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Diretoria da ABL, eleita para o exercício de 2018, toma posse no dia 14 de dezembro

A nova Diretoria da Academia Brasileira de Letras, eleita no dia 7 de dezembro passado, toma posse, em solenidade no Salão Nobre do Petit Trianon (Avenida Presidente Wilson, 203, Castelo, Rio de Janeiro), na próxima quinta-feira, dia 14 de dezembro, às 17 horas.

A solenidade segue o seguinte roteiro: Abertura da sessão pelo presidente da ABL, acadêmico Domício Proença Filho. A seguir, a mesa é composta pelos integrantes da Diretoria atual: presidente, Domício Proença Filho; secretária-geral, Nélida Piñon; primeira-secretária, Ana Maria Machado; segundo-secretário, Merval Pereira; e tesoureiro, Marco Lucchesi.

A secretária-geral apresenta o Relatório do ano de 2017. O presidente, então, faz seu discurso de despedida. Logo após, dá posse à nova Diretoria e convida Marco Lucchesi para discursar já como presidente.

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A nova Diretoria da ABL

Marco Lucchesi – Sétimo ocupante da cadeira nº 15 da ABL, eleito em 3 de março de 2011, na sucessão de Pe. Fernando Bastos de Ávila, Marco Lucchesi, nascido no Rio de janeiro em 9 de dezembro de 1963, é o mais jovem presidente da Academia Brasileira de Letras dos últimos 70 anos. O mais novo, em toda a história da ABL, foi o acadêmico Pedro Calmon (1902-1985), que assumiu em 1945, com 43 anos de idade.

Escritor muitas vezes premiado, tanto no Brasil quanto no exterior, Lucchesi é autor de uma obra que abarca poesia, romance, ensaios, memórias e traduções. Publicou mais de 40 livros ao longo de sua trajetória. Primeiro filho brasileiro de uma família italiana, o novo presidente da ABL notabilizou-se pela criatividade marcada por uma sólida formação intelectual – que inclui o conhecimento de mais de 20 línguas.

Professor titular de Literatura Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Lucchesi tem pós-doutorado em Filosofia da Renascença na Alemanha. Formado em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), possui mestrado e doutorado em Ciência da Literatura.

Colaborador de importantes órgãos de imprensa, atualmente é colunista do jornal O Globo. Foi editor das revistas Poesia Sempre (Biblioteca Nacional), Tempo Brasileiro e da Revista Brasileira (ABL). É também conhecida a militância de Lucchesi em defesa dos direitos humanos – destaca-se sua participação em projetos literários e educacionais em presídios do Rio de Janeiro.

Seus livros mais recentes são O carteiro imaterial (ensaios), Clio (poesia) e O bibliotecário do imperador (romance). Lucchesi ganhou três Prêmios Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro.

Alberto da Costa e Silva – Quarto ocupante da Cadeira nº 9 da ABL, eleito em 27 de julho de 2000, na sucessão de Carlos Chagas Filho, Alberto da Costa e Silva é poeta, memorialista e se dedica à História da África. Ganhou o Prêmio Camões de 2014.

Ana Maria Machado – Sexta ocupante da Cadeira nº 1, eleita em 24 de abril de 2003, na sucessão de Evandro Lins e Silva, e recebida em 29 de agosto de 2003 pelo acadêmico Tarcísio Padilha. A escritora Ana Maria Machado presidiu a Academia Brasileira de Letras em 2012 e 2013. É integrante do PEN Clube do Brasil e do Seminário de Literatura da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Integra o Conselho Consultivo do Brazil Institute do King’s College em Londres. Recebeu a Ordem do Mérito Cultural, no grau de Grão-Mestre, a Medalha Tiradentes, a Grande Ordem Cultural da Colômbia, e a Medalha Tamandaré. Publicou mais de cem livros no Brasil, muitos deles traduzidos em cerca de vinte países.

Merval Pereira – Oitavo ocupante da cadeira nº 31, eleito em 22 de junho de 2011, na sucessão de Moacyr Scliar, Merval Pereira é jornalista e comentarista da Globonews e da CBN e colunista de O Globo. Foi eleito Correspondente Brasileiro da Academia das Ciências de Lisboa, em novembro de 2016. Em 1979, recebeu o Prêmio Esso pela série de reportagens “A segunda guerra, sucessão de Geisel”, publicada no Jornal de Brasília e escrita em parceria com o então editor do jornal André Gustavo Stumpf. A série virou livro, considerado referência para estudos da época e citado por brasilianistas, como Thomas Skidmore. Em 2009, recebeu o Prêmio Maria Moors Cabot da Universidade de Columbia de excelência jornalística, a mais importante premiação internacional do jornalismo das Américas.

Edmar Bacha – Economista, fundador e diretor do Instituto de Estudos de Política Econômica/Casa das Garças, um centro de pesquisas e debates no Rio de Janeiro. Edmar Bacha nasceu em Lambari, Minas Gerais, de uma família de escritores, políticos e comerciantes. Sexto ocupante da Cadeira 40 da ABL, eleito em 3 de novembro de 2016, na sucessão de Evaristo de Moraes Filho, concluiu a Faculdade de Ciências Econômicas na Universidade Federal de Minas Gerais e, em seguida, obteve o Ph.D. em Economia na Universidade de Yale, EUA. É autor de inúmeros livros e artigos em revistas acadêmicas brasileiras e internacionais. O último livro foi Belíndia 2.0: Fábulas e Ensaios sobre o País dos Contrastes.

(Fonte: Academia Brasileira de Letras)