A cidade histórica mineira de Tiradentes abriu, nessa quinta-feira (21), a 5ª edição da Semana Criativa, um evento tradicional que não foi realizado no ano passado. A programação, espalhada por diversos pontos da cidade, vai até domingo (24) e inclui apresentação de diversas manifestações culturais e de saberes e expressões tradicionais da região.
No total, estão previstas mais de 40 atividades, entre as quais, exposições, oficinas e palestras sobre artesanato, gastronomia, design, escultura, arquitetura e outras expressões culturais.
Os criadores dialogam e apresentam suas obras ao público em geral e também a comerciantes. As atividades ocorrem em diferentes pontos da cidade, incluindo a loja da Semana Criativa. A programação pode ser vista nositedo evento.
Entre as exposições programadas, estão Design Feito à Mão, Gerações, Minha Casa em Mim, Desdobramentos e Redescobrindo Chico Ribeiro. Estão previstas rodas de conversa sobre temas como O Design Ontem e Hoje, Design, Ancestralidade e Afeto e Usar Madeira É Legal?.
Entre as palestras programadas, destacam-se Giros Criativos, O Uso das Cores como Elemento Fundamental no Desenvolvimento de uma Coleção, Design e Gênero, Das Mãos para o Coração, um Olhar sobre o Barroco e o Artesanato Mineiro e O Lugar do Feito à Mão na Contemporaneidade, entre outras.
A Semana Criativa de Tiradentes foi criada para divulgar saberes de tradição, buscando apresentá-los ao público como forma de manter conhecimento desenvolvidos pela população da região e evitar que estes se percam ou caiam no esquecimento.
O encontro promove intercâmbio entre diferentes tipos de criadores e artistas, buscando construir pontes entre artesãos com relação com os saberes tradicionais e novos produtores, como designers.
Em grande fase na atual temporada, o nadador maranhense Frederico Castro está pronto para mais um desafio. Neste fim de semana (23 e 24), o atleta, que conta com os patrocínios do governo do Estado e do Grupo Mateus por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, representa o Maranhão no 39º Troféu Internacional Enrico Meroni, competição que ocorrerá em Milão, na Itália.
Nesta edição do evento internacional, Frederico Castro vai competir nas provas dos 50m e 100m borboleta. Na cidade italiana, o atleta maranhense já realizou algumas sessões de treinos no local das disputas e, no sábado, entra na piscina em busca de bons resultados.
“Estou me sentindo muito bem. Aproveitei esses últimos treinos para realizar ajustes finais para que no fim de semana possamos brigar por medalhas. Os resultados na França me deixaram ainda mais motivado. É uma grande honra competir com atletas que treinam em países de primeiro mundo, que representam clubes que têm tradição na natação”, afirmou.
Vale destacar que antes de chegar à Itália, Fred foi muito bem no fim de semana passado, durante o 29º Meeting Internacional de Natação realizado em Saint-Dizier, na França. O nadador do Maranhão conquistou duas medalhas de bronze nas provas dos 50m e 100m borboleta, colocando o Brasil no pódio.
O desempenho de Frederico chamou a atenção no evento internacional. O nadador do Maranhão foi o único sul-americano a disputar as finais. “O objetivo agora é repetir os bons resultados da semana passada e até melhorar os tempos para subir alguns degraus no pódio. Só tenho a agradecer aos patrocínios do governo do Estado e ao Grupo Mateus por acreditarem em nosso projeto de colocar o Maranhão entre os melhores do mundo”, concluiu o nadador.
Chegou a hora de conhecer o grande campeão da segunda edição da Copa Santa Inês de Futebol Amador, iniciativa patrocinada pelo governo do Estado e pelas Drogarias Globo, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Neste domingo (24), o Campo do São Benedito será palco para o duelo decisivo entre as equipes do Fluminense e do América Sabbak. A bola rola a partir das 8h45 e promete fortes emoções.
Atual campeão do torneio, o Fluminense vai em busca do bicampeonato. No entanto, o time tricolor não terá vida fácil e chega à final sem favoritismo. Nesta edição da Copa Santa Inês, o Fluminense conseguiu classificações nas fases anteriores com bastante sofrimento. Nas oitavas, quartas e semifinais, a equipe só conseguiu vencer seus adversários nas cobranças de pênaltis.
Nas semis, por exemplo, a equipe tricolor ficou no 0 a 0 com a Escolinha Peniel. O empate no tempo normal levou a disputa para as penalidades, vencida pelo Fluminense por 6 a 5.
Enquanto isso, o América Sabbak chega à decisão com a motivação elevada. A vitória por 3 a 2, na semana passada, sobre a forte equipe do Jardim Brasília garantiu a equipe alvirrubra na disputa pelo título, que tem tido um desempenho muito bom nesta edição.
Para chegar à final, o América Sabbak, além de ter eliminado o Jardim Brasília nas semifinais, superou o Rua 15, nas oitavas, com uma vitória por 2 a 1 e o LL Solar, nas quartas, com um triunfo nos pênaltis após empate por 2 a 2 no tempo normal.
Tudo sobre a Copa Santa Inês de Futebol Amador está disponível nas redes oficiais do evento (@copasantaines).
Ao som de gritos, a professora de história Natasha Piedras entra correndo em um quarto. Acima da cena, aparece a legenda: “Dom João VI fugindo de Portugal”. Logo em seguida, a professora aparece novamente entrando pela mesma porta, agora com um chapéu preto e uma vareta simulando uma espada, com a legenda: “Napoleão Bonaparte”. Em um vídeo de cinco segundos, Natasha fala sobre a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, em meio à ameaça do imperador francês de invadir o reino de Portugal.
O vídeo recebeu mais de 7,7 mil curtidas no Instagram e mais de 24 mil no Tik Tok. De forma descontraída, escolas, cursinhos e professores têm usado as redes sociais para tratar de conteúdos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A um mês das provas, que serão realizadas nos dias 21 e 28 de novembro, eles dão dicas de como aproveitar essas ferramentas para fixar o conteúdo e também fazem alertas sobre os cuidados necessários para não perder o foco dos estudos e não acessar conteúdos com informações erradas.
“Um mês para o exame, a gente diz que é a reta final. Um momento de foco total. A internet pode ser uma aliada, claro, mas não é o momento de ficar horas nas redes sociais. Embora a internet ajude, ela pode ser uma distração. É bom focar nas aulas e ter a internet como algo complementar”, diz Natasha, que é professora do Descomplica, ambiente virtual que oferece cursos preparatórios para o Enem.
As aulas, segundo a professora, são importantes, até mesmo para que o estudante entenda as piadas nas redes. “Quando estou pensando para o Tik Tok um vídeo sobre processo de Independência do Brasil, claro que quero que o aluno tire daquele vídeo alguma coisa mas, para isso, ele precisa de um conhecimento prévio sobre a Independência, precisa ter visto uma aula sobre o assunto. Assistiu à aula, entendeu, minimamente, o assunto, um videozinho desse no Tiktok vai fazer com que ele, de repente, absorva um pouco mais, mas de maneira leve”.
Redes sociais na pandemia
O estudo Digital 2021: Global Overview Report, da Hootsuite e We are Social, mostra que, somente no último ano, as redes sociais ganharam meio milhão de novos usuários em todo o mundo, o que representou um crescimento de mais de 13%. Agora, são 4,2 bilhões de pessoas conectadas, o que representa 53% de toda a população mundial.
O Brasil está entre os países que mais usam redes sociais no mundo, ocupando o terceiro lugar no ranking, depois das Filipinas e da Colômbia. Os usuários brasileiros passam, em média, 3 horas e 42 minutos nas redes sociais por dia – tempo acima da média mundial de 2 horas e 25 minutos.
“Não é um fenômeno de agora, mas com a pandemia o uso das redes sociais foi potencializado por causa desse período remoto, que fez com que muitos alunos, que não tinham o hábito de navegar na rede passassem a buscar mais informações e a acessar mais. Os professores que antes não postavam passaram a postar”, diz o professor de química dos colégios Santo Agostinho e São Bento, no Rio de Janeiro, e também criador do canal Química Nota Dez, Silvio Predis.
Mais conteúdo na rede exige, no entanto, mais cuidado. Segundo o professor, é preciso buscar informações sobre quem está divulgando esse conteúdo, se é algum professor, se tem boa formação e, se possível, perguntar na escola ou no cursinho, a professores de confiança, se determinado perfil é indicado. “Há conteúdos com uma qualidade muito alta e conteúdos com vários erros”, diz.
Maior alcance
As redes sociais ajudaram a professora de redação e fundadora do Marka Texto Redação e Linguagens, Letícia Lima, a chegar a diversas partes do Brasil. Os vídeos que posta no Instagram e Tiktok, com dicas para a redação do Enem, correção de provas e mesmo com erros cometidos pelos estudantes, têm centenas de milhares de reproduções e curtidas.
“Para segurar o jovem hoje em dia tem que ser rápido. Tudo é distração para eles. Tem que ter humor, estar antenado com memes, com o que está em alta, o que é engraçado. A gente se baseia muito nisso”, afirma.
Porém, além de divertir e informar, as redes sociais podem também ser ambientes muito tóxicos, de acordo com a professora. “Existem muitos perfis que projetam uma ideia de rotina de estudo que é impraticável e inalcançável. Essa comparação [com outras pessoas] pode minar a saúde mental do estudante”, diz. Ela aconselha os alunos a focarem, nesta reta final, na resolução de questões de provas anteriores, na revisão de conteúdos. A familiaridade com a prova, segundo ela, conta muito no Enem.
O governo federal lançou, nesta quarta-feira (20), uma campanha voltada aos artistas, produtores e público envolvidos com a atividade circense. A iniciativa recebeu o nome de Respeitável Circo! e reúne ações realizadas por diversos ministérios do Executivo Federal relacionadas a essa expressão artística.
Uma das ações da campanha foi o lançamento de uma cartilha, que sistematiza programas e políticas públicas que podem beneficiar trabalhadores envolvidos com essa atividade. Há políticas em áreas como assistência social, saúde e educação.
A cartilha também orienta e auxilia no cumprimento de obrigações burocráticas para instalar estruturas de circos nas cidades.
O texto traz recomendações também aos gestores locais para que compreendam a importância dessa expressão artística e que atuem para facilitar a presença e atuação artistas circenses em seus territórios.
“Sugerimos o acolhimento dos circenses, por meio de agentes públicos conhecedores das peculiaridades dos povos itinerantes. Nos municípios menores, recomendamos a existência de um ponto focal (alguém capacitado para entender as diferentes necessidades dos circenses e dialogar com as áreas gestoras)”, diz a cartilha.
Selo
Outra ação foi o lançamento do Selo Município Amigo do Circo, uma premiação para reconhecer cidades que apoiam essa atividade. O prêmio será divulgado em 27 de março de 2022, data em que é comemorado o dia do circo.
Segundo o governo federal, o objetivo é articular não somente as políticas públicas do Executivo, mas também das instituições públicas em outras esferas da Federação, incluindo ações de fomento em âmbito regional.
Outro objetivo é contribuir para a retomada dessa atividade, que sofreu com os efeitos da pandemia do novo coronavírus como grande parte do setor da cultura.
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou nesta quarta-feira (20), na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, que a criação de reitorias de institutos federais de educação profissional, a partir do desdobramento de campi já existentes tem motivação técnica. Ribeiro compareceu ao colegiado após ter sido convocado para explicar a proposta.
Deputados criticaram a criação de institutos apenas pelo desmembramento dos já existentes, com o argumento de que não vai haver aumento no número de cursos e vagas oferecidas e alegando que a iniciativa teria motivação política.
Apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) em setembro, a proposta previa a instalação de dez institutos federais. De acordo com o ministro, visa a “identificar melhores arranjos geográficos e regionais”, com melhor distribuição das unidades. Aos deputados, Ribeiro disse ainda que a intenção é melhorar a gestão das unidades cujos polos estão distantes da sede do instituto, onde fica a reitoria.
“Essa situação permitirá que os novos dirigentes canalizem seus esforços para a potencialização da nova universidade ou instituto federal, criando subsídios para delinear a estratégia de educação superior mais adequada”, afirmou Ribeiro.
Apesar de a proposta do MEC prever a criação de 10 institutos federais, Ribeiro disse que o número final de novas unidades serã seis. O custo estimado é de R$ 75 milhões, cerca de R$ 12 milhões para cada novo instituto federal. Inicialmente, o valor era estimado em R$ 8 milhões. Segundo Ribeiro, chegou-se ao número de seis institutos após consulta aos reitores sobre o desmembramento.
“Em nenhum momento, impusemos aos reitores uma decisão de cima para baixo. Nós os ouvimos, e alguns se manifestaram positivamente e outros, não. Quem se manifestou positivamente atendemos e analisamos”, disse o ministro.
O deputado Elias Vaz (PSB-GO) criticou a iniciativa, afirmando que a criação de institutos apenas pelo desmembramento dos já existentes não vai criar uma expansão no número de alunos a serem atendidos, uma vez que não vai haver aumento no número de cursos e vagas oferecidas. “A justificativa é a chamada criação de novos institutos, a expansão do sistema, mas o problema é justamente esse: o que está se fazendo aqui não é nenhuma criação. É divisão e integração, porque, vamos colocar de forma clara, não tem aumento de vagas e de cursos. Essa é a crítica”, disse. “Não estamos trazendo resultados concretos para a sociedade, e com o agravante de que o impacto para cada novo instituto vai ser de R$ 12 milhões por ano”, afirmou.
Pela proposta apresentada pelo MEC, serão criados dois institutos com o desmembramento do Instituto Federal de São Paulo; dois a partir do desmembramento do Instituto Federal do Paraná; uma unidade com o desmembramento do Instituto Federal de Goiás e a integração do Instituto Benjamin Constant à rede federal de institutos tecnológicos. O presidente da comissão, Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) também criticou a iniciativa, atribuindo motivação política à criação dos institutos federais e dizendo que seria uma forma de o governo intervir na indicação dos reitores, uma vez que, inicialmente, o MEC teria que indicar os gestores. “É tradição das instituições federais que a reitoria seja administrada por gestores eleitos de forma interna, o que ocorre desde o fim dos anos 90. Qual a razão para o governo agora querer interferir na indicação de reitores? Há alguma motivação política para querer interferir na educação pública brasileira?”, questionou o deputado.
Aureo lembrou que os institutos federais já sofreram com o corte de cerca de 20% no orçamento deste ano e argumentou que os recursos deveriam ser investidos na melhoria das condições das unidades já existentes. “Os cortes de orçamento para as instituições federais para a nossa educação pública só têm crescido a cada ano, o que atinge diretamente a estrutura física dos prédios, a falta de recursos para os nossos laboratórios e bolsas para os pesquisadores. Por que não melhorar o que precisa ser melhorado, por que não colocar para funcionar o que já existe?”, questionou.
O ministro também falou sobre a atuação recente do governo na indicação dos reitores. Ribeiro disse que desconhece qualquer iniciativa do MEC para intervir na indicação dos reitores e afirmou que vai seguir o que determina a legislação. “O que a lei manda é que, enquanto a universidade não conclua toda a sua fase de estruturação, seja indicado dentre os quadros alguém que vai conduzir os destinos da instituição”, afirmou.
Além dos institutos federais, o ministro apresentou a proposta de criação de mais cinco universidades federais: a Universidade Federal do Sudeste e Sudoeste do Piauí (Unifesspi), a partir do desmembramento da Uiniversidade Federal do Piauí (UFPI); da Universidade Federal da Amazônia Maranhense (Ufama), com o desmembramento da Universidade Federal do Maranhão (UFMA); a do Vale do Itapemirim (UFVI), a partir do desmembramento da Universidade Federal do Espirito Santo (UFES); a do Norte Matogrossense (UFNMT), com o desmembramento da Universidade Federal de Mato Grosso; e a Universidade Federal do Alto Solimões (Ufas), a partir do desmembramento da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Milton Ribeiro falou ainda sobre declarações que fez, segundo as quais, estudantes com deficiência “atrapalhariam” os demais em sala de aula. Aos deputados, o ministro disse que a fala foi retirada de contexto. “Jamais falaria algo com essa intenção que foi colocada, até pela minha própria formação”, disse o ministro. Ele explicou que a frase foi dita em um contexto no qual, quando se coloca uma criança com deficiência sem qualquer critério, “sem uma pessoa especializada para dar atendimento, ela sai perdendo e os outros, também”, afirmou.
Durante a audiência, representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Nacional dos Estudantes Secundaristas (Ubes) realizaram um protesto contra as ações do ministério. Um documento com as reivindicações dos estudantes foi entregue à presidência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle e depois repassado ao ministro.
O jornalista e escritor Cunha Santos morreu na manhã desta quarta-feira (20), em um hospital de São Luís. Ele tinha 68 anos de idade e fora internado às pressas na madrugada dessa terça-feira (19), na UPA do Vinhas, com insuficiência respiratória ocasionada por um edema pulmonar, de acordo com informações dos médicos que o atenderam no Setor da Emergência.
Jornalista, poeta e escritor, Cunha Santos é autor de diversos livros. Filho de Codó, cidade onde nasceu no dia 10 de novembro de 1952, Cunha Santos é hoje reconhecido como um dos mais importantes e expressivos autores contemporâneos do Maranhão.
De seus pais – Durval Cunha Santos e Josefina Alvin de Medeiros -, J. M. Cunha Santos herdou a sensibilidade para as lutas populares e abriu espaço nessas lutas para, numa atividade simultânea, dedicar-se à poesia, à música e à reflexão política.
Autor de “Meu Calendário em Pedaços” – seu primeiro livro; “O Esparadrapo de Março”, “A Madrugada dos Alcoólatras”, “Paquito, o Anjo Doido” e “Odisséia dos Pivetes”, Cunha Santos estava escrevendo mais um livro: “Terceiro Testamento”.
O Ministério da Educação (MEC) lançou, nesta terça-feira (19), um conjunto de novos cursos a distância para professores da educação infantil. Serão disponibilizadas 200 horas de conteúdos e sugestões de atividades de forma gratuita para professores de creches e pré-escolas.
Os conteúdos e recursos pedagógicos estarão organizados em seis módulos: Conhecer-se e Expressar; Conviver; Participar e Explorar; Brincar; Comunidade Escolar; e Famílias: mãos entrelaçadas. Cada módulo é formado por um convite à reflexão, um embasamento teórico e atividades sugeridas aos professores.
As inscrições para os cursos já estão abertas. Os módulos serão disponibilizados gradativamente, entre outubro e novembro. Serão ofertados aspectos teóricos e práticos da educação para esse segmento dos alunos, a partir da nova Base Nacional Comum Curricular.
O público-alvo da formação lançada hoje são 593 mil professores das redes pública e privada que atuam em creches e pré-escolas. Os cursos serão publicados no ambiente virtual de formação do ministério, Avamec. Atualmente, o sistema utilizado pelo MEC conta com 1,1 milhão de usuários e 148 cursos.
Na cerimônia de lançamento, transmitida pelos canais do ministério, o titular da pasta, Milton Ribeiro, disse que o objetivo é fornecer ferramentas para apoiar os docentes no papel da construção dos cidadãos.
“A primeira etapa da educação básica é a educação infantil. É o momento de cuidar e estimular as crianças de 0 a 6 anos, período em que estão sedentas para explorar o mundo. A missão dos professores é muito importante, podem fazer a diferença na vida das crianças para construir as melhores habilidades e competências socioemocionais”, declarou Ribeiro.
Ele acrescentou que a formação poderá possibilitar aos professores aperfeiçoar as propostas pedagógicas para extrair o melhor de cada ser humano em formação.
Mais uma conquista importante para a kitesurfista maranhense Socorro Reis, do Time Fribal. Desta vez, a tetracampeã brasileira e campeã sul-americana de Hydrofoil garantiu um lugar no pódio no Campeonato Mundial de Kitesurf, competição realizada em Torre Grande, na Itália, ao longo da última semana. Com muita garra e superação, Socorrinho, que conta com os patrocínios do governo do Estado e da Fribal por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, conquistou o terceiro lugar na categoria Master Feminina, manteve o bom momento na temporada e segue entre as melhores atletas do mundo na atualidade.
Para Socorro Reis, esta edição do Mundial de Kitesurf foi marcada por alguns “contratempos”. A maranhense encontrou dificuldades no velejo e chegou a ser punida, o que prejudicou sua pontuação nas regatas. Mesmo assim, a “Rainha dos Mares” se superou, reagiu na competição para terminar com a terceira colocação na categoria Master Feminina e colocar o Maranhão e o Brasil, mais uma vez, no pódio de um evento internacional.
“Com certeza mais um evento que ficará marcado na história. Tive muitos contratempos. No terceiro dia, fui protestada pela comissão organizadora e fui penalizada em todas as regatas que corri, e isso me trouxe um prejuízo imenso que me deixou muito abaixo na colocação geral. Lugar de difícil velejo, raia de difícil leitura, enroscos e outros mais. Com certeza é um dos lugares mais difícil que já corri, mas consegui o terceiro lugar na categoria Master, subi no pódio levando a bandeira do meu país, do meu Estado, dos meus patrocinadores e apoiadores e estou muito feliz por isso”, disse Socorrinho.
O bronze na categoria Master tem um significado bastante especial para a kitesurfista maranhense, principalmente dentro do ciclo olímpico de Paris 2024, uma vez que o kitesurf será disputado na próxima Olimpíada. E o resultado motiva Socorrinho para os próximos desafios.
“Voltando para casa com muito dever a fazer, muita coisa para organizar, mas vou seguir focada no meu objetivo. Queria agradecer aos meus patrocinadores, apoiadores, amigos, família e todos aqueles que torceram por mim. Vamos sempre em frente, rumo ao próximo desafio”, concluiu.
Com o resultado no Mundial deste ano, Socorro Reis segue figurando entre as melhores da modalidade. Em grande fase nas últimas temporadas, o 2021 da “Rainha dos Mares” está sendo vitorioso. Em agosto, a maranhense havia sido vice-campeã pan-americana de Kitesurf, competição realizada em Cabarete, na República Dominicana.
Após fazer uma edição totalmente on-line por causa da pandemia da covid-19 no ano passado, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo promove, este ano, uma edição híbrida, com filmes presenciais nos cinemas e também virtual por meio do aplicativo Mostra Play ou gratuitamente pelos aplicativos Sesc Digital ou Itaú Cultural Play. O tradicional evento tem a abertura marcada para esta quarta-feira (20) e termina no dia 3 de novembro.
Em sua 45ª edição, a mostra apresenta 264 títulos de mais de 50 países, sendo que 157 poderão ser vistos nas plataformas digitais. Alguns dos filmes estarão disponíveis nas duas formas, mas alguns deles só poderão ser vistos nos cinemas. A decisão sobre a forma de exibição coube aos produtores ou distribuidores.
Como a Prefeitura de São Paulo suspendeu a exigência de distanciamento social dentro das salas de cinema, cada local decide se pretende manter um limite de público em cada sala ou se irá liberar todas as poltronas ao público.
O Centro Cultural São Paulo (CCSP), a Biblioteca Roberto Santos e o Petra Belas Artes vão trabalhar com a ocupação total das salas. Já o Cinesala, o Cine Marquise, o CineSesc, o Espaço Itaú de Cinema e o Reserva Cultural vão manter 50% de ocupação.
Para frequentar a mostra de cinema presencial será necessário apresentar o comprovante de vacinação. O uso de máscara é obrigatório.
Neste ano, os destaques são para Titane, de Julia Ducournau, vencedor da Palma de Ouro em Cannes e Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental, de Radu Jude, vencedor do Urso de Ouro em Berlim. Também estarão em exibição o escolhido pelo Brasil para o Oscar do próximo ano, Deserto Particular, de Aly Muritiba; Annette, de Leos Carax (melhor direção em Cannes); Memória, de Apichatpong Weerasethakul (prêmio do júri em Cannes); Um Herói, de Asghar Farhadi; e A Crônica Francesa, de Wes Anderson, entre outros.
Haverá, também, exibição de filmes gratuitos no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e no Vale do Anhangabaú, além do Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso e Centro Cultural Tiradentes. Entre os filmes programados para esses lugares está Bob Cuspe, Nós Não Gostamos de Gente, de Cesar Cabral, vencedor do Festival de Annecy.
Além da exibição de filmes, o evento ainda promove um fórum virtual para discutir aspectos políticos e criativos do cinema, que será transmitido pelo canal da Mostra no YouTube. E, entre os dias 25 e 26 de outubro, a mostra promove, ainda, o Seminário Internacional Mulheres do Audiovisual, que também será transmitido pelo YouTube.
Mais informações sobre o evento e a programação dos filmes podem ser obtidas no site da mostra ou em suas redes sociais.