastante grande no sentido de alguma coisa. Há uma mudança tecnológica”. A avaliação foi feita à Agência Brasil pelo professor titular do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Edmundo Albuquerque de Souza e Silva. Ele é também integrante da ABC e um dos porta-vozes do relatório.

Souza e Silva lembrou que durante a Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII, houve também uma tecnologia disruptiva, que mudou a forma de a sociedade sair da agricultura para as fábricas. “Agora, é outro tipo de mudança, mas vai causar impacto muito grande. A diferença é que, a mudança atual se baseia em tecnologia sofisticada. Vai ter impacto muito grande em emprego, não só naqueles repetitivos, mas também naqueles que tenham um patamar de conhecimento maior”.

O professor acredita que, para uma economia emergente como a do Brasil, se não forem tomadas as providências necessárias, será um desastre. “Porque, para dominar a tecnologia, você precisa ter conhecimento bastante especializado. Senão, vai ficar totalmente dependente em termos de tecnologia. Esse é um risco muito grande que a gente precisa estar ciente”, afirmou. O documento alerta que o futuro da sociedade brasileira será moldado pelas escolhas que o governo e a sociedade fizerem em relação à inteligência artificial. Sem investimento adequado na área, o Brasil pode ter um declínio tecnológico e ficar à mercê dos países que se acham na vanguarda nesse campo.

ChatGPT

Souza e Silva advertiu, por exemplo, que se for usada a ferramenta do chatGPT sem conhecimento dessa tecnologia, isso pode provocar respostas erradas com uma profundidade muito grande. O chatGPT é um sistema de IA desenvolvido pela OpenAI em 2022, capaz de conversar sobre os mais variados assuntos com seus usuários, a partir de comandos escritos. “Se não tiver uma consciência crítica e um conhecimento para usar para o bem aquilo que o chatGPT dá como certo, é um desastre. Pode ser a tendência de a população aceitar coisas que uma tecnologia diz e que pode estar certo ou errado”.

O documento da ABC recomenda a necessidade de educar as pessoas não só para o conhecimento da tecnologia, mas para despertar o pensamento crítico, visando o uso da IA de forma benéfica. Souza e Silva admitiu que existe um potencial de aumento de produtividade com o uso da IA, mas é preciso estar atento a eventuais erros que podem causar impacto grande. É preciso investir em pesquisas científicas, disse. A nova tecnologia pode auxiliar pesquisas nas escolas e universidades e desenvolver tutorias especializadas, entre outras coisas. “Mas você tem que estar ciente e desenvolver toda a parte de ciência. Senão, cada vez nós vamos ficar mais para trás”.

Empregos

Em relação a empregos, o professor da Coppe reafirmou que o nível de especialização requerido será cada vez maior. Há necessidade urgente de formar profissionais qualificados em áreas relacionadas à inteligência artificial, como aprendizado de máquina e ciência de dados. Países com liderança tecnológica já iniciaram essa formação há, pelo menos, uma década. O perigo, segundo avaliou, é precisar de gente mais especializada para desenvolver a tecnologia e, por outro lado, perder aqueles empregos mais simples. Com uma tecnologia dessas, programas simples de computação, os chamados softwares, desenvolvidos por empresas de pequeno porte, podem ser totalmente automatizados.

Com aumento de produtividade, podem ser dispensadas pessoas que sabem pouco de programação e ficar somente com os mais especializados ou que entendem mais de vários assuntos. “Vai ser um impacto sobre os empregos menos especializados”. Isso tudo é preocupante se não for desenvolvida rapidamente essa tecnologia e não educar as pessoas para níveis mais altos de conhecimento. Segundo o cientista da UFRJ, essa é a diferença da Revolução Industrial do século XVIII para a IA. A transição fica muito mais difícil. “A distância é muito maior. Precisa-se de mais especialização”.

Campanha nacional

O relatório mostra a necessidade de realização de campanha nacional de informação, para que a população entenda o que é inteligência artificial, que o assunto deve ser ensinado nas escolas e se criem centros específicos de pesquisa nas universidades sobre essa matéria. “É imperativo que o Brasil estabeleça políticas públicas e investimentos para reverter a tendência de atraso sem demora”, diz o documento. Souza e Silva indicou que deve haver um pacto em IA entre ciência, setores público e privado, entidades organizacionais e levar ao conhecimento da sociedade o que é essa nova tecnologia e como devemos lidar com ela, criando-se mecanismos que possam diminuir os riscos a fim de evitar problemas para todas as áreas, como medicina e advocacia.

Diretor da ABC, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e coordenador do grupo de trabalho, o professor Virgílio Almeida destaca a importância de investimentos em pesquisa e desenvolvimento em IA para que o Brasil não seja apenas um consumidor dessa tecnologia fornecida por outros países. “É preciso começar logo, porque esse desenvolvimento voa e outros lugares estão investindo, acelerando e criando políticas sobre o tema. O Brasil, por seu tamanho e importância, não pode ficar atrás. Do contrário, aumentará a distância entre o crescimento econômico aqui e o do mundo desenvolvido”, comentou.

Benefícios

O professor Souza e Silva assegurou que o potencial de aplicação benéfica da IA é muito grande, por exemplo, na educação. “Poder agilizar a maneira como você educa as pessoas, como apresenta riqueza de material com tecnologia já desenvolvida.”. Para os professores, facilita no ensino das disciplinas e eles podem se concentrar mais na parte crítica, desenvolvendo o conhecimento crítico dos alunos. A nova tecnologia pode ajudar a promover a criatividade e curiosidade e a fornecer conteúdos personalizados aos alunos, entre outras estratégias, com o objetivo de reduzir o abandono escolar.

Na área de saúde, a tecnologia pode ajudar no diagnóstico e identificação de doenças, na personalização de tratamentos e no uso de robôs em procedimentos médicos. Os dados do Sistema Único de Saúde (SUS) podem ser utilizados para desenvolver políticas públicas, “aprendendo com os dados e usando técnicas de IA para tratar essas informações e entender o que está acontecendo com a população”. Souza e Silva ressaltou, contudo, que não se pode delegar à IA a competência de dar o diagnóstico sem o médico, porque o erro que isso pode gerar é muito grande. A IA pode auxiliar o médico a ver coisas que seriam mais difíceis de serem detectadas. “Mas o médico tem que estar preparado para usar essa ferramenta e saber criticar a informação”.

O documento se refere também às aplicações da IA em energia, ajudando na prevenção de fenômenos climáticos e na tomada de decisões. Na biodiversidade, pode ser usada para prever problemas relacionados às mudanças climáticas, acelerar a proteção do meio ambiente, o monitoramento de animais. “Tem uma gama enorme de aplicações onde a IA já está sendo usada”. As empresas podem usar a tecnologia no atendimento a clientes, trazendo informações mais precisas, e ainda na otimização de processos e no avanço de novas formas mais humanas de automação, cita o relatório. “É um facilitador quando usa a IA de maneira correta e crítica”, afirmou o professor.

Riscos

O documento da ABC defende a regulamentação da IA para minimizar os riscos que essa tecnologia avançada pode provocar. Entre as preocupações está a violação de privacidade, uma vez que dados de usuários de internet são utilizados para treinar IAs generativas. Outro risco é que algoritmos usados em sistemas de IA, ao serem treinados por humanos, disseminem preconceitos e aumentem desigualdades. “Há um risco social e ético que nós, como sociedade, temos que estar cientes e educados para o impacto que isso pode causar”, observou o professor da Coppe/UFRJ.

Souza e Silva disse que uma legislação precisa ser criada para punição de responsáveis pela criação de textos falsos. “Tem que ter uma regulação mais complicada, sem tolher a sociedade. O que está sendo debatido é o que existe na legislação que pode ser aprimorado e criar um debate com a sociedade. Nós temos que abrir os olhos e debater o problema”.

O documento recomenda estabelecer regras e limites sobre o uso da IA, mas destaca a necessidade de participação da comunidade científica nas discussões. De acordo com o professor Virgílio Almeida, o desafio é duplo: proteger a sociedade e não atrasar o desenvolvimento tecnológico. Souza e Silva afirmou ainda que a ideia é que este seja um primeiro documento sobre IA que será aprofundado pela ABC.

O grupo de trabalho contou com a participação de pesquisadores de diferentes áreas, como ciências da computação, ciências sociais, física e saúde, entre outras. Além de Virgílio Almeida e Edmundo Albuquerque de Souza e Silva, participaram Adalberto Fazzio, André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho e Fabio Gagliardi Cozman (Universidade de São Paulo); Altigran Soares da Silva (Universidade Federal do Amazonas); Anderson da Silva Soares (Universidade Federal de Goiás); Elisa Reis (UFRJ); Helder Nakaya (Hospital Israelita Albert Einstein); José Roberto Boisson de Marca (Pontifícia Universidade Católica do Rio); Luís Lamb (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); Mário Veiga Ferraz Pereira (PSR, agência de consultoria em energia); Nivio Ziviani e Wagner Meira Júnior (UFMG); Soraia Raupp Musse (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul); e Teresa Bernarda Ludermir (Universidade Federal de Pernambuco). 

(Fonte: Agência Brasil)

O Maranhão estará presente na disputa do BT50 Niterói, competição que faz parte do calendário oficial da Federação Internacional de Tênis (ITF). A partir desta quinta-feira (9), o maranhense Augusto Neto, que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Mateus Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, começa sua caminhada no evento internacional em busca de mais um título na carreira logo após ser campeão da categoria de Duplas Masculinas do BT10 – Open de Beach Tennis, evento realizado em Belo Horizonte (MG), no último fim de semana. 

O título da semana passada, conquistado ao lado do catarinense Gui Lima, é um feito inédito para o beach tennis do Maranhão. Isso porque, com o título, Augusto Neto tornou-se o primeiro maranhense a vencer um torneio da ITF. 

“Foi um fim de semana muito especial. Joguei com o meu parceiro Gui Lima no Open de Beach Tennis em Belo Horizonte e fizemos bons jogos. Estávamos focados, dando o melhor em quadra. Graças a Deus conquistamos o resultado desejado. Agradeço ao governo do Estado ao Mateus Supermercados pelo patrocínio via Lei de Incentivo e a todos pela torcida”, afirmou o atleta. 

Além do BT50 Niterói, Augusto Neto também está na disputa do BT10 Niterói, que teve início nesta quarta-feira (8) pela manhã. Após as disputas iniciais, Augusto e Gui Lima conseguiram avançar às semifinais do torneio. 

Resultados expressivos

Com apenas 15 anos de idade, Augusto Neto é um dos principais expoentes do beach tennis no Maranhão. O jovem, que vai em busca do seu segundo título consecutivo em uma competição da ITF, vive uma temporada de resultados bastante expressivos. 

Antes do triunfo na capital mineira, no último fim de semana, Augusto havia se destacado nas etapas de julho do Circuito Nacional de Beach Tennis, realizadas no interior de São Paulo. Em Valinhos, o maranhense sagrou-se campeão nas Duplas Mistas Sub-16 e foi 3º colocado na disputas das Simples Sub-16. Já em Campinas, foi campeão na Simples Sub-16 e 3º colocado nas Duplas Masculinas Sub-16. 

Também pelo Circuito Nacional, mas na etapa de Ribeirão Preto, Augusto Neto conseguiu outros três pódios: campeão nas Duplas Masculinas Sub-16, 3º colocado nas Duplas Mistas Sub-16 e 3º colocado na Simples Sub-16.    

A nível estadual, Augusto Neto sagrou-se, em 2023, campeão das duas primeiras etapas do Campeonato Maranhense de Beach Tennis. Vale destacar que o atleta maranhense conta com os patrocínios do governo do Estado e do Mateus Supermercados por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, além dos apoios da Maniacs e da Adidas.

(Fonte: Assessoria de imprensa) 

Três mesatenistas do Fórum Jaracaty participam, neste fim de semana, da 23ª edição do TMB Challenge Plus, campeonato brasileiro do tênis de mesa que reunirá atletas da modalidade de todo o país entre os dias 10 e 12 de novembro. Esta edição do torneio, que ocorrerá no Centro de Convenções de Imperatriz (MA), deve ser uma das maiores já realizadas, segundo a organização do evento. Desafio grande para Hian Sá, Júlio César Valentim e Paola Morais, atletas do Fórum Jacaraty que embarcam nesta sexta-feira (10) para participar da competição.

“Estamos animados para dividir a mesa com grandes nomes do tênis de mesa, mas também vamos focados na competição. A gente sabe que é um momento único, mas não podemos nos desviar do objetivo, que é o pódio”, revela Hian Sá, que compete em três categorias no masculino: Absoluto D, Sub-19 e Rating J.

Júlio César Valentim também compete em três categorias: Sub-19, Absoluto E e Rating L. Já Paola Morais, única representante feminina do projeto na competição, competirá em quatro categorias: Sub-19, Sub-21, Absoluto B e Rating D.

Para o técnico Antônio “Buraco” Ferreira, o nível da competição não deve intimidar os mesatenistas do projeto. “Vamos para a terceira participação consecutiva em campeonatos do Challenge Plus. Desta vez, viemos com a equipe reduzida, mas bem alinhada e dedicada aos treinos e orientações. Vamos para cima, pois acreditamos no pódio”, relata o técnico.

O 23º TMB Challenge Plus em Imperatriz contou com mais de 700 inscrições. Mais de 30 clubes das cinco regiões do país participarão da competição, que terá nomes como Gustavo Tsuboi, atleta que participou de quatro olimpíadas (Pequim, Londres, Rio de Janeiro e Tóquio) e conquistou o ouro em quatro pan-americanos (Rio de Janeiro, Guadalajara e Toronto por equipes; Lima por duplas). O evento terá entrada gratuita e será transmitido on-line.

Fórum Jaracaty

O Fórum Jaracaty conta com o patrocínio do governo do Estado e da Equatorial Maranhão via Lei Estadual de Incentivo ao Esporte para desenvolver atividades esportivas, cursos de informática e brinquedoteca. O projeto existe há duas décadas no Jaracaty, ajudando crianças e jovens da região e bairros adjacentes a terem um futuro digno por meio do esporte e demais atividades.

Para a comunidade, o Fórum Jaracaty oferece cursos, palestras e demais atendimentos, com apoio dos patrocinadores e parceiros. Todas as atividades do projeto são gratuitas.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Centenas de empreendedores da cultura vão se reunir em Belém, no Pará, a partir desta quarta-feira (8), em busca de fazer novos negócios.

O 3º Mercado das Indústrias Criativas do Brasil, o MICBR, vai oferecer oportunidades de contratos, formação, mentorias e apresentações comerciais para fazedores de cultura do Brasil e de países sul-americanos.

Quinze setores criativos estarão presentes no evento: artes técnicas, artesanato, artes visuais, audiovisual, circo, dança, design, editorial, hiphop, jogos eletrônicos, música, moda, museus, teatro e a gastronomia.

E nessa primeira edição no Norte do país, o MICBR vai ter um espaço especial para a gastronomia paraense. Uma cozinha show será montada para apresentar os pratos típicos da culinária do Pará. A cultura amazônica também será destaque, como forma de incentivo à diversidade e descentralização de investimentos.

“Nós entendemos que trazer esse debate para Belém seria simbólico também no sentido de debater o desenvolvimento sustentável, de como que a cultura pode estar colaborando para a gente repensar as formas de produção e gerar riqueza do país”, afirma Cassius Rosa, secretário-executivo adjunto do Ministério da Cultura (Minc).

O MinC, um dos organizadores do evento, selecionou 260 empreendedores culturais de 24 Estados do país para participarem do evento. A Argentina será o país convidado de honra do MICBR. Delegações de outros países também são esperadas.

A estimativa é de 2 mil reuniões entre mais de 450 empreendedores presentes, sendo produzidos 20 milhões de dólares em negócios nos 12 meses seguintes ao evento.

A estimativa do Ministério da Cultura é que a economia criativa seja responsável por 3,11% do PIB nacional, empregando mais de 7 milhões de pessoas e movimentando 130 mil empresas formalizadas.

Tempo de reconstrução

Para Cassius Rosa, o país passa por um momento de reconstrução das políticas culturais, com o retorno do MinC e com aprovação de novas fontes de recursos, como a Lei Aldir Blanc 2, com investimentos de 15 bilhões de reais nos próximos anos.

“O MICBr, vem para colaborar em oferecer esses espaços no qual a gente possa ofertar essa produção cultural, não apenas dentro do Brasil, mas também em toda a América Latina. E, nesse caso, também com países como Estados Unidos e outros países do continente africano, que enviarão representantes para participar desse importante evento”, afirma.

As atividades ocorrem no Hangar Centro de Convenções de Belém até o dia 12 de novembro. A entrada e as atividades são gratuitas e abertas ao público. Mais informações no site do ministério.

(Fonte: Agência Brasil)

Músicos brasileiros, imigrantes e refugiados de países como Palestina, Cuba, Turquia, Irã e Congo formam a Orquestra Mundana Refugi, que fará um show gratuito na Catedral Metropolitana de Brasília, na Esplanada dos Ministérios, nesta quinta-feira (9), às 19h30.

Com instrumentos que variam entre os tradicionais piano, saxofone, flauta e bateria até os mais diferentes como bouzouki, kanun árabe, alaúde e rebab, o grupo tem no repertório composições próprias, músicas tradicionais e homenagens a compositores brasileiros. A apresentação em Brasília terá a participação do compositor e acordeonista Toninho Ferragutti.

“A ideia é juntar músicos de várias partes do mundo, preservando o acolhimento e a excelência musical”, explica o diretor da orquestra, Carlinhos Antunes.

A apresentação faz parte do III Congresso Internacional de Direito do Seguro, realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito do Seguro (IBDS). Com dois integrantes da orquestra originários da Palestina, o show em Brasília será dedicado à causa palestina.

A Orquestra Mundana Refugi teve início em 2017, quando o diretor realizou um projeto em São Paulo sobre o cenário musical dos refugiados na cidade. A ideia era que a duração fosse de apenas 3 dias para a realização de oficinas de música e debates. “O projeto teve um êxito muito grande e de lá para cá já gravamos três CDs, fizemos shows no Brasil inteiro, além de documentários e programas de TV”, disse Antunes.

(Fonte: Agência Brasil)

Os candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 no últiimo domingo (5) precisarão esperar mais um pouco para conferir os gabaritos oficiais das provas objetivas. Eles serão divulgados até o dia 24 de novembro, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Cerca de 2,8 milhões de candidatos fizeram as primeiras provas do exame no último fim de semana. O Enem continuará sendo aplicado no próximo domingo (12).  

Segundo o Inep, apenas após o fim da aplicação das provas é que será possível ter acesso ao gabarito oficial e aos cadernos de provas, que serão divulgados na internet, na página do Inep. Já o resultado final será divulgado apenas no dia 16 de janeiro de 2024, conforme o edital do exame, na Página do Participante.  

No último domingo, os estudantes fizeram as provas de linguagens e ciências humanas, além da redação. No próximo, dia 12, farão as provas objetivas de ciências da natureza e matemática.

As notas das provas podem ser usadas para concorrer a vagas no ensino superior público, pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu); a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior, pelo Programa Universidade para Todos (Prouni); e a financiamentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). O Enem também pode ser usado para estudar no exterior.  

Correção

Após a realização das provas, o consórcio aplicador do Enem recebe os malotes, e as equipes separam e digitalizam o cartão-resposta e a folha da redação de cada candidato. Todo o processo é monitorado por câmeras de segurança em tempo integral. Serão corrigidas somente as respostas efetivamente marcadas no Cartão-Resposta, sem emendas ou rasuras, com caneta esferográfica de tinta preta fabricada em material transparente.  

Mesmo com os gabaritos das provas em mãos, ainda não será possível saber qual foi a nota da prova. Isso porque o Enem utiliza como método de correção a chamada teoria de resposta ao item (TRI). As notas variam de acordo com os acertos e erros dos alunos em cada prova.   

O sistema é conhecido como método antichute. Na prova objetiva do Enem, a nota não é calculada levando em conta somente o número de questões corretas, mas também a coerência das respostas do participante ao conjunto das questões que formam a prova, ou seja, é esperado que um estudante que acerte questões muito difíceis, acerte também as muito fáceis.  

Se isso não acontecer, o sistema pode entender que ele chutou e, por isso, pontuará menos nessa questão do que candidatos que tenham mantido certa coerência esperada. A recomendação de professores é, portanto, que os estudantes garantam as questões fáceis e médias das provas antes de dedicar mais tempo às difíceis, para assegurar a coerência.  

Outra característica da TRI é não ter um limite inferior ou superior padrão entre as áreas de conhecimento. Isso significa que as proficiências dos participantes não variam entre zero e mil. Os valores máximos e mínimos de cada prova dependerão das características dos itens selecionados.  

Provas de redação

No Enem, somente a prova de redação tem valor máximo, 1.000. Essas provas são corrigidas por pessoas especializadas. Cada prova passa por dois corretores. Caso haja diferença de mais de 100 pontos em relação à nota total da prova ou de mais de 80 pontos em relação a alguma das competências, o texto passa, então, por um terceiro corretor. Se a diferença persistir, a prova é avaliada por uma banca composta por três professores, que atribuirá a nota final do participante. 

As notas da redação só serão conhecidas em janeiro, na divulgação dos resultados individuais. Após a divulgação dos resultados, em data ainda a ser divulgada, os participantes poderão ter acesso a correção detalhada da prova de redação. A vista da prova é apenas para fins pedagógicos, para que o participante tenha acesso aos erros cometidos. Não é possível entrar com recurso.  

(Fonte: Agência Brasil)

O gênero musical forró foi reconhecido como manifestação da cultura nacional. O projeto de lei que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa terça-feira (7). 

Segundo o projeto de lei, o forró é um dos mais autênticos gêneros musicais brasileiros. Nascido a partir da mistura de ritmos tradicionais da Região Nordeste como baião, xaxado, coco, arrasta-pé e xote, existe há cerca de sete décadas. Em 2021, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou as matrizes tradicionais do forró como Patrimônio Cultural do Brasil.

Participaram da assinatura a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o deputado federal Zé Neto (PT-BA), autor da proposta, e a senadora Teresa Leitão (PT-PE), que foi relatora do projeto no Senado.  

“Um passo gigantesco para o nosso forró nordestino, e que passará a ter muito mais grandeza, respeito e possibilidade de fazer parte das políticas públicas em nosso país”, disse o deputado nas redes sociais.

(Fonte: Agência Brasil)

Semana decisiva pela segunda edição da Taça Grande Ilha de Futebol Society, competição patrocinada pelo governo do Estado, pelo El Camiño Supermercados e pela Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Os times semifinalistas das categorias Sub-15 e Sub-17 serão conhecidos após esta rodada, que terá início nestaa quinta-feira (9) e será concluída na sexta-feira (10). Os jogos vão ocorrer na Arena Olynto, no Bairro do Olho d’Água, em São Luís. 

Na quinta-feira, a bola rola a partir das 19h45. Pelo torneio Sub-15, tem Revelação x CT Sports e Jeito Moleque x GM Sports. Dessas quatro equipes que formam o Grupo C, apenas o GM Sports não tem chances de classificação. As demais precisam vencer para avançar à próxima fase da competição. 

No mesmo dia, mas pelo torneio Sub-17, tem Geração Jovem x XV de Novembro e RAF 07 x América. Os quatro times estão empatados na classificação e, portanto, quem vencer se classifica para as semifinais. 

Na sexta-feira, duas partidas fecham as disputas da fase de grupos do Sub-15. Às 19h45, o time do Os Feras enfrenta o Olimpíca em duelo direto por uma vaga nas semis. Na sequência, o Instituto Deck mede forças com o Ferinhas da Vila: quem vencer, estará na fase seguinte da Taça Grande Ilha.

Taça Grande Ilha

Vale lembrar que os grupos dos torneios das categorias Sub-15 e Sub-17 da segunda edição da Taça Grande Ilha de Futebol Society foram definidos durante a solenidade de lançamento da competição, que ocorreu no dia 19 de setembro. Ao todo, 24 times participam desta edição: 12 equipes no Sub-15 e outras 12 no Sub-17. 

Durante o lançamento desta edição da Taça Grande Ilha, todos os 24 times participantes receberam kits contendo uniforme completo (camisas, calções e meiões) e bolsas esportivas personalizados. Todo o material será utilizado pelas equipes ao longo de toda a competição. 

PRÓXIMOS JOGOS

Quinta-feira (9/11) | Arena Olynto (campo 1)

19h45 – Revelação x CT Sports (Sub-15)

20h40 – Geração Jovem x XV de Novembro (Sub-17) 

Quinta-feira (9/11) | Arena Olynto (campo 2)

19h45 – Jeito Moleque x GM Sports (Sub-15)

20h40 – RAF 07 x América (Sub-17) 

Sexta-feira (10/11) | Arena Olynto (campo 1)

19h45 – Os Feras x Olímpica (Sub-15)

20h40 – Instituto Deck x Ferinhas da Vila (Sub-15) 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Em 21 de setembro de 2015, escreveu-me o amigo e talentoso radialista Jerry Alves:

“Faz-se alguma confusão com o Dia do Radialista oficial. Se hoje, ou em outra data mais pro fim do ano. Prefiro sempre consultar o mestre e guardião do conhecimento, língua, artes e palavra, Edmilson Sanches, também um virtuoso radialista, com quem pretendo me juntar um dia, para dividir a apresentação de um programa de rádio, que já tem até nome: Biscoito Fino. Isso tudo com o auxílio luxuoso do megacolecionador e especialista em música, Lourival Neto.

“Afinal, professor, qual a data oficial, e por quê a confusão?

“Sendo hoje ou não o Dia do Radialista, parabéns a todos que surfam nas ondas do rádio, o centenário e charmoso veículo de comunicação que nunca sai de moda, que ri e chora com sua comunidade, sob o comando de profissionais, nem sempre reconhecidos, mas, sempre apaixonados pelo que fazem.

Viva o radialista!"

(JERRY ALVES, mestre de cerimônias, ex-locutor-apresentador da Rádio Mirante FM, Imperatriz/MA)

* * *

Na época, respondi ao amigo e colega:

RESPOSTA:

Lá vai alguma coisa, maior talvez que sua encomenda.

De imediato, informo que o Radialista tem um dia que, por tradição, há 75 anos [em 2015] é comemorado – o 21 de setembro – e há 14 anos tem um dia oficial que, por decreto, foi estabelecido –  o 7 de novembro.

*

A DATA – Uma data, um “Dia” pode ser estabelecido por um costume, por uma “coisa” da Natureza (início do Verão, da Primavera), uma decisão de uma categoria, um ato oficial, legal.

Os radialistas tinham seu costume: celebravam o “Dia do Radialista” e o “Dia do Rádio” (ou “Dia da Radiodifusão”) no 21 de setembro. Por quê? Porque foi o dia em que, em 1945, o presidente Getúlio Vargas e seu ministro Alexandre Marcondes Filho assinaram o Decreto-Lei nº 7.984, que fixava “os níveis mínimos de remuneração dos que trabalham em empresas de radiofusão e dá outras providências”. Portanto, uma grande vitória para o setor.

Pois bem. Em um congresso da categoria, o 4º Congresso Brasileiro de Radiodifusão (alguns dão nos anos 1980, mas o 4º Congresso com esse nome ocorreu em 1966), na Bahia, os proprietários decidiram separar o rádio do radialista.

Assim, o “Dia do Radialista” permaneceu o 21 de setembro (data do decreto de Getúlio Vargas) e o “Dia do Rádio” ou “Dia da Radiodifusão”, 25 de setembro, pois nessa data, em 1884, nascera Edgard Roquette-Pinto, médico, antropólogo e professor, fundador da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1923.

Mas o “Dia do Radialista”, 21 de setembro, era uma referência, como dito, ao dia e mês do decreto-lei de Getúlio Vargas. E esse decreto, em seus 22 artigos, não criava nenhuma data; apenas estabelecia direitos (o que, claro, era o que o setor desejava).

Assim, como o “Dia do Radialista” não existia no calendário de eventos oficiais do governo federal, em 24 de julho de 2006, o presidente Luís Inácio Lula da Silva e seu ministro João Luiz Silva Ferreira assinaram a Lei nº 11.327, que estabeleceu o 7 de novembro como o “Dia do Radialista” . O Artigo 1º da Lei explica: “Fica instituído, no calendário das efemérides nacionais, o Dia do Radialista, a ser comemorado no dia 7 de novembro, data natalícia do compositor, músico e radialista Ary Barroso”.

Mas autoridades sabem que costumes não se iniciam nem se impõem nem se acabam por decreto, ou lei, ou decreto-lei. Deste modo, os radialistas brasileiros preferem comemorar, como uma conquista sua, o 21 de setembro (que é a data do profissional) e o 25 de setembro (a data da atividade – radiodifusão, ou rádio). Por respeito, dão uma “colherzinha de chá” ao 7 de novembro do governo federal.

Resumo:

Dia 21 de setembro – A data do decreto que assegurou conquistas profissionais para o radialista e que, como costume, se “enraizou” como o Dia do Radialista. Portanto, esse dia é dedicado ao profissional de rádio.

Dia 25 de setembro ----- A data tradicional, estabelecida pela categoria patronal como o Dia do Rádio ou Dia da Radiodifusão. Esse dia, por sua vez, é dedicada à atividade, ao radialismo.

Dia 7 de novembro, aniversário do músico e radialista Ary Barroso, nascido em 1903, em Ubá (MG), falecido em 9/2/1964, no Rio de Janeiro (RJ) – Essa é a data oficial do Dia do Radialista, estabelecida em lei federal desde 2006. Portanto, é a data “mais nova”, legal e oficialmente dedicada ao profissional do rádio.

De todo modo, a gente sabe: o dia do radialista mesmo é o dia a dia, é todo dia. E sua melhor homenagem, é a preferência dos ouvintes.

Parabéns, Colegas!

* EDMILSON SANCHES.

Cerca de 1,2 milhão de estudantes ou formados inadimplentes com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) podem, a partir desta terça-feira (7), renegociar as dívidas com até 99% de desconto. Anunciada, na semana passada, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a renegociação especial foi publicada nesta segunda-feira (6) em resolução em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

Os débitos poderão ser renegociados em condições especiais no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. O devedor deve procurar a agência do banco responsável pelo financiamento.

Não apenas pessoas inadimplentes poderão renegociar. Qualquer cidadão terá direito a refinanciar o Fies em condições vantajosas, mesmo quem estiver com as parcelas em dia.

Os maiores descontos, no entanto, virão para estudantes com contratos assinados até o fim de 2017 e com débitos em atraso em 30 de junho deste ano. Essa categoria ganhará uma renegociação especial nos moldes das transações tributárias, tipo de parcelamento especial com a Receita Federal e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Os estudantes que poderão aderir à transação foram divididos em três categorias:

• Débitos vencidos e não pagos por mais de 90 dias em 30 de junho de 2023:

– desconto de até 100% sobre encargos (juros e multas);

– desconto de 12% sobre o valor financiado pendente para pagamento à vista;

– parcelamento em até 150 prestações mensais e sucessiva do valor financiado pendente;

– manutenção das demais condições do contrato, como garantias e eventuais taxas.

• Estudantes com débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias em 30 de junho de 2023, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou que tenham sido beneficiários do Auxílio Emergencial 2021:

– desconto de até 99% do valor consolidado da dívida, inclusive do valor principal;

– liquidação integral do saldo devedor em até 15 prestações mensais.

• Estudantes com débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias, em 30 de junho de 2023, fora do CadÚnico e do Auxílio Emergencial 2021:

– desconto de até 77% do valor consolidado da dívida, inclusive do principal;

– liquidação integral do saldo devedor em até 15 prestações mensais e sucessivas.

(Fonte: Agência Brasil)