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A nadadora maranhense Sofia Duailibe está confirmada na Copa Nordeste – Troféu Sérgio Silva, que será realizada entre quinta-feira (16) e sábado (18), na cidade de Fortaleza (CE). Sofia, que é atleta da DM Aquatic e conta com os patrocínios do governo do Estado e do Centro Elétrico, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, vai disputar medalhas em cinco provas: 200m costas, 200m livre, 400m livre, 800m livre e 1.500m livre.

Sofia Duailibe volta a participar de uma competição em piscina um mês após o excelente desempenho no Troféu João Victor Caldas, em São Luís. No evento estadual, a atleta da DM Aquatic conquistou três medalhas de ouro, com vitórias nas provas dos 100m livre, 100m costas e 200m livre.

Em meio aos torneios nas piscinas, Sofia Duailibe também está colecionando vitórias emblemáticas no cenário nacional das águas abertas. No início de maio, a nadadora maranhense disputou a prova dos 2,5km da Copa Brasil, em Itajaí (SC), e subiu duas vezes ao pódio, conquistando a medalha de ouro na categoria Infantil 2 Feminino e ficando com a medalha de bronze na categoria Geral Feminino.

Outros resultados

Antes de brilhar em Itajaí, Sofia Duailibe se destacou em outras etapas da Copa Brasil e do Campeonato Brasileiro de Águas Abertas. No fim de março, Sofia foi campeã da categoria Infantil 2 e garantiu o vice-campeonato Geral Feminino na prova de 2,5km da segunda etapa da Copa Brasil, realizada em Maceió (AL). Além disso, a atleta da DM Aquatic faturou o primeiro lugar da categoria Infantil 2 na disputa dos 5km da primeira etapa do Brasileiro.

Sofia Duailibe conquistou vários títulos em torneios de águas abertas durante o ano de 2023. A nadadora maranhense superou a marca de 20 pódios em etapas da Copa Brasil de Águas Abertas, com destaque para a conquista de 16 medalhas de ouro, além de ter sido campeã do Desafio do Cassó e da Copa São Luís.

Também em 2023, Sofia Duailibe se destacou nas piscinas, sendo campeã nas disputas do Norte/Nordeste de Natação – Troféu Walter Figueiredo Silva, do Campeonato Maranhense de Natação de Inverno – Troféu João Vitor Caldas, da Copa Norte de Natação / Troféu Leônidas Marques, dos Jogos Escolares Ludovicenses (JELs) e dos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs).

A nadadora Sofia Duailibe é patrocinada pelo governo do Estado e pelo Centro Elétrico, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Ela ainda conta com o apoio do Colégio Literato.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília (DF) 12/03/2024 Senado aprovou o projeto de lei que cria regras para a implementação da educação em tempo integral no Brasil. Relatado pela senadora Professora Dorinha Seabra. Foto Lula Marques/ Agência Brasil

Com o pedido de vista feito pelo senador Cid Gomes (PSB-CE), a Comissão de Educação e Cultura do Senado postergou, nesta terça-feira (14), a apreciação do projeto de lei que prorroga, até 31 de dezembro de 2028, o Plano Nacional de Educação (PNE).

PL nº 5.665, de 2023, é de autoria da senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) e tem como relator o senador Esperidião Amin (PP-SC), que apresentou voto favorável à proposição. A princípio, a expectativa era a de o governo apresentar uma proposta de PNE para o decênio 2024-2034, com base em um texto produzido pelo Conselho Nacional de Educação (Conae) no fim de janeiro deste ano.

A coordenadora-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda, disse à Agência Brasil que a proposta do Conae “manteve a essência do PNE atual, avançando em pontos de enfrentamento à desigualdade; de melhorias de algumas etapas; de melhorar a qualidade do ensino”.

Além disso, segundo a coordenadora, o Conae acrescentou um eixo ligado ao desenvolvimento socioambiental sustentável. “A gente defende o texto da Conae como base para o novo PNE e que enquanto este não seja aprovado, que tenhamos a garantia de que o atual siga vigente”, disse ao alertar para a necessidade de se buscar uma solução que seja juridicamente segura, uma vez que há juristas argumentando que a Constituição prevê apenas plano decenal para essa política.

A expectativa era que o Ministério da Educação finalizasse o documento, com base na proposta do Conae, no início de abril, o que não ocorreu. Diante da situação, foi apresentado pela senadora Dorinha o projeto de prorrogação da atual PNE.

Durante a reunião da comissão desta terça-feira, Dorinha disse que, como o governo ainda não enviou ao Congresso Nacional uma nova proposta, a prorrogação de sua vigência visa garantir que não haja nenhuma lacuna legal.

“O meu objetivo é unicamente reconhecer a importância do PNE e, ao mesmo tempo, estabelecer ele durante a tramitação do novo plano, o que pode durar um, dois ou três anos, ou mesmo seis meses. É o Congresso quem vai dizer junto com a sociedade, porque, logicamente, quando o documento chegar ao Congresso, vamos realizar debates, reuniões e audiências públicas até finalizar o documento do PNE”, disse Dorinha.

Segundo a senadora, a previsão apresentada mais recentemente pelo governo é a de finalizar o plano em maio ou, no mais tardar, no início de junho. “Acho que existe entendimento de que não há estratégia de atrasar o plano. O que queremos é aprovar o plano o quanto antes”, complementou a parlamentar.

PNE

Aprovado em 2014, o PNE é um plano decenal que determina as diretrizes, metas e estratégias para a política educacional entre o período de 2014 e 2024. Ele reconhece o compartilhamento de responsabilidades e estabelece mecanismos de cooperação na área de educação, entre União, Estados, municípios e Distrito Federal.

Prevê, também, a valorização de profissionais e a participação da sociedade civil na formulação, no monitoramento e na avaliação das políticas públicas na área de educação, por meio de conselhos, nas esferas estaduais, municipais e nacional. Com isso, busca democratizar a gestão escolar voltadas à educação de crianças e jovens.

Entre seus objetivos, está o de alcançar, até 2024, a universalização da educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e o atendimento de, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos de idade. O plano previa também que o país deveria ter 33% dos jovens de 18 a 24 anos de idade matriculados no ensino superior.

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ) 14/05/2024 - 1ª Mostra de Cinema Haitiano no Brasil ocupa o CCBB RJ a partir do dia 18
Foto: CCBB RJ/Divulgação

O Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB RJ) e o Centro de Arte e Pesquisa People’s Palace Projects (PPP), sediado em Londres, realizam, a partir do próximo dia 18, a 1ª Mostra de Cinema Haitiano no Brasil. O evento é gratuito e se estenderá até o dia 26 deste mês.

O People’s Palace Projects (PPP) é um centro de arte e pesquisa que atua no Brasil com projetos sociais e culturais desde o início dos anos de 1990. Nos últimos 25 anos, a PPP tem usado arte e criatividade como ferramentas de resposta às questões de justiça social e climática, saúde mental e direitos humanos não só no Reino Unido, mas também em favelas, periferias e territórios indígenas do Brasil e pelo mundo.

O gerente de Projeto da PPP no Brasil, Jan Onoszko, informou que serão apresentadas ao público seis obras cinematográficas, sendo três longas-metragens dos diretores haitianos Géssica Généus e Richard Sénécal, dois documentários dos diretores brasileiros Gabriel Martins e Clementino Junior e um filme de animação da produtora PositivesNegatives. A data de abertura foi escolhida porque o dia 18 de maio é o Dia da Bandeira, importante para o Haiti, porque foi construída pelo povo, depois da decisão de sua independência da França, em 1803. A programação pode ser acessada no site da mostra.

Aproximação

Na avaliação de Jan Onoszko, é importante aproximar os povos brasileiro e haitiano, que têm tantas histórias e origens comuns. “Nós sabemos pela nossa pesquisa, feita ao longo de quatro anos em seis corredores de migração no mundo inteiro, que essas comunidades não se misturam no Brasil. Os haitianos ficam bastante separados do resto da população brasileira. Portanto, é importante mostrar quanto os haitianos sofrem, de certa forma, os mesmos problemas que os afrodescendentes brasileiros enfrentam em termos de racismo, de barreiras invisíveis, de acesso a emprego, saúde e educação e, ao mesmo tempo, têm uma cultura compartilhada muito rica”.

Pensando nas crenças de matriz africana aqui no Brasil, por exemplo, Onoszko afirmou que são muito parecidas com o Vodu, crença bastante comum na África Ocidental e no Haiti e que foi trazida para o Brasil pelos escravos. “Embora não seja considerada uma religião para os haitianos, é mais uma tradição, uma prática e tem entidades em comum com o Brasil, como Ogum das crenças afrobrasileiras”, destacou.

Riqueza de cinema

O gerente de Projeto da PPP disse ainda que o importante da mostra é que ela demonstra para os brasileiros que o Haiti é muito mais do que um país em crise política, mas que produziu uma riqueza de cinema para um país pequeno do Caribe, que apresenta muitas questões semelhantes às existentes no Brasil. “Para os haitianos, também é importante mostrar que eles são muito mais do que pessoas fugindo de uma nação onde a crise político-econômica e a corrupção debilitaram ou dificultaram o futuro para quem mora lá e que aparece muito nos filmes”..

Embora a migração não seja o tema principal em todos os filmes da mostra, há personagens que tem parentes ou amigos que moram fora, personagens que querem sair ou não do país e a questão sobre o futuro do Haiti é muito importante nos seis filmes.

Além da exibição dos filmes e bate-papos, o evento terá performances do Grupo Clamor! com A Batida pelos Direitos Humanos, que mistura dança, canto, percussão e artes circenses, com cerca de 20 migrantes do Haiti, países africanos e artistas afrodescendentes brasileiros. O repertório conta com canções das culturas tradicionais haitianas e africanas. As apresentações gratuitas do Grupo Clamor! serão realizadas no térreo do CCBB RJ, nos dias 18, 19 e 26 de maio, encerrando o evento. A classificação é livre.

(Fonte: Agência Brasil)

A 99ª edição do Café com Personal, iniciativa promovida pela Associação Nacional de Personal Trainers (ANPT) com o apoio do Conselho Federal de Educação Física (Confed) e do Conselho Regional de Educação Física da 21ª Região (Cref21/MA), foi realizada no último fim de semana, em São Luís. Na capital maranhense, o Café com Personal ocorreu na Academia Viva Água, no Renascença, e debateu diversos temas relacionados à área da atividade física, saúde e bem-estar, assim como atualizou os profissionais de Educação Física. 

Um dos grandes diferenciais do Café com Personal é que ele visa capacitar os profissionais de Educação Física a partir de temáticas importantes presentes no dia a dia de quem trabalha como personal trainer. Além do conhecimento técnico, a iniciativa também busca desenvolver o lado empreendedor do profissional. 

“É uma oportunidade de discutir assuntos importantes do dia a dia de quem trabalha nessa área. É necessário que o profissional saiba como gerir sua própria profissão. Não adianta só ele ter o conhecimento técnico, mas é preciso que ele tenha conhecimento em empreendedorismo. A nossa preocupação de trazer esse evento para São Luís, que foi direcionado exclusivamente ao profissional de Educação Física que atua como personal, é que esses profissionais comecem a ter um novo olhar sobre uma profissão. Essa foi a razão de a gente trazer esse evento para São Luís”, afirmou presidente do Cref21/MA, Sandow Feques. 

Temas diversos

O projeto do Café com Personal foi criado em 2016, na cidade de Fortaleza (CE), mas, hoje, já está consolidado em todo o país justamente por possibilitar ao profissional de Educação Física capacitação técnica e de empreendedorismo. Temas como “Exercício Físico no Pós-Operatório de Mamoplastia”, “Prescrição e Periodização do treino de força em academia”, “O mercado de trabalho e a formação de uma categoria profissional na Educação Física”, “Make Money: aprenda as 5 principais rendas extras do personal trainer” foram alguns dos assuntos debatidos durante os dois dias de curso realizado no fim de semana, em São Luís.   

”Um dos nossos pilares principais é tornar o profissional em empreendedor. É fazer com que o profissional de Educação Física não se limite a ser apenas um servidor público ou não ser um servidor e ter o seu próprio negócio. Um dos nosso pilares mais fortes é trazer esses conteúdos pouco vistos na graduação e, muitas vezes, pouco visto também nas especializações, fazendo um evento leve onde existe uma riqueza de temas desde o marketing, as redes sociais, o treinamento on-line, à performance ao treinamento de força, às gestantes, pós-parto, mamoplastia, entre tantos outros, É um evento que consegue abraçar várias temáticas. Ficamos satisfeitos porque os profissionais entendem isso e participam”, explicou o professor Rennê Mazza. 

Ao abranger diversos temas, o Café com Personal se consolidou como um dos principais eventos do país. Tanto que o curso, além de contar com participantes presenciais, ele é transmitido pelo canal de YouTube da ANPT.  “O sistema Confef/Cref quando pensou em apoiar a ANPT, foi considerando principalmente, lógico, o profissional de Educação Física, em aproximar essa informação com a tecnologia com tudo o que a tecnologia nos oferece para poder dar mais conhecimento, mais ciências, mais estudo aprofundado nos efeitos positivos dos benefícios da atividade física, do exercício físico para quem está mais distante e não pode fazer de forma presencial. Então, esse é um evento de grande alcance e já consolidado em trazer esse profissional para se aprofundar cada vez nas tendências do mercado, dos estudos e aprofundados científicos da área da educação física e do esporte”, destacou Denise Martins Araújo, conselheira do Confef. 

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Iniciada no último mês de março, a programação especial de comemoração dos 15 anos de atividade do grupo maranhense Xama Teatro, o projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias”, já conquistou milhares de brasileiros em sua passagem por Estados como o Maranhão e o Pará. No Ceará, a companhia mantém o sucesso e continua a todo vapor com ações formativas e espetáculos gratuitos em Fortaleza, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura do governo federal.

A etapa final do projeto na capital cearense, assim como na primeira semana, também contará com atividades gratuitas e abertas ao público. Serão duas ações formativas entre os dias 13 e 15 de maio, no Porto Iracema das Artes: a oficina “Criação + Produção = Autogestão”, por Nádia Ethel, das 9h às 12h; e a oficina “A Construção da Cena”, por Nicolle Machado, das 15h às 18h.

Segundo a dramaturga argentina Nádia Ethel, que atua também como produtora e roteirista no grupo, as ações formativas funcionam como espaços de intercâmbio e aprofundamento das pesquisas que as integrantes do Xama Teatro já fazem desde 2008.

“Nosso intuito é gerar e compartilhar conhecimento, assim como democratizar o acesso ao conhecimento para artistas, pessoas que estão ligadas nos processos artísticos e aos que têm interesse em continuar aprendendo e reformulando suas experiências dentro dos meios artísticos e, particularmente, das artes performativas, como são as teatrais”, destacou a produtora.

Outros destaques ocorrerão nos dias 16 e 17 de maio: os elogiados espetáculos “A Besta Fera – Biografia Cênica de Maria Aragão” e “A Carroça É Nossa”, respectivamente. Ambos às 19h, no Teatro Dragão do Mar.

Dirigido por Gisele Vasconcelos e estrelado pela atriz Maria Ethel, “A Besta Fera” trata da história da líder comunista maranhense Maria Aragão, que lutou para que seus filhos fossem alguém na vida, lutando contra o preconceito por ser mulher, negra, nordestina e pobre, cursando Medicina no Rio de Janeiro, nos anos 40, do século XX.

Do Prêmio Myriam Muniz (em 2007) ao Prêmio Sated-MA (em 2009 - por melhor espetáculo e melhor atriz), o espetáculo é marcado por destacar uma história de pobreza extrema em busca da superação da fome, do preconceito e da agressão.

Já “A Carroça é Nossa” é um espetáculo de teatro de rua que traz a história de quatro personagens centrais: Pedoca (Lauande Aires), Cecé (Renata Figueiredo), Toinha e Joaninha (Cris Campos). Na narrativa, o quarteto parte em uma jornada em busca do animal para puxar uma carroça, que acreditam ser o veículo mágico de transporte até os seus sonhos. Durante a busca, percebem que seus destinos não se cruzaram à toa e que precisam desvendar um enigma que envolve a carroça.

Os ingressos de toda a programação podem ser retirados por meio do Sympla, no endereço: https://www.sympla.com.br/produtor/xamateatro.

Serviço

O QUÊ: edição Fortaleza do projeto “O Teatro Te Xama: 15 anos em 15 dias”, do grupo maranhense Xama Teatro;

QUANDO: programação da 2ª semana do projeto em Fortaleza, em cartaz até o dia 17 de maio, com ações formativas e espetáculos;

ONDE:

  • Oficina “Criação + Produção = Autogestão”, por Nádia Ethel, entre os dias 13 e 15 de maio, das 9h às 12h, no Porto Iracema das Artes;
  • Oficina “A Construção da Cena”, por Nicolle Machado, entre os dias 13 e 15 de maio, das 15h às 18h, no Porto Iracema das Artes;
  • Espetáculo “A Besta Fera – Biografia Cênica de Maria Aragão” no dia 16 de maio, às 19h, no Teatro Dragão do Mar;
  • Espetáculo “A Carroça É Nossa” no dia 17 de maio, às 19h, no Teatro Dragão do Mar.

Contatos: AP Assessoria de Imprensa – (98) 99613-6521 – Aidê Rocha; (98) 99968-2033 – Gustavo Sampaio.

Ingressos

Redes do Grupo Xa,a Teatro

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Kitesurfista número 1 das Américas, o maranhense Bruno Lobo, que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, além de contar com os patrocínios do Bolsa-Atleta e da Revista Kitley, está na disputa do Campeonato Mundial de Fórmula Kite, que começou nesta segunda-feira (13) e será realizado até sábado (19), em Hyères, na França. Além de brigar por um excelente resultado em um dos maiores eventos da modalidade, Bruno continua com os preparativos para os Jogos Olímpicos de Paris, maior competição de sua vitoriosa carreira.

Sétimo colocado no ranking mundial de Fórmula Kite, Bruno Lobo iniciou a temporada de 2024 com ótimas performances em dois grandes eventos na Espanha, competindo contra os melhores atletas do mundo na modalidade. O kitesurfista maranhense conquistou o quarto lugar no Campeonato Europeu de Fórmula Kite, realizado em março, em Los Alcázares, e garantiu a 11ª posição do Troféu Princesa Sofia, que foi válido como etapa da Copa do Mundo e disputado em abril, em Palma de Mallorca.

Com foco no sonho da medalha olímpica, Bruno Lobo acumulou conquistas durante a temporada de 2023. Além de garantir a vaga antecipada em Paris 2024 e o heptacampeonato brasileiro de Fórmula Kite, Bruno faturou o seu segundo ouro na história da modalidade nos Jogos Pan-Americanos, em Santiago, no Chile, alcançou o Top 10 do Mundial de Vela e ficou em quinto lugar no evento-teste da Olimpíada, realizado na Marina de Marselha, na França, sendo o único atleta da América do Sul na disputa.

Também em 2023, Bruno Lobo se destacou na Allianz Regatta, evento válido como etapa da Copa do Mundo de Vela e disputado em Lelystad, na Holanda. O atleta maranhense foi o melhor kitesurfista das Américas e conquistou a nona posição na classificação geral da competição. Já no Troféu Princesa Sofia, na Espanha, Bruno foi o melhor atleta das Américas, ficou em sétimo lugar entre os países e conquistou a 11ª posição na classificação geral.

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Brasília-DF, 12.11.2023, Candidatos chegam para fazer a segunda etapa da prova do Enem 2023, na UNIP em Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 foi divulgado nesta segunda-feira (13). As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro, e o gabarito oficial será divulgado em 20 de novembro. A previsão é que os resultados sejam divulgados em 13 de janeiro de 2025.

De acordo com o edital, as inscrições começam no próximo dia 27 e vão até 7 de junho. A inscrição deve ser realizada pelo endereço enem.inep.gov.br/participante. A taxa de inscrição (R$ 85) deve ser paga de 27 de maio até 12 de junho. As solicitações para tratamento por nome social e para atendimento especializado devem ser apresentadas até 7 de junho.

O resultado inicial do pedido de atendimento especializado será publicado em 17 de junho, quando se inicia o período para apresentação de recursos, que vai até o dia 21. Já o resultado final, em resposta aos recursos apresentados, está previsto para 27 de junho.

É também na Página do Participante que será disponibilizado o Cartão de Confirmação da Inscrição, em data ainda a ser divulgada. O cartão informa o número de inscrição; a data, a hora e o local do exame; a opção de língua estrangeira, e as indicações para atendimento especializado e tratamento por nome social.

edital do Enem 2024 foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (13), data que coincide com a divulgação dos resultados sobre os pedidos de isenção da taxa de inscrição, na Página do Participante, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) – entidade organizadora do certame.

Cronograma

Inscrições: 27 de maio a 7 de junho

Solicitações (nome social e atendimento especializado): até 7 de junho

Resultado do pedido de atendimento especializado: 17 de junho

Pagamento da taxa de inscrição: 27 de maio a 12 de junho

Provas: 3 e 10 de novembro

Gabarito oficial: 20 de novembro

Resultado da prova: 13 de janeiro de 2025

Provas

O edital prevê que o exame será constituído de quatro provas objetivas (cada uma com 45 questões de múltiplas escolhas) e uma redação em língua portuguesa.

São quatro áreas de conhecimento a serem avaliadas. A primeira, de linguagens, redação, códigos e suas tecnologias, tem como componentes curriculares as disciplinas língua portuguesa, literatura, língua estrangeira (inglês ou espanhol), artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação.

A segunda área de conhecimento (ciências humanas e suas tecnologias) tem como componentes curriculares as disciplinas de história, geografia, filosofia e sociologia. Na área de ciências da natureza e suas tecnologias, serão cobrados conteúdos de química, física e biologia. A quarta área de conhecimento é a de matemática.

De acordo com o Ministério da Educação, o exame é estruturado a partir de matrizes de referências disponibilizadas no portal do Inep.

No primeiro dia do exame, serão aplicadas as provas de linguagens; redação; códigos, ciências humanas e suas tecnologias. Os candidatos terão cinco horas e 30 minutos para responderem às questões.

O segundo dia será dedicado à aplicação das provas de ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. A aplicação terá cinco horas de duração.

Enem

Há mais de duas décadas, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e representa a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil. Isso porque as instituições de ensino públicas e privadas adotam as notas do Enem para selecionar estudantes, nos processos seletivos.

Os resultados servem também para seleções de beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e pelo Programa Universidade para Todos (Prouni).

Os resultados individuais do Enem também podem ser aproveitados nos processos seletivos de instituições de educação superior portuguesas. Algumas universidades lusitanas possuem convênio com o Inep para aceitarem as notas do exame.

(Fonte: Agência Brasil)

Brasília (DF) 13/05/2024 - Morre ator c, ícone do cinema e teatro
Artista trabalhou com cineastas como Glauber Rocha e Hector Babenco.
Foto: Paulo César Pereio/Facebook

O ator Paulo César Pereio morreu aos 83 anos na tarde desse domingo (12), no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo Hospital Casa São Bernardo, onde ele estava internado. Pereio teve trabalhos marcantes na TV, teatro e no cinema, com mais de 60 filmes, alguns de grandes cineastas brasileiros como Glauber Rocha e Hector Babenco.

Ex-mulher do ator, a apresentadora da TV Brasil e atriz Cissa Guimarães prestou homenagem a Pereio em suas redes sociais. “Te amo e te reverencio imenso! Obrigada pelos nossos sagrados filhos, obrigada, obrigada, obrigada! Vai na luz meu companheiro, com todo meu amor! Salve Paulo César Peréio!!!!!”, escreveu Cissa.

Diretor do documentário “Peréio, Eu Te Odeio”, Allan Sieber celebrou a trajetória do ator e se solidarizou com a família: “Peréio odiaria odes sentimentaloides nessa hora. Tava ruim pra ele e ele saiu de cena. Timing perfeito. Coisa de grande ator. Triste aqui, e ao mesmo tempo feliz por ter tido a oportunidade de conviver e aprender com ele. O último de uma espécie. Meu abraço na família linda”. 

(Fonte: Agência Brasil)

Rio de Janeiro (RJ) 10/05/2024 - DIA DAS MÃES - Mães na ciência, Fernanda e família. Fernanda é a de camisa verde (da esq. para dir. ela, Rhyan, Ana Júlia e a companheira, Alessandra Tavares. 
Foto: Fernanda/Arquivo Pessoal

“Você sabe que essa semana eu chorei muito, né?”. É com essa frase que a estudante Fernanda Gomes começa a falar sobre conciliar a carreira acadêmica e a maternidade. Ela está na reta final do mestrado e é difícil encontrar tempo em meio às disciplinas que ainda precisa cursar, o trabalho fora da universidade e os filhos, para conseguir, enfim, escrever a dissertação. “É muito difícil me manter na universidade”, afirma.

Em uma carreira competitiva, como a carreira acadêmica no Brasil, a constante cobrança por produtividade acaba expulsando as mães das universidades e da linha de frente da construção do conhecimento no país.

Segundo dados da Plataforma Supucira, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a maioria dos estudantes de pós-graduação (54,54%) são mulheres. Mas, os homens são a maioria entre os professores (57,46%), ou seja, são maioria entre os que conseguem chegar ao topo da carreira e assumir um cargo público como docente e pesquisador. As mulheres também são minoria entre os pesquisadores que recebem bolsa produtividade, concedidas no topo da carreira pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), representam 36%.

Neste Dia das Mães, pesquisadoras compartilham os desafios que enfrentam para conciliar a maternidade, os estudos, a docência, a pesquisa e, às vezes, até mesmo outros trabalhos para complementar a renda. E mostram também como medidas, por vezes simples, como a construção de fraldários ou inscrições gratuitas para que levem acompanhantes a eventos científicos para ficar com os filhos, que podem fazer a diferença, ajudar na inclusão e no desenvolvimento da ciência como um todo.

Gomes é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades (PPGHDL) da Universidade de São Paulo (USP). Ela e a companheira, Alessandra Tavares, doutoranda de antropologia na USP, têm dois filhos, Rhyan, 13 anos, e Ana Júlia, 19 anos. As duas se dividem nas tarefas e no apoio à carreira uma da outra. No início do ano, Tavares passou 45 dias fazendo trabalho de campo na África do Sul e foi Gomes que cuidou dos filhos e dos afazeres da casa.

Rio de Janeiro (RJ) 10/05/2024 - DIA DAS MÃES - Mães na ciência, Fernanda é a em primeiro plano de óculos escuros, seguida de Rhyan, Ana Júlia e Alessandra. 
Foto: Vanessa/Arquivo Pessoal
Fernanda, segunda de Rhyan, Ana Júlia e Alessandra

“Durante muitos, muitos, muitos anos, a educação não foi para as mulheres. Ainda que as mulheres sejam, né, chefes de família, ainda que se acredite que as mulheres pensem ciência de uma maneira muito mais avançada, durante muitos séculos, a educação não foi para nós. Então, é importante que a gente esteja lá. E eu acho que é um papel das universidades, do sistema de educação em geral, pensar políticas públicas que mantenham essas mulheres nesses lugares”, defende. “Eu nem estou fazendo esse recorte racial, porque eu sou uma mulher negra, uma mulher negra lésbica. Então, os meus marcadores ultrapassam essa questão de gênero, né?”.

Olhares diversos

Para a professora de relações internacionais Maria Caramez Carlotto, da Universidade Federal do ABC, a ciência ganha com mais diversidade. “Todo conhecimento parte de uma perspectiva, de uma maneira de olhar para o mundo, que você consegue objetivar, que você consegue controlar, mas que você ganha muito quando você põe diversidade”, diz e complementa: “Então, mais mulheres na ciência e mais mães na ciência, elas aumentam a diversidade de perspectivas, aumentam a chance da gente produzir um conhecimento mais completo, um conhecimento mais objetivo, mais diverso e, por isso, até mais verdadeiro. A gente chega mais próximo da verdade quando a gente traz múltiplas perspectivas, pelo tipo de problema que se coloca, problemas que são impensáveis para os homens, as mulheres passam a colocar para a ciência. Então, essa diversidade realmente é muito fundamental”.

Além disso, ela defende que, assim como todas as demais pessoas, as mães têm direito a participar da construção do conhecimento. “Tem também uma questão de justiça. As mulheres têm direito a participar do empreendimento científico, que é um dos empreendimentos mais nobres da humanidade, e dentre as mulheres, as mães, especialmente, né? Por que que não teriam?”

No fim de 2023, Carlotto, que têm duas filhas, divulgou um parecer que recebeu do CNPq que negava a ela uma bolsa de produtividade e alegava que a carreira científica havia sido prejudicada pela maternidade. [LINK: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/educacao/audio/2023-12/professora-universitaria-tem-bolsa-de-pesquisa-negada-por-ser-mae] “Eu achei muito absurdo a maneira como tudo se deu”, diz.

A filha mais velha tem 3 anos, também há 3 anos, a professora tornou-se mãe e viu a própria vida mudando. “O meu trabalho sempre foi o centro da minha vida, absolutamente. Eu era muito workaholic (viciada em trabalho), completamente workaholic. E agora, é impossível. Ainda sou um pouco, mas é impossível isso ser o centro da minha vida, pelo menos enquanto as crianças forem muito pequenininhas, né? Então, eu não sou mais senhora do meu tempo. Então, eu perco prazo, não tem jeito. Essa semana mesmo, eu tinha um artigo para entregar, ele estava praticamente pronto, faltava fazer muito pouca coisa. Mas com as crianças doentes em casa, definitivamente eu não consigo”.

Dados do CNPq divulgados pela organização Parent in Science [LIINK: https://www.parentinscience.com/], mostram que as bolsas produtividade em pesquisa do mais alto nível são concedidas majoritariamente para homens brancos (58,2%), seguidos de mulheres brancas (29,8%). Mulheres pardas contam apenas com 1,3% das bolsas. Mulheres pretas e mulheres indígenas não possuíam nenhuma bolsa.

Impacto nas mães

Pesquisas mostram que ter filhos impacta a produtividade científica, mas mostram também que são as mulheres as mais prejudicadas. Um dos estudos foi realizado pela Parent in Science. A grande maioria das entrevistadas (81%) relataram que a maternidade teve impacto na carreira científica de forma negativa (59%) e fortemente forma negativa (22%). O estudo destaca a “urgente necessidade de esforços no desenvolvimento de programas para apoiar mais mulheres na ciência e para incentivar que as mulheres pesquisadores retornem às suas carreiras de pesquisa após uma pausa, como a licença-maternidade”. E ressalta que a licença-maternidade, no Brasil, é de 120 a 180 dias para mulheres, enquanto os homens têm licenças entre 5 e 20 dias.

“Quando o homem se torna pai, ele passa a ser visto como uma pessoa mais competente, como uma pessoa mais responsável. Então, a possibilidade profissional dele sempre é maior. Quando a mulher é mãe, isso é exatamente o contrário”, diz a professora do departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Vanessa Staggemeier, que é mãe da Valentina, de 1 ano e 5 meses.

A gravidez de Staggemeier foi bem planejada. Ela terminou o doutorado, passou em um concurso público e esperou ser efetivada, para aí, sim, realizar o sonho de ser mãe. Mesmo assim, sente os impactos da maternidade na carreira. “Eu ainda estou vivendo nesse período que eu me sinto como se fosse um cachorro correndo atrás do rabo e nunca alcançando a cauda. Porque eu não consigo dar conta de todo o trabalho que eu tenho e de todo o cuidado que eu preciso ter com a Valentina pelo fato de eu não poder colocar ela ainda numa escolinha e não ter rede de apoio. Como eu vim de São Paulo, eu não tenho nenhuma família aqui. Meu esposo também não tem família. Então, é só a gente no cuidado da pequenininha”.

Rio de Janeiro (RJ) 10/05/2024 - DIA DAS MÃES - Mães na ciência, Vanessa com a filha no colo
Foto: Vanessa/Arquivo Pessoal
Vanessa com a filha no colo

Para Staggemeier, tanto a carreira como pesquisadora quanto a maternidade são importantes. “Eu venho de uma família super-humilde, minha mãe foi mãe com 16, meu pai tinha 19 anos, e ninguém na minha família tinha feito faculdade. Então, quando eu fui para a faculdade, eu fui para ser professora”, disse.

Nos momentos de maior dificuldade, ela pensa em outras mulheres que passaram e passam pela mesma situação e ressalta a importância de se ter mulheres e mães na ciência, justamente para que esses exemplos continuem existindo. “Muitas vezes, durante esse período de um ano e meio quase, eu acho que eu não vou dar conta. Não passou pela minha cabeça desistir porque eu já fui estabilizada. Eu fico lembrando daquelas que foram as minhas orientadoras, todas elas tiveram filhos, todas elas deram conta. E a humanidade segue adiante, né? Então, eu preciso ter esses bons exemplos na minha mente para não desistir, para não me desestimular e para não vir aquela sensação de autossabotagem que, muitas vezes, a gente faz e fala, eu acho que eu não estou capaz de estar no lugar que eu estou. Então, a gente precisa ser voz para outras mulheres, para outras meninas que também têm essa vontade de ser cientista”.

Rede de mulheres

É o exemplo de outras mulheres que também inspira a professora de astrofísica no Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Karín Menéndez-Delmestre. Em uma área predominantemente masculina, ela busca estar sempre em contato com pesquisadoras mulheres e fazer parte de coletivos femininos.

“Na minha turma de doutorado eram seis pessoas. São turmas pequenas em astrofísica, em geral, e eu era a única mulher”, conta. “E eu tinha bastante dificuldade de ter voz, porque, literalmente, eu tinha que falar mais alto do que eu queria falar. Isso porque eu não sou uma pessoa de não falar baixinho, mas eu tinha que me impor”.

Foram outras mulheres, de outras turmas e também as professoras, que a fizeram sentir que, embora às vezes não parecesse, aquele era também o lugar dela. Ela é uma das embaixadoras da organização Parent in Science na UFRJ. “É uma questão de se sentir parte de um grupo de mulheres acadêmicas, mães, tem alguns pais, tá? É uma fonte de fortaleza. Então, entrar, misturar nessas lutas que juntam academia e maternidade, acho que são coisas que me dão muita força e inspiração para transformar as coisas”. Ela é mãe da Sofia, 8 anos, e da Ilana, 5 anos.

Menéndez-Delmestre, que é portorriquenha, decidiu pela carreira acadêmica a exemplo dos pais, também professores. “A universidade era um lugar de constante juventude, constante ebulição de ideias novas. Então, sempre acho que fiquei com essa impressão. Onde as pessoas estão se educando é onde eu quero estar, pois mesmo envelhecendo, gosto dessa ideia de estar imersa em um espaço que sempre está com ideias novas”, afirma.

E foi justamente encontra outras mulheres que a fez permanecer. "Se eu não tivesse visto nenhuma mulher, acho que eu teria ficado como que, ah, isso é só um espaço dominado por homens chatos, não quero entrar aí, não. Então, ocupar com exemplos é muito importante, e no momento que você começa a não apenas ter alguns exemplos, mas muitas mulheres, você começa a ver que dá pra ser um leque amplo de versões de mulheres", explica.

As pesquisadoras apontam que houve mudanças. Há, por exemplo, o edital da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), em parceria com o Instituto Serrapilheira e o movimento Parent In Science (PiS), de R$ 2,3 milhões para apoiar o retorno das pesquisadoras às atividades científicas após terem se tornado mães. 

Elas apontam, entre as medidas que poderiam contribuir para a qualidade de vida e garantia de que as mães pudessem continuar as pesquisas, espaços para as crianças em eventos científicos; inscrições gratuitas para que possam levar acompanhantes a esses eventos; vagas em escolas para crianças, vinculadas a universidades; ajuste no tempo de sala de aula para que possam se dedicar à pesquisa; além de editais específicos e balizadores claros e transparentes para equiparar a perda de produtividade materna, especialmente, nos primeiros anos da criança. 

(Fonte: Agência Brasil)

QUEM ORA PELAS MÃES DOS MAUS?

*

Elas, as mães, sabem. A maior dor de uma mãe não está no parto natural. Ou nas antecedentes dores da gestação. Tampouco na aflição das doenças de criança. Nem na inquietação da volta ou não de um filho ou filha da escola, do trabalho, da festa, da igreja.

Há uma dor que dói diferente, e vai além da outra e antinatural maior dor, que é a perda do filho, quando o filho morre primeiro que a mãe.

Essa outra maior dor é a dor da vergonha, da autopunição, pelo filho que se transformou no contrário dos valores que toda mãe decente quer para o ser que ela gerou.

Mães não embalam filhos dizendo-lhes para serem ricos, poderosos, mas, sim, que Deus lhes dê “saúde, fortuna e felicidade” (às vezes complementando, na bênção, se a criança é sapeca: “e vergonha na cara também”). A palavra “fortuna” tem nada a ver com acúmulo de riqueza(s). “Fortuna” é palavra latina para “sorte”, “acaso”, “destino”. Depois é que lhe assentamos esse significado que tem a ver com patrimônio ou dinheiro.

Fico pensando nas mães de quase-monstros como, entre tantos outros, aqueles ditos “LÍDERES” FUNDAMENTALISTAS da chamada Congregação Boko Haram, da Nigéria, que sequestram de uma escola cerca de 300 meninas estudantes de 7 a 15 anos, sob a alegação – de falsa ou inaceitável base religiosa – de que mulheres não devem ter ensino, não merecem escola, educação, conhecimento, e só serviriam para casar, procriar e cuidar do marido.

Aí, sob repreensíveis fundamentos religiosos e com muita violência submetem as meninas aos maiores vexames, torturas e dores: cada uma, naquela pouca idade, chega a ser estuprada pelos terroristas 15 vezes por dia; depois, são entregues à população das comunidades onde a congregação se esconde para continuarem a ser estupradas.

A seguir, cada menina tem parte da vagina e do seio cortada e, achando pouco, esses terroristas pegam a criança ou adolescente e esfregam na soleira de uma porta o mamilo de um dos seios dela até desaparecer.

Que religião prega ou tolera isso?

Que mães têm orgulho de ter filhos assim?

Seriam essas mães diferentes das mães das filhas que são violentadas, brutalizadas?

Fico pensando na mãe de POLÍTICOS E GESTORES PÚBLICOS LADRÕES, que estão convencidos de que convenceram suas mães de que eles, à frente de Poderes e órgãos municipais, estaduais e federais, são pessoas honradas, sérias, honestas. Não são.

Esses políticos sabem que são ladrões (a Controladoria Geral da União diz isso, o Tribunal de Contas da União diz isso, alguns Tribunais de Justiça dizem isso, a Polícia Federal diz isso, o Ministérios Público diz isso, a Justiça diz isso, a Imprensa diz isso, o povo sente e diz isso também...).

Esses políticos e gestores podem “ajeitar” direitinho os papeis da contabilidade, da (i)licitação, do empenho, do cheque ou ordem de pagamento. Mas são ladrões. Ladrões, bandidos, assassinos. Gente baixa, vil, escroque.

Esses políticos são tão ruins que, pelos mecanismos psicológicos do autoengano, acreditam piamente que não são ladrões. Absolvem-se e justificam-se plena e diariamente – daí odiarem, daí não aceitarem aqueles que não se convencem de que eles não são honestos... porque ao político ladrão ou gestor público bandido, quadrilheiro, assaltante, não interessa ver no outro, como um reflexo, o canalha que ele é.

Se Narciso achava feio o que não era espelho, ao político corrupto causa prurido o que traz (seu) reflexo mais escuro e escondido.

Por isso que até água (transparente, limpa), em presença do político ladrão vira lama (opaca, suja, podre, malcheirosa, feia).

Que mãe, se tivesse acesso ao mais íntimo da consciência de um filho ladrão do povo, manteria seu orgulho materno?

Enquanto isso, o filho que é político bandido vai sendo a causa da morte ou da infelicidade de milhares e milhares de outros filhos – crianças, jovens e adultos... É a Educação e Saúde de qualidade que faltam. É a infraestrutura de qualidade que falta. É a Segurança e o emprego que inexistem...

Certa vez, li na Imprensa: Em 10 anos políticos bandidos e seus asseclas e corruptores já havia levado pelo menos 800 (oitocentos) bilhões de reais (isso mesmo: bilhões, com "B"), em desvios que maltratam e matam brasileiros.

Agora, pense no seguinte: na concepção, segundo alguns registros, são liberados de 200 milhões a 500 milhões de espermatozoides. Eles vão enfrentar muitos obstáculos para, no geral, apenas um deles chegar a ser o que somos, ou devíamos ser – gente. É um verdadeiro milagre. Por isso que, quando falamos em “milagre da vida”, não estamos aludindo apenas a referências espirituais, religiosas, filosóficas, poéticas, mas, sim, também científicas, biológicas, químicas, matemáticas... Lembrando o Mateus bíblico (22, 14), muitos são chamados, poucos, pouquíssimos os escolhidos – quase sempre apenas um, o futuro filho, a futura filha.

Neste Dia das Mães, que possa sofrer menos a mãe que tiver consciência e certeza de que seus filhos escolheram e se permitiram permanecer no “lado escuro”.

Essa mãe sabe que, mesmo aquele filho que lhe chega, como Judas, beijando-lhe a face, é ou foi alguém gerado, gestado e gerido nos limites de suas possibilidades de mulher e nos ilimites de seu amor de mãe. Ela, mãe, jamais ensinaria a seu filho ser um terrorista, um estuprador de filhas dos outros, ou um político ladrão, estuprador do dinheiro – e da paciência – do povo.

Que as mães de maus filhos – que quase sempre não são lembradas –  possam ter paz de espírito. Elas não são culpadas. Elas não erraram.

Lamentavelmente, não se pode dizer que seus filhos bandidos e/ou maus políticos “não sabem o que fazem”. Sabem, sim. Eles sabem – e, um dia, a Justiça dos homens, a Justiça de Deus, ou o fogo das profundezas também saberão.

Que as mães dos maus continuem tendo o coração terno e o amor eterno.

Que as mães dos filhos maus, em sua infinita resignação e bondade, continuem orando por eles.

No céu, anjos oram por elas.

*

REPERCUSSÃO – ALGUNS REGISTROS

– “Edmilson Sanches, que texto maravilhoso!!!! Não pude conter a emoção... // Parabéns pela magnífica reflexão e homenagem àquelas, que, além de serem relegadas ao sofrimento pelos maus filhos, ainda são julgadas e condenadas pela sociedade, que as culpam pelas escolhas erradas que eles fizeram. // Uno-me a você nessa homenagem, rogando a Deus que as ampare e conforte em sua dor! // Grande abraço!” (ELENICE MEDRADO. 11/5/2019)

– “Sem palavras...😢”. (ROSBENE MENDES MACEDO, graduada em História e Pedagogia, especialista em Psicopedagogia. 11/5/2019)

– “Lindo texto. // Citou várias mães, vários tipos de amores, sofrimento. // Mãe é amor em movimento. // Parabéns!!!” (ANA CELIA BORGES MARINHO. 11/05/2019)

– “Isso quase que confirma o ditado: ‘Mãe nasceu pra sofrer’. Mas também tem aquelas que são as mais felizes do mundo só por ver seu filho respirar e se tornarem homens e mulheres de bem. Tanto uma como outra à sua maneira amam seus filhos, apesar dos erros; estes com certeza elas não aprovam, mas não desistem de corrigir”. (MARIA JOSÉ AQUINA. 11/5/2019)

– “Meu Deus, que texto forte!. 😢 Parabéns pela escrita, Edmilson Sanches”. (HILÁRIA ALMEIDA, graduada em Enfermagem; HC UFTM - Universidade Federal do Triângulo Mineiro. 11/5/2014)

– “Não tenho o que comentar, meu silêncio e minhas lágrimas falam por si”. (CARLOS BRANDÃO. 11/5/2014)

– “Que texto profundo! Deus abençoe sua sensibilidade e visão [...]. Amigo, parabéns pelo texto. Mexeu!!!” // DESCULPE, AMIGO, EU COMPARTILHEI”. (MARIA DE LOURDES CAMARGO, Comunicação em Mídias Sociais / Universidade  Católica de Santos/SP. 11/5/2014)

– “Quando o Chico Estrela, o ‘Maníaco do Parque’, foi preso, a repórter fez uma pergunta sobre o que ela achava de tudo que falavam sobre o filho dela. Ela respondeu o seguinte: ‘Apesar de tudo isso que ele fez, ele nunca deixará de ser meu filho’. O seu texto é maravilhoso, magnífico! E lembraste de um lado negro que pouca gente lembra. Bandido também tem mãe”. (MARIA ALDETI GUIMARAES MARQUES DE ASSUNÇÃO, graduada em Economia. São Bernardo do Campo/SP, 11/5/2014)

– “Você pensa o impensado e põe amor e compaixão onde todos colocam distância.... Você traz para a concretude a realidade que todos procuram fazer dispersa... Parabéns pelo profundo e doloroso texto...” (ALTAIR JOSÉ DAMASCENO, advogado, escritor. Imperatriz/MA, 11/5/2014)

– “Você como sempre me comove com suas mensagens. Saudades”. (HELENA AIRES, professora, advogada, ex-vereadora e secretária de Educação. Imperatriz/MA, 11/5/2014)

– “Perfeito e coerente como tudo que você se dispõe a escrever”. (ELIANE SOARES DE ARAUJO, graduada em Serviço Social. Imperatriz/MA, 12/5/2014)

– “Você pensou antes de mim. Neste dia 11 de maio era culto mensal das mães em minha igreja. [...] Hoje, terça feira, pela manhã, vinha pensando a mesma coisa que você sobre essas mães que falas acima, e em especial em Santa Rita de Cássia, cuja história inspirou-me uma atitude meio drástica com relação aos meus filhos. Preocupada com o futuro deles e com minha quase impotente força em assegurar-lhes que se tornassem homens e mulheres dignos, segundo o exemplo da santa, resolvi dividir com Deus essa responsabilidade. Como? Pedindo-Lhe que se, apesar de meus esforços em contrário, o destino deles fosse o de serem pessoas abjetas, que eu os preferiria ver mortos. São já todos adultos, e estão vivos ainda, nenhum deles é político, quem sabe a mãe deles não entre para a política?” (ÂNGELA MARIA GOMES PEREIRA, graduação em Estudos Africanos e Afrobrasileiros / UFMA - Universidade Federal do Maranhão. São Luís/MA, 13/5/2014)

– “Só tenho a agradecer por ter hoje a oportunidade de poder ler o que escreves. Pois és tu, mulher sofrida, a mulher mais amada. Bendigo a mulher que o educou HOME”. (MARIA LÚCIA D. SOUZA, graduada em Direito. 26/5/2014)

* EDMILSON SANCHES