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Universo: entenda como as constelações são batizadas

Cassiopeia, Carina, Fenix... Esses nomes te remetem a alguma coisa? Não? E Andrômeda?! Esse você conhece? São todos nomes de constelações. Andrômeda está entre as mais famosas e inspira obras de ficção científica. A lista tem ainda nomes como Pégasus, Ursa Maior, Ursa Menor, Cruzeiro do Sul, Touro e Escorpião.

Para a astrônoma Flávia Requeijo, do Museu de Astronomia e Ciências Afins, no Rio de Janeiro, as constelações ligadas ao zodíaco estão entre as mais conhecidas. “Talvez, as constelações mais famosas sejam as constelações do zodíaco. São 13 no total. É nesta região do céu que vemos passar o Sol, a Lua, os planetas. Isso por que os planetas estão girando ao redor do Sol, no mesmo plano que a Terra está girando ao redor do Sol. O efeito que vemos é como se todos os planetas estivessem projetados nesta região, onde se encontram então 13 constelações”, diz.

Com o objetivo de mapear o céu, a União Astronômica Internacional reconheceu, oficialmente, 88 constelações. Na antiguidade, esses grupamentos de estrelas eram associados a figuras de animais, objetos e até personagens da mitologia.

Essas formações no céu nortearam os povos ancestrais, ajudaram a explicar a passagem do tempo e a troca das estações. Foram fundamentais para a subsistência e para organização de rotinas, como plantar e colher. Cada povo batizava a constelação de acordo com sua cultura e vivência.

E só em 1930 é que foi realizada uma classificação da esfera celeste, dividida, geometricamente, em 88 partes. Dessas, mais da metade são constelações atribuídas à Grécia Antiga, sendo 48 registradas pelo cientista Ptolomeu.

E você deve estar se perguntando como é possível localizar, no céu, essas constelações? Flávia Requeijo dá a dica.

“Se olharmos para o céu sempre no mesmo horário ao longo do ano, veremos que ele se repete a cada estação. Por exemplo, no verão, vemos a constelação de Orium, que é onde estão as Três Marias. No outono, a constelação do Cruzeiro do Sul cada vez mais em destaque. E no inverno, vemos a constelação de Escorpião”, diz.

(Fonte: Agência Brasil)