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A atriz Maria Fernanda, filha da poeta Cecília Meireles, morreu ontem (30), no Rio de Janeiro, aos 96 anos. Ela estava internada desde terça-feira (26), na Casa de Saúde São José, no Bairro Humaitá, na zona sul da capital fluminense. Segundo informou a unidade médica, ela não resistiu a uma pneumonia bacteriana.

Maria Fernanda deu significativa contribuição para a teledramaturgia e para o teatro brasileiro. Participou de novelas marcantes como Gabriela (1975) e Pai Herói (1979), ambas na Rede Globo, e Dona Beija (1986), exibida pela Rede Manchete. No cinema, integrou o elenco de diversas produções. Em 1995, interpretou a Rainha D. Maria I no longa-metragem Carlota Joaquina, Princesa do Brazil. Seu último filme foi O Quinze (2004), baseado na obra de Rachel de Queiroz.

Sua iniciação na carreira de atriz se deu no teatro, interpretando a personagem Ofélia, na primeira montagem de Hamlet feita no Brasil em 1948. Aprimorou seus conhecimentos estudando na França e, posteriormente, retornou ao Brasil onde interpretou textos de diversos autores como Nelson Rodrigues, Tchekhov e Bertolt Brecht.

Seu trabalho nos palcos lhe rendeu diversas premiações. Foi reconhecida como melhor atriz em 1963, na primeira edição do Prêmio Moliére, pela personagem Blanche DuBois, da peça Um Bonde Chamado Desejo, escrita por Tennessee Williams e dirigida por Augusto Boal. Voltaria a ser agraciada, na edição de 1970, pela sua interpretação em O Balcão, obra de Jean Genet, dirigida pelo argentino Victor Garcia.

Carioca, Maria Fernanda era a filha caçula de Cecília Meireles. Suas duas irmãs – Maria Elvira e Maria Mathilde – também já morreram. As três eram filhas do pintor português Fernando Correia Dias, primeiro marido da poeta. Ele se suicidou quando Maria Fernanda tinha 10 anos de idade.

A atriz casou-se duas vezes. Seu único filho, Luiz Heitor Fernando Meireles Gallão, é fruto do primeiro matrimônio ocorrido entre 1956 e 1963 com o cineasta Luiz Gallon, que morreu em 2002. Entre 1963 e 1968, ela foi casada com o escritor e pintor Oscar Araripe, atualmente com 81 anos.

(Fonte: Agência Brasil)

Um dos momentos históricos que marcou o ápice da conquista humana sobre a natureza – a chegada do homem à Lua – terá um novo e empolgante capítulo. Com participação brasileira, a missão Artemis planeja levar uma nova missão tripulada para a superfície lunar em 2024.

Segundo o novo cronograma publicado pela agência aeroespacial norte-americana, a primeira fase da empreitada – que será dividida em três grandes etapas – será em 29 de agosto, com o lançamento da missão Artemis I. 

O foguete SLS (Space Launch System, ou sistema de lançamento espacial, em tradução livre) transportará o veículo Orion - projetado para levar astronautas a lugares nunca antes alcançados – pela órbita da Lua e de volta à Terra, mas sem tripulantes. Nesta primeira fase, elementos cruciais de funcionamento dos sistemas de propulsão e das rotas de viagem serão postos à prova.

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A complexidade das missões aumentará à medida que o cronograma avançar. Na segunda fase, a Artemis II, que será totalmente tripulada, astronautas altamente qualificados farão testes exaustivos nos sistemas de lançamento, acoplagem, sobrevivência e transporte de carga pelo espaço. A missão será um marco também para o futuro da exploração espacial além da órbita terrestre e lunar: o sucesso das tecnologias garantirá a viabilidade das missões que visam chegar a Marte. O trajeto durante a Artemis II será o maior percorrido por humanos fora da Terra: cerca de 450 mil quilômetros além da órbita do planeta azul.

Prevista para 2024, a Artemis III deverá, de fato, levar astronautas para a superfície lunar. Entre eles, a primeira mulher a pisar na Lua. Com a evolução das missões, a expectativa é que a capacidade de carga do foguete SLS combinado com a capsula tripulada Orion aumente de 26 para 45 toneladas métricas, o que deve garantir a sobrevivência da tripulação em missões no espaço profundo.

(Fonte: Agência Brasil)

Em comemoração ao centenário do rádio no país, a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) promove o Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil, com inscrições gratuitas a partir das 18h de 1º de agosto. O objetivo é valorizar a produção de artistas nacionais e revelar obras musicais inéditas.

Para celebrar a efeméride, a Rádio MEC, a Rádio Nacional e a Rádio Nacional do Alto Solimões abrem espaço nas suas programações para cantores, compositores e instrumentistas. As gravações concorrentes devem ter identificação com o perfil musical das emissoras públicas.

Com novo formato, que abrange os eventos musicais consagrados já realizados pelas rádios geridas pela EBC, o Festival de 2022 vai premiar os vencedores em cinco categorias: música clássica, instrumental, infantil, popular e regional do Alto Solimões, restrita aos autores da região de Tabatinga (AM) e da Tríplice Fronteira.

Inscrições e votação popular

Os interessados podem concorrer com até duas obras por categoria. A duração de cada produção deve ser, de no máximo, seis minutos para música popular, infantil e regional do Alto Solimões. Já as composições nas categorias música clássica e instrumental podem ter até dez minutos.

Os artistas têm até o dia 31 de agosto para garantir sua participação e devem preencher o formulário on-line e fazer upload do material solicitado no regulamento do Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil.

A seleção das músicas ganhadoras valoriza o voto popular. A participação do público por votação na internet considerada nas etapas do concurso definirá várias finalistas. A escolha das outras concorrentes fica a critério da Comissão Julgadora formada por personalidades de notório saber ou em atividade na área musical e profissionais da EBC.

Etapas do concurso

Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil será organizado em etapas e tem início com a abertura do período de inscrições. As três fases seguintes englobam a seleção, a divulgação e a veiculação das músicas classificadas, semifinalistas e finalistas na programação das emissoras, respectivamente, de acordo com votação popular pela internet e análise da Comissão Julgadora. Ao término, as obras vencedoras são selecionadas e anunciadas.

No primeiro momento após o término das inscrições, a Comissão Julgadora seleciona até cem músicas classificadas para a segunda etapa. O número de obras por categoria vai atender a proporcionalidade de músicas inscritas.

As produções escolhidas na fase inicial serão executadas na programação das emissoras para apreciação dos ouvintes que podem votar nas músicas de sua preferência. Os critérios da Comissão Julgadora para avaliar as obras observam a qualidade artística (música, letra, partitura e interpretação), originalidade e a qualidade da gravação.

As composições classificadas na segunda fase ainda passam por uma semifinal, também com veiculação nas rádios, até a definição das obras finalistas na quarta etapa. Essa fase reunirá selecionadas músicas por categoria, definidas por votação popular por meio da internet e pelos critérios da Comissão Julgadora.

Reconhecimento e premiação

As 15 músicas habilitadas para a final concorrem aos prêmios no programa especial que marca a decisão do festival. Os artistas vencedores terão o talento reconhecido com a entrega dos troféus de cada categoria.

Os ganhadores recebem os seguintes títulos: Prêmio Rádio MEC de Melhor Música ClássicaPrêmio Rádio MEC de Melhor Música InstrumentalPrêmio Rádio MEC de Melhor Música InfantilPrêmio Rádio Nacional de Melhor Música Popular e Prêmio Rádio Nacional do Alto Solimões de Melhor Música Regional.

Além desta conquista, os laureados ainda obtêm um reconhecimento artístico com a audiência dos ouvintes das emissoras que podem acompanhar suas obras. As músicas repercutem junto ao público na programação das rádios de acordo com o perfil de cada emissora.

Os autores das músicas concorrentes inscritas no Festival autorizam a execução na grade da Rádio MEC, da Rádio Nacional e da Rádio Nacional do Alto Solimões, além de permitir a veiculação das obras nas emissoras afiliadas que integram a Rede Nacional de Comunicação Pública/Rádios (RNCP), bem como nos demais veículos da EBC, como a TV Brasil e plataformas digitais.

Cronograma do Festival de Música 100 anos de Rádio no Brasil

1º/8 – Abertura das inscrições (a partir de 18h)
1º/8 a 31/8 – Período de inscrição
25/9 – Divulgação das músicas classificadas
25/9 a 10/10 – Período de veiculação das músicas classificadas
25/9 a 10/10 – Votação popular para definir semifinalistas nas emissoras
11/10 – Divulgação das músicas semifinalistas
11/10 a 4/11 – Período de veiculação das músicas semifinalistas
11/10 a 4/11 – Votação popular para definir uma música finalista por categoria
5/11 – Divulgação das músicas finalistas
5/11 a 6/12 – Período de veiculação das músicas finalistas
6/12 – Divulgação dos vencedores

(Fonte: Agência Brasil)

Neste último domingo de julho/22, continuamos com as...

Dúvidas dos leitores

1ª dúvida:

Está fazendo zero graus ou grau?

A resposta é:

Está fazendo zero grau.

“Zero” é singular. Da mesma forma que dizemos “zero hora”, devemos falar “zero grau”. Vamos observar as comparações: “uma hora” = “um grau” = “um real”; “duas horas” = “dois graus” = “dois reais”.

Se “zero” é singular, é bom tomar alguns cuidados. Um programa que vai das 22h às 24h (das vinte e duas horas às vinte e quatro horas) pode ir das 22h à 0h (das vinte e duas horas à zero hora).

2ª dúvida:

É proibido ou proibida a entrada de estranhos?

A resposta é:

É proibida a entrada de estranhos.

O adjetivo, na função predicativa, deve concordar com o substantivo se estiver determinado: “É proibida a entrada de estranhos”; “A cerveja é boa”; “Não foi permitida a nossa saída”.

Se o substantivo não estiver determinado, o adjetivo não concorda, isto é, fica no masculino singular: “É proibido entrada de estranhos”; “Cerveja é bom”; “Não é permitido saída a qualquer hora”.

Observe a diferença: “Aqui nesta sala, muita gente não é bom” e “Aqui nesta sala, muita gente não é boa”. No primeiro caso, o sentido genérico: estamos nos referindo ao excesso de pessoas na sala. No segundo exemplo, estamos afirmando que há muitas pessoas na sala que não são boas.

3ª dúvida:

Anexo ou anexas seguem as notas fiscais?

A resposta é:

Anexas seguem as notas fiscais.

“Anexo” e “anexado” são formas adjetivas; devem, por isso, concordar: “O documento segue anexo”; “Os documentos seguem anexos”; “Os documentos foram anexados”; “Anexa vai a nota fiscal”; “Anexas vão as notas fiscais”…

Em vez de “anexo”, podemos usar a forma “em anexo”. O significado é o mesmo; a diferença é que “em anexo” é uma forma invariável. Assim sendo, não concorda: “Em anexo, seguem as notas fiscais”.

4ª dúvida:

Incluso ou inclusas seguem as notas fiscais?

A resposta é:

Inclusas seguem as notas fiscais.

“Incluso” é uma forma adjetiva. Deve, obrigatoriamente, concordar com o substantivo a que se refere: “A planilha está inclusa”; “Inclusos seguem os comprovantes”.

Não devemos confundir “incluso” com “incluído”. “Incluso” é adjetivo, e “incluído” é a forma do particípio. Usamos “incluído” na formação da voz passiva e dos tempos compostos: “O atacante foi incluído na lista dos convocados”; “O diretor tinha incluído a sua sugestão na nossa lista de prioridades”.

5ª dúvida:

Elas moravam muito próximas ou próximo de nós?

A resposta é:

Elas moravam muito próximo de nós.

A locução “próximo de”, quando significa “perto de”, é invariável: “Elas moravam muito próximo de nós” (= perto de nós); “Ela se sentou próximo do pai” (= perto do pai); “Próximo da ponte, havia duas casas” (= perto da ponte).

Observe que os verbos não são de ligação: “morar”, “sentar-se”, “haver”.

A palavra “próximo” só concorda quando é adjetivo: “Eram pessoas muito próximas”; “Os primos ficaram mais próximos de nós”; “A casa era próxima da outra”.

Observe que, agora, os verbos são de ligação: “ficar”, “ser”.

“Ele morava próximo da ponte ou próximo à ponte”? Tanto faz. No sentido de “perto de”, podemos usar as locuções “próximo de” ou “próximo a”. As duas formas estão corretas.

6ª dúvida:

Os guardas vigiavam alertas ou alerta o portão principal?

A resposta é:

Os guardas vigiavam alerta o portão principal.

O correto é “vigiavam alerta”, porque se trata de um advérbio, é o modo como os guardas vigiavam o portão principal. É importante lembrar que os advérbios são palavras invariáveis.

A palavra “alerta” se flexiona, ou seja, vai para o plural, quando exerce uma função adjetiva (= sinônimo de “atento”): “Eram guardas alertas” (= atentos).

O substantivo “alerta”, sinônimo de “aviso”, também se flexiona: “Os sentinelas deram vários alertas”.

7ª dúvida:

Na sua última coleção de inverno, predominavam os tons pastéis ou pastel?

A resposta é:

Na sua última coleção de inverno, predominavam os tons pastel.

Embora a flexão seja aceita por alguns autores, devemos respeitar a tradicional regra que manda todo substantivo, na função de um adjetivo, ficar na forma neutra, ou seja, sem flexão de gênero e de número: “casacos vinho”; “sapatos areia”; “blusas gelo”; “manifestações monstro”…

Assim sendo, o correto é “camisas rosa”. O curioso é que esta regra também vale para os adjetivos compostos em que o segundo elemento é um substantivo: “camisas azul-piscina”; “calças verde-garrafa”; “blusas azul-céu”; “uniformes verde-oliva”…

8ª dúvida:

As polícias ou a polícia Civil e Militar foram chamadas?

A resposta é:

As polícias Civil e Militar foram chamadas.

Quando um substantivo é seguido de dois ou mais adjetivos, temos duas opções: ou pomos o substantivo no plural ou deixamos o substantivo no singular e repetimos o artigo. Assim sendo, é correto dizer “as polícias Civil e Militar” ou “a Polícia Civil e a Militar”.

Podemos dizer que foram hasteadas “as bandeiras brasileira, argentina e uruguaia” ou “a bandeira brasileira, a argentina e a uruguaia”.

Podemos aplicar regra semelhante com os numerais: “primeiro e segundo graus” ou “no primeiro e no segundo grau”; “quinto e sexto andares” ou “no quinto e no sexto andar”; “sétima e oitava séries” ou “a sétima e a oitava série”.

E tudo foi feito... Cumpriu-se, ao que parece, toda a programação oficial com a orientação, assim se diz, da Academia Maranhense de Letras. E também, assim se informa, com a valiosa ajuda doutros imortais de ATENAS, elementos destacados da Academia Brasileira de Letras, com a presença de Viriato Corrêa e de Josué Montello. E houve a cooperação intensa e espontânea de doutras figuras de realce do meio intelectual da cidade. Da ilha iluminada de sonhos e de poesia.

E muita coisa se disse sobre a vida do Imortal cantor de “Os Timbiras”. Muita coisa bonita, impressas num bom papel, muitas coisas ditas por meio da força dos pensamentos criadores. Tudo tão BOM. E o poeta lírico da “Canção do Exílio”, do “Ainda uma última vez – Adeus”, foi relembrado, toda a sua vida exposta ao conhecimento de todos. E a impressão é que nada teria faltado. A impressão é que tudo foi relembrado dentro das possibilidades das anotações dos trabalhos escritos, das exposições feitas pelos biógrafos para nós do inesquecível poeta maranhense.

Entretanto, para nós que ficamos olhando tudo, também com (...) a nossa participação mínima, para nós, calou, profundamente no espírito, a exaltação quase barulhenta sobre uma das inspiradoras do bardo da “Canção dos Tamoios”: Ana Amélia que o poeta conheceu em casa do seu amigo Teófilo, ali num sobrado da Rua de Santana.

Parece-nos que o centenário foi mais consagrado “a este grande amor do poeta dos ‘Olhos Verdes’”. Ninguém mais quis ver com melhores condições se não as outras inúmeras que passaram pela vida de Gonçalves Dias com a mesma intensidade, pelo menos aquela que foi sua mulher, a mãe de sua filha Bibi que poucos anos teve de existência.

Não. Ninguém convergiu para a d. Olímpia sequer uma especialíssima atenção. Nada. Deixaram-na no esquecimento quase que total e, só veio à tona, o seu nome por meio da carta que ela escreveu ao poeta quando ela se encontrava no seu “exílio”, no abandono daquele que ela amou intensamente, profundamente, amor alma e desespero.

Não. Deixaram de lado esta fulguração sentimental do poeta. Olímpia ficou fora do centenário da morte do poeta para nele apenas sobressair a Ana Amélia, um amor que causou ao poeta os sofrimentos e as mais pungentes humilhações. Um amor que lhe fustigou a alma e até o orgulho, que o jogou na tormenta duma existência perturbada.

Não se diga que Ana Amélia não o tivesse amado. Mas não pode haver, entre ela e o poeta, o encantamento duma aproximação dominadora. Com Gonçalves Dias, apenas os seus arroubos sentimentais que não poderiam, refletir o amor estima, o amor devoção, o amor espírito.

Talvez, a beleza física da mulher o impressionasse. Isto apenas. E daí, assim pensamos, ter o poeta depois do golpe, depois de ter sido recusado de casar com Ana Amélia, ter encontrado, noutras mulheres, a fuga, o recolhimento, o motivo para afastar-se das “íntimas preocupações”. A tormenta seria resultado, talvez, do seu orgulho, da sua vaidade, seus sentimentos mais fortes: a glorificação da sua vida intelectual.

Não suportou que aquela que dele mereceu as primeiras manifestações do seu amor de homem lhe fosse negar. Julgava que a sua valorização intelectual superasse qualquer dificuldade. Mas isto não se deu. Prevaleceu a epiderme, a cor. Prevaleceu a sua pobreza, um poeta pobre, sem recursos outros para dar a Ana Amélia uma melhor condição de vida. E daí, a paixão que ficou na alma do poeta.

Daí, a revolta íntima. Daí, a sua DOR, seu desespero. E quem poderá saber, pensar se ele, casando-se com Ana Amélia, não daria, para ela, a mesma vida que deu para a resignada Olímpia, a sua esposa, a mãe de sua filha Bibi?

Com Olímpia, ele encontrou, de fato, o Amor, a mulher querendo-o, subjugada, o amor que se escraviza, que se desfigura. Com Olímpia, o amor profundamente humano, profundamente sentimental, vivido por eles, realizado por eles na “exaltação dos beijos e dos abraços”.

Com Ana Amélia, havia, talvez, o lirismo, a paisagem sentimental, as impressões que sempre nascem, rebentam nos primeiros encontros. Isto, e mais nada.

Que fez Ana Amélia para prendê-lo junto de si? Fugir? Mas fugir, para o poeta, seria um ato desprezível. E o que ele certamente esperava era a luta firme, a decisão inabalável. Isto não houve. Mas, com Olímpia, houve esta luta terrível. A missiva de Olímpia deixa, bem claro, estes instantes de ansiedade, de amor posse, de mulher que quer o marido junto, perto, ao “menos uma linha, uma notícia, um retrato”, mais nada!

E aí, para nós, a exaltação do Amor que sublima e que também se imortaliza. Mas, no centenário do poeta dos “Olhos Negros”, do MAR, nada se dedicou de grandiosidade a d. Olímpia, mas muito elevado ao exagero de Ana Amélia.

Muitas falhas na programação. A obra do poeta não foi revista, não foi reexaminada com cuidado, não foi divulgada. E isto foi um grande erro. Ninguém se lembrou de ter promovido uma sequência de palestras nos colégios, expondo a obra poética do autor de “Sextilhas de Frei Antão”. Ninguém se lembrou desta divulgação que seria muito mais útil do que a apresentação de um painel sobre o naufrágio do poeta maranhense. Ninguém se lembrou da cátedra para a divulgação da poesia, do idealismo de Gonçalves Dias. Ninguém.

A mocidade ficou apenas na participação, na exaltação dos sentimentos, mas perdeu uma grande oportunidade de aprender alguma coisa sobre o Poeta da Raça. É esta a verdade. E não se culpa o governo. O governo cumpriu a sua parte e convocou os intelectuais para organização do programa que teve como coisa de Belo, de Encantamento, mas com falhas como estas que apontamos e que não deveria ser, agora, indicadas.

Mas ainda está em tempo de se fazer algo de mais positivo sobre a vida de Gonçalves Dias. Muita coisa está aí à margem, material precioso, abandonado para melhores estudos, para uma melhor exaltação.

Para nós, ainda muita coisa se poderá escrever e muita coisa se realizar em favor da divulgação da obra do cantor insigne. Muita coisa...

* Paulo Nascimento Moraes. “A Volta do Boêmio” (inédito) – “Jornal do Dia”, 5 de novembro de 1964 (quinta-feira).

Estudantes que almejam bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior poderão, a partir de segunda (1º), fazer inscrição na 2ª edição de 2022 do Programa Universidade para Todos (ProUni).

As inscrições vão até o dia 4 de agosto e podem ser efetuadas pelo site do ProUni. As bolsas oferecidas pelo programa são parciais (50%) ou integrais (100%). Dentre os requisitos, o estudante deve ter atingido média de 450 pontos em cada matéria do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter tido nota superior a zero na prova de redação. Inscritos como treineiros no exame não poderão concorrer a bolsas do ProUni.

Os resultados serão divulgados em duas chamadas: a primeira será realizada em 8 de agosto; a segunda, em 22 de agosto. Os resultados estarão disponíveis on-line.

Novidades

Esta edição do ProUni trará algumas inovações. Dentre elas, inscrições que serão categorizadas como ampla concorrência ou ações afirmativas. A ordem de prioridade na chamada varia de acordo com a categoria da inscrição.

Outra mudança é a priorização de inscritos que cumpram os seguintes critérios (em ordem decrescente de relevância para a classificação):

» Sejam professores da rede pública de ensino (exclusivamente para os cursos de licenciatura e pedagogia destinados à formação do magistério da educação básica, se for o caso e se houver inscritos nessa situação);
» Estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escola da rede pública;
» Estudantes que tenham cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada (com bolsa integral);
» Estudantes que tenham cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em instituição privada (com bolsa parcial ou sem bolsa);
» Estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em instituição privada (com bolsa integral);
» Estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em instituição privada (com bolsa parcial ou sem bolsa de estudos).

Renda

Para participar do processo, o candidato deve preencher certos critérios, como as exigências de faixas de renda per capita. Veja na tabela:

Bolsa integral (100%)Até 1,5 salário mínimo
Bolsa parcial (50%)Até 3 salários mínimos

Segundo o Ministério da Educação, a classificação dos estudantes inscritos nos processos seletivos do ProUni considerará as notas obtidas nas duas últimas edições do Enem, imediatamente anteriores ao processo seletivo do ProUni para ingresso em curso de graduação ou sequencial de formação específica.

(Fonte: Agência Brasil)

Exposição Paisagem de Van Gogh, mostra imersiva no universo, obra e vida do pintor holandês, no Shopping Pátio Higienópolis.

O pintor holandês Vincent van Gogh, que morreu aos 37 anos, não teve sucesso em vida. Em um período de dez anos, ele pintou cerca de 900 quadros, mas vendeu apenas um. O fracasso do artista em vida contrasta com a febre de mostras sobre o pintor impressionista nos últimos tempos. Nesta semana, o Rio de Janeiro recebeu a estreia mundial da exposição Van Gogh Live 8K, maior experiência imersiva sobre o artista já realizada.

A mostra é como uma versão atualizada de Beyond Van Gogh, que está em cartaz em São Paulo há três meses e já atraiu mais de 300 mil pessoas. Movidos pelo sucesso na capital paulista, os mesmos produtores decidiram criar uma exposição ainda maior e com tecnologia de última geração.

Montada em um espaço de 2,8 mil metros quadrados, a Van Gogh Live 8K usa – como o nome sugere – resolução de imagem em 8K, inédita em mostras do gênero, para projetar cerca de 200 obras do pintor. A exposição apresenta ainda com textos ilustrativos retirados das cartas originais de Van Gogh. Uma trilha sonora com músicas de Debussy, Ravel, Bach, O'Halloran, Pink Floyd e 3 na Bossa, entre outros, embala a experiência imersiva, que dura cerca de 40 minutos. 

Só para as projeções de alta definição são destinados 1,5 mil metros quadrados. A exposição ainda conta com um café temático, uma sala educacional, uma instalação com um campo de girassóis e uma antessala imersiva.

No Rio, a Van Gogh Live 8K ficará em cartaz até o dia 2 de novembro, no estacionamento do BarraShopping. Depois, segue para Goiânia,

Fortaleza e Recife

Os ingressos podem ser adquiridos aqui ou na bilheteria do BarraShopping. O preço varia entre R$ 80 e R$ 180.

(Fonte: Agência Brasil)

Um show gratuito na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, comemora, neste sábado (30,) a Semana da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. Para a apresentação, um palco foi montado em frente ao Theatro Municipal e recebeu o nome de Elza Soares, em homenagem à cantora negra que morreu neste ano e foi uma das maiores divas da música brasileira. 

As apresentações começam às 16h e vão até as 21h30. Estão previstos shows das artistas Liniker, Juliana Linhares, Annalú e Larissa Luz, que interpretou Elza Soares no musical Elza

Além da música, o evento também terá uma edição especial da Feira Crespa, que conta com afro-empreendedores de setores como moda, cultura, arte e economia criativa, buscando o aumento do repertório dos participantes sobre a cultura afro-brasileira e sua história.

A iniciativa conta com o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e faz parte do festival TIM Music Mulheres Positivas, que pretende dar visibilidade à equidade de gênero, ao combate à violência e ao assédio.

(Fonte: Agência Brasil)

É possível envelhecer com mais saúde e viver com mais qualidade de vida? Ao incluir a prática do lazer no dia a dia, é possível viver bem melhor. É com esse objetivo que o Projeto Feliz Idoso: Vida e Movimento na Melhor Idade chega à sua terceira edição na cidade de Bacabal. A iniciativa patrocinada pelas Drogarias Globo e pelo governo do Estado, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, foi desenvolvida para proporcionar lazer às pessoas de forma gratuita. E, neste sábado (30), a partir das 16h, na Praça da Bíblia, ocorrerá o lançamento da edição 2022 do projeto.

Na programação deste de fim semana, haverá aulas de ginástica localizada, alongamento e aulões de dança. Todas as atividades serão desenvolvidas por profissionais de educação física com experiência em trabalhar com pessoas da melhor idade. Durante o lançamento da terceira edição do Feliz Idos, será montado, ainda, um Espaço Saúde e uma área de lazer voltada para crianças

É importante destacar que o processo de envelhecimento transforma naturalmente a vida social das pessoas. Aquela vida agitada e cheia de afazeres se modifica, e o idoso passa a ter mais tempo livre. Mas, esse tempo livre precisa ser bem aproveitado na melhor idade.

“Especialmente no processo da aposentadoria, o idoso acaba ganhando bastante tempo livre que, se não utilizado de maneira saudável, pode levar ao sentimento de solidão e ocasionar problemas psicológicos como a depressão. E a proposta do Projeto Feliz Idoso é simples: levar saúde às pessoas que já chegaram na melhor idade, conscientizar a população de Bacabal da importância de praticar atividades físicas e ocupar o tempo dessas pessoas com algo prazeroso para suas vidas”, afirmou Kléber Muniz, coordenador do Feliz Idoso.

Projeto Feliz Idoso

O Projeto Feliz Idoso será desenvolvido durante os próximos meses na cidade Bacabal, sendo realizado uma vez por semana. O grande diferencial do projeto é que os participantes terão suporte de profissionais de educação física e receberão todo o material e instrumentos necessários para a prática das atividades.

Todas as informações sobre esta edição do Projeto Feliz Idoso: Vida e Movimento na Melhor Idade estão disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto (@projetofelizidoso) no Instagram e no Facebook.   

(Fonte: Assessoria de imprensa)

Cruzeiro

As equipes do Cruzeiro e do Inovar conquistaram os títulos das categorias Sub-13 e Sub-15, respectivamente, da primeira edição da Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base, competição patrocinada pelo governo do Estado e pelo El Camiño Supermercados por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. As decisões dos torneios ocorreram no último fim de semana, no Estádio Nhozinho Santos, em São Luís.

Para soltar o grito de campeão na categoria Sub-13, o Cruzeiro derrotou o Palmeirinha na grande final. Mas a vitória da garotada cruzeirense foi dramática e obtida somente nas cobranças de pênaltis. Após empate por 0 a 0 no tempo normal, o Cruzeiro fez 3 a 2 nas penalidades para assegurar o título.

Além da conquista da Taça Ilha de São Luís Sub-13, o Cruzeiro ainda levou duas premiações individuais: Pedro Guilherme foi escolhido o Melhor Jogador, e Marcos Rocha, o Melhor Técnico. Vice-campeão, o Palmeirinha teve o artilheiro da competição (David Adryan) e o goleiro menos vazado (Daniel Diniz).

Sub-15

Inovar

O campeão do torneio Sub-15 da Taça Grande Ilha também só foi conhecido na disputa por pênaltis. Inovar e Furacão fizeram um duelo equilibrado, mas sem gols. O empate por 0 a 0 no tempo normal levou o jogo para os pênaltis. Melhor para o Inovar que venceu por 3 a 2 e conquistou o título.

Campeão do torneio, o Inovar garantiu duas premiações individuais: a de goleiro menos vazado (Victor Gabriel) e o de Melhor Técnico (Zé Carlos). Os outros prêmios foram distribuídos da seguinte maneira: Pedro Henrique, do Furacão, foi escolhido o Melhor Jogador, e Arthur Santos, do Grêmio, foi o artilheiro da competição.

Tudo sobre a Taça Ilha de São Luís de Futebol de Base está disponível no Instagram oficial da competição. O endereço é o @tacailhaslz.base.  

(Fonte: Assessoria de imprensa)