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Com a ajuda de uma criatura mágica, Ario, “Meu herói é você, como as crianças podem combater a covid-19!” (“My hero is you”, na versão em inglês) explica como as crianças podem se proteger e proteger suas famílias e amigos contra o novo coronavírus e como gerenciar emoções difíceis quando confrontadas com uma realidade nova e que muda rapidamente. O livro é voltado principalmente para crianças de 6 a 11 anos de idade.

Para o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, emergências humanitárias anteriores mostraram como é vital lidar com os medos e a ansiedade dos jovens quando a vida que eles conhecem é virada de cabeça para baixo.

“Esperamos que este livro lindamente ilustrado leve as crianças a uma jornada através dos fusos horários e continentes, e os ajude a entender o que podem fazer para permanecer positivas e se manter seguras durante o surto de coronavírus”, comentou o diretor-geral da OMS.

A diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Henrietta Fore, lembra que, em todo o mundo, a vida das crianças foi completamente alterada – a maioria delas vive em países com algum tipo de movimento ou bloqueio restrito. “Este livro maravilhoso ajuda as crianças a entender e navegar neste novo cenário e a aprender como podem realizar pequenas ações para se tornarem heróis em suas próprias histórias”, explicou a diretora-executiva do Unicef.

O projeto do livro é resultado de uma iniciativa liderada pelo Grupo de Referência do Comitê Interagencial Permanente sobre Saúde Mental e Apoio Psicossocial em Situações de Emergência em colaboração com agências das Nações Unidas (OMS, Unicef e Acnur). Também fazem parte do projeto mais de 50 organizações não governamentais nacionais e internacionais – como a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e a Save the Children – e agências internacionais que trabalham com saúde mental e apoio psicossocial em situações de emergência.

Durante os estágios iniciais do projeto, mais de 1,7 mil crianças, pais, cuidadores e professores de todo o mundo compartilharam suas histórias e a forma como estavam lidando com a pandemia de covid-19. A contribuição foi repassada para a roteirista e ilustradora Helen Patuck e a equipe do projeto, para garantir que a história e suas mensagens ressoassem entre crianças de diferentes origens e continentes.

“Este é um recurso importante para crianças de todo o mundo com uma forte mensagem de inclusão no coração – que esta pandemia só pode ser derrotada se todos estiverem incluídos em sua prevenção e resposta. As crianças, incluindo as refugiadas, deslocadas e apátridas, também podem ajudar. Ninguém está protegido, a menos que estejamos todos protegidos”, conclui o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi.

Para atingir o maior número possível de crianças, o livro será traduzido para mais de 30 idiomas – ainda em andamento. O livro está sendo lançado tanto em formato “on-line” quanto narrado (“audiobook”). A versão em português já está disponível em PDF.

(Fonte: Agência Brasil)

O cantor e compositor Moraes Moreira foi encontrado morto na manhã de hoje (13), em casa, na Gávea, no Rio de Janeiro.De acordo com a assessoria de imprensa do músico, ele teve um infarto agudo do miocárdio e morreu às 6h. Tinha 72 anos

A assessoria informou ainda que, seguindo as recomendações de isolamento social para combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a família não irá divulgar nem a data nem a hora do velório para evitar aglomeração. Eles pedem a quem quiser homenagear Moreira que siga escutando a obra dele.

Em Ituaçu (BA), o irmão Eduardo Moraes recebeu a notícia. Segundo ele, foi a governanta que encontrou o corpo de Moraes. "Ele morreu em casa, onde morava, no Rio de Janeiro. A governanta foi limpar o apartamento e encontrou ele morto”, disse.

Segundo o irmão, ele estava “sossegado, de quarentena e preocupado com a pandemia” do novo coronavírus (covid-19).

Nascido em Ituaçu, Antônio Carlos Moraes Pires, conhecido como Moraes Moreira, é ex-integrante do grupo “Novos Baianos”, composto por Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor, Dadi e Luiz Galvão, entre outros. Seguia carreira solo desde 1975.

Foi Paulinho Boca de Cantor que entrou em contato com a família de Pepeu Gomes na manhã de hoje. A esposa dele, Simone Sobrinho, foi quem atendeu o telefone. “Recebi essa notícia da esposa dele, porque ele estava passando mal. Eu fiquei toda trêmula”. Pepeu ainda dormia.

A morte repercutiu nas redes sociais, com dezenas de mensagens do Brasil e do exterior em homenagem a Moraes Moreira, de artistas, políticos e fãs.

Moreira ainda produzia até dias atrás. Em uma das últimas postagens que fez nas redes sociais, ele falava sobre o período de isolamento social. "Oi, pessoal, estou aqui na Gávea, entre minha casa e o escritório que ficam próximos. Cumprindo minha quarentena, tocando e escrevendo sem parar".

(Fonte: Agência Brasil)

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Frio na barriga e expectativa são sentimentos comuns a estudantes que se preparam para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para muitas pessoas, é um momento decisivo: o início de uma estrada que levará à carreira dos sonhos, o começo de uma readaptação profissional ou uma forma de avaliar conhecimentos adquiridos durante uma longa jornada de estudos.

A taxa de inscrição, entretanto, pode ser um empecilho. Em 2019, cerca de 3 milhões de pessoas solicitaram a isenção da taxa, que custava R$ 85. O valor para as provas de 2020 ainda não foi divulgado. O prazo para pleitear a isenção neste ano vai até o dia 17 de abril.

Para não passar aperto, a Agência Brasil preparou para você um guia simples para solicitar a isenção dessa taxa. Veja abaixo:

Quem tem direito?

Para saber se é possível solicitar a isenção, veja se você se encaixa nos três critérios abaixo:

Primeiro passo

Todas as solicitações de isenção devem ser feitas na Página do Participante. Não há exceções, a única maneira de entrar na fila de requerimento é o formulário digital, que pode ser acessado de computadores, celulares ou “tablets”. Quem filtra os participantes é o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), um órgão do Ministério da Educação (MEC).

Após uma verificação simples, você precisará informar seus dados pessoais. Tenha em mãos o número do seu CPF. A data de nascimento também é solicitada.

Caso o estudante tenha solicitado a isenção em 2019 e não tenha comparecido ao exame, uma justificativa deverá ser apresentada. O sistema indicará, se este for o caso, os documentos necessários para justificar e não ficar de fora da isenção.

Segundo passo

Na tela seguinte, uma mensagem confirmará se você é ou não elegível para a gratuidade do exame. Caso positivo, não se esqueça: isso não significa o cadastro automático no Enem. Para o cadastro, o estudante deve realizar a inscrição no período de 11 a 22 de maio.

Marque a caixinha “Li e concordo” para seguir adiante.

Terceiro passo

Hora de cruzar os dados pessoais com os da Receita Federal. A renda pessoal será levada em conta para estar apto a ser isento. Caso haja divergências entre os dados mostrados na tela e sua Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), você poderá ser atendido por um profissional que poderá orientá-lo. A central de atendimento do Inep pode ser acessada, gratuitamente, pelo telefone 0800 616161. É possível “pular” esta etapa, que poderá ser revisada depois.

Hora de confirmar outros dados básicos. Endereço de residência, CEP e informações sobre o ensino médio deverão ser preenchidas. O estudante deve responder onde cursa ou onde concluiu o ensino médio. Na etapa seguinte, a pergunta será sobre o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), que serve para adultos que não terminaram os estudos na idade regular.

Quarto passo

Estamos quase lá. Agora é hora de informar o tipo de ensino médio cursado. As opções são: regular, educação especial ou educação de jovens e adultos. Caso o estudante participe de programas sociais do governo federal, essa também é a hora de indicar o Número de Identificação Social (NIS) do CadÚnico – que já foi tema do Agência Brasil explica.

A etapa sobre as condições socioeconômicas do candidato é a mais longa. Ela consiste em um questionário de 25 perguntas, essencial para concluir a solicitação. Bastante atenção aqui: é importante preencher corretamente os números de renda familiar e demais informações financeiras.

Foto e revisão

Ufa! Chegamos ao fim do processo. Agora, basta inserir uma foto digital atualizada. Existem algumas recomendações que podem ajudar na identificação do candidato. Um enquadramento preciso, com uma boa iluminação e foco, é essencial. Evite usar acessórios que descaracterizam a sua aparência, como bonés, chapéus e óculos que não sejam de lentes corretivas. Os formatos são os mesmos de outros “sites”: um arquivo JPEG ou PNG de até 2 megabytes.

Não se esqueça de dar uma última conferida em tudo. Agora, basta clicar em “Enviar solicitação” e seu cadastro entra na fila de análise de isenção. O resultado sai no dia 24 de abril. Boa sorte!

Calendário

Confira as datas já divulgadas pelo Inep para o Enem 2020:

Prazo para solicitar a isenção: de 6 a 17 de abril
Resultado dos pedidos de isenção: 24 de abril
Prazo de inscrição: de 11 a 22 de maio
Divulgação dos locais de prova: Data não definida
Aplicação das provas digitais: 11 e 18 de outubro
Aplicação de provas impressas: 1º e 8 de novembro
Divulgação dos resultados: janeiro de 2021

(Fonte: Agência Brasil)

O papa Francisco fez um apelo para que as pessoas "não cedam ao medo" e se concentrem em uma "mensagem de esperança", durante uma missa na véspera do domingo de Páscoa, em uma Basílica de São Pedro vazia, em meio à pandemia de coronavírus. Ele também pediu o fim das guerras.

A cerimônia, que, normalmente, ocorre em uma igreja lotada com 10 mil pessoas, foi assistida por apenas duas dezenas, incluindo alguns assistentes de altar e um coro menor que o normal. Por causa do coronavírus, a celebração foi alterada, deixando de lado ações tradicionais, como o batismo de convertidos adultos e uma longa procissão no corredor principal da basílica.

O papa Francisco fez, durante a celebração nesse sábado, uma comparação entre o trecho do Evangelho em que se relata a passagem em que o túmulo de Jesus é encontrado vazio no dia em que os cristãos acreditam que ele ressuscitou dos mortos e o estado incerto do mundo hoje por causa da pandemia de coronavírus.

"Também havia medo do futuro e tudo o que precisaria ser reconstruído. Uma memória dolorosa, uma esperança abreviada. Para eles, como para nós, era a hora mais sombria", disse o papa em sua homilia.

Em países de todo o mundo, os católicos acompanharam o serviço papal ou missas rezadas por padres em suas próprias igrejas vazias e transmitidas pela televisão ou pela “internet”.

"Não tenham medo, não cedam ao medo: esta é a mensagem da esperança. Hoje, é endereçada a nós. Essas são as palavras que Deus nos repete nesta mesma noite", disse o pontífice.

O papa Francisco encorajou as pessoas a serem "mensageiros da vida em tempos de morte", novamente condenando o comércio de armas e exortando aqueles em melhor situação a ajudar os pobres.

"Vamos silenciar os gritos de morte, sem mais guerras! Que possamos parar a produção e o comércio de armas, pois precisamos de pão, não de armas", disse Francisco.

(Fonte: Agência Brasil)

Neste domingo de Páscoa, escolhemos CONCORDÂNCIA NOMINAL.

Dicas gramaticais
CONFORME ou CONFORMES?
1. Como conjunção subordinativa conformativa (segundo, como), é invariável:
"Fez tudo CONFORME os procedimentos estabelecidos".
"CONFORME as leis vigentes, esta é a única solução".

2. Como adjetivo, deve concordar com o substantivo a que se refere:
"Durante a auditoria, só encontraram produtos CONFORMES".
"Ficaram CONFORMES (= CONFORMADOS) com a atual situação".

É PROIBIDO ou É PROIBIDA?
Só concorda com o substantivo se estiver determinado:
"É PROIBIDA a entrada de estranhos".
"É PROIBIDO entrada de estranhos".
"A bebida alcoólica não é PERMITIDA".
"Bebida alcoólica não é PERMITIDO".
"Demissão em massa não é BOM para o governo".
"Sua demissão não foi BOA para o governo".

HAJA VISTA ou HAJA VISTO?
1. É invariável.
"Ele foi demitido HAJA VISTA o problema surgido”.
“Ele foi dispensado HAJA VISTA os pontos atingidos".
“Ele foi reprovado HAJA VISTA as notas tiradas”.

JUNTO ou JUNTOS?
1. É um adjetivo e deve concordar com o substantivo a que se refere.
“Os irmãos moram JUNTOS”.
“As duas viajaram JUNTAS”.
“Em campo, Neymar e Messi JUNTOS”.

2. JUNTO A / JUNTO DE (= perto de) – São sinônimos e invariáveis.
“Os dois chutes passaram JUNTO À trave”.
“Os reservas estão JUNTO DA comissão técnica”.
“Os hotéis ficam JUNTO AO viaduto”.
“As casas estão JUNTO DA farmácia”.

MENOS ou MENAS?
“Menas” não existe. Use sempre MENOS.
Vieram MENOS pessoas que o esperado”.
“Isso é de MENOS importância”.

Teste de ortografia
Que opção completa, corretamente, as lacunas da frase abaixo?
"Para derrotar seu __________, utilizou meios __________".
(a) arqui-inimigo – anti-éticos;
(b) arqui-inimigo – antiéticos;
(c) arquiinimigo – anti-éticos;
(d) arquiinimigo – antiéticos.

Resposta do teste: Letra (b).
O emprego do hífen no novo sistema ortográfico do português ficou mais simples. Quase todos os prefixos e falsos prefixos terminados em vogal passaram a obedecer a um mesmo princípio: hífen diante de termos iniciados pela letra “h” e diante de termos iniciados pela vogal idêntica à vogal final do prefixo em questão.

Dessa forma, obtemos grafias como “turbo-hélice” (no lugar de “turboélice”), “mini-hospital” (em vez de “miniospital”), “anti-inflamatório” (no lugar de "antiinflamatório"), “micro-ondas" (em vez de “microondas”) etc.

Nos demais casos, vale a justaposição dos elementos. Assim: “autoescola” e “infraestrutura”, por exemplo, em que a vogal final do prefixo é diferente da vogal inicial da palavra subsequente.

Se a palavra a ser prefixada se iniciar pelas letras “r” ou “s”, será necessário duplicar essas consoantes, de modo a preservar a sua pronúncia. Assim: “antirruído” (no lugar de “anti-ruído”), “suprarrenal” (no lugar de “supra-renal”), “ultrassonografia” (em vez de “ultra-sonografia”), “infrassom” (em vez de “infra-som”) etc.

Apesar de serem diferentes dos anteriores, os novos princípios, muitas vezes, acabam produzindo grafias idênticas às do sistema anterior. Assim: “antialérgico”, “extraordinário”, “microssistema”, “minirreforma”, “infectocontagioso”, “cardiorrespiratório”, “paramilitar”, “infravermelho”, “ultravioleta”, “anti-higiênico” e muitas outras palavras não sofrem alteração.

Lembrado neste sábado (11), o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson traz o alerta a respeito das dificuldades enfrentadas tanto no cotidiano como durante o tratamento do indivíduo afetado. A doença se manifesta de diferentes maneiras nos pacientes, o que dificulta o entendimento e suporte de parentes e amigos, além de um diagnóstico seguro. O músico Ozzy Osbourne, ex-vocalista da banda britânica “Black Sabbath”, por exemplo, não apresenta os tremores popularmente conhecidos e muito característicos.

"Trata-se de uma doença plural, que se apresenta de modos diversos. Os tremores e a rigidez muscular, duas particularidades do Parkinson que são mais comumente relatadas, também estão presentes em outras patologias que ocasionam movimentos involuntários. Da mesma forma, outros sintomas também significantes se fazem presentes nela. Por isso, há muitos fatores para se basear, e isso já representa um obstáculo", conta o neurocirurgião funcional, mestre e doutor pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Claudio Corrêa.

Apesar de ser a segunda doença neurodegenerativa mais frequente no mundo, ficando atrás apenas do Alzheimer, suas principais características ainda são desconhecidas por muitas pessoas. Entre elas, estão lentidão de movimentos; dificuldade para caminhar; desequilíbrio; instabilidade postural; rigidez muscular; dores musculares; perda progressiva das expressões faciais; alterações na fala e na deglutição; problemas em movimentos finos, como escrita; quadros depressivos; e tremores dos membros em repouso.

Diagnóstico

Para chegar ao diagnóstico da doença de Parkinson, inicialmente é feita uma análise do histórico do paciente e uma avaliação neurológica que observa, pelo menos, três de quatro sinais: lentidão e redução dos movimentos, rigidez nos membros, tremores e problemas de postura.

Exames de imagem, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, raramente são solicitados, pois tipicamente não apresentam alterações.

As dificuldades de quem tem a doença são muitas. “Vão desde o preconceito, falta de entendimento e suporte de familiares e amigos às peregrinações por muitos médicos e dificuldade em obter um diagnóstico seguro. Além disso, os sintomas apresentados pela doença vão limitando a autonomia do paciente quando não são tratados. Muitos apresentam problemas sérios para se alimentar, vestir a própria roupa e, até mesmo, tomar banho”, diz o neurocirurgião.

Tratamento

O tratamento evolui de acordo com o quadro apresentado. Em todos os casos, porém, recomenda-se um acompanhamento multidisciplinar. Isso significa que diferentes áreas de atuação, como a psicologia, fisioterapia e fonoaudiologia, podem somar na reabilitação – tanto física como mental – do indivíduo. O objetivo é não só conter a progressão dos sintomas, mas devolver a capacidade funcional e a autonomia.

“Algumas pessoas, porém, recebem a recomendação de passar por procedimentos cirúrgicos. O mais eficiente hoje é a neuroestimulação cerebral profunda, do inglês ‘Deep Brain Stimulation’, feita com o implante de eletrodos nas regiões do cérebro afetadas pela doença de Parkinson”, explica Correa.

O propósito do procedimento é modular estímulos em pontos cerebrais específicos, o que consegue normalizar ou reduzir bastante os tremores dos membros e a rigidez que limita a movimentação do paciente, sendo uma técnica minimamente invasiva.

A doença tem tratamento, mas não existe uma prevenção específica, explica Correa. “Ainda não é possível parar o relógio biológico conforme envelhecemos, mas uma boa alimentação, prática de atividades físicas e convívio social, bem como evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco, auxiliam na manutenção do sistema imunológico e tornam as funções neurológicas mais resistentes aos processos degenerativos”.

(Fonte: Agência Brasil)

Para conhecer o Museu da Memória Republicana, instalado no Convento das Mercês, não é necessário viajar ao Maranhão. Considerado um dos Sete Tesouros de São Luís, está com o prédio fechado por causa da pandemia do novo coronavírus, mas abriu uma janela. No computador ou no celular, é possível fazer uma visita virtual pelo museu. O passeio está disponível no “site” eravirtual.org.

Um passeio também pode ser feito por quadros dos pintores brasileiros Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Cândido Portinari e de grandes nomes mundiais como Rafael, Mantegna, Botticceli, Monet, Picasso, Van Gogh. Eles estão expostos no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp).

O maior museu a céu aberto do mundo, o Inhotim, fica em Brumadinho, Minas Gerais. Suas instalações não foram atingidas pela lama da barragem do Córrego do Feijão. No “tour” virtual do Inhotim, é possível conhecer o Jardim Botânico e as várias obras de arte e esculturas expostas ao ar livre.

O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) tem, em seu acervo “on-line”, dezenas de museus localizados em todas as regiões brasileiras.

Henrique Costa, funcionário público, achou a iniciativa fantástica. Com a crise do coronavírus, a advogada Karen Ramos por enquanto não vai poder viajar, que é o que gosta de fazer. Mas tem a “internet” como alternativa.

No “site” Metropolitan Museu de Arte de Nova York (MET), há diversos vídeos, textos e fotos das obras em exposição. Tem também um passeio de 360º pelo prédio.

A visita “on-line” ao Museu do Louvre, em Paris, possibilita ver em detalhes uma das obras mais famosas do mundo, a “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci. Quem fizer o “tour” virtual pode ver o quadro e se surpreender com o tamanho da obra.

Muitos outros museus podem ser vistos, como o Reina Sofia, em Madri, na Espanha, com o famoso “Guernica”, de Picasso, e várias obras do espanhol Salvador Dali.

Na Argentina, o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (Malba) também tem visita virtual. É lá que está o “Abapuru”, da brasileira Tarsila do Amaral, além de obras de Cândido Portinari e do casal mexicano Frida Kahlo e Diego Rivera.

(Fonte: Agência Brasil)

Aulas “on-line” contam ou não contam como dia letivo nas escolas? O conteúdo repassado por meio remoto pode ou não ser considerado dado pelos professores? Para orientar as redes de ensino e ajudar a responder a essas e outras questões, o Conselho Nacional de Educação (CNE) prepara uma resolução e um parecer sobre educação remota e retomada das aulas após a suspensão das atividades presenciais para o combate à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

De acordo com a conselheira do CNE, que está à frente da discussão das medidas, Maria Helena Guimarães de Castro, a intenção é que uma primeira versão das normas seja finalizada ainda esta semana, para serem submetidos à consulta pública.

“Estados, municípios e conselhos [estaduais e municipais] estão tendo papel importantíssimo neste momento, que é inédito para o Brasil e para o mundo. Ninguém sabe o que fazer”, diz a conselheira, que participou, nessa quarta-feira (8), de seminário “on-line”, promovido pelo CNE, pelo movimento Todos pela Educação e o Banco Mundial.

“A grande dificuldade que o Brasil, assim como os demais países, está enfrentando é a situação imprevisível em uma área que não tem, tradicionalmente, a cultura do digital, do trabalho remoto ou da educação a distância. Isso é novo e complexo para quem está trabalhando com educação básica nas escolas públicas e particulares”, acrescenta.

Segundo Maria Helena, os documentos levarão em consideração a desigualdade brasileira em termos, por exemplo, de infraestrutura e de acesso a meios digitais e à “internet”. O documento irá esclarecer quais são os meios remotos pelos quais a escola poderá atuar. Eles vão desde a entrega física de material para as famílias e aulas pela TV e rádio às vídeoaulas transmitidas pela “internet”.

Outra questão abordada deverá ser como as escolas podem atuar no retorno dos estudantes às aulas regulares, orientando o tipo de avaliação que deverá ser feita para verificar se o conteúdo, caso tenha sido disponibilizado, foi aprendido ou não pela turma. “Momento extremamente delicado, muito sensível. Todos tiveram uma fase difícil de ruptura em relação ao cotidiano. Então, estamos chamando atenção para o acolhimento, que é muito importante, e para avaliações diagnósticas. Caberá às escolas e redes de ensino definir instrumentos de avaliação diagnóstica para ver até onde alunos conseguiram avançar”, explica Maria Helena.

O parecer e a resolução servirão como orientações para as redes e como regulamentação da medida do governo federal que autorizou que as escolas tenham, este ano, menos que 200 dias letivos, desde que cumpram 800 horas de ensino. A medida foi bem aceita pelos sistemas de ensino, mas deixou dúvidas sobre como esse calendário pode ser cumprido nas diferentes etapas. Os conselhos estaduais e municipais deverão também definir a melhor maneira de orientar as regiões em que estão inseridos.

Cronograma do Enem

Segundo Maria Helena, os documentos trazem um artigo específico sobre avaliações nacionais, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “No nosso entendimento, deverão esperar o fim dessa pandemia, desse distanciamento, do fechamento das escolas para que sejam revistas as avaliações nacionais, inclusive o Enem, que deverá ser repensado do ponto de vista de seu cronograma”, diz.

O Ministério da Educação (MEC) decidiu manter as datas do Enem, divulgadas no ano passado. A edição impressa será aplicada nos dias 1º e 8 de novembro e a digital, nos dias 11 e 18 de outubro. De acordo com a pasta, o cronograma foi mantido para dar segurança aos estudantes de que o exame será realizado este ano.

O presidente do CNE, Luiz Roberto Curi, que também participou do seminário, ressalta que a resolução e o parecer do colegiado são temporários e devem ter vigência enquanto durarem os impactos do isolamento social e do fechamento das escolas. “Estamos falando de medidas temporárias, medidas que têm prazo para acabar”.

Prejuízos

A presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Cecilia Motta, defendeu que as escolas mantenham contato com as famílias e com os estudantes e que se esforcem para oferecer atividades, mesmo que não tenham a mesma qualidade das atividades presenciais e mesmo que depois seja necessário repor as aulas. “É uma maneira de minimizar as perdas que teremos, porque teremos, não há dúvida disso”.

Segundo Cecilia, que é secretária estadual de Educação de Mato Grosso do Sul, cada Estado está tomando as medidas possíveis para a região lidar com a suspensão das aulas. Em Mato Grosso do Sul, as escolas estão buscando ofertar aos alunos desde aulas “on-line” até material para que possam trabalhar em casa. “Dois por cento dos estudantes não estão sendo atendidos de maneira nenhuma. Isso, para nós, é muito preocupante porque vemos a questão da desigualdade. São alunos [para os quais] temos de nos preparar para receber no retorno à escola”.

Ela defende, mesmo que não cheguem a 100% dos alunos, as atividades remotas. “Estamos preocupados com a aprendizagem. Mas o fato de a criança e o jovem, que ficavam oito horas, dez ou quatro horas na escola, chegarem em casa e não ter nada de atividade é uma questão muito delicada e perigosa. Mesmo não tendo a qualidade que a gente espera, existe a questão social. Os estudantes estão dentro de casa com atividade que está sendo cobrada pelo professor”.

Enquanto os Estados são responsáveis, prioritariamente, pelo ensino médio, aos municípios cabe o ensino infantil e o fundamental. Com estudantes mais jovens, o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Martins Garcia, defende que, no processo de reorganização do calendário escolar, é necessário, primeiramente, esgotar todos os esforços para cumprir as 800 horas de maneira presencial.

“Não somos contra a EaD [educação a distância], somos a favor de encontrar elementos que respeitem os alunos no seu estágio de desenvolvimento e na forma de aprender”, diz Garcia, que ressalta a necessidade de apoio tecnológico, técnico e metodológico da União e dos Estados às cidades brasileiras.

No Brasil, há suspensão de aulas em todos os Estados para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. A medida não é exclusiva do país. No mundo, de acordo com os últimos dados da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que monitora os impactos da pandemia na educação, 188 países determinaram o fechamento de escolas e universidades, afetando cerca de 1,6 bilhão de crianças e jovens, o que corresponde a 91,3% de todos os estudantes no mundo.

(Fonte: Agência Brasil)

Um dia após o início de funcionamento da plataforma para pedidos de isenção de pagamento da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) recebeu 669,4 mil solicitações. O balanço considera as inscrições efetuadas até as 10h dessa terça-feira (7).

O prazo para a solicitação da isenção é até o dia 17 de abril. Tem direito à isenção da taxa de inscrição quem cursa a última série do ensino médio em 2020, em escola da rede pública declarada ao Censo da Educação Básica; aqueles que tenham cursado todo o ensino médio em escolas públicas ou como bolsista integral na rede privada, além de ter renda “per capita” igual ou inferior a um salário mínimo e meio; e declare estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por ser integrante de família de baixa renda, inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico).

Quem teve a taxa de inscrição isenta no Enem 2019 e faltou às provas precisa justificar a ausência para requerer a nova gratuidade. O prazo para os dois procedimentos é o mesmo e quem conseguir a gratuidade precisa fazer a inscrição para o exame. O período de inscrições será de 11 a 22 de maio.

Para justificar a ausência em 2019 ou solicitar a isenção em 2020, os participantes deverão ter o “login” único do governo federal, pelo portal gov.br. O acesso poderá ser realizado pela Página do Participante do Enem e a senha deverá ser memorizada, pois será necessária para acompanhar todas as etapas do exame. Os resultados dos pedidos de isenção e das justificativas de ausência serão divulgados em 24 de abril.

(Fonte: Agência Brasil)

O deputado federal Juscelino Filho (DEM-MA) e o senador Weverton Rocha (PDT-MA) se reuniram nessa segunda-feira (6), em Brasília (DF), com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Alves, em busca de ajuda emergencial para os 20 municípios maranhenses atingidos pelas fortes chuvas. Há pouco mais de 15 dias, quando da ocorrência dos temporais, Juscelino prometeu buscar o apoio do governo federal.

“Saímos com esperança, pois o ministro garantiu que tem orçamento e recursos disponíveis para essas ações emergenciais. A Federação dos Municípios do Maranhão fará a articulação com a Defesa Civil estadual e com as prefeituras para que, em breve, as informações necessárias cheguem ao sistema da Defesa Civil nacional, e os recursos sejam liberados. A situação é muito difícil, com áreas inundadas, cerca de 7.500 pessoas desabrigadas ou desalojadas e problemas na infraestrutura. Tudo isso em um momento de pandemia de coronavírus junto a muitos casos de dengue e H1N1 no nosso Estado”, disse Juscelino Filho.

Das 20 cidades mais afetadas pelos temporais, cinco já estão com o processo em andamento e devem ter reconhecido o status de emergência ainda nesta semana. Já em relação às outras 15, o presidente da Famem, Erlanio Xavier, deve se reunir com o coordenador de Proteção e Defesa Civil do Maranhão, coronel Célio Roberto, e com gestores municipais para que os procedimentos burocráticos sejam acelerados. A entidade municipalista garantiu que um coordenador técnico estará de plantão para orientar os prefeitos.

O senador Weverton adiantou que o envio dos dados para alimentar o sistema nacional será monitorado. “Tivemos essa audiência e vamos acompanhar todas as informações técnicas que os municípios vão prestar para a Defesa Civil, para que possam ser atendidos o mais rápido possível. Estamos trabalhando para que o governo federal ajude essas cidades e as famílias que estão desabrigadas”, explicou o pedetista. Além das cerca de 7.500 pessoas que foram obrigadas a deixar suas casas, estima-se que 130 mil foram afetadas de alguma forma.

Segundo o deputado Juscelino Filho, os recursos disponíveis e que vão auxiliar os municípios são provenientes da Medida Provisória 920/2020, em tramitação no Congresso Nacional, que abriu crédito extraordinário de R$ 892 milhões para o Ministério do Desenvolvimento Regional. “Entre outros, esse dinheiro será usado para a aquisição de cestas básicas, colchões e materiais de higiene, bem como para amenizar danos de infraestrutura em ruas, pontes, escolas e outros equipamentos públicos”, destacou o deputado.

As 20 cidades atingidas pelas fortes chuvas são: Açailândia, Aldeias Altas, Alto Alegre do Pindaré, Arame, Bacabal, Boa Vista do Gurupi, Carutapera, Caxias, Codó, Conceição do Lago-Açu, Davinópolis, Grajaú, Imperatriz, Itaipava de Grajaú, Itapecuru-Mirim, Nina Rodrigues, Pedreiras, São Luiz Gonzaga, Trizidela do Vale e Vitória do Mearim.

(Fonte: Assessoria de comunicação)