O Sampaio Corrêa enfrentou o Presidente Hayes (PAR) na noite dessa quinta-feira (7), na Arena Pynandi, em Luque, na Grande Assunção, pelas quartas de final da Conmebol Libertadores de Beach-Soccer 2023, na reedição da última decisão do torneio continental. Em uma partida emocionante e cheia de gols, a Bolívia Querida lutou bastante diante da equipe paraguaia, mas foi superada por 7 a 5. Datinha (2), Gerlan, Netinho e Sikinha marcaram os gols do Sampaio.
No duelo entre dois dos principais candidatos ao título da Conmebol Libertadores de Beach-Soccer 2023, o Sampaio Corrêa, que conta com o apoio do governo do Maranhão por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (Sedel) e do Grupo Mateus, tentou impor o seu jogo ofensivo, porém, o Presidente Hayes se fechou bem e abriu vantagem de 2 a 0 ainda no primeiro tempo. Durante o segundo tempo, a Bolívia Querida conseguiu furar a defesa paraguaia e chegou a empatar o jogo em 4 a 4, entretanto, a equipe anfitriã aproveitou melhor suas chances na sequência da partida e garantiu a vitória na Arena Pynandi.
Mesmo com a derrota para o Presidente Hayes nas quartas de final, o Sampaio Corrêa ainda terá mais dois compromissos pela Conmebol Libertadores de Beach-Soccer 2023. A Bolívia Querida encara o Camba Pizzero (CHI) na noite desta sexta-feira (8), às 20h45, na Arena Pynandi, pela disputa do 5º ao 8º lugar na competição continental.
O jogo
Atual campeão da Conmebol Libertadores e jogando em casa, o Presidente Hayes tomou a iniciativa diante do Sampaio Corrêa e abriu o placar logo aos dois minutos, em um chute de longa distância do goleiro Kosharnyi. A Bolívia Querida tentou reagir, mas o time paraguaio se defendeu bem e ampliou a vantagem aos cinco minutos, com Enzo Cáceres, em tiro livre direto.
Determinado a buscar a virada, o Sampaio Corrêa voltou para o segundo tempo com uma postura mais agressiva e marcou seu primeiro gol aos 45 segundos, com um belo voleio de Datinha. O Presidente Hayes reagiu rápido e chegou ao terceiro gol com Ponzetti, porém, o Sampaio voltou a balançar as redes em cobrança de pênalti de Gerlan e se manteve vivo no jogo.
No decorrer do segundo tempo, os ataques das duas equipes continuaram eficientes. Após Kotenev marcar o quarto gol do Presidente Hayes aos dois minutos, o Sampaio Corrêa buscou o empate com gols de Datinha e Netinho. O time paraguaio, no entanto, fechou o placar do período em 5 a 4, graças a um chute de Medina, a quatro minutos do fim.
Já no terceiro e último tempo, o Sampaio Corrêa teve o domínio completo das ações diante do Presidente Hayes e criou várias oportunidades de gol, que foram travadas pela defesa paraguaia. Medina, em tiro livre direto aos quatro minutos, anotou o sexto gol do Presidente Hayes. Sikinha, aos nove, também marcou em tiro livre direto e recolocou o Sampaio no jogo, mas Remizov confirmou a vitória dos donos da casa por 7 a 5.
As disputas do torneio Adulto Masculino do Campeonato Maranhense de Futsal (CMFS) 2023 entram em sua reta decisiva. Neste fim de semana, será conhecido o grande campeão da competição promovida pela Federação de Futsal do Maranhão (Fefusma). A final do torneio está prevista para ocorrer no domingo (10) de manhã, no Ginásio Costa Rodrigues, em São Luís. Os finalistas serão definidos somente no sábado (9).
No momento, a competição está na fase de quartas de final com apenas oito equipes na disputa pelo título estadual desta temporada. Dentre os postulantes ao título, está o atual campeão AABF/Maranhão Futsal e a tradicional equipe do Sampaio Araioses. Os outros times que seguem com chances de título são o ADAA/Arari City, a AABF/Focus Contabilidade, School Futsal Alemanha, AD 2 de Julho, Instituto Bom Pastor e ADAC/Real 7.
Nesta sexta-feira (8), serão disputados os duelos de quartas de final a partir das 17h, no Ginásio Costa Rodrigues. Os vencedores desses jogos avançam às semifinais no sábado (9) para aí sim haver a definição dos finalistas do Campeonato Maranhense de Futsal Adulto Masculino.
Vale lembrar que o Maranhense de Futsal 2023 garante classificação para a Taça Brasil de 2024, competição organizada pela Confederação Brasileira de Futsal (CBFS). A vaga na Taça Brasil será da equipe que garantir a melhor campanha no Maranhense, estiver filiada/vinculada à Fefusma e regularizada com todas as entidades até antes do início do torneio estadual.
TABELA DE JOGOS
Sexta-feira (8/12) / Ginásio Costa Rodrigues
17h – ADAA/Arari City x AABF/Focus Contabilidade (QF jogo 19)
18h15 – Sampaio Araioses x School Futsal Alemanha (QF jogo 20)
19h30 – AABF/Maranhão Futsal x AD 2 de Julho (QF jogo 21)
20h45 – Instituto Bom Pastor e ADAC/Real 7 (QF jogo 22)
Sábado (9/12) / Ginásio Costa Rodrigues
Horário a definir – Vencedor Jogo 19 x Vencedor Jogo 21 (semifinal 1)
Horário a definir – Vencedor Jogo 20 x Vencedor Jogo 22 (semifinal 1)
O beach tennis é um esporte em ascensão no Maranhão. A cada dia, a modalidade ganha novos adeptos, o que tem motivado a Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM) a promover cada vez mais torneios oficiais. No último fim de semana, por exemplo, a FBTM realizou a primeira edição do Campeonato Maranhense de Arenas e Clubes (Interarenas), evento que reuniu atletas de 14 arenas e clubes de diversas regiões do Estado. O torneio, que coroou a equipe do Sports Village como campeã geral, foi considerado um verdadeiro sucesso pela federação.
“Foi uma competição incrível, onde pudemos contar com a participação de atletas de 14 arenas de todo o Estado. Nesta edição, tivemos competidores de São Luís, Presidente Dutra, Pedreiras, Bacabal e Balsas que proporcionaram disputas acirradas e emocionantes. Foi um evento que certamente chegou para ficar de vez no calendário esportivo do beach tennis aqui no Maranhão. Só tenho a agradecer a todos que contribuíram para o sucesso do Interarenas”, afirmou Menezes Junior, presidente da FBTM.
Sports Village sagrou-se campeão geral do Intearenas
Nesta edição do Interarenas, foram realizadas disputas em seis categorias: 30+, 40+, D, C, B e Pro/Open. Para conquistar o título, o Sports Village venceu quatro delas e terminou a competição com 269 no geral. Na segunda posição, ficou a equipe da Arena Premium com 237 pontos. Com 232 pontos somados, a Arena Pé na Areia completou o pódio na terceira colocação.
Primeira competição de arenas feita por uma federação filiada à Confederação Brasileira de Beach Tennis (CBBT), o Interarenas foi disputado da seguinte maneira: cada equipe inscreveu três atletas na categoria masculina e três na feminina, além de um reserva. Houve jogos de duplas femininas e de duplas masculinas. Em caso de empate, foi realizada a disputa das duplas mistas.
O Campeonato Maranhense de Arenas e Clubes (Interarenas) foi aberto oficialmente na tarde da última sexta-feira (1°), às 16h, na Arena Vila Lobos, no bairro Parque Athenas, em São Luís, com desfile das equipes e execução do Hino Nacional Brasileiro. A competição continua no sábado (2), com partidas na Arena Premium, no Golden Shopping Calhau, enquanto as decisões de terceiro lugar e as finais ocorreram no domingo (3), na Arena Mandala, na Lagoa da Jansen.
Nesta sexta-feira (8), a bola volta a rolar pela segunda edição do Praia do Futebol, competição patrocinada pelo governo do Estado, pelo Grupo Audiolar e pela Potiguar por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Ao todo, oito jogos vão movimentar as disputas a partir das 8h, na Praia do Calhau.
Pelo torneio Adulto Feminino, serão quatro partidas que vão definir os times classificados para as semifinais da competição. Pelo Grupo A, o IJC encara o Jeito Moleque, enquanto o Bruto enfrenta o Espias. Das quatro equipes, apenes o Espias não tem mais chances de classificação.
Já pelo Grupo B, o já classificado Fênix enfrenta o CT Sports às 8h40. No mesmo horário, o Atlético Cohab precisa vencer o Boa Esperança para ainda sonhar com as semifinais.
Os times classificados para as semifinais se enfrentarão na manhã de domingo (10). Os duelos das semis estão marcados para as 9h.
Sub-17 Masculino
Nesta sexta-feira, haverá, também, a realização de quatro jogos pelo torneio Sub-17 Masculino. A rodada terá início às 9h20, com as seguintes partidas: Boleiros x Transformar, FL7 x CCB, Escolinha do Jaime x Craques na Escola e Colégio Militar x Geração Jovem.
Já no domingo (10), ocorrerá a terceira e última rodada da fase de grupos a partir das 9h40: Escolinha Jaime x Geração Jovem, Craques na Escola x Colégio Militar, Transformar x FL7 e Boleiros x CCB.
Siga as redes sociais oficiais do Praia do Futebol no Instagram e no Facebook (@praiadofutebol) e fique por dentro de todos os detalhes da competição.
PRÓXIMOS JOGOS
Sexta-feira (8.12) / Praia do Calhau (Campo 1)
8h – IJC x Jeito Moleque (Adulto Feminino)
8h40 – Fênix x CT Sports (Adulto Feminino)
9h20 – Boleiros x Transformar (Sub-17 Masculino)
10h – Escolinha do Jaime x Craques na Escola (Sub-17 Masculino)
Sexta-feira (8.12) / Praia do Calhau (Campo 2)
8h – Brutos x Espias (Adulto Feminino)
8h40 – Atlético Cohab x Boa Esperança (Adulto Feminino)
9h20 – FL7 x CCB (Sub-17 Masculino)
10h – Colégio Militar x Geração Jovem (Sub-17 Masculino)
Domingo (10.12) / Praia do Calhau (Campo 1)
9h – Semifinal 1 (Adulto Feminino)
9h40 – Escolinha do Jaime x Geração Jovem (Sub-17 Masculino)
10h20 – Transformar x FL7 (Sub-17 Masculino)
Domingo (10.12) / Praia do Calhau (Campo 1)
9h – Semifinal 2 (Adulto Feminino)
9h40 – Craques na Escola x Colégio Militar (Sub-17 Masculino)
Neste fim de semana, São Luís vai receber o Curso de Judô: Lutas na Educação Física Escolar, evento voltado para capacitar professores de artes marciais e profissionais de Educação Física com relação ao trabalho das lutas dentro do âmbito escolar. O curso, promovido pelo Conselho Regional de Educação Física do Maranhão (CREF21/MA) em parceria com a Federação Maranhense de Judô (FMJ), será ministrado pelo vice-presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) e presidente do Conselho Regional de Educação Física do Piauí (CREF 15/PI), sensei Danys Maia Queiroz. Todo o curso ocorrerá na Academia Viva Água, no Bairro do Renascença.
A programação do Curso de Judô será aberta no sábado (8), a partir das 8h. Pela manhã, as atividades seguem até às 12h e retornam no período vespertino: das 14h às 18h. No domingo (9), o curso prossegue pela manhã.
De acordo com o presidente da FMJ, sensei Rodolfo Leite, além de reforçar a importância da prática das lutas na escola, o principal objetivo do Curso de Judô é o de capacitar ainda mais professores de artes marciais e profissionais de Educação Física do Maranhão.
“As lutas são um conteúdo oficial da disciplina de Educação Física, apresentado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. Por isso, pensamos neste curso como forma de capacitar e dar ainda mais condições para que nossos profissionais consigam trabalhar as lutas dentro do âmbito escolar da melhor maneira possível”, afirmou o sensei.
Rodolfo Leite explicou, ainda, que cursos desta natureza são necessários para professores de artes marciais e profissionais de Educação Física e são ainda mais importantes para mostrar à sociedade em geral de que luta não é violência. “A nossa sociedade precisa também conhecer um pouco mais das lutas e compreender que luta não é violência. Em algumas modalidades, o objetivo é derrubar o oponente ou imobilizá-lo ou até deslocá-lo de uma área delimitada. Ou seja, nenhuma delas tem a violência como finalidade”, disse.
Brasília (DF), 24/10/2023, Totem na fachada da EBC, com a nova logo marca, que fica na entrada da Empresa Brasil de Comunicação, localizado no Venâncio Shopping em Brasília. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Uma nova etapa da expansão da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) foi anunciada nessa quarta-feira (6), em Brasília, com a adesão, dessa vez, de 16 institutos federais de ensino, que manifestaram o interesse de criar 49 estações de rádio FM. Essas emissoras, quando instaladas, vão transmitir programação local dos próprios institutos e das emissoras de rádio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), como a Rádio Nacional e a Rádio MEC. A EBC também assinou um protocolo de intenções com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) para ampliar essas adesões, viabilizando o licenciamento de mais canais.
A RNCP, prevista na lei de criação da EBC e constituída em 2010, é formada por emissoras de TV e rádio que atuam por todo país, propiciando cultura e informação para milhões de brasileiros. Atualmente, segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), é a quinta maior rede de radiodifusão do país, com 72 emissoras de TV e 41 estações de rádio em pleno funcionamento. Essas emissoras retransmitem parte da programação da TV Brasil e das rádios da EBC.
“Estamos promovendo o maior movimento de expansão na Rede Nacional de Comunicação Pública da história da EBC”, destacou o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta.
Em outubro, a EBC já havia anunciado uma primeira grande etapa de expansão da rede, com a assinatura de acordos com 31 universidades federais, que preveem a implantação de 72 novas emissoras de rádio e TV. Agora, somada à parceria com os institutos federais, a RNCP pode atingir 136 emissoras de rádio e 92 canais de televisão.
“O Conif reitera seu compromisso com uma comunicação isenta e transparente. Não obstante, com a instalação de emissoras de rádio a serem operadas em conjunto entre a EBC e as instituições associadas ao Conif, iremos mais longe. Valendo-se da capilaridade e interiorização da rede federal, com o intuito de agregar e levar conteúdo de qualidade para todo o Brasil", destacou a professora Nilra Figueira, reitora do Instituto Federal de Roraima (IFRR), vice-presidente de Assuntos Acadêmicos do Conif.
De acordo com o diretor-presidente da EBC, Jean Lima, a expansão da rede vai interiorizar ainda mais o sinal das emissoras públicas, como a TV Brasil, Rádio Nacional e a Rádio MEC, colaborando no esforço de promoção de uma comunicação plural, diversa, de promoção da cidadania, da ciência da cultura, e que ajude no combate à desinformação. "A terceira etapa dessa expansão envolve as universidades estaduais e municipais. Já temos a sinalização de 16 instituições que manifestaram interesse na operação de 73 canais de rádio e 62 canais de TV", revelou Lima.
A adesão dos primeiros 16 institutos federais à RNCP é o começo da ampliação da parceria, enfatizou o ministro Paulo Pimenta, ao lembrar que a rede federal de ensino tem, atualmente, 680 unidades e mais de 1,5 milhão de matrículas em todo o país.
Para que os novos canais possam entrar efetivamente no ar, os institutos federais ainda precisam adquirir equipamentos de transmissão e organizar as equipes. O ministro Paulo Pimenta informou que apoia o pleito por alterar decretos de governos anteriores e permitir a nomeação, bem como a realização novos concursos, para cargos no campo da comunicação.
Já um parecer emitido pela Procuradoria Geral Federal (PGF), órgão vinculado à Advocacia Geral da União (AGU) e que presta assistência jurídica a autarquias, fundações, institutos e universidades federais, facilita a importação de equipamentos por esses entes, permitindo a aplicação de isenção tributária nas compras, para fins científicos. O governo federal também prevê a elaboração de uma ata de compra coletiva por diferentes órgãos federais, em processos licitatórios simplificados.
A EBC foi criada em 2007 como responsável pelo sistema público de comunicação federal, incluindo a rede pública de comunicação de rádio e TV. A EBC gerencia as rádios Nacional e MEC, a Radioagência, Agência Brasil e a TV Brasil, além do veículo governamental canal Gov, e do programa Voz do Brasil.
Confira abaixo a lista do institutos federais que assinaram acordos de parceria com a EBC para a expansão da Rede Nacional de Comunicação Pública:
1 – IFCE – Instituto Federal do Ceará
2 – IFRN - Instituto Federal do Rio Grande do Norte
3 – IFMS – Instituto Federal do Mato Grosso do Sul
4 – IFES - Instituto Federal do Espírito Santo
5 – IFSP – Instituto Federal de São Paulo
6 – IFPR - Instituto Federal do Paraná
7 – IFNMG - Instituto Federal do Norte de Minas Gerais
8 – IF SUL DE MINAS - Instituto Federal do Sul de Minas Gerais
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, exaltou, nessa quarta-feira (6), o papel do cinema no desenvolvimento do país. “O cinema tem papel fundamental no que podemos falar de humanização e de um projeto de país. Temos que ver a arte como forma de ensinar e de tornar o país mais democrático”.
O ministro participou do lançamento da 13ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, no Cine Arte da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Silvio Almeida também exaltou a importância da arte como ferramenta essencial para a construção do imaginário de um país, “que é também memória e justiça. É em momentos mais caóticos, mais difíceis, que a gente pode apostar no valor da arte”.
Referindo-se aos 11 meses de gestão, o ministro assegurou que ainda vai “fazer muita coisa”. “E precisamos fazer. Neste momento, tem gente morrendo pela violência, sendo humilhado, doente porque não tem água e saneamento, sofrendo na fila do hospital. Tem gente sendo acossada pelo crime organizado. É por todos que temos que seguir em frente”, manifestou.
O MDHC trabalha em quatro eixos: educação, comunicação, proteção e promoção da vida, “e com cidadania. Por isso, essa mostra é importante, divulgando direitos e dando voz a quem precisa ser ouvido” disse o ministro.
Mostra
O cineasta Silvio Tendler é o homenageado desta edição da Mostra, realizada pelos ministérios da Cultura e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), com produção do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF.
A 13ª Mostra inclui exibição de filmes e oficinas de cinema e educação. As atividades terão início neste mês de dezembro, para a formação de multiplicadores, alcançando mais de 700 professores, que utilizarão filmes como ferramentas de ensino.
A agenda vai até março de 2024, quando ocorrerão exibições gratuitas nas 26 capitais e no Distrito Federal. A mostra ocorre depois de três anos sem ser realizada e constitui um marco da atual gestão do MDHC. Para a assessora especial em Educação e Cultura em Direitos Humanos no MDHC, Letícia Cesarino, o evento simboliza a “retomada das políticas e participação social em direitos humanos, em um horizonte de reconstrução e esperança renovada para o país”.
Os filmes selecionados enfocam grupos em situação de vulnerabilidade e os seus direitos. O objetivo é promover, por meio do cinema, debates sobre temas como prevenção e combate à tortura e ao genocídio, democracia e enfrentamento ao extremismo, direito à participação política, segurança, diversidade religiosa, memória, verdade, saúde mental, cultura e educação.
Serão abordados, também, a promoção e defesa dos direitos de mulheres, idosos, crianças e jovens, pessoas com deficiência, população em situação de rua, povos indígenas, LGBTQIA+ e o combate à homofobia, ao racismo e a outras formas de discurso de ódio, além da proteção aos defensores dos direitos humanos.
Além das capitais, a ação chegará ao interior, em uma segunda etapa. Nessa primeira fase, haverá atividade para educadores em Palmas (TO), Niterói (RJ), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e São Cristóvão (SE). As oficinas nessas cidades ocorrerão no próximo dia 12. As inscrições já estão abertas para qualquer pessoa interessada nas relações que podem ser construídas entre cinema, educação e direitos humanos.
O Sampaio Corrêa está pronto para a disputa das quartas de final da Conmebol Libertadores de Beach-Soccer 2023, que ocorre em Luque, no Paraguai. Após garantir a liderança do Grupo C da competição continental com 100% de aproveitamento em três partidas, a Bolívia Querida encara, na noite desta quinta-feira (7), o Presidente Hayes, do Paraguai, adversário que o derrotou na final da edição de 2022. A partida entre o Sampaio e o time paraguaio será realizada na Arena Pynandi, a partir das 19h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo do SporTV 2 e do Canal GOAT, no YouTube.
Único representante brasileiro na Conmebol Libertadores de Beach-Soccer 2023, o Sampaio Corrêa, que conta com o apoio do governo do Maranhão por meio da Secretaria de Esporte e Lazer (Sedel) e do Grupo Mateus, chega ao mata-mata da competição continental com a confiança elevada por três vitórias consecutivas, em que marcou 18 gols e sofreu apenas oito. Para continuar na briga pela inédita Glória Eterna, o Sampaio aposta no entrosamento da equipe, comandada por Carlos Jacques, e no faro de gol do pivô Edson Hulk, que é um dos artilheiros da Conmebol Libertadores com seis gols.
“Graças a Deus, conseguimos o nosso primeiro objetivo, que era se classificar bem. Agora, é pegar o time da casa, que é um time muito forte, com muitos estrangeiros, mas eu acho que a nossa equipe está muito bem preparada e vai lutar para conquistar mais uma vitória, representando o nosso Maranhão”, afirma Edinho, um dos destaques do Sampaio Corrêa na Conmebol Libertadores.
Atual campeão da Conmebol Libertadores de Beach-Soccer, após vencer uma decisão emocionante e histórica diante do Sampaio Corrêa, o Presidente Hayes reencontra o time maranhense depois de ficar na segunda colocação do Grupo A na primeira fase da competição continental, com duas vitórias e uma derrota em três jogos. Focado em conquistar o bicampeonato continental jogando em casa, o time paraguaio aposta no talento do russo Zemskov Fedor, autor de seis gols, para avançar às semifinais.
Resultados dos jogos do Sampaio na Conmebol Libertadores 2023
As 12 equipes participantes na Conmebol Libertadores de Beach Soccer 2023 foram distribuídas em três grupos. Na primeira fase, jogam entre si, dentro de suas respectivas chaves. Os dois primeiros colocados de cada grupo, além dos dois melhores terceiros colocados, avançam para as quartas de final.
Entre 2019 e 2022, o Brasil não avançou na meta de universalização da educação infantil. A frequência escolar das crianças com 4 e 5 anos de idade – início da obrigatoriedade da educação básica – recuou 1,2 ponto percentual no período, passando de 92,7% para 91,5%.
É o que aponta a Síntese de Indicadores Sociais 2023: uma análise das condições de vida da população brasileira, divulgada, hoje (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O acesso à creche das crianças de 0 a 3 anos manteve-se estável, estatisticamente, de 2019 a 2022 (de 35,5% para 36%), interrompendo a expansão na cobertura de oferta de ensino, para essa faixa etária, verificada no período anterior a 2019.
“Esses resultados indicam que a pandemia do novo coronavírus causou um retrocesso na garantia de acesso à escola, que não havia sido revertido em 2022, mais de dois anos depois dos primeiros casos de covid-19 no Brasil”, diz o IBGE.
Como consequência, o país não avançou no cumprimento da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (PNE), no período de 2019 a 2022, que estabelece como objetivo, a ser alcançado até 2024, a universalização da educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos de idade e o atendimento de, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos.
As regiões Norte e Nordeste concentraram as retrações na frequência escolar das crianças de 4 a 5 anos de idade, passando de 86,1% para 82,8% e de 95,6% para 93,6%, respectivamente, de 2019 a 2022. As demais grandes regiões não experimentam variação significativa em seus percentuais.
Os principais motivos apresentados para não frequentar instituição de ensino no grupo das crianças de 4 a 5 anos de idade mudaram de composição entre 2019 e 2022. Houve redução no percentual que não frequentava escola por opção dos pais ou responsáveis, motivo mais frequente, que passou a representar 39,8% dos casos, em 2022, comparado a 48,5%, em 2019.
Essa queda levou ao aumento percentual dos demais motivos, incluindo o índice daqueles que não frequentavam escola por falhas na oferta de educação básica obrigatória, tais como: falta de vagas; falta de escolas; distância excessiva ou insegurança da escola; e condições financeiras insuficientes dos pais ou responsáveis para manter a criança na escola, como falta de dinheiro para pagar mensalidade, transporte, material escolar etc. Somados, esses motivos passaram de 44,4% (19,5% por falta de vaga somado a 24,9% dos demais), em 2019, para 47,5% (20,8% por falta de vaga somado a 26,7% dos demais), em 2022.
O principal motivo, com maior aumento em sua proporção entre 2019 e 2022, foi a categoria outro motivo, que dobrou de 4,2% para 8,8%, em 2022, provavelmente fruto de razões relacionadas à pandemia de covid-19.
A frequência escolar na etapa adequada das crianças de 6 anos, que deveriam ter ingressado no ensino fundamental, caiu de 81,8% em 2019 para 69% em 2022.
O percentual de crianças consideradas alfabetizadas no 2º ano do ensino fundamental recuou dos 60,3% em 2019 para 43,6% em 2021.
A proporção de brasileiros com 25 a 64 anos de idade que não concluíram a educação básica obrigatória (41,5%), isto é, o ensino médio, é mais que o dobro da média de países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 20,1%.
Em 2022, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais era de 5,6%, representando uma queda de 0,5 ponto percentual em relação ao dado verificado em 2019 (6,1%). Essa redução gradual é esperada, uma vez que os analfabetos se concentram nas faixas etárias mais velhas, e a taxa de analfabetismo entre os mais jovens (de 15 a 19 anos) já se encontrava abaixo de 1%, em 2016.
Apesar de ruim, o desempenho do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022 foi melhor do que o esperado, segundo especialistas entrevistados pela Agência Brasil. Os resultados da avaliação reforçam ainda o grande gargalo na aprendizagem, principalmente de matemática, no país.
Divulgados, nessa terça-feira (5), pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os resultados do Pisa mostraram queda sem precedentes do desempenho dos estudantes em matemática e em leitura em 2022, na comparação com a última avaliação, em 2018. De acordo com o levantamento, a pandemia de covid-19 causou impacto na educação dos jovens nesse período – com fechamento de escolas e adoção de aulas on-line –, porém não pode ser apontada como única causa para o desempenho inferior dos alunos.
No Brasil, mesmo sendo um dos países onde as escolas ficaram fechadas por mais tempo durante a pandemia, a pontuação em matemática, leitura e ciências manteve-se estável entre 2018 e 2022. No entanto, menos de 50% dos alunos conseguiram nível mínimo de aprendizado em matemática e ciências.
Aplicado a cada três anos, o Pisa avalia os conhecimentos dos estudantes de 15 anos de idade em matemática, ciências e leitura. No total, 690 mil estudantes de 81 países fizeram os testes. No Brasil, 10.798 alunos de 599 escolas passaram pela avaliação. Na edição de 2022, o foco foi em matemática.
Segundo o diretor fundador do Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), Ernesto Faria, apesar de ruins, os resultados brasileiros foram melhores do que o esperado. “O Brasil poderia ter perdido [níveis de aprendizagem], poderia ter caído de forma relevante em matemática, em ciências, e não caiu. Isso é positivo. Acho em esforços que ali funcionaram”, diz. De acordo com Faria, o país conseguiu garantir que os alunos desenvolvessem certas habilidades. “Habilidades que são muito básicas, longe de a gente ficar feliz com isso, mas isso é importante”.
Faria explica que os resultados do Pisa ainda precisarão ser cuidadosamente analisados. Para ele, um dos motivos de o Brasil ter se mantido estável na aprendizagem em níveis baixos, enquanto, em média, os demais países da OCDE, que estavam em níveis mais elevados de aprendizagem, terem caído é o fato de os conteúdos mais básicos serem aprendidos em séries mais iniciais do ensino fundamental. Os alunos que fizeram o Pisa em 2022 já tinham tido acesso a esse conteúdo antes da pandemia, que começou em 2020. Dessa forma, a pandemia não teria impactado tanto a aprendizagem, pois o conteúdo já estava consolidado.
Já os países que estavam nos níveis mais altos de aprendizagem demandariam também que os alunos tivessem aprendido conteúdos mais avançados para se manter no patamar. Esses conteúdos são ensinados nos anos equivalentes aos términos do ensino fundamental e início do ensino médio, que foram cursados pelos estudantes que fizeram o Pisa no período da pandemia.
O diretor do Iede não descarta, no entanto, que políticas brasileiras de volta às aulas e de retomada de aprendizagem tenham impactado nos resultados e feito com que o país se mantivesse no patamar anterior, ainda que baixo, da avaliação internacional.
Faria ressalta também que o Pisa de 2022, especialmente no Brasil, foi mais inclusivo. Por causa de uma recomendação do Conselho Nacional de Educação (CNE) durante a pandemia, os alunos acabaram sendo aprovados nos anos que estavam cursando, mesmo que, muitas vezes, sequer terem tido aula. “Mais alunos vulneráveis no Brasil fizeram o Pisa em 2022. Antes, alguns deles foram reprovados [e com isso não chegaram à série mínima para fazer o Pisa]. Então, mesmo com perfil um pouco mais vulnerável, o Brasil não cair, também é uma notícia positiva. De novo, não se pode comemorar um patamar extremamente baixo, mas o Brasil, diante de alguns contextos desfavoráveis, manteve o patamar e eu acho que indica algumas coisas boas”.
Em 2022, o Brasil alcançou 379 pontos em matemática, 410 em leitura e 403 em ciências. Já em 2018, ano anterior avaliado, o desempenho foi 384 pontos em matemática, 413 em leitura e 404 em ciências.
Matemática
A ênfase do Pisa 2022 foi em matemática e, mais uma vez, a área de conhecimento mostrou-se como o maior gargalo brasileiro. “O Pisa traz dados bastante preocupantes que apontam mais uma vez para a urgência, a eterna urgência de melhorar o quadro de matemática”, diz o diretor-geral do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana.
De acordo com o relatório, 27% dos alunos brasileiros alcançaram o nível 2 de proficiência em matemática, considerado o patamar mínimo de aprendizado, enquanto a média dos países da OCDE na disciplina é 69%. Apenas 1% dos estudantes no país conseguiram os níveis 5 ou 6, considerados os mais altos, quando os alunos resolvem problemas complexos, comparam e avaliam estratégias. A média da OCDE é 9%.
Quanto às notas, Viana destaca que o Brasil está cerca de três anos atrasado em matemática em relação à média dos países da OCDE. “O nível 2 do Pisa é considerado o nível adequado, necessário para o exercício da cidadania, que caracteriza que a pessoa tem capacidade de usar conceitos de matemática no dia a dia”, explica. No caso do Brasil, 27% atingiram esse patamar. "Cerca de três quartos dos estudantes não alcançaram sequer o nível adequado", diz.
Para Viana, uma das grandes fragilidades brasileiras no ensino de matemática é falta de valorização dos professores. “O grande calcanhar de Aquiles é a formação e a valorização do professor”, diz. Ele define o conhecimento de matemática como encadeado e abstrato, ou seja, para aprender um conteúdo novo, o estudante precisa estar seguro no conteúdo anterior. Se perder muitas aulas, vai se perder também no conteúdo. Além disso, é muitas vezes um conteúdo desafiador para se trazer para uma realidade concreta, o que exige constante formação e aprimoramento dos professores, o que nem sempre ocorre.
Outro desafio é a crença de que matemática é algo difícil. “Matemática não é para gênios”, enfatiza. “Nos dias de hoje, no século XXI, não basta existir, é indispensável estar bem alfabetizado e ter um certo conforto e certo domínio de conceitos matemáticos básicos”, afirma Viana.
Investimento em educação
Para o professor e pesquisador na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Daniel Cara, o cenário pode ser mudado se houver interesse político e investimento adequado em educação. “Um aspecto interessantíssimo do nosso país é que ele tem uma das respostas mais rápidas a políticas públicas, o Brasil é muito dinâmico”, diz Daniel Cara. Segundo o pesquisador, caso o país tivesse cumprido as metas que foram estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/2014, o Brasil teria alcançado patamares próximos aos de países ricos no Pisa.
O PNE estabelece metas que vão da educação infantil à pós-graduação, passando pelo aumento do investimento em educação e pela valorização dos professores. As metas devem ser cumpridas até 2024, mas os levantamentos periódicos feitos pelo Ministério da Educação, mostram que o país ainda está distante de cumprir a lei integralmente, acrescenta o professor.
“Se de fato houvesse o investimento adequado em educação, estruturando melhor as escolas, se de fato tivéssemos o profissional da educação tanto com uma remuneração adequada quanto com processo contínuo de formação continuada, e esse aspecto é fundamental, certamente os resultados seriam rapidamente verificados. A gente subiria de degrau, em um primeiro momento, em um ciclo de 4, 5 anos. Se for mantido por 10 anos, a gente consegue chegar a um patamar próximo ao de países da União Europeia, por exemplo”, diz Cara.